Símbolos do Santanópolis

FOTO OFICIAL DO ENCONTRO

FOTO OFICIAL DO ENCONTRO

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

O JOGO DOS ERROS DE PORTUGUÊS

 

Acesse o site EDUCAR PARA CRESCER 

( http://educarparacrescer.abril.com.br/100-erros/) , e brinque no jogo e evite 100 erros comuns da lígua portuguesa.

ENVIADO POR  - SOCORRO CARVALHO

domingo, 30 de outubro de 2011

ANIVERSÁRIO DE MARIA ZÉLIA FREITAS MARTINS

Zélia foi aluna, professora e filha de funcionário (Seu Mota) do Colégio Santanópolis. Parabéns pela data de hoje, seu aniversário. Esperamos nos encontrar em muitos encontros futuros.

ANIVERSÁRIO ELIANA CARVALHO SILVA

Completou mais um ano de vida a Santanolitana Eliana, no dia 29.10, desejamos que esta data se repita por muitos anos.
Pedimos desculpas por não ter postado na data, estivemos com problemas no sistema do banco de dados.

ANIVERSÁRIO CEZAR FERNANDO OLIVEIRA NETO

 Aniversariou no dia 25 deste mês o Santanopolitano Cezar Cão, como era conhecido quando estava na Banda Marcial, foto à direita. Hoje médico proprietario de uma das mais respeitadas clínicas, "Clínca Radiológica". Desejamos os melhores anos de vida, para o antigo tocador de lira.
Obs: Peço desculpas pelo atraso da nota, tive problemas no banco de dados.

CUTUCA CATUCA-I

Professora Edelvira Oliveira, Professora Catuca, como era conhecida exemplo de educadora na época.
Minha Tia Catuca foi a maior referência como EDUCADORA durante minha infância e mocidade, eu tinha a maior admiração, por este motivo guardei muitos casos de sua peculiar forma de interação com as famílias dos alunos, professores e funcionários do Santanópolis.
Catuca, juntamente com Hermengarda eram irmãs de meu pai, e, como todos em volta dele se engajaram de uma forma ou de outra na missão de educar. Esta influência na família já atingiu a terceira geração. Voltemos a Catuca, nas primeiras décadas do Santanópolis foi sua Diretora ela era a presença educacional de fato. Áureo fazia mais a função de teses educacionais, dirigente do Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino da Bahia e também político, Deputado. Era o ideólogo, Catuca exercia a função da educadora presente. Seu conhecimento, da língua portuguesa, atestado em concurso em Salvador quando foi a 1ª colocada, não lhe valeu a nomeação para o Colégio Estadual em vaga existente, por não ter o aval de Dr. Eduardo Fróes da Mota, chefe político adversário de então, sendo nomeada a 2ª colocada. Porém, mais do que professora o seu senso de comunidade norteava sua filosofia educacional.
Esta é a razão que faz sentido contar neste espaço. Casos que conheci ou soube por relato de outros, O QUE DEVERIA SER A FUNÇÃO DE EDUCAR.
A PAIXÃO INDEVIDA
Certa vez Catuca foi procurada por uma mãe desesperada, apelando-a como última esperança, para que ela resolvesse um problema que estava angustiando a família, relatando suas agruras: o filho, rapaz de16 anos, bom aluno, ajudava ao pai na pequena banca do mercado, nunca deu trabalho sempre obediente, bonito, o orgulho da família até quinze dias atrás, quando sumiu de casa, não foi mais para a banca do mercado, faltando muito ao colégio. Cidade pequena, cerca de 50.000 habitantes, não foi difícil descobrir, estava homiziado no Minadouro (rua do baixo meretrício) com uma profissional do sexo, neste tempo de outro nome. Para os mais novos vale explicação: antigamente a prostituição era exercida em guetos sem que suas habitantes tivessem o direito de sair na porta da rua durante o dia, só depois das 22 horas que era permitido mercadejar seus atributos. O pai tinha tentado convencê-lo a voltar para casa sem sucesso, amigos, parentes, tentaram entendimento, mas fracassados, só restava ela, Professora Catuca, como última esperança.
Catuca, depois de saber o nome da companheira do rapaz e o nome da Cafetina, dona da casa, foi ao Minadouro, à tarde no mesmo dia, quem assistiu contou como uma senhora como Professora Catuca entrou naquela rua, sozinha, fez-se silencio sepulcral de respeito. Entrou na casa chamou a responsável, pegou o rapaz pela orelha e ameaçou a dona da casa caso ele voltasse, como era menor de idade, mandaria fechar o estabelecimento. Depois levando-o, era aluno do Santanópolis, para a diretoria do colégio. Prometeu que não seria castigado e dizendo-lhe se ele gostasse mesmo da moça, quando se formasse e já tivesse condições financeiras e a paixão persistisse ela seria a madrinha do casamento, até lá ele não poderia pisar na região nem se encontrar com aquela mulher.
Arrematando; também obrigou os familiares a prometerem não castigá-lo e esquecerem o assunto.

