Símbolos do Santanópolis

FOTO OFICIAL DO ENCONTRO

FOTO OFICIAL DO ENCONTRO

domingo, 31 de agosto de 2014

IV ENCONTRO DE SANTANOPOLITANOS - PARABÉNS


Emanoel Freitas  Postou no Youtube (Viva Feira) este lindíssimo vídeo,  retratando o momento mais bonito do nosso encontro.
Vale a pena rever a alegria de todos!

O POETA

Gessé Rodrigues
Santanopolitano

sábado, 30 de agosto de 2014

IV ENCONTRO DE SANTANOPOLITANOS

Evandro, Jacira, Eliana e Irma

Kena, Landualdo e Carlos

Zilma, Milma, Luis Silvany e Miranda

Lindiomar, Orlando e Unízia


Agnaldo e Dálvaro

Danete, Nita e Marinita

sexta-feira, 29 de agosto de 2014

ANIVERSARIANTES DE HOJE


 Parabéns José Alexandrino Souza e José Carlos Pedreira (Zé Coió) pelos aniversários. Ambos curtiram o "4ºEncontro de Santanopolitanos".

A MÚSICA FAZ FALTA

Hugo Navarro Silva
Nestes tempos de política, de acirramento de campanhas eleitorais a tomar espaço na mídia e alguma atenção das pessoas, muitas delas preocupadas com os destinos da pátria amada cujo futuro pode  ter repercussão na vida da maioria do povo, notamos que a música, parceira dos políticos durante muitos anos de luta, está sendo banida da luta partidária.
Desde os começos da República a música de exaltação ou de crítica costumava fazer parte das disputas eleitorais brasileiras.
A música popular, com as novidades que hoje comandam os espetáculos musicais, tomou rumos que a vêm afastado de suas origens, que sempre estiveram na maneira de viver do povo, o que lhe conferira verdadeira feição de crônica da vida brasileira, retratando, criticando ou satirizando hábitos,  costumes, classes sociais e  indivíduos quase sempre com um toque de malícia e de bom humor. Sofre, hoje, mudanças  que levam muita gente a dizer que em outros tempos ligava  rádio para ouvir música. Hoje, desliga para não ouvir.
Os retratos ou caricaturas musicais da vida brasileira, abrangendo o cotidiano teriam, necessariamente, de atingir a política, os políticos e acontecimentos a eles ligados. Essa tendência começou a desaparecer quando as campanhas políticas, por motivos diversos, passaram a se afastar do povo com os programas eleitorais gratuitos da televisão, que mostram figuras maquiadas como se fossem artistas de antigas e cansativas novelas a declamar peças de ficção.
Helena Bomeny, citada por Jessica Onirica Ferreira de Freitas em artigo publicado pela “Revista Brasileira de Ciências Criminais”, vol. 90, afirma que “a música (...) expressão maior e mais pura da manifestação da cultura, será sempre, no caso do Brasil – país de larga, bem-sucedida e reconhecida tradição musical – reveladora dos instantes de afirmação de nossa identidade como nação, como grupo ou como povo”.
Jessica Onírica em seu trabalho, que enriquece a bibliografia sobre a música brasileira, realça a importância dos compositores populares porque registram fatos e pessoas esquecidas pela história oficial, fazendo referência ao que afirma José Maria de Souza Dantas no livro “O Canto e a Canção: MPB”, interessante analise da figura do malandro, descrito no samba “Lenço no Pescoço” de Wilson Batista, e que dominou a música popular do antigo  Distrito Federal, a cidade do Rio de Janeiro: “Meu chapéu de lado/Tamanco arrastando/Lenço no pescoço/ Navalha no bolso/Eu passo gingando/Provoco e desafio/Eu tenho orgulho/ De ser tão vadio.” A influência do malandro na produção musical começou a diminuir no governo getulista, que passou a patrocinar composições de exaltação do trabalho como “O Bonde São Januário” que levava mais um operário “sou eu que vou trabalhar” porque “a boemia não dá camisa e ninguém”.
Um das primeiras músicas de combate político surgiu contra o candidato à presidência, Artur Bernardes, que tinha dois apelidos: o de Rolinha e o de Seu Mé: “Lá no Palácio das Águias, olé/Não hás de por o pé”. O Palácio das Águias era o do Catete, então morada presidencial. A música, motivo de passeata, com a queima de fogos e banda de música, nesta cidade, falava, ainda, de bom vatapá bastante apimentado, certamente referencia a J.J. Seabra, bahiano, que estava da chapa  contrária  à de Bernardes, a de Nilo Peçanha, como candidato a vice-presidente.

