Símbolos do Santanópolis

FOTO OFICIAL DO ENCONTRO

FOTO OFICIAL DO ENCONTRO

quinta-feira, 30 de abril de 2015

ECOS DO "IV ENCONTRO DOS SANTANOPOLITANOS"

Continuando com a série de fotos enviadas pelo designer/fotógrafo Vivaldo, estamos postando por etapas. Na segunda parte mostramos a estrutura da recepção.




ANIVERSARIANTES DE HOJE


Guto
Aos aniversariantes, Raimundo Antônio Carneiro Pinto e Antônio Augusto Boaventura (Guto), nossos parabéns pela data de hoje. 

quarta-feira, 29 de abril de 2015

FEIRA ANTIGA - FIM DA SEGUNDA GUERRA MUNDIAL

1945 Fim da Segunda Guerra Mundial, rendição do Japão. Eu tinha oito anos de idade e lembro de um caso interessante: meses antes a sirene da prefeitura - a prefeitura tinha uma sirene que tocava quando havia algo muito importante, incêndio, um acontecimento etc. - à noite, acordei assustado perguntei o que havia, fui informado que a guerra tinha terminado. No dia da foto a sirene repetiu, tornei a perguntar que havia e a resposta foi que a guerra tinha terminado. Fiquei sem entender a guerra terminou duas vezes? foi um alarme falso? será que tinha muitas guerras? Só muito tempo depois entendi, o primeiro alarme foi o término da guerra ocidental e o segundo a guerra com o Japão.

ANIVERSÁRIO DE MARIA JOSÉ D'OLIVEIRA (BEICA)


Parabéns, Santanopolitana, minha prima Beica, mil beijos e muitas festas hoje emendando até o casamento da sua sobrinha , filha de Guga, depois de amanhã.

terça-feira, 28 de abril de 2015

PRIMEIRAS QUADRAS ESPORTIVAS DO SANTANÓPOLIS

 Na década de trinta, vemos duas quadras de terra, no primeiro plano um jogo de voleibol. À esquerda parte do campo de basquete.

Fonte: Nivea, Sandra – Tese de Doutorado sobre o Santanópolis – 2013


ANIVERSARIANTES DE HOJE

Ademir
Sônia



Quatro Santanopolitanos comemoram nesta data mais um ano de vida: Ademir Esperidião Santos, Sônia Maria Teixeira de Freitas, Luiz Silvany Regis Sampaio e Nilzete Moraes Portugal, sempre presentes aos Encontros. Parabéns.
Luiz
Nilzete

domingo, 26 de abril de 2015

ANTES E DEPOIS CARLOS ALBERTO O. BRITO


À esquerda Brito no Curso de Contabilidade do Colégio Santanópolis em 1971, à direita no "IV ENCONTRO DOS SANTANOPOLITANOS" EM 23-08-2014.













ANIVERSÁRIO DE ROQUE ARAS

Parabéns Roque, que esta data se repita por muitos anos, nosso desejo.

terça-feira, 21 de abril de 2015

ANIVERSÁRIO DE ADENIL SANTANA SOBRAL (DENE)

Parabéns Dene, pelo seu aniversário, você está no coração de todos os Santanopolitanos, estaremos torcendo pela comemoração com muita festa.

segunda-feira, 20 de abril de 2015

TESTE CONTRA ALZEIMER

O Santanopolitano, Fernando Oliveira, enviou o teste abaixo. Acho que já postamos matéria similar, mas é interessante, procurem resolvê-los.. 
GENIAL!

SENSACIONAL! CASO VOCÊ CONSIGA LER SEM DIFICULDADE TUDO, TENHA A CERTEZA QUE O DR. ALZEIMER ESTÁ PASSANDO BEM LONGE! BOA SORTE! O LER TUDO SIGNIFICA COMEÇAR E LER TUDO RITMADO SEM TROPEÇOS. É SÉRIO E DIVERTIDO! MUITO BOM!
Desafio para o Cérebro!
Não deixe de ler......

De aorcdo com uma peqsiusa
de uma uinrvesriddae ignlsea,
não ipomtra em qaul odrem as
Lteras de uma plravaa etãso,
a úncia csioa iprotmatne é que
a piremria e útmlia Lteras etejasm
no lgaur crteo. O rseto pdoe ser
uma bçguana ttaol, que vcoê
anida pdoe ler sem pobrlmea.
Itso é poqrue nós não lmeos
cdaa Ltera isladoa, mas a plravaa
cmoo um tdoo.
Sohw de bloa.