sábado, 29 de outubro de 2011

ANTES E DEPOIS


Da esquerda para direita: Ana Amélia Sacramento, Ma Juçaria Oliveira e Ma de Fátima Moraes.
Atividade extra-classe no curso Pedagógico entre 1968 e 1970.

 Da esquerda para direita: Ma de Fátima Moraes, Ana Amélia Sacramento e, Ma Juçaria Oliveira;
Jantar em 13.08.2010, véspera do II Encontro.

sábado, 22 de outubro de 2011

OS TELHEIROS DO PROJETO

Discute-se, na Câmara Municipal, projeto de lei que obriga todos os proprietários de estacionamentos privados a manter manobristas de plantão e a cobrir toda a área destinada aos automóveis e congêneres. O projeto, que se destina, principalmente, a atingir supermercados e shoppings, inédito e inaudito, despertou acerbas disputas conceituais envolvendo modernas regras da técnica legislativa a ponto de resultar em imoderação de linguagem e lesões graves à ética parlamentar, criando embaraços resolvidos e superados diante da salutar recomendação do sr. Camões, a de que "cesse tudo que a antiga musa canta, que outro valor mais alto se alevanta", no caso, o interesse de povo pagador, com baixos salários, de escorchantes impostos, juros e correções inflacionárias.
Já tivemos a oportunidade de pedir calma a legisladores e governantes a respeito do comércio, o principal sustentáculo deste Município, cujo crescimento, extraordinário e desordenado, não é fenômeno que deve ser havido como sedimentado e inamovível. Está a ocupar trancas, ruas, praças, avenidas, vielas e passeios, mas pode desaparecer com a mesma facilidade com que surgiu, porque seu intuito é lucro e lucro não tem pátria, nem bandeira. Vale lembrar, faz pouco mais de dez lustros, mesa e poltrona dos principais comerciantes da Praça da Bandeira eram caixotes de querosene Jacaré e, a escrita, lançada em papel de embalagem dos fósforos Moça e dos Cigarros Aromáticos de Leite & Alves. Evidente que deve haver regras, normas, limites legais, que todos somos mais ou menos submissos ao discernimento ou aos disparates dos legisladores, os novos príncipes criados pela república. Mas, evidentemente, para tudo deve haver lindes, até para o interesse. Faz parte da política divulgar o número de projetos criados como prova de dedicação e trabalho do legislador. À utilidade e sensatez deles nunca se faz referência.
No aceso das discussões, ameaças e xingamentos, surgiu, entretanto, sugestão salvadora. A invés de construir telheiros, a lei poderia obrigar os donos de estacionamentos a plantar árvores, para abrigar metais, borrachas e plásticos de que são feitos os veículos. Sugestão mais profunda, moderna, de natureza socialista, poderia ser aventada, a de forçar os supermercados a criar hortas comunitárias nos estacionamentos. Enquanto uns comprariam as bolachas, outros poderiam, com tranquilidade, ir colhendo a abóbora, o aipim e a batata doce, cultivadas ecologicamente, para o café da manhã, maravilha que nem Platão imaginou para a sua Atlântida. E tudo a preços populares!
Importante lembrar, aos incautos, que o projeto cria obrigações para os estacionamentos particulares. Os públicos, como os da Câmara, estariam tranquilamente isentos de telheiros. A proposição dirige-se contra o comércio, o que é um erro, e vai em busca de notoriedade para o autor. A procura da notoriedade tem seus perigos. Funcionário de circo, um certo P. T. Barnum, em 1836, Anápolis, Estados Unidos, para chamar a atenção do público vestiu-se como notório e odiado criminoso, o reverendo Ephraim Every. Foi espancado, na rua, por multidão revoltada. A publicidade quase lhe custa a vida.
O automóvel saiu dos sonhos dos brasileiros para se transformar em meta de vida e de ascensão social. Quem não tem carro, hoje, sente-se como o judeu do poeta, um precito. Há gente que deixa de providenciar o chinelo da mãe velha, pobre e descalça, para comprar o adereço do carro, que na mente das pessoas e nas ruas congestionadas corre picula com as motocicletas.
Por mais importantes que sejam automóveis e motos, entretanto, ninguém quer ver a cidade transformada em imensos telheiros e coberturas semelhantes a tumbas. Bastam as terríveis lonas da Avenida do Senhor dos Passos a lembrar antigos naufrágios em revoltos e sinistros mares de tempestade.


