Símbolos do Santanópolis

FOTO OFICIAL DO ENCONTRO

FOTO OFICIAL DO ENCONTRO

domingo, 31 de março de 2019

INAUGURAÇÃO DO CINE SANTANÓPOLIS HÁ 61 ANOS




Na edição de 13 de dezembro de 1958, do semanário cinematográfico "Cine-Repórter", a divulgação da inauguração do Cine Santanópolis, em Feira de Santana, no dia 22 de novembro de 1958.
Dirigida aos profissionais do cinema nacional, a publicação foi lançada por Antenor Teixeira em 23 de junho de 1934. Durou até 1966, exercendo o papel de grande incentivadora da indústria cinematográfica, disponibilizando conteúdo relevante sobre cinema.


O proprietário do cinema, de forma cavalheiresca, proporciou-nos, isto é, a nós e aos demais convidados que foram de Salvador àquela cidade especialmente para assistir à inauguração do cinema, que se realizou no dia 22 do mês passado, uma hospitalidade cativante, servindo a todos, em sua residência, magnifica feijoada. Nessa ocasião a família do sr. Áureo nos cercou de todas as amabilidades, deixando-nos saudosos desse magnifico dia. Não devemos esquecer que o nosso amigo Cuevas se manifestou, em todos os momentos, um companheiríssimo impar. Quando da cerimônia da inauguração do Santanópolis, com o filme "Melodia interrompida", da Universal, após a palavra do Dr. Áureo Oliveira Filho, que oferecia o cinema aos santanenses, e do sr. T. Brandão Soares, representante da Westrex na Bahia, o sr. João M. Falcão, prefeito local, cortou a fita simbólica ao som de um dobrado executado pela banda de musica da cidade. Antes de terminar esta rápida mas sincera notícia de nossa passagem por Salvador e Feira de Santana não podemos deixar de manifestar os nossos melhores agradecimentos ao casal Otilia e Brandão, que, em Salvador, nos envolveu em carinhosa hospedagem; aos srs. Frederico Maron, Toufic N. Koury, Osvaldo Nunes de Lima e, notadamente ao sr. Francisco Pithon que, nos últimos momentos nos proporcionou a visita aos mais lindos recantos da capital baiana. Devemos também agradecer ao sr. Francisco Viana de Mello, de Feira de Santana, que nos dispensou grandes atenções quando de nossa passagem por aquela cidade. Mas o que poderemos dizer de tudo, graças à bondade de J. Cuevas que nos aquinhoou com o régio presente constituído pela visita a Salvador e Feira de Santana?
Temos que pagar prendas a tanto encantamento. A Bahia que todos cantam e poucos sentem está acima e além dos feitiços que lhe atribuem. É um fascínio a sua paisagem física. Deus ali pôs os primores de seu agrado e de sua ternura. Prepondera, porém, a paisagem humana. Um povo aleitado em poesia e enrijecido no heroísmo de seus maiores torna mais bela a terra morena, mais musicais as palmeiras, mais leves os barcos, mais remansoso o mar. Os templos, maravilhosos, são milagres daquela poesia e daquele heroísmo. Os mosteiros, esparramados e graves, são preces vivas pela perenidade das belezas que se aprimoram na terra para que se façam glórias no céu. Nas ruas e nas almas, Rui, flamejante. ainda convoca o serviço dos homens na luta pela Pátria eterna. É o prodígio de uma consciência dominando as idades. Castro Alves ainda está rimando mocidade com bravura, coroado de astros. É a sensibilidade de um povo atravessando os tempos
Assim é a Baia de Todos os Santos.
Observações:
1. Na verdade, o nome do filme inaugural é "Sinfonia Interrompida"
2. Westrex Company, empresa de equipamentos cinematográficos

Publicado no "Blog Demais" domingo, 24 de março de 2019. 



sábado, 30 de março de 2019

ANIVERSÁRIO DE NEIDE


Neide Sampaio Oliveira,  santanopolitana, ariana, sob proteção de Oxum, é a aniversariante de hoje. Parabéns, torcemos com replei desta data por muito tempo,  encontrando-a com saúde e paz.
















OBSESSÃO: MITO OU REALIDADE?