Fixe seus olhos no texto abaixo e deixe que a sua mente leia corretamente o que está escrito.

35T3 P3QU3N0 T3XTO 53RV3 4P3N45 P4R4 M05TR4R COMO NO554 C4B3Ç4 CONS3GU3 F4Z3R CO1545 1MPR3551ON4ANT35! R3P4R3 N155O! NO COM3ÇO 35T4V4 M310 COMPL1C4DO, M45 N3ST4 L1NH4 SU4 M3NT3 V41 D3C1FR4NDO O CÓD1GO QU453 4UTOM4T1C4M3NT3, S3M PR3C1S4R P3N54R MU1TO, C3RTO? POD3 F1C4R B3M ORGULHO5O D155O! SU4 C4P4C1D4D3 M3R3C3! P4R4BÉN5!

Consegues encontrar 2 letras B abaixo? Não desistas senão o teu desejo não se realizará...

RRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRR
RRRRRRRRRRRBRRRRRRRRRRRRRRRRRRRR
RRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRR
RRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRR
RRRRRRRRRRBRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRR
RRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRR

Uma vez que encontrares os B

Encontra o 1


IIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII
IIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII
IIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII
IIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII
IIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII
IIIIIIIIIIII1IIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII
IIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII
IIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII
IIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII
IIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII
IIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII


Uma vez o 1 encontrado.

Encontra o 6

9999999999999999999999999999999999
9999999999999999999999999999999999
9999999999999999999999999999999999
9999999999999999999999999999999999
9999999999999999999999999999999999
9999999999999999999999999999999999
9999699999999999999999999999999999
9999999999999999999999999999999999
9999999999999999999999999999999999
9999999999999999999999999999999999
9999999999999999999999999999999999
9999999999999999999999999999999999


Uma vez o 6 encontrado ......

Encontra o N (É díficil!)

MMMMMMMMMMMMM
MMMMMMMMMMMMM
MMMMMMMMMMMMM
MMMMMMMNMMMMM
MMMMMMMMMMMMM
MMMMMMMMMMMMM
MMMMMMMMMMMMM
MMMMMMMMMMMMM
MMMMMMMMMMMMM
MMMMMMMMMMMMM

Uma vez o N encontrado...

Encontra o Q..

OOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO
OOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO
OOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO
OOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO
OOOOOOOOOOQOOOOOOOOOOOOOOOO
OOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO
OOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO
OOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO
OOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO
OOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO

Pede 2 desejos!
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ANIVERSÁRIO DE ANGÉLICA BASTOS


Parabéns, Angélica pelo seu aniversário, os Santanopolitanos os abraça.

domingo, 19 de abril de 2015

PROFESSORES DO GINÁSIO SANTANÓPOLIS, E SUA FORMAÇÃO NO PRIMEIRO ANO DE FUNCIONAMENTO

PROFESSOR: Padre Amilcar Marques de Oliveira
DISCIPLINA: História da Civilização
FORMAÇÃO/EXPERIÊNCIA: Advogado Licenciado em Direito canônico, ex-professor de História universal do seminário Santa Thereza, ex-censor diocesano, ex-juiz provincial da arquidiocese da Bahia
 ANO DE INGRESSO: 1934

PROFESSOR: Tenente Abdon Diocleciano de Souza
 DISCIPLINA: Francês
FORMAÇÃO/EXPERIÊNCIA: Tenente reformado do Exército Nacional com o curso na Escola Militar, Curso de Humanidades no Gymnásio da Bahia e exercício contínuo no Magistério
ANO DE INGRESSO: 1934

PROFESSOR: Antonio Augusto da Silva Garcia
 DISCIPLINA: Geographia
FORMAÇÃO/EXPERIÊNCIA: Normalista, Alumno Mestre diplomado da Escola Normal de Homens, ex-lente substituto de História do Brasil, Direito Pátrio e Legislação do Ensino do Instituto Normal do Estado, Hoje, Escola Normal da Bahia, Ex-professor do Collégio Spencer, do Collégio Americano Egydio e de outros estabelecimentos de ensino da Capital. Proffessor particular de Língua Nacional, Geographia e História.
ANO DE INGRESSO: 1934
 