quinta-feira, 20 de outubro de 2011

FALECIMENTO DE MARIA DA HORA

Faleceu a Santanopolitana, Maria da Hora, Professora Zeza como era conhecida. Lecionava Didática no Santanópolis e no Gastão Guimarães, Baby disse que ela a despertou para o ensino da Didática, quando foi sua professora.

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

NOVA ORTOGRAFIA

Alfabeto - ganha três letras
Antes 23 letras,  26 letras: Depois entram k, w e y
Trema - desaparece em todas as palavras. Antes, Freqüente, lingüiça, agüentar; Depois Frequente, linguiça, aguentar
* Fica o acento em nomes como Müller
 

Acentuação 1 - some o acento dos ditongos abertos éi e ói das palavras paroxítonas (as que têm a penúltima sílaba mais forte). Antes, européia, idéia, heróico, apóio, bóia, asteróide, Coréia, estréia, jóia, platéia, paranóia, jibóia, assembléia; Depois, europeia, ideia, heroico, apoio, boia, asteroide, Coreia, estreia, joia, plateia, paranoia, jiboia, assembleia.
* Herói, papéis, troféu mantêm o acento (porque têm a última sílaba mais forte)

Acentuação 2 - some o acento no i e no u fortes depois de ditongos (junção de duas vogais), em palavras paroxítonas. Antes, baiúca, bocaiúva, feiúra; Depois, baiuca, bocaiuva, feiura.
* Se o i e o u estiverem na última sílaba, o acento continua como em: tuiuiú ou Piauí.

Acentuação 3 - some o acento circunflexo das palavras terminadas em êem e ôo (ou ôos); Antes, crêem, dêem, lêem, vêem, prevêem, vôo, enjôos; Depois, creem, deem, leem, veem, preveem, voo, enjoos

Acentuação 4 - some o acento diferencial; Antes, pára, péla, pêlo, pólo, pêra, côa; Depois, para, pela, pelo, polo, pera, coa.
* Não some o acento diferencial em pôr (verbo) / por (preposição) e pôde (pretérito) / pode (presente). Fôrma, para diferenciar de forma, pode receber acento circunflexo.


Acentuação 5 - some o acento agudo no u forte nos grupos gue, gui, que, qui, de verbos como:  Antes, averigúe, apazigúe, ele argúi, enxagúe você; Depois, averigue, apazigue, ele argui, enxague você.