Carlos P. Novaes
Tem coisas nesta vida que é muito interessante, como é a obstinação da medicina em afirmar que os transes mediúnicos são pura loucura, coisas da imaginação e lá vai, com uma série de jargões bem característicos, querendo enfatizar que a vida, esta coisa enigmática, nasce quando um espermatozoide encontra e invade um simples óvulo, invalidando a vida espiritual independente tanto antes da fecundação do óvulo como após o fenecer de nossa vida carnal. Ou seja, antes não existe nada e depois também não existe nada. Será? Será que tudo isto é um mito ou é ciência ainda não compreendida? Será que este fenômeno, obsessão, é pura loucura inexplicável ou é um caminho para a explicação dos baixíssimos níveis de vibrações humanísticas que subsistem neste planeta onde a indústria armamentista é primaz? Toda vez que este professor tenta conversar com seus pares a respeito disto ele nota aquela intolerável torção de nariz querendo dizer: de novo? Mas, no entanto, basta olhar para o lado, aqui ou ali, no oriente médio, e nota-se aquele rastro imenso daquilo que os espíritas chamam de obsessão, que é a influencia de nossos pares que já se foram, mas que, no entanto, não temos a capacidade de observá-los, pois eles subsistem com outro padrão de vibração diferente do nosso, como a água no estado gasoso, que se comporta e é totalmente diferente da água no estado líquido. Vejam: tanto a água no estado de vapor como a líquida são a mesma substância. Uma é visível, outra não. Basta que a temperatura no meio se altere um pouco, para cima ou para baixo, e os dois aspectos se mostram e se alteram, num vai-e-vem fantástico. Por que tanta guerra no oriente médio, com uns odiando os outros, em uma guerra praticamente sem fim e sem motivos aparentes? Porque certos povos são incapazes de se compreenderem lá e aqui não? Aqui, no Rio, na Rua da Alfândega, judeus e outras raças se entendem bem. Vejam esta guerra na Síria. Será que estes governantes não podem ser vítimas de obsessões? A tal da depressão, que ninguém, em hipótese alguma, admite que é um problema espiritual, que existe, no meio político, no trabalho, nos sanatórios, nos presídios, palácios, escolas, universidades que ninguém, por mais que não encontre uma resposta satisfatória, sequer notam ou fazem alguma menção que isto poça ser um problema espiritual, esquecendo que o fenômeno não é nem espírita, ele é humano, é biológico, faz parte da vida, que ele veio lá das cavernas ou mesmo antes, quando éramos sós humanóides. Ora, se olharmos bem, tanto os criacionistas estão certos, pois a criação só pode ter vinda de Deus, como os evolucionistas também estão certos, pois o homem, de certo evolui e a ciência atesta isto. Mas evolui como? Através da concomitante evolução espiritual, pois sempre existiram videntes, profetas, as pessoas que transmitem mensagens estranhas, algumas lindas mas estranhas e outros fenômenos aparentemente inexplicáveis, evidenciando uma possível transcomunicação positiva ou negativa entre esses dois meios. As chamadas obsessões, que, aqui entre nós, não é nem um fenômeno religioso, é vital, pois anuncia a enigmática vida em suas várias nuances, é fumaça mostrando fogo. Mas não, isto é esquizofrenia, é coisa de doido. Até quando meu Deus? 

sexta-feira, 29 de março de 2019

CINCO ANIVERSÁRIOS DE HOJE

Malaquias
Vitorinha
Hoje cinco santanopolitanos, arianos, sob proteção de Oxum, completam mais um ano nesta estrada da vida, Fernando Henrique de Souza Malaquias, Joel Portugal, Maria Efigênia Santos Bittencourt, Vitória Eugênia Nery Boaventura (Vitorinha) e Zoraide Araujo. Parabéns e um abraço ao quinteto.