PROFESSOR: Edelvira d'Oliveira
 DISCIPLINA: Português
FORMAÇÃO/EXPERIÊNCIA: Normalista Diplomada pelo Educandário Sagrado Coração de Jesus, professora concursada da Escola João Florêncio, Registro na Divisão de ensino secundário nº 4.474, 9226 e 66. 298 (1º e 2º ciclo) para as disciplinas Português e História Geral. 
ANO DE INGRESSO: 1934

PROFESSOR: Maria da Cruz Cunha
DISCIPLINA: Música e Canto 
FORMAÇÃO/EXPERIÊNCIA: Autora do Compendio de Música para uso das Escolas Primárias Brasileiras premiado com medalha de ouro na exposição de 1908. 
 ANO DE INGRESSO: 1934

PROFESSOR: Antonio de Oliveira Mattos DISCIPLINA: Mathemática e Educação Física
 FORMAÇÃO/EXPERIÊNCIA: Normalistas diplomado pela Escola Normal de Feira de Santana, com exercício no Magistério
 ANO DE INGRESSO: 1934

PROFESSOR: Áureo de Oliveira Filho 
DISCIPLINA: Sciências Phísicas e Naturaes, Inglês, Física Química e Biologia.
FORMAÇÃO/EXPERIÊNCIA: Cirurgião Dentista Diplomado pela faculdade de Medicina da Bahia no ano de 1932. Registro na Divisão e Ensino secundário nº 5.210, 8.048, 66296 (1º e 2º ciclo) para as disciplinas Ciência Físicas e Naturais, Física, Química e Biologia. Registro no Departamento de Ensino Comercial nº 2678 
ANO DE INGRESSO: 1934

PROFESSOR: Isabel Alexandrina de Carvalho 
DISCIPLINA: Desenho
FORMAÇÃO/EXPERIÊNCIA: Escola Normal Isaías Alves, com exercício Contínuo no magistério público em várias escolas officalizadas do Estado.
 ANO DE INGRESSO: 1934

Fonte: Nivea, Sandra – Tese de Doutorado sobre o Santanópolis – 2013

sábado, 18 de abril de 2015

sexta-feira, 17 de abril de 2015

OBSESSÃO: MITO OU REALIDADE

Carlos Pereira Novaes
Tem coisas nesta vida que é muito interessante, como é a obstinação da medicina em afirmar que os transes mediúnicos são pura loucura, coisas da imaginação e lá vai, com uma série de jargões bem característicos, querendo enfatizar que a vida, esta coisa enigmática, nasce quando um espermatozoide encontra e invade um simples óvulo, invalidando a vida espiritual independente tanto antes da fecundação do óvulo como após o fenecer de nossa vida carnal. Ou seja, antes não existe nada e depois também não existe nada. Será?
Será que tudo isto é um mito ou é ciência ainda não compreendida?
Será que este fenômeno, obsessão, é pura loucura inexplicável ou é um caminho para a explicação dos baixíssimos níveis de vibrações humanísticas que subsistem neste planeta onde a indústria armamentista é primaz?   
Toda vez que este professor tenta conversar com seus pares a respeito disto ele nota aquela intolerável torção de nariz querendo dizer: de novo?
Mas, no entanto, basta olhar para o lado, aqui ou ali, no oriente médio, e nota-se aquele rastro imenso daquilo que os espíritas chamam de obsessão, que é a influencia de nossos pares que já se foram, mas que, no entanto, não temos a capacidade de observá-los, pos eles subsistem com outro padrão de vibração diferente do nosso, como a água no estado gasoso, que se comporta e é totalmente diferente da água no estado líquido. Vejam: tanto a água no estado de vapor como a líquida são a mesma substância. Uma é visível e outra não. Basta que a temperatura no meio se altere um pouco, para cima ou para baixo, e os dois aspectos se mostram e se alteram, num vai-e-vem fantástico.
Por que tanta guerra no oriente médio, com uns odiando o outro, numa guerra praticamente sem fim e sem motivo aparente, a não ser os históricos? Porque certos povos são incapazes de se compreenderem lá e aqui não? Aqui, no Brasil, na Rua da Alfândega, judeus e outras raças se entendem bem.
Vejam este acidente do avião lá na França. Será que o tal do co-piloto não pode ter sido vítima de uma obsessão? Mas não, as suas causas sempre são as mesmas, a tal da depressão, que ninguém, em hipótese alguma, admite que é um problema espiritual, que existe, nos meios políticos, nos sanatórios, nos presídios, palácios, escolas, universidades que ninguém, por mais que não encontre uma resposta satisfatória, sequer notam ou fazem alguma menção que isto poderia ser um problema de origem espiritual, esquecendo que este fenômeno não é nem espírita, ele é humano, é biológico, faz parte da vida, que ele veio lá das cavernas ou mesmo antes, quando nós éramos só humanóides.   
Ora, se olharmos bem, tanto os criacionistas estão certos, pois a criação só pode ter vinda de Deus, como os evolucionistas também estão certos, pois o homem, de certo evolui e a ciência atesta isto. Mas evolui como? Através da concomitante evolução espiritual, pois sempre existiram videntes, profetas, as pessoas que transmitem mensagens estranhas, algumas lindas mas estranhas e outros fenômenos aparentemente inexplicáveis, evidenciando uma possível transcomunicação positiva ou negativa entre esses dois meios, as chamadas obsessões, que aqui entre nós, não é nem um fenômeno religioso, é vital, pois anuncia a enigmática vida em suas várias direções, fumaça mostrando fogo.
Mas não, isto é esquizofrenia, é coisa de doido. Até quando meu Deus?