Observação: as demais regras de acentuação permanecem as mesmas.
Hífen - veja como ficam as principais regras do hífen com prefixos: Prefixos Agro, ante, anti, arqui, auto, contra, extra, infra, intra, macro, mega, micro, maxi, mini, semi, sobre, supra, tele, ultra... Usa hífen quando a palavra seguinte começa com h ou com vogal igual à última do prefixo: auto-hipnose, auto-observação, anti-herói, anti-imperalista, micro-ondas, mini-hotel.
Em todos os demais casos: autorretrato, autossustentável, autoanálise, autocontrole, antirracista, antissocial, antivírus, minidicionário, minissaia, minirreforma, ultrassom.
Hiper, inter, super Quando a palavra seguinte começa com h ou com r: super-homem, inter-regional.
Em todos os demais casos: hiperinflação, supersônico.
Sub Quando a palavra seguinte começa com b, h ou r: sub-base, sub-reino, sub-humano.
Em todos os demais casos: subsecretário, subeditor.
Vice Sempre: vice-rei, vice-presidente.
Em todos os demais casos: pansexual, circuncisão.
Pan, circum Quando a palavra seguinte  começa com h, m, n ou vogais: pan-americano, circum-hospitalar.
Fonte: professor Sérgio Nogueira

terça-feira, 18 de outubro de 2011

II ENCONTRO DOS SANTANOPOLITANOS

ENVIADO POR - NEIDE SAMPAIO

Da esquerda para direita, em pé: Neide Sampaio, Eliana Boaventura, Laura Alvim, Ana Maria Sampaio, Angela Lago, Ana Amélia Sacramento, Nélia Cajaíba, Marlene Valverde.
Da esquerda para direita, agachadas : Cida Falcão, Lúcia Lago, Sheila e Rosa Simões .

domingo, 16 de outubro de 2011

ANTES E DEPOIS

HILDETE GALEÃO
No Curso de Contabilidade. (foto publicada no BLOG 1 em 27/07/2010)
no II Encontro

sábado, 15 de outubro de 2011

ANIVERSÁRIO EMANOEL ALVES DE SOUZA JUNIOR

 Nesta data aniversaria o Santanopolitano, Junior como é conhecido pelos amigos. De cá desejamos muitos anos de vida com saúde e felicidade.


sexta-feira, 14 de outubro de 2011

O MELHOR DA ÓPERA

Hugo Navarro da Silva
As cidades são como os indivíduos. Têm necessidades, queixas, frustrações e anseios. Há pessoas simples, acanhadas, resignadas, eternamente submissas a subalternidades, que julgam natural destino e irremovível fadário, como certas cidades, que às vezes encontramos a modorrar em eternos atrasos, seculares retraimentos e penosas inações.  De tais pessoas é paradigma o Jeca Tatu, de Monteiro Lobato, que diante de “barriga” na parede,dizia não temer desabamento porque tinha uma boa “escora”, apontando para litografia   de Nossa Senhora. Jeca Tatu era personagem de folheto de laboratório farmacêutico,  que divulgava remédio contra a ancilostomíase, também chamada de “amarelão” e “opilação”, enfermidade durante muito tempo apontada, com a cachaça e a farinha de mandioca, como causadora de males, que atingindo o fígado e as tripas,  desgraçava o povo brasileiro, principalmente no nordeste, provocando  preguiça crônica, desesperança e desinteresse pelas conquistas, tirando,  das vítimas, a vontade de trabalhar e de progredir.
Há exemplos, entretanto, de cidades, que por diversos motivos, misteriosamente tocadas de fagulha ou faísca elétrica, como o monstro de Mary Shelley, ganham vida nova passando a exigir conquistas e novidades gerando incoercível impulso para o progresso. Assim, quando movidas e estimuladas, as cidades não apenas se torna mafetadas e orgulhosas. Mostram-se nervosas e exigentes, embora algumas nem sempre possam manter o ritmo de vitórias e aquisições.
Salvador, a capital do Estado, depois de  alcançar o que poucas cidades brasileiras conquistaram em matéria de notoriedade e equipamentos, desejou possuir metrô, meio de transporte que fez famosas várias metrópoles do mundo. Falhou. O metrô soteropolitano em pouco tempo poderá motivar o turismo do fracasso e da decadência. Há cidades que tiram lucros de suas ruinas. O orgulho ferido, entretanto, está remendado pela promessa de espécie de trem bala, muito mais empolgante e rápido, e pela garantia da sensacional ponte de Itaparica. Cuida-se, desta forma, de aplacar as iras dos impacientes e de lhes renovar doces esperanças. Roma não se fez num dia e é necessário lembrar, aos apressados, que de sonhos também é feita a exiistência.
Feira de Santana venceu a fase do marasmo, cresceu, engrossou cangote, ganhou vaidades, impaciências, e passou a exigir, veementemente, dos governantes, o que outras prósperas cidades possuem, ainda que em forma de promessas eleitoreiras.  
Milagrosamente, no começo desta semana, encontrou alívio ao descobrir que seus mais reclamados desejos estavam plenamente realizados. Recebeu, do próprio governador, diretamente, de corpo presente, aeroporto pronto, completo, operacional, e outras notáveis e desejadas obras, em forma de promessas, é claro, mas, como diz o povo, a ilusão  faz parte da existência e é sempre  conveniente lembrar a advertência do jornalista Telmo Martino: “O melhor da ópera é o lustre”.
 