Zoraide

151 ANOS DA SOCIEDADE FILARMÔNICA 25 DE MARÇO

A Sociedade Filarmônica 25 de Março continua sendo resgatada, inclusive com restauração do prédio que a abriga, na rua Conselheiro Franco.
Desativada há cerca de nove anos, até 2014, a entidade se livrou de um imbróglio jurídico que estava impedindo que se iniciasse o processo de restauração, para que o prédio da entidade, assim como a filarmônica, voltasse às suas atividades.
O memorialista Carlos Brito, presidente da instituição, conta que "colocar a 25 de Março em atividade é um feito. Para isso, buscamos instrumentos que nos permitissem rendimentos, montamos a Escola de Música Estevão Moura e estimulamos a formação de jovens músicos, com o trabalho do maestro Antônio Neves". Ele lembrou que o prédio da entidade é um bem histórico pertencente à população e está com tombamento provisório pelo Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural (IPAC).
História
Jornalista, advogado e escritor, Antônio Moreira Ferreira, Antônio do Lajedinho, é também poeta, cronista e historiador. Ele conta que a Sociedade Filarmônica 25 de Março fez história, assim como a Sociedade Filarmônica Vitória e a Sociedade Filarmônica Euterpe Feirense.
Fundada a 25 de março de 1868, está completando este ano 151 anos, mais do que sesquicentenária, "com o objetivo cultural de desenvolver a arte da música ao nível do Teatro e Escola de Piano, já existentes, como a primeira a ser criada na Bahia, a Sociedade Filarmônica Erato Nazarena, fundada em 1863, cinco anos antes da primeira em Feira de Santana".
Na sua primeira diretoria, "abnegados pelo desenvolvimento da 'Divina Arte'", os nomes de João Manoel Laranjeira Dantas, Eduardo Franco, Afonso Nolasco, Antônio Joaquim da Costa, Alípio Cândido da Costa, José Pinto dos Santos (Cazuza do Deserto), Joaquim Sampaio - primeiro intendente de Feira de Santana, entre fevereiro e julho de 1890 -, Francisco Costa, Galdino Dantas, Juvêncio Erudilho, José Nicolau dos Passos, Alexandre Ribeiro, Joviniano Cerqueira, Pedro Nolasco Néu e Tibério Constâncio Pereira, como informa o professor Carlos Brito, a partir do que consta no Estatuto da secular entidade de Feira de Santana.
"Cinco anos depois houve um desentendimento entre os membros da diretoria e criou-se uma dissidência.  Como o padre Ovídio Alves de São Boaventura estava fundando a Sociedade Filarmônica Vitória, os dissidentes da 25 de Março juntaram-se a ele e, em 1873, foi criada mais uma filarmônica", continua Antônio do Lajedinho.
Ele diz mais que "59 anos depois de fundada, em 1927, a Sociedade Filarmônica 25 de Março, por questões internas, dissolveu o corpo musical e fechou suas portas. E assim ficou durante quatro anos, até 1931, quando o coronel Américo de Almeida Pedra, voltou a residir em Feira de Santana. Foi então que o herói das lutas horacianos na Chapada Diamantina e combatente contra a Coluna Prestes convocou os velhos companheiros como Antonio Cipriano Pinto, Alfredo de Castro, Euclides de Souza Pinto, Alfredo Pereira, Argemiro Souza e o maestro João do Espírito Santo, com os quais constituiu uma diretoria, tendo ainda a colaboração de homens de destaque de então, como Arnold Ferreira da Silva, João Marinho Falcão, Raul Ferreira da Silva, Heráclito Dias de Carvalho, Carlos Rubinos Bahia, Adalberto Pereira, Dálvaro Ferreira da Silva e outros que faziam parte da elite feirense. Juntos soergueram a primogênita filarmônica de Feira".
Grande maestro
O historiador destaca que a Filarmônicas 25 de Março teve grande maestro compositor, o professores Estevão Moura da 25 de Março, que "além de ensinar a música e a arte dos instrumentos musicais, ainda compunham músicas das mais diversas categorias".
Em 1977, o maior feito da 25 de Março, quando se classificou entre as quatro melhores  filarmônicas do Brasil, disputando o I Campeonato Nacional de Bandas Civis, promovido pela Fundação Nacional de Arte (Funarte), Mobral e Rede Globo de Televisão. Coincidentemente no dia em que completava seu 109º aniversário, a 25 de Março seguiu para o Rio de Janeiro, viagem em dois ônibus especiais.
A apresentação no festival ocorreu na manhã do domingo, 27 de março. No dia 10 de abril, durante o programa "Concertos Para a Juventude", a transmissão pela Globo. A comissão julgadora deu a nota 7,84 - a mais alta até então alcançada pelas demais - sendo classificada para a fase final, em 22 de abril.
A 25 de Março executou a marcha "Constelação" e o dobrado "Deputado Arnold Silva", ambos de autoria do maestro Estevão Moura. "Não sejam tão egoístas a ponto de terem somente para si o acervo musical desse grande músico. Permitam que todo o Brasil e o mundo dele se aproximem, pois o seu talento precisa ser evidenciado e proclamado", afirmaram então os componentes do júri sobre Estevão Moura.
Os julgadores do concurso foram os maestros Celso Woltzenlogel (São Paulo), Henrique Morelembaun (Rio de Janeiro), Alceo Bocchino (Paraná), Marlos Nobre (Pernambuco), que deram nota nove, e Julio Medaglia (São Paulo), que deu nota sete.
Maior feito
Em 19 de junho, participou da grande final, ficando em terceiro lugar, representando o Estado da Bahia, quando obteve a nota 8,6, perdendo para as representantes de São Paulo e Pernambuco. O terceiro lugar foi um título considerado honroso e que foi festejado por Feira de Santana quando retornou à cidade. A viagem para o Rio de Janeiro dessa feita foi de avião da Força Aérea Brasileira (FAB).
Então, Claudemiro Daltro, o maestro Miro, foi quem regeu o grupo, formado pelos músicos instrumentistas Alfredo, Toninho, Arcanjo e Jacinto (tumbas), José Ferreira, Francisco, João Babau, Agostinho, Farias e Zequinha (trombones), Gilberto, Nagib, Elias, Valdomiro e Zabidiel (pistons), Aquino, Dé, Wilton (trompas), Carlito, Ferreira, Bento e Chicão (saxofones), Tupinam (sax barítono), Elói, Ulisses, Braga, Otoniel, Humberto, Bonfim e Nivaldo (clarinetas), Nilo (requinta), Rafael (flautim), Saul (pratos), Aloisio (bumbo), Raimundo (tambor e caixa).
O empresário João Domingos Gonçalves, o Doute, presidente de então, chefiou a delegação, composta ainda dos diretores José Manuel de Araújo Freitas, Werther Mascarenhas Farias, Eduardo Pereira da Silva, José Portugal, Djalma Ferreira, Hildeberto Erudilho Suzart, Alpiniano Reis e o radialista Lucílio Bastos, representando a imprensa feirense.

Publicado no "Blog Demais" terça, 26 de março de 2019. 

quinta-feira, 28 de março de 2019

ANIVERSÁRIO DE ELISIA E TÂNIA

Tânia

Comemoram mais um ano de vida as santanopolitanas, arianas, sob proteção de Oxum, Elisia Gonçalves Barreto e Tânia Fretas Ferreira.Nosso desejo é a repetição deste evento por muitos anos com saúde.

quarta-feira, 27 de março de 2019

ANIVERSÁRIOS DE ARLINDINHO E TORRES


Arlindinho
Torres
Aos dois santanopolitanos, arianos, sob proteção de Oxum, Arlindo Vagner Franco Santana (Arlindinho) e Raimundo Torres, que comemoram mais um ano de vida. Nosso desejo é a repetição deste evento por muitos anos com saúde.


FEIRA DE SANTANA. SUA ORIGEM. A HISTÓRIA QUE NÃO FOI CONTADA.

João Martins
de Freitas
Santanopolitano
Membro da
ALAFS
Hino à Feira
Salve ó terra formosa e bendita!
Paraíso com nome de Feira...
Bem nascida entre verdes colinas
Sob o encanto de um céu azulado...
Georgina Erismann

É de real importância salientar que no estudo do surgimento e desenvolvimento de Feira de Santana se considere como foi a interação dos seus primeiros migrantes, com a superfície do seu “habitat”.
O relevo e a hidrografia do sítio de Feira são fatores a serem avaliados no ambiente dos seus ocupantes.
A topografia da nossa cidade é descrita pela Geografia como planície, com suaves inclinações (colinas) e entre estas, pequenas depressões, (lagoas rasas).
Estamos localizados em zona de transição entre a região da Mata Atlântica e o Agreste, com uma pluviometria de 800 mm anual. Combinados os aspectos topográfico e hidrográfico, estas pequenas depressões criaram as lagoas rasas, cheias o ano todo.