ANIVERSARIANTES DE HOJE


Ruy
 Parabéns aos três Santanopolitanos pelos aniversários, Ruy Afonso Lima Caribé,Maria Odília Lima (Oila) e Sérgio Carvalho.

quinta-feira, 16 de abril de 2015

EDUCADORAS RECEBEM HOMENAGEM DA PREFEITURA DE FEIRA DE SANTANA

Decreto do Exmo. Sr. Prefeito de Feira de Santana (Santanopolitano)
homenageando professoras que contribuíram para a educação
em Feira de Santana.
1. Rua
A
Passará a se chamar
Rua
Bernadeth Freitas de Araúio
II. Rua
B
Passará a se chamar
Rua
Alice Bastos Barreto
III. Rua
C
Passará a se chamar
Rua
Maria de Lourdes Tanan Pinto
IV. Rua
D
Passará a se chamar
Rua
Violeta Simões Azevêdo
V. Rua
E
Passará a se chamar
Rua
Hilda de Almeida França
VI. Rua
F
Passará a se chamar
Rua
Murita Teixeira Veiga
VII. Rua
G
Passará a se chamar
Rua
Auta Pereira de Azevêdo
VIII. Rua
K
Passará a se chamar
Rua
Noelia Lopes Cavalcanti
IX. Rua
L
Passará a se chamar
Rua
Consuelo Simões Oliveira
X. Rua
M
Passará a se chamar
Rua
Almira Pereira Lago
XI. Rua
O
Passará a se chamar
Rua
Mariá Alves de Freitas
XII. Avenida

AA
Passará a se chamar
Av.
Rosalva Teixeira Mascarenhas
XIII. Avenida
CC
Passará a se chamar
Av.
Mariinha Azevêdo Santos Franco
Os nomes em azul eram Santanopolitanas, 
não sei se tem outras na relação.

ANIVERSÁRIO DE MARLIZETE MOURA GONÇALVES

Parabéns, Marlizete, todos nós Santanopolitanos queremos que esteja com saúde e feliz no dia de hoje e nos seguintes,