Hugo Navarro da Silva - Santanopolitano, foi aluno e professor do Colégio Santanópolis. Advogado, jornalista escreve para o "Jornal Folha do Norte". Gentilmente, a nosso pedido, envia semanalmente a matéria produzida.

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

OS RANÇOS DA COLONIZAÇÃO

As mazelas da educação brasileira vêm de muito tempo, do início da colonização portuguesa, tendo como princípios o lucro imediato e os ideais do catolicismo, que na época, na Península Ibérica, ao contrário de grande parte da Europa, respirando ares inovadores do Renascimento e muitos países aderindo ao protestantismo, ainda guardava perfil medieval. De um lado, a opulência da nobreza e o clero, aliado dos poderosos, e, na outra ponta, o numeroso exército de miseráveis, que se consolava com os sofrimentos na vida terrena, com a crença de conquistar o paraíso na papel de destacar o detentor da distinção. Ele cita, como exemplo, a lei que permite o título de doutor para médicos, engenheiros e advogados, cursos superiores de maior status e mais freqüentados pela elite que, seriam, no futuro, a elite governante. “Temos, então, doutores sem doutorado”, afirma o professor, com um irônico e contido sorriso nos lábios. PAPEL
INFLUENTE
Essa herança histórica deixou como legado a educação sem sistematização, sem projeto pedagógico, sem diretrizes, sem formação de professores. Ele lembra que a docência, em sua grande maioria, era exercida por pessoas com outra formação profissional: médicos lecionando biologia, engenheiros ensinando química, física ou matemática, advogados na cadeira de sociologia. “Eram professores sem formação didática. Portanto, não eram educadores”, completa.
Na avaliação de Evandro Oliveira, as inovações tecnológicas e suas implicações no cotidiano da sociedade estão provocando mudanças radicais na sociedade brasileira. “A evolução foi muito rápida e por isso está causando choques”. Cita, como exemplo, o uso da informática que poderia ser uma ferramenta pedagógica muito importante, diante das fragilidades do sistema educacional e os desvirtuamentos, está se tornando em instrumento de engodo nas pesquisas, com os estudantes limitando-se a a copiar sem sequer ler o que está na tela do computador.
Ele lembra, ainda, as mudanças na família e o pouco tempo na relação pais e filhos. “A educação de berço desapareceu”, dá o veredito. Como a escola não tem capacidade para substituir a família, os meios de comunicação passam a ter papel cada vez mais influente na formação de jovens e adolescentes. A televisão assume o papel de babá para crianças e fonte de felicidade para toda família.
Para o professor, a democratização do acesso ao segundo grau feito assistematicamente, com o objetivo de enriquecer estatísticas, dentro de uma visão unfanística típica da época da ditadura, o Brasil gigante, o pais que vai pra frente, foi uma dos responsáveis pela deterioração da escola pública. O crescimento de vagas, mesmo com as reprovações e evasão, não foi proporcional à ampliação das universidades. Os jovens, então, “enfrentam a insanidade do vestibular”, processo seletivo que ele considera como pouco eficiente. “Não avalia nada”, atesta.
Os equívocos educacionais envolvem a formação técnica, sem profissionais específicos para execução de tarefas, ficando os detentores de curso universitário realizando tais funções. “Como exemplo, pagamos caro na formação de um médico para aplicar injeções”. Evandro Oliveira aponta outra anomalia: o exame da Ordem dos Advogados do Brasil para os formados em Direito. Se houver reprovação a punição é para o aluno e não para a faculdade que o formou.