Portanto “Bem nascida entre verdes colinas” é precisamente ter sido nascida, a nossa cidade, às margens de várias lagoas rasas.
O paisagismo das colinas verdejantes entre inúmeros espelhos d’água, rodeados por cinco rios: o Jacuípe, o Aguadas, e o Cavaco que desaguam no caudaloso rio Paraguaçu, perto da cidade de Feira e o rio Pojuca, cujas águas vão direto para o Oceano Atlântico, na Praia do Forte, tem nascentes em Feira. Finalmente, o rio Subaé, que nasce num bairro de Feira, desagua na Baía de Todos os Santos após atravessar a cidade de Santo Amaro. Era realmente um Jardim do Éden, um divisor de águas para o leste, para o oeste e para o sul, um verdadeiro “Paraíso com nome de Feira” (Georgina Erismann).
Assim sendo, não podemos analisar a história do nosso município, somente pelo viés dos seus vultos, das suas datas e dos seus eventos. Nomes e datas podem ser contestados. O que não deixa dúvida alguma é a presença de um clima “Sob o encanto de um céu azulado” e um relevo privilegiado, responsável pelo nascer da nossa Urbe.
“Pré-história de Feira de Santana”
Muito século antes da existência da Fazenda Santana dos Olhos D’água viviam por aqui os índios da tribo Payaya. Por aqui passaram os caçadores de indígenas, missionários Jesuítas, Geógrafos, Sertanistas, Bandeirantes, escravos fugitivos e seus capturadores, caçadores de animais para venda de peles, entre outros. Eles abriram trilhas e caminhos em várias direções.
(Hoje é o segundo maior cruzamento rodoviário do País. Passam pela cidade e entorno imediato 3 estradas federais e 6 estaduais. Só perde para cidade de São Paulo).
Primórdios da História
Sabe-se também que muitas décadas antes da Fazenda Santana dos Olhos D’água, já moravam nas terras de São José das Itapororocas, a 15 quilômetros de distância de Feira, um sesmeiro, Miguel Ferreira Feio, e seus posseiros, em terras doadas pelo rei de Portugal. (Posteriormente Feira foi desmembrada da Paróquia de São José, que hoje é denominada Maria Quitéria em homenagem à Heroína da Independência do Brasil na Bahia).