quarta-feira, 15 de abril de 2015

OS ASTRÓLOGOS E O CANDOMBLÉ

Para quem acredita em astrologia, não é o meu caso, a analogia entre os astrólogos e zeladores de santo do candomblé. 
Áries - 21/03 a 20/04
Oxum - 01 a 31/03
lemanjá -
  01 a 30/04
Os arianos são pessoas dinâmicas, corajosas, impetuosas geral, precipitadas. Agem por impulso e têm facilidade iniciar as coisas. São francos e não gostam de ser contrariados. Seu dinamismo é invejável.
No mapa de regência dos Orixás, encontram-se inteiramente imersos nas águas, equilibrando-se entre ás índoles dos Filhos de Oxum e lemanjá. Enquanto a primeira, deusa dos rios, destacando-se pela vaidade procura sempre a beleza, a segunda, deusa da foz dos rios e quebra-mares, ou mesmo rainha do mar, como é conhecida, evidencia-se pelo ciúme que, embora procurando não demonstrar, prefere aguardar a hora da revanche. É, portanto vingativa. Todavia, sendo poderosa e atraente, quando invocada por quem conhece os seus caprichos, propicia inestimáveis favores e ajudas. Por tudo isso, os seus filhos tendem a ser pessoas voluntariosas.
Os arianos se equilibram, portanto, entre a vaidade e o ciúme e, por esse motivo, não pensam muito e nem tendem a calcular o risco do que fazem. Entre o pensar e o agir, existe apenas um e uma situação. O imponderável se mostra, quase sempre mais atraente que o concreto. Esse fator característico é imprescindível para a manutenção e defesa dos seus defeitos e qualidades qual for a direção dos julgamentos.
Fonte: Senna, Ronaldo, "Feira dos Encantados" pg. 88 Editora da UEFS.
O professor, doutor, Ronaldo de Salles Senna é Antropólogo, marca sua trajetória na Universidade Estadual de Feira de Santana pelos estudos qualitativos sobre religiosidade popular.

ANIVERSÁRIO DE CÉLIA GABRIEL LIMA


Célia foi funcionária e aluna do Colégio Santanópolis e faz parte da Comissão dos Encontros dos Santanopolitanos, Parabéns aniversariante.

terça-feira, 14 de abril de 2015

A PECUÁRIA E FEIRA DE SANTANA - 3

ALIMENTAÇÃO NO SÉCULO XIX

Para entendermos a importância da pecuária, gostaríamos de nos transportar no tempo e o tipo de alimentação existente.
Um dos maiores benefícios das grandes navegações foi a globalização, principalmente de vegetais e animais.
Na Idade Média a humanidade correu o risco de extermínio por falta de alimentos conhecidos, principalmente na Europa. O exíguo conhecimento de variedades e o aumento da população levariam regiões se encontrar com a escassez.
A Ásia, África e as Américas multiplicaram as possibilidade alimentares.
O Brasil rico em suas florestas, fez com que os indígenas pudessem viver no sistema de coletores de caça abundante, frutas, peixe e tubérculos, como a mandioca. Logo com a chegada dos europeus, a difusão de frutas e animais de outras plagas, os costumes e hábitos das outras regiões, preponderam para parte da população mais rica.
Como vimos na segunda parte, havia uma descriminação alimentar. Os escravos e os indígenas, parte maior da população, o jesuíta Fernão Cardim calculou a população em Salvador em três mil portugueses, quatro mil negros e oito mil índios catequizados. Não estimou a população mestiça, formada por mamelucos, mulatos cafuzos e mulatas que lá viviam. Fim do século XVI[[1]], não contou com os índios não catequizados, tinham acesso restrito aos alimentos estrangeiros. Uma verdadeira corrida na plantação de frutas estrangeiras. Até hoje há uma hegemonia destas frutas sobre as locais, os donos da terra para evitar o consumo das frutas pelos escravos criou lendas sobre a ingestão de alimentos: “chupar manga no vento dava congestão”; “banana com leite fazia mal” e outras estórias. Os alimentos derivados de animais, também eram escassos, não só as carnes, também o leite e seus derivados, eram controlados.
Debret conta que produtores de leite, acrescentavam um pouco de água para render, o escravo que transportava, por sua vez “batizava” colocando um copo de água no latão, o dono da padaria também adicionava sua parte. Alguns produtores, famosos pala qualidade do leite passou a colocar cadeado na vasilha (ver figura 1 – parte 1).
O aumento da população estrangeira, escravos alforriados e mestiços, fez com que o mercado passasse a exigir cada vez mais, os alimentos estrangeiros e aí o desenvolvimento da pecuária, principalmente a bovina deu um salto quantitativo.
Em Salvador, os Beneditinos tinham a maior horta da cidade, cultivada na encosta do convento São Bento, até o rio das tripas onde foi localizado o primeiro matadouro de gado de Salvador.
História da salga de carne, Charque, Carne do Sertão e Carne do Sol: Na região andina da América do Sul, na era pré-colombiana, já havia um preparo de carne desidratada, com características de liofilizada, graças às condições atmosféricas do altiplano; os cortes utilizados eram de lhama ou outro gado, e denominava-se charqui.
No Brasil, o início da produção do charque foi no Nordeste, cuja ocupação do seu interior no fim do século XVII, depois da Guerra dos Bárbaros, se intensificou com a implantação das estâncias de gado. O charque era produzido, assim como no Altiplano Andino, para a manutenção da carne. Basicamente, servia para a alimentação dos escravos que trabalhavam no Ciclo da cana-de-açúcar.3
Os mercados produtores de carne bovina eram os estados de CearáRio Grande do NorteParaíbaPernambuco  e  Bahia  eram os mercados consumidores. Com a desvalorização do rebanho durante o transporte para abate nos mercados consumidores, os produtores começaram a abater os animais e conservar a carne em sal, nos locais mais próximos aos portos, como Aracati, no Ceará, e nas salinas de Mossoró. Gado e sal foram os negócios que renderam lucros para suas capitanias produtoras.4
Porém, com a seca iniciada em 1777, conhecida como a Seca dos três setes, que se prolongou com estiagens até 1779, a produção de charque no nordeste se tornou inviável devido à morte dos rebanhos das fazendas produtoras, o que provocou uma crise econômica e social na região.4 5 Assim, o estado do Rio Grande do Sul, que naquela altura já tinha um enorme rebanho, passou a liderar a produção de carne,5 no mesmo período em que foi assinado o Tratado de Santo Ildefonso, que permitia uma trégua na luta entre espanhóis e portugueses, possibilitando investimentos econômicos na região, até então exclusivamente criadora de gado, através das estâncias.6
Em 1780, na cidade de Pelotas, foi construída a primeira charqueada de que se tem registro, por José Pinto Martins, refugiado da seca cearense.6 Pouco depois, numerosos outros estabelecimentos foram construídos, e o charque passou a ser exportado ao Nordeste, iniciando-se o Ciclo do charque em Pelotas.7
No século XIX, o charque era utilizado como alimento dos escravos da cafeicultura em todo o Brasil (o outro alimento utilizado era o bacalhau) e nas regiões que adotavam o sistema escravista, como o Caribe (principalmente Cuba). Era também utilizado pelas camadas pobres da população livre, por ser barato e dispensar refrigeração. O charque era quase exclusivamente produzido pelo Brasil, com concorrência do Uruguai e da Argentina.6 8 Até o final do ciclo do Charque, o Rio Grande do Sul era o maior produtor de charque do Brasil.[2]
Mais adiante voltaremos a escrever sobre charque, com o advento do Frigorífico MAFRISA em Feira de Santana.