Este texto foi transcrito da entrevista no "Jornal NoiteDia", setembro de 2011, na comemoração de seu aniversário. Caderno produzido pela Instituição "Pensar Feira".
Esta entrevista foi feita com o Jornalista Anchieta Nery.

terça-feira, 11 de outubro de 2011

ANTES E DEPOIS

 Marisa Azevêdo Gomes, à esquerda na 3ª série ginasial, sabe como sei? os três risquinhos na ombreira identificava a série. À direita no II Encontro dos Santanopolitanos.

domingo, 9 de outubro de 2011

A POLÍTICA DO GOVERNO FEDERAL DE MERCANTILIZAÇÃO DA EDUCAÇÃO

A política do governo federal de mercantilização da educação está em Expansão. O governo investe cada dia mais na quantidade e no na qualidade do ensino superior. As universidades são pressionadas a focar as exigências do mercado em detrimento das necessidades da maioria da sociedade. Diante desse preoocupante cenário, o Jornal da Adufs entrevistou alguns docentes sobre as consequências desta política para a universidade pública.

Ludmila O. H. Cavalcante
(Doutora em Educação) DEDU
Esta pergunta nos remete à teoria do capital humano de Theodore Shultz, que teve um grande impacto na área educacional no Brasil nos anos 70,  responsável por um referencial tecnicista que até os dias atuais influencia nossa profissão. A universidade revive esse momento de busca da “qualidade total”, na corrida para corresponder às (nada sutis), exigências do mercado. Estas exigências não afetam somente o ensino, mas também a relação com a pesquisa e extensão. Nós professores universitários, entramos quase que de forma automática, em um ritimo de correspondência ao mercado, deixando para trás o que realmente importa no processo universitário: a formação dos sujeito’- no diálogo com a construção de conhecimento. Estamos pulverizando nossas ações docentes e perdendo o foco da função social da universidade, os pressupostos teóricos, metodológicos,  políticos e filosóficos, que concebem o fazer universidade. De forma correspondente, os estudantes também atribuem a esse processo formativo uns ritmo de mercado de trabalho, fazer universidade passa a ser uma tarefa ponte, para o tal emprego bem sucedido, Daí deflagra-se um processo de mecanização da vida aeadêmïca (da produção de conhecimento à sua socialização). Você termina adequando todo o processo formativo a uma expectativa de empregabilidade  não a urna expectativa emancipatória do que pode ser a relação educação e trabalho. Porque trabalho é inerente a vida social, à historicidade da sociedade. Mas a como nos é imputado, ficamos sujeitos à urgência da “qualidade total no trabalho” tendo em vista as expectativas do mercado,  da sociedade de consumo que o abriga e do desenho de universidade que o agrada. E assim, podemos dizer que corremos o risco de esquecer os motivos que nos move para estarmos aqui na universidade pública com tempo/ritmo próprio, dinâmica própria e função social específica. Neste cenário, o desafio é encontrar um equilíbrio debate da “qualidade”.
Ruberto Bittencourt (Doutorando em Ciência da Computação) — DEXA
Depende. Se estas inovações do mercado vão trazer soluções para problemas reais da população brasileira, pode ser bom. Uma inovação pode ainda trazer desenvolvimento económico e social toda uma região, melhorando indiretamente a sua qualidade de vida. Por outro lado,  priorizar exigências do mercado pode ser negativo ao reduzir a autonomia e a liberdade de ensinar e pesquisar dos académicos. Preservar esta liberdade é essencial. Para dar uni exemplo, na área de tecnologia de informação, que é a minha área de atuação, nós nos preocupamos muito mais em ensinar os conceitos e fenômenos fundamentais da computação, e até mesmo a que os estudantes aprendam por si sós, do que derramar conteúdos sobre tecnologias do momento adotadas por grandes empresas. Tecnologias essas que podem perecer em poucos anos.
Eduardo Ramos (PHD em Economia Rural e Desenvolvimento Econômico) — DCIS
Numa sociedade capitalista o mercado segue a lógica da busca do lucro. Portanto a Universidade está inserida no arcabouço do Estado e submetida ao comando dos Governos que operacionalizam, garantindo o primado do interesse do capital. Entretanto, para quem assume a ideologia socialista, a Universidade é vista como a espinha dorsal de processos da transformação da sociedade capitalista numa sociedade socialista. Dentro do marco de sociedade capitalista a autonomia universitária é condição “sine quanon” para que a universidade consiga contribuir significativamente para um constructo socialista. Por outro lado ou contrariamente, se a Universidade priorizar indiscriminadamente as exigências do mercado na formulação de políticas referentes à inovação, ensino. pesquisa, e/ou extensão, estará subscrevendo o receituário de cunho essencialmente capitalista, que tem desaguado paulatinamente na crise econômica global que hoje ameaça nos sufocar.
Fonte: Jornal da  ADUFS - ASSOCIAÇÃO DOS DOCENTES DA UEFS
Esta matéria foi publicada na edição de setembro de 2011, com nove entrevistados. Escolhemos três de áreas diferentes sendo que a 1ª, Ludmila, é Santanopolitana.