História
Os primeiros migrantes que vieram para Feira foram atraídos pela oferta de água boa e capim nativo abundante nas lagoas, para a criação de gado local e aluguel de pastos para o refrigério das boiadas. Nos locais havia a hospedaria para tropeiros, vaqueiros e outros viajantes, que ligavam as cidades portuárias com vilas do sertão. Agregados aos fazendeiros das lagoas, estavam os escravos, os arrendatários de sítios, e os roceiros com suas famílias.
Em algumas lagoas, além disto, havia uma quitanda, um boteco e disfarçadamente os primeiros cortiços.
A história que não foi contada
Como não poderia ser diferente, na vida dura para sobrevivência nas lagoas, também surgiram as donas da referida profissão mais antiga do mundo, as prostitutas.
Não lhes faltavam os bravos vaqueiros, os corajosos tropeiros e viajantes solitários que, por algum tempo, estavam ausentes de suas famílias, e carentes de aconchego.
Algumas destas lagoas se destacaram com nomes característicos. Ex: Lagoa do Prato Raso, Lagoa da Pindoba, Lagoa da Tábua (Taboa) Lagoa Salgada, Lagoa Grande etc. Outras pela denominação atípica, chamavam a atenção para o seu objetivo. Ex: Lagoa do Santo Antônio dos Prazeres. (Até hoje ali permanece a maioria dos 56 bordeis catalogados, e nas circunvizinhanças uma grande parte dos 34 motéis de Feira).
Outra Lagoa que prosperou rapidamente foi a Lagoa do Tanque da Nação. Também era conhecida como Lagoa das Lavadeiras.
A água era salobra e podia ser poluída com sabões (O Tanque era da Nação, das “raparigas” porque estas vinham de lugares bem distantes e traziam sotaques diferentes.
Ainda hoje o maior ponto convergente de meretrício em Feira, é a parte superior da colina do Tanque da Nação, a atual Praça Padre Ovídio, onde fica a Igreja da Matriz. O assédio das arruadeiras era tão grande que a Igreja gradeou uma parte da Praça da Matriz para que os fiéis evitassem a concupiscência e se defendessem do corpo a corpo com as meretrizes. Contrariando o que o poeta Castro Alves dizia: “A praça é do povo. Como o céu é do condor. É antro de liberdade”. A praça tem “pensões do amor” com nome de hotéis para o aluguel de quartos, para relacionamentos com as garotas de programas, e os becos e vielas adjacentes, como por exemplo, o Beco da Energia e outras zonas estão cheios de bregas.
A parte de baixo da colina da Matriz, o Tanque da Nação, a Estação de Transbordo e o Centro de Abastecimento são referência nacional de prostituição livre, inclusive de menores).
Foi exatamente a parte de cima, a praça da capela que era, na época, apelidada Portal do Sertão, que o nosso Ruy Barbosa rebatizou-a com o nome de Princesa do Sertão (Seria o termo “princesa” uma alusão à oferta exacerbada de mulheres jovens profissionais do sexo? Na época os cafetões, no Portal do Sertão, cochichavam para os clientes, comerciantes, funcionários de repartição pública, visitantes dos hotéis, políticos, etc: chegaram do sertão... “umas princesas”. Ruy Barbosa como um bom político sabia disto, quando visitou Feira).
Um reparo na História de Feira
Em nome da moral e dos bons costumes, foram criados tabus por parte dos historiadores de Feira. Estes, cheios de valores familiares, não se permitiram escrever sobre o tema prostituição, como um comércio informal, para o desenvolvimento da cidade comercial cujo nome é Feira.
A prostituição sempre esteve presente em todas as épocas: Um homem de bem nunca atira a primeira pedra contra sua existência e utilidade, em certos momentos.
Alguns moralistas até a justificam como “um mal necessário” para a preservação das moças honradas. “Os rapazes têm onde aplacar seus impulsos sexuais”.
Existem em certas culturas rituais religiosos de prostituição sagrada, com deusas do prazer de carne e osso.
Concordo, em parte, com os julgadores da moralidade, em não trazer relatos históricos ao conhecimento público, sobre prostituição.
Aquele tempo uma mulher de boa família não falava à vontade sobre sexo, não saía sozinha de casa, não podia expressar o prazer do sexo com seu próprio marido, não fumava, não bebia ou se drogava, não usava mini saias, decotes ousados ou shorts curtos e se assim o fizesse seria “coisa de mulher perdida”.
Hoje há profissionais do sexo de elite. Descentemente vestidas, patricinhas, universitárias, poliglotas; são as primas ricas, diferentes das mundanas, as vulgares, muitas delas analfabetas e de dentição frontalmente incompleta. Hoje tem oferta de mulheres para todos os gostos e para todos os bolsos. Nos bordeis, nas ruas, na imprensa ou on-line.
Sinto-me à vontade de narrar o lado construtivo, senão positivo do consumo aos serviços deste grupo, especialmente nos primórdios de uma cidade comercial como Feira.
Sinto-me à vontade porque vivemos na época da liberação feminina. Na época da ideologia de gêneros. Vivemos um momento em que os políticos, os ativistas de movimentos sociais, a saúde pública, os religiosos, os sindicatos das prostitutas, os grupos LGBT, a imprensa etc. discutem, abertamente, o direito e a liberdade ao sexo. Feira de Santana cresceu pela oferta do sexo. Feira das festas mundanas, do tráfico de drogas, do vício. Feira que cresce entre o joio e o trigo, desde sua origem entre o sacro e o profano.
Um português muito católico Domingos Barbosa de Araújo e sua esposa dona Ana Brandoa, preocupados com o aumento da promiscuidade e criminalidade das outras lagoas em redor da sua fazenda Santana dos Olhos D’água, doaram uma área de terra para a construção de uma capela.
(Hoje Domingos Barbosa e Ana Brandoa figuram como os fundadores da atual cidade de Feira de Santana. O casarão da Fazenda Santana foi tombado como Patrimônio Histórico e Geográfico de Feira, o marco da colonização de Feira).
Uma capela foi erguida sobre uma colina, atualmente Praça da Matriz, distante mais de 1 quilometro da sede. Isto significa que não foi construída para a necessidade única da sua fazenda, mas como marco civilizatório, com a presença territorial da igreja na comunidade. Haviam famílias católicas, muitas, em outras lagoas periféricas.
Alunos vinham para escolinha da capela, de várias lagoas. O povoado da capela, ininterruptamente, atraía as famílias dos alunos com seus negócios, para se estabelecerem ali. Entrementes nas ruas, becos, praças etc apareciam, sorridentes, as prostitutas, as profissionais do sexo de todos os níveis, do brega ao chique, e invadiam Feira, desde seu primórdio, proveniente de várias regiões principalmente do nordeste.
(Assim foram algumas cidades de crescimento populacional vertiginoso como Nova York, Las Vegas, Chicago, Paris, Dubai, que foram chamdas "sin city", heterogêneos, Feira de Santana cresceu. É a cidade educadora e cidade do medo. É a cidade do empreendedorismo e a cidade das trdições, é uma cidade eclética sob vários ângulos "sui generis".

terça-feira, 26 de março de 2019

PERFIL DE WASHINGTON BOLÍVAR DE DE BRITO


Nasceu em Jequié - BA, em 25 de março de 1928, filho de Edgard de Queiroz Brito e Umbelina Amélia Martins Brito. Bacharel em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade da Bahia. Casado com Marinita Lins de Almeida Brito, tem dois filhos: Washington Bolívar de Brito Júnior, advogado e Subprocurador-Geral da República, e Maria de Fátima Brito Vogt, médica.
Estudou o Curso Secundário (1939-1942), e o Curso Clássico (1
943-1945) os dois no Colégio Santanópolis, (ver registro de matricula publicado no Blog Santanópolis em 14.10.2013)  https://www.blogger.com/blogger.g?blogID=1720853633431667537#editor/target=post;postID=6353439726579080889;onPublishedMenu=template;onClosedMenu=template;postNum=14;src=postname.

Solicitador Acadêmico, inscrito no Quadro de Solicitadores da Ordem dos Advogados do Brasil, Seção da Bahia, em 28.5.1949; estágio de dois anos (1949-1950) na 4ª Vara-Crime de Salvador-BA. š Advogado militante, exerceu a profissão nos mais variados setores (criminal, cível, comercial, eleitoral, etc.), quer em Comarcas do Estado da Bahia, quer perante Tribunais de Justiça, Regionais do Trabalho e Tribunais Superiores. š Advogou, desde 1961, no Supremo Tribunal Federal. š Conselheiro da Ordem dos Advogados do Brasil, Seção do Distrito Federal (1965-1966).