Inicialmente, o gado comercializado em Feira de Santana, vinha dos centros produtores diretos para abate, mas aí foi criado na região, fazendas de terminação, promovendo uma pecuária produtora de grande valia.
Na época o semiárido ainda não conhecia terras para as vegetações adequadas a bovinocultura, e a água era escassa, na caatinga a terra percolava (não segurava água nos barreiros). Com exceção de uns poucos olhos d’água existentes e alguns córregos e rios. Então as grandes fazendas de gado foram localizadas nas matas, na região da Serra do Orobó, Rui Barbosa, Itaberaba e principalmente Mundo Novo. Outra parte que desenvolveu a pecuária foi, Conquista, Poções, Caitité.
O gado continuava vindo do Piauí, Goiás e Minas Gerais, principalmente, poucos iam para abate, a maioria era adquirida por fazendeiros das novas regiões.
Nas fazendas desta região passou-se também a produzir grandes boiadas, sempre trazendo para a “feira de gado”.

Poppino registra: Em 1860, tal como nos tempos coloniais, era costume dos boiadeiros das Províncias limítrofes, de Minas Gerais, Goiás e Piauí, levar sua tropa até Feira de Santana. Logo depois de 1860, porém, essa prática se modificou, porque o gado, exausto pelas longas distâncias percorridas, não poderia concorrer com os animais provenientes das pastagens do centro da Bahia, Nas terras férteis de Conquista, Poções, Caitité e Iguaçu, na zona sul da Província e em Mundo Novo, Jacobina e Rui Barbosa (Orobó), a oeste de Feira de Santana, os criadores começaram a estabelecer fazendas de solta, para engorda do gado das Províncias vizinhas. Vendendo os animais para esses fazendeiros, os criadores de Minas Gerais, Goiás e Piauí puderam reduzir pela metade o caminho percorrido, enquanto, por outro lado, recebiam ofertas que se aproximavam dos preços de Feira de Santana. Em 1870, boiadas vindas do Piauí ainda apareciam, periodicamente, em Feira de Santana, porém, na década seguinte, já representariam casos esporádicos[[3]] Gado das outras Províncias ainda se vendia em Feira de Santana, na maioria das vezes engordado nos pastos da região central da Bahia, antes da caminhada para a feira[[4]].