ANIVERSÁRIO MARIA GORETH GODINHO SOUZA DOURADO LIMA

 Hoje aniversaria a Santanopolitana Goreth, desejamos os melhores votos de saúde e felicidade

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

OS NÚMEROS DA CÂMARA


HUGO NAVARRO

Se judicioso é o muito ajuizado, aquele que  tem juízo, capaz, portanto, da justa medida das coisas; o ponderado é quem não age irrefletidamente, e, o sensato,  quem  dispõe da faculdade de entender  os fatos, como ensina Antenor Nascentes, ao vereador Justiniano França podem ser atribuídas todas essas qualidades, julgadas raras, nos dias correntes, em todos os setores da vida, com destaque, entretanto, para o movediço ramo da política partidária, que à falta de estabilidade e da confiança que deveria despertar no seio do povo, vai fugindo, em boa parte, ao seu principal desiderato – o bem comum – em desesperada busca do fim do arco íris.
O vereador Justiniano, que no Legislativo e no Executivo acumula serviços prestados ao Município suficientes para justificar, pelo menos, uma centena de títulos de cidadão feirense, por certo mais justos do que  aqueles que a Câmara fartamente anda a distribuir, mundo afora, entre cristãos e hereges, bahias e vitórias, quer apresentar, ou já apresentou, à Câmara, projeto de emenda à Lei Orgânica, reduzindo o número de vereadores para dezenove, proposta que já contaria com o apoio de outros representantes do povo igualmente sensatos e ponderados, atendendo ao que a população há muito entendeu, contra a mistificação da maior amplitude da representação popular, que deveria basear-se na qualidade e não na quantidade não poucas vezes inútil e danosa   aos interesses populares e partidários.
A proposta, nascida depois de outras, insensatas, que  pretendem ampliar os quadros da edilidade,  além de caminhar ao encontro do que pensa a população, já ressabiada e desconfiada, vai mais longe e atende, precavidamente, às cautelas que o mundo de hoje está a exigir de governantes e legisladores, aquelas que recomendam prudência com os gastos públicos.
Há uma crise que atinge a economia mundial e ameaça ampliar-se, envolvendo o Brasil. A cada dia que passa medidas são tomadas e prometidas para controlar setores financeiros que de sólidos passaram rapidamente à  condição de periclitantes e ameaçadores. Dizer que o Brasil está  a salvo do desastre anunciado e temido faz parte da propaganda governamental, que não deseja precipitar os acontecimentos. Se o Euro, que representa importante mercado neste mundo de finanças, não suportar as pressões e desabar, as consequências atingirão, inexoravelmente, o nosso país, de nada valendo o trabalho da nossa presidente, que anda, na Europa, a aconselhar os que estão em dificuldades, em palavras que o “Financial Times” classificou de hipócritas. Não disse que as opiniões eram idiotas atendendo, certamente, às regras das conveniências.
Tudo tem causa. O desassossego, por que passa o mundo, resulta do excesso e da imoderação dos gastos públicos (nem sempre em benefício do povo), da corrupção e da ganância que não mede dificuldades, o que nos obriga, neste país cujas instituições estão corroídas pala corrupção desenfreada dos últimos anos e pelos gastos governamentais imoderados, a por um freio à crença, que se vem generalizando, de que  cargo público é meio de enriquecimento.
Tão estranha pareceu a proposta do Vereador Justiniano França, que foi de logo havida por inconstitucional, por que - é o que se afirma – há limite mínimo de vereadores para a Câmara local. É verdade que no texto original a Carta de 1988 fixava  limite mínimo e máximo para as câmaras conforme o número de habitantes dos municípios.
Hoje apenas existe, para a formação de câmara municipais, limite máximo fixado pela Emenda Constitucional de nº. 58, de 2.009, cujos efeitos o Supremo Tribunal, cautelarmente, em Ação Direta de Inconstitucionalidade, vetou apenas para as eleições de 2.008.
A emenda  pretendida pelo Vereador Justiniano, portanto, é coerente, sensata e constitucional.