Presidentes do STJ - Dados Biográficos
Presidente da Comissão de Ética e Disciplina. š Membro Fundador do Instituto dos Advogados do Distrito Federal. š Vice-Presidente do Instituto dos Advogados do Distrito Federal (1976-1977). š Defensor Público; participou do primeiro julgamento realizado pelo Tribunal do Júri em Brasília (1961). š Promotor Público substituto (1963). š Promotor Público (1963). š Curador, com passagem por todas as Curadorias. Por designação especial do Professor Milton Campos, Ministro de Estado da Justiça, esteve no Território Federal do Amapá, em correição a todas as Comarcas, auxiliando o Procurador-Geral (1970). š Membro do Conselho Superior do Ministério Público (1964-1965). š Presidente da Associação do Ministério Público do Distrito Federal (1965-1967).

Tribunal Federal de Recursos
Ministro do Tribunal Federal de Recursos (posse em 19.12.1977). š Membro do Conselho de Administração do Tribunal Federal de Recursos. š Membro do Conselho da Justiça Federal (1979-1981 e 1987-1989). š Corregedor-Geral da Justiça Federal (1981-1983). š Presidente da 2ª Seção do Tribunal Federal de Recursos (1981-1983). š Presidente da 1ª Turma do Tribunal Federal de Recursos (1983-1987). š Presidente da 1ª Seção do Tribunal Federal de Recursos (1987-1989). š Vice-Presidente do Tribunal Federal de Recursos (1987-1989).

Tribunal Superior Eleitoral
Membro suplente do Tribunal Superior Eleitoral (1983-1985). š Membro efetivo do Tribunal Superior Eleitoral (1983-1985). š Corregedor-Geral da Justiça Eleitoral (1985).
Superior Tribunal de Justiça
Ministro do Superior Tribunal de Justiça desde a instalação do Tribunal, em 7.4.1989, até 2.12.1991. š Presidente do Superior Tribunal de Justiça (23.6.1989 a 24.6.1991). š Presidente do Conselho da Justiça Federal (23.6.1989 a 24.6.1991). š Aposentado em 2.12.1991.

OUTRAS ATIVIDADES
Professor de Geografia Humana, da Escola Técnica de Comércio de Jequié-BA; Paraninfo dos Contadores (1955). š Professor de Sociologia Educacional, da Escola Normal de Jequié-BA (1958). š Professor de Direito Penal e Processual Penal, da Academia Nacional de Polícia, Brasília-DF (1964). š Vereador à Câmara Municipal de Jequié-BA, da qual foi Vice-Presidente e Membro da Comissão de Constituição e Justiça. (1959-1963). š Assistente do Consultor-Geral da República (1963-1964). š Consultor Jurídico do Ministério das Comunicações (1967-1969). š Representante da União (Ministério das Comunicações) nas Assembléias-Gerais da Empresa Brasileira de Telecomunicações EMBRATEL
.
Presidentes do STJ - Dados Biográficos
Membro do Grupo de Trabalho Interministerial, instituído pelo Decreto n° 61.311, de 8.9.1967, para estudo e levantamento de recursos destinados à alfabetização, como Representante do Ministério das Comunicações. š Membro do Conselho Deliberativo da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste-SUDENE, como Representante do Ministério das Comunicações (1969). š Membro do Grupo de Trabalho do Serviço de Radiodifusão, constituído pela Portaria n° 428/69-MC, para estudar a regulamentação do artigo 78 do Regulamento dos Serviços de Radiodifusão. š Membro da Delegação do Brasil à 24ª Reunião do Conselho de Administração da União Internacional de Telecomunicações - UIT, Genebra-Suíça (1969). š Membro do Conselho Penitenciário Federal (1975). š Presidente do Conselho Penitenciário Federal (1975). š Presidente do Conselho Penitenciário do Distrito Federal (1975-1976). š Diretor-Geral do Departamento de Assuntos Judiciários do Ministério da Justiça (1976-1977). š Membro do Conselho Nacional de Comunicações, representando o Ministério da Justiça (1977). š Membro do Grupo de Trabalho da Justiça do Distrito Federal e dos Territórios, incumbido de elaborar o anteprojeto da Lei Orgânica da Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (1977). š Ministro convocado pelo Supremo Tribunal Federal, por motivo de quorum, para participar de julgamento, em sessão plenária, de mandado de segurança contra ato do Presidente da República, em 1988.
TRABALHOS JURÍDICOS PUBLICADOS
Pareceres da Consultoria Jurídica - Ministério das Comunicações (3 volumes); “Transformação do DCT em autarquia” (1978); “A Ciência Penal e o Conselho Penitenciário”. Bahia Forense n. 26, p. 15-26; “O Judiciário no Brasil de Hoje” (capítulo de livro); “Uniformizar a Jurisprudência: a grande missão do Tribunal” (capítulo de livro); “O Papel Crítico do Poder Judiciário” (artigo); “O Superior Tribunal de Justiça e a Autoridade do Direito Federal” (artigo); “A Magistratura e a Constituinte” (artigo).