PEQUENOS ANIMAIS

Vimos a dificuldade da criação de bovinos no semiárido, principalmente na caatinga. Dificuldade de vegetação, o capim colonhão conhecido também como colonião, originário da África, veio como cama dos escravos nos porões dos barcos negreiros [[5]].  Precisava de umidade, o que restringia seus habitat às “matas”. Ainda desconhecida vegetações adequadas para a região, a falta de barreiros, fez com que frutificassem a criação de caprinos e ovinos. A pratica dessa criação era em regime de áreas abertas, sem cercas e sem propriedades definidas. Os donos da criação anualmente faziam o “rodeio”, reunindo todas as reses para determinar os nascidos e marcar as propriedades dos animais. No início do século XX, com o conhecimento de gramíneas das outras colônias portuguesas, principalmente d´África: além do colonhão já referido, guiné, gordura, angola e angolinha e outros e também a melhoria das tecnologias de novas gramíneas e advento de máquinas, tornaram terras antes inapropriadas para o gado vacum em boas fazendas, Estas terras “novas”, provocaram vários conflitos, entre grandes proprietários e pequenos criadores. Também tivemos choque das atividades, gado vacum versos caprinos e ovinos.
         Duas grandes contendas fizeram com que houvesse interferência jurídica e governamental na tentativa de apaziguar o campo, adiante falaremos mais detalhadamente sobre o assunto.
         Na caatinga de Ipirá e Riachão de Jacuípe, havia grande concentração de ovinos e principalmente de caprinos. Decorrente da atividade desenvolveu-se em Ipirá o artesanato de beneficiamento do couro, principalmente das peles do caprino. Celas, arreios, bornais, botas e traje do vaqueiro: gibão, casaco fechado com cordões de couro; peitoral é seguro por uma alça que passa pelo pescoço; perneiras para as pernas; luvas, só nas costas da mão; botinas; jaleco e chapéu.
         Quase toda a produção destes artigos de couro era trazida para a “feira de gado” de segunda-feira em Feira de Santana.
         O porco era criado solto nas casas das roças e também nos arredores da cidade. A carne de porco era a segunda mais consumida, mas o principal produto do suíno era a banha, não existia gordura vegetal. Porco (alimento usado por camponeses, já que o boi é sempre do patrão).[6]
         As aves criadas soltas, denominadas “galinhas de quintal”, eram caras, gerando uma piada do Barão de Itararé: “pobre quando come frango, um dos dois está doente”.
         Cada vez mais Feira de Santana se tornava o centro comercial, capitaneado pela “feira de gado”. O comércio que empana o imaginário tem suas raízes no boi, filho econômico e social da cana que tanto elaborou o panorama simbólico da mente brasileira. O abordado radicaliza já que “em certo sentido, a história de Feira de Santana pode ser considerada como história da pecuária da Bahia (POPPINO) 1968, P. 54). [7]




[1] Matoso, Kátia M. de Queiroz “Bahia século XIX – uma província do Império” p.119
[2] Wikpédia – a enciclopédia livre – item CHARQUE
[3] Bahia, presidente, “Relatório apresentado à Assembléia Legislativa da Bahia pelo Exmo. Sr. Barão de São Lourenço em 6 de março de 1870” (Salvador, 1870), pp.11-12. cit. Poppino, R.E.
[4] Rollie E. Poppino “História da Pecuária da Região de Feira de Santana”.
[5] Os escravos eram jogados no porão em cima dos capins, faziam suas necessidades: fezes vômitos urina... Quando o navio aportava havia a limpeza, jogando o capim com os excrementos nas encostas, estes excrementos serviam de adubos preservando os vegetais. N.A.
[6] Senna. Ronaldo – “Feira dos Encantados” p.62

[7] Idem, p. 62

Filme do Santanopolis dos anos 60