Hugo Navarro da Silva - Santanopolitano, foi aluno e professor do Colégio Santanópolis. Advogado, jornalista escreve semanalmente no "Jornal Folha do Norte"
 

ESCOLA?

Que Deus nos proteja. Estamos nessa.............. não somente por ser professora, mas por fazer parte dos desarmados!
 









ERRO ORTOGRÁFICO

Ao transitar pelos corredores do fórum, o advogado (e professor) foi chamado por um dos juízes:
- Olha só que erro ortográfico grosseiro temos nesta petição.
Estampado logo na primeira linha do petitório lia-se: "Esselentíssimo Juiz".
Gargalhando, o magistrado lhe perguntou:
- Por acaso esse advogado foi seu aluno na Faculdade?
- Foi sim - reconheceu o mestre. Mas onde está o erro ortográfico a que o senhor se refere?
O juiz pareceu surpreso:
- Ora, meu caro, acaso você não sabe como se escreve a palavra Excelentíssimo?
Então explicou o catedrático:
- Acredito que a expressão pode significar duas coisas diferentes: Se o colega desejava se referir a excelência dos seus serviços, o erro ortográfico efetivamente é grosseiro. Entretanto, se fazia alusão à morosidade da prestação jurisdicional, o equívoco reside apenas na junção inapropriada de duas palavras.
O certo então seria dizer: "Esse lentíssimojuiz".
Depois disso, aquele magistrado nunca mais aceitou o tratamento de "Excelentíssimo Juiz",sem antes perguntar:
-Devo receber a expressão como extremo de excelência ou como superlativo de lento?

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

ENSINO FUNDAMENTAL PODE TER JORNADA DE SETE HORAS

Comissão especial vai analisar o projeto 7420/2006, este determina que a educação básica, em cada rede e sistema de ensino do País, obedeça a critérios obrigatórios de qualidade, entre os quais a jornada escolar em tempo integral, de pelo menos sete horas diárias, e de cinco horas no ensino médio.
De acordo com a publicação da Agência Câmara, o projeto da deputada professora Raquel Teixeira (PSDB-GO) determina que  a qualidade do ensino básico será periodicamente aferida por processo nacional de avaliação escolar, conduzido pela União, por intermédio do Ministério da Educação. E os gestores públicos do sistema serão responsabilizados pela obtenção dos padrões mínimos de qualidade.

Fonte: Blog da Feira

ANTES E DEPOIS

 Daphnis Oliveira, à esquerda em 1943 e à direita 2010, hoje Juiz de Direito aposentado.

Filme do Santanopolis dos anos 60