HOMENAGENS E CONDECORAÇÕES
Membro do Comitê de Honra da “Union Internationale D’Hygiène et Médicine Scolaires et Universitaires” (1989). š Professor Emérito da Faculdade de Direito das Faculdades Metropolitanas Unidas - FMU, São Paulo-SP (1988). š Professor Emérito da Universidade Santa Cecília dos Bandeirantes, Santos-SP (1989). š Homenageado Especial do Congresso Internacional de Saúde de Jovens (1989). š Homenagem “Honra ao Mérito”, pela Turma “Centenário da Faculdade” de Bacharelandos da Faculdade de Direito da Universidade Federal da Bahia (1990). š Homenageado pelo Tribunal Regional Federal da 2ª Região, com a denominação da “Oficina Ministro Washington Bolívar”, para estudo e pesquisa do Direito (1990). š Homenageado pela Justiça Federal, Seção Judiciária do Estado do Rio de Janeiro, com a criação do “Centro de Treinamento Ministro Washington Bolívar de Brito” (1990), denominado “Centro de Estudos Ministro Washington Bolívar de Brito”, a partir de 1991. 36 Presidentes do STJ – Dad Comenda de Pioneiro de Brasília, do Clube dos Pioneiros de Brasília (1990). š Título de “Cidadão da Cidade de Salvador” (Resolução n° 857/90, da Câmara Municipal de Salvador). š Diploma outorgado pela Ordem dos Advogados do Brasil, Seção do Distrito Federal, em comemoração ao 32° aniversário de sua fundação, “pelos relevantes serviços prestados à classe dos advogados” (25.5.1992). š Diploma de Honra ao Mérito, conferido na celebração do Jubileu de Prata da reinstalação da Justiça Federal no Estado da Bahia, pela Seção Judiciária (1993). š Medalha do Mérito Jornalista Assis Chateaubriand, do Instituto Histórico e Geográfico do Distrito Federal (1968). š Medalha do Mérito Judiciário do Tribunal de Justiça do Estado do Acre (1989). š Medalha “Dr. Cely de Freitas - Cidade de Jequié”, da Câmara Municipal de Jequié-BA (1990). š Medalha do Mérito Marechal Floriano Peixoto, do Governo do Estado de Alagoas (1990). š Medalha Centenário, do Tribunal de Contas da União, comemorativa do Primeiro Centenário de sua criação (1990), “em reconhecimento à sua relevante participação na vida nacional”. š Medalha Comemorativa e Diploma outorgados pelo Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil, quando da inauguração da sede, em Brasília-DF (1990). š Medalha “Mérito Tamandaré”, do Ministério da Marinha (1990). š Medalha do Mérito Eleitoral Frei Caneca, na classe Ouro, do Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (1991). š Medalha comemorativa do 50º aniversário de instalação da Justiça do Trabalho (1991). š Medalha do Mérito Judiciário do Estado da Bahia (1991). š Medalha do Mérito “Marechal Osório”, da Associação Brasileira de Oficiais da Reserva do Exército - R12 (1991) Medalha do Mérito Presidente Castello Branco, da Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal (1993). š Colar do Mérito Judiciário “Ministro Pedro Lessa”, do Tribunal Regional Federal da 3ª Região, São Paulo-SP (1989). š Colar do Mérito Judiciário, do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (1989). š Colar do Mérito Judiciário “Ministro Nelson Hungria”, do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, Brasília-DF (1991). š Grande Colar Pontes de Miranda, do Tribunal Regional Federal da 5ª Região, Recife-PE (1990). š Cruz do Mérito Judiciário, da Associação dos Magistrados Brasileiros (1990). š Grande Oficial da Ordem do Mérito Militar (1979). š Grande Oficial da Ordem do Mérito Aeronáutico (1982). š Grande Oficial da Ordem do Mérito das Comunicações (1984). š Grã-Cruz da Ordem do Mérito Judiciário do Trabalho (1989). š Grã-Cruz da Ordem do Mérito Judiciário Militar (1989). š Grã-Cruz da Ordem de Rio Branco (1990). š Grã-Cruz da Ordem do Mérito do Estado da Bahia (1991). š Grã-Cruz da Ordem do Mérito de Brasília (1991). š Grã-Cruz da Ordem do Mérito de Dom Bosco (1995).

segunda-feira, 25 de março de 2019

WASHINGTON E SHYRLEY ANIVERSARIAM HOJE


Comemoram mais um ano de vida os santanopolitanos, arianos, sob proteção de Oxum, Shyrley  Munduruca e Washington Bolívar de Brito (ver perfil acima). Nosso desejo é a repetição deste evento por muitos anos com saúde.

domingo, 24 de março de 2019

ANIVERSARIOS DE ZEZÉ, NELIA E VIRIATO

Zezé
Nélia
 Três santanopolitanos, arianos, sob proteção de Oxum, fazem aniversários hoje, Maria José Macedo Carvalho (Zezé Macedo), Nélia Suely Cajaiba Barbosa e Viriato Manoel de Sena. Vida longa para o trio.Nosso desejo.


sábado, 23 de março de 2019

ANIVERSARIOS DE GIL E SANDRA

 Comemoram mais um ano de vida os santanopolitanos, arianos, sob proteção de Oxum, Gildásio Pereira de Almeida (Gil) e Sandra Marques Dias. Nosso desejo é a repetição deste evento por muitos anos com saúde.

sexta-feira, 22 de março de 2019

ZEZÉ ANIVERSARIA


Hoje é festa no apê da santanopolitana, ariana, sob proteção de Oxum, Maria José Laborda Póvoas (Zezé). Estaremos presentes, mentalmente, desejando que esteja com saúde e feliz.

