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| Carlos Pereira Novaes |
Bem, quem aqui escreve não é um físico, um
especialista neste assunto, mas só um professor atento ao que se passa em sua
volta, cheio de bobagens.
Um
dia desse eu estava vendo um noticiário do jornal Noite e Dia sobre a camada de
ozônio, por sinal, bem escrito, muito bom, e eu, ao ler o noticiário me
perguntei: mas será que esta tal camada de ozônio é mesmo na atmosfera, na estratosfera,
sei lá o nome correto? Lá em cima? Mas como?
Bem,
qual é o motivo deste questionamento?
É
por que eu sou professor de hidrologia e em certa parte deste curso, tenho que
falar de formação de chuvas, convecção, correntes aéreas, empuxo e outras
coisas inerentes aos processos de elevação dos gases mais leves na atmosfera, do
seu esfriamento, dos processos adiabáticos e assim vai.
Bem,
o ozônio, pelas enciclopédias dessa vida, é um gás mais denso do que o
oxigênio, que o ar, e pelas regras da ciência nunca deveria elevar-se, se
movimentar por processos algum na atmosfera e, assim, a camada de ozônio não
poderia ser nunca na estratosfera, onde se acumulam pela própria ciência, os
gases mais leves, como o hidrogênio e conseqüentemente a camada deste gás
deveria ser aos nossos pés, pela lógica da ciência, e não na atmosfera.
Mas
por que isto? É por que este professor, me desculpe o termo chulo, já está de
saco cheio de ver tantas besteiras nos livros e nossas universidades nem se
importam, não dizem nada, tudo calado.
Mas
será que o ozônio é um gás instável, variável?
Como
é que a gente pode falar de processos de formação de chuvas e de outros
assuntos afins com uma besteira dessas num jornal, nos livros?
Ora,
se este gás tem propriedades ambivalentes ou qualquer nome que o qualifique, os
nosso doutores deveriam corrigir estas enciclopédias da vida, até para evitar micos
injustificados e conflituosos.
Se
o ozônio é um gás mais denso que o ar é impossível a camada ser lá em cima na
atmosfera, mas se isto é correto é porque ele é mais leve que o ar.
Corrijam
por favor esta falha. A educação em geral agradece.
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