quinta-feira, 21 de março de 2019

PERFIL DE LAMARTINE ALMEIDA MOTA


Nasceu em Feira de Santana, no dia 01 de fevereiro de 1951. Filho do jornalista Floriano Oliveira Mota e D. Nair de Almeida Mota, ”D. Buzinha”.
Passou a infância entre Feira de Santana e
Jacobina. Os seus primeiros anos escolares fez em Jacobina e complementando no Ginásio Santanópolis e Colégio Municipal Joselito Amorim, em Feira de Santana.O Ensino Médio cursou o 1º ano no Colégio Estadual de Feira de Santana e o 2º e 3º no Colégio Central da Bahia, em Salvador.
Submeteu-se ao vestibular para Medicina e foi aprovado na Universidade Federal da Bahia, concluindo na turma de 1977, Ainda como estudante de Medicina lecionou Química e Biologia no Colégio Sofia Costa Pinto e Salesiano, em Salvador. Lecionou também neste mesmo periodo no Colégio Municipal Joselito Amorim e Colégio Santo Antonio, ambos em Feira de Santana.
Especializou-se em Ginecologia, Obstetricia e Ultrassonografia: no IPERBA (Institutotuto de Perinatologia da Bahia, dirigido por Dr. Domingos Machado; na Maternidade Climério de Oliveira, em Salvador; no Hospital São Francisco em Ribeirão Preto, Estado de São Paulo; na Maternidade Alfredo Costa, em Lisboa, Portugal e no Instituto DIXEUS (Universidade Autônoma de Barcelona), na Espanha.
Em 1980, montou consultorio com a denominação de Clínica Femina, hoje Clínica  lntegrada da Mulher-CIM, juntamente com a Drª Tânia Maria Cerqueira Mota e Dr. Edson Souza, seu colega de turma.
Exerceu diversos cargos na área de Medicina: Presidente da ABM (Associagéo Bahiana de Medicina) Regional de Feira de Santana (1983-1984); Delegado da AMB (Associação de Medicina Brasileira); Secretário da
SOGIBA (Sociedade de Ginecologia da Bahia) regional de Feira de Santana.
Parficipou da fundação da Maternidade Mater Dei, em 1983; fundou juntamente com 0 Dr. Edson Souza o CEPARH (Centro de Pesquisa e Assistência em Reprodução Humana), que funcionava no Hospital D. Padro de Alcântara, que era uma espécie de Organização Não Governamental (ONG), atedendo pessoas carentes gratuitamente, onde faziam palestras de orientação às mulheres em planejamento familiar, com cirurgias, distribuição de remédios, implantação de DIUs, etc; fundador e participante como Diretor das cooperativas UNIMED e UNICRED da Bahia.
É Casado com a Drª Tânia Maria Cerqueira Mota, tendo também a mesma especialidade médica, com a qual teve três filhos: Francisco Paulo (medico ginecologista); João Gustavo (medico rádio ocolongista) e Ana Cláudia (médica dermatologista. Já tem cinco netos: Lucas, Maria, Luísa, Mateus e Pedro.
Recebeu vários prêmios como: Cirurgião do Ano 2007 na área médica e na área leterária “Prêmio Literário” com a peça “Ela é Virgem, Doutor”, da AMB (Associação Médica Braileira)
Participou de congressos na Argentina, São Paulo, Brasília, Rio de Janeiro, na área de ginecologia como também já proferiu palestras em conferências e encontros medicos.
Dr. Lamartine tem como “hobby” jogar tênis nas horas de lazer, aproveitando para exercitar a coluna tão sofrida pelas enfermidades e viajar por outras plagas para conhecer novas línguas, culturas e o “modos viendi” das populações visitadas.

Fonte: Oliveira, Lélia Vitor Fernandes de “Anjos de cabeceiras”.

CEZAR E HUDSON OS ANIVERSARIANTES

Cezar
Hudson

Comemoram mais um ano de vida os santanopolitanos, piscianos, sob proteção de Oxum, Augusto Cezar Pereira Orrico e Hudson Amaury. Nosso desejo é a repetição deste evento por muitos anos com saúde.

quarta-feira, 20 de março de 2019

ANIVERSÁRIO DE GIL


Gil Mário de Oliveira Menezes, santanopolitano, pisciano, sob proteção de Oxum, completa hoje mais um ano de vida. Nosso desejo é replei deste evento por muitos anos com saúde.

REGISTRO DE ANTONIO RAIMUNDO BASTOS MELL

Raimundo Mello foi professor em 1979 

terça-feira, 19 de março de 2019

CINCO ANIVERSARIANTES

Jatobá
Freitas
 Comemoram mais um ano de vida os santanopolitanos, piscianos, sob proteção de Oxum, Augusto Jatobá, José Emanoel Moreira de Freitas, Maria José Ferreira Maciel, Maria José Gomes Boaventura (Marizete) e Vanda Lima. Ao quinteto, parabéns e nossos votos de bem- aventuranças.

Vanda

TORRES, CIDADÃO FEIRENSE

Foi concedido o TITULO DE CIDADÃO FEIRENSE, ao santanopolitano, NEUTON CARVALHO TORRES, pela Câmara Municipal de Feira de Santana, por indicação do vereador, Gabriel Mascarenhas Pereira.
Justa homenagem. Abaixo o decreto legislativo.

segunda-feira, 18 de março de 2019

ANTES E DEPOIS DE JUSELIA

1967
 A santanopolitana Juselia Oliveira Cardoso, sempre constante nos nossos Encontros, três momentos flagrados, em 1967, na sua formatura , 2012 no III Encontro dos Santanopolitanos e 2016 no V Encontro.



2012
2016

DARCY E RELMA ANIVERSARIAM

Darcy
Relma

Duas santanopolitanas, piscianas, sob proteção de Oxum, Darcy Rodrigues Munduruca e Relma Santiago Pinho, comemoram mais um ano de vida.Nossos parabéns, que estejam com saúde e paz é o nosso desejo.

Filme do Santanopolis dos anos 60