Pena que a música, o jingle estejam quase desaparecidos das rinhas políticas. Ministro da Republica          que nesta cidade esteve recentemente prometendo duplicar todas as nossas estradas bem que poderia merecer um samba dos mentirosos.
Hugo Navarro da Silva - Santanopolitano, foi aluno e professor do Colégio Santanópolis. Advogado, jornalista escreve para o "Jornal Folha do Norte". Gentilmente, a nosso pedido, envia semanalmente a matéria produzida

IV ENCONTRO DE SANTANOPOLITANOS

 Fotos do acervo de Neide Sampaio de Oliveira, como é lógico predomina sua turma.








quinta-feira, 28 de agosto de 2014

CARTEIRAS DE ESTUDANTES - ADA E ISMAEL

Ismael Bastoz - frente
Ismael Bastos - verso


Ada Pelegrini -  1968 frente
Ada Pelegrini - 1968 verso


Ada Pelegrini - frente

Antes as Carteiras eram emitidas pelo Grêmio Honorato Bomfim do Colégio, posteriormente passou para Casa do Estudante.
Frente e verso dos documentos.- 
Ada Pelegrini - verso 

quarta-feira, 27 de agosto de 2014

DESFILE DA BANDA DO COLÉGIO SANTANÓPOLIS

Acêrvo de Hildete Galeão
Na festa do "IV ENCONTRO DE SANTANOPOLITANOS", levaram verdadeiras relíquias do colégio Santanópolis. Acima desfile da Banda Marcial onde se vê: Maria Ada junto com Ludmila, Angela Lago e Gildete Galeão à frente da banda.

terça-feira, 26 de agosto de 2014

IV ENCONTRO DE SANTANOPOLITANOS


Miranda, Orlando, Nita, Zilma e Anaci;
no segundo plano: Aninha e Geralda

Miranda, Iara e Orlando

Gildete, Zilma, Miranda e Adenil.

Guga e Miranda

Ana Aragão e Maiana, filha de Miranda e Zilma.
Teve a gentileza de nos trazer um pendrive com
centenas de fotos, que divulgaremos aos poucos.

domingo, 24 de agosto de 2014

IV ENCONTRO DE SANTANOPOLITANOS

FOI BOM DEMAIS!!!!                



PROJETO DO SESC - RESTAURAÇÃO DO CASARÃO

 Casarão, acima como era e abaixo como será, de acordo com o projeto. Na frente do lado esquerdo o Casarão depois de restaurado. Atrás e ao lado direito: restaurante, teatro, várias dependências.


sexta-feira, 22 de agosto de 2014

AS ÁRVORES E A POLÍTICA

Hugo Navarro Silva
Provavelmente as árvores precederam os animais de sangue quente sobre a terra. Narra o Gênesis que Deus mandou que a terra se cobrisse de vegetação e a terra fez brotar plantas e árvores cujos frutos produzem sementes. E Deus ficou satisfeito. O homem ainda não existia. Numa dessas árvores, com certeza, pendurou-se a serpente que induziu Adão e Eva ao pecado pelo qual a humanidade até hoje está sofrendo penas terríveis.
As árvores têm sido parceiras do homem no desenvolvimento e nas conquistas desde o fornecimento de material para o teto protetor, à construção das naves necessárias à conquista dos mares e de novas terras. Não poderiam, por isso mesmo, estar de fora das manifestações culturais de todos os povos. Entre nós vão da poesia acadêmica, como no caso de Olavo Bilac no soneto “Velhas Árvores” e no conhecido trecho de Ruy Barbosa: “Uns plantam a semente da couve para o prato de amanhã, outros a semente do carvalho para o abrigo do futuro. Aqueles cavam para si mesmos. Estes lavram para o seu país, para a felicidade de seus descendentes, para  benefício do gênero humano”. As árvores, como parte de manifestações populares aparecem com vigor na música  popular  como nos sambas “Coqueiro Velho”, gravado por Orlando Silva e Dalva de Oliveira e  “No Tronco da Amendoeira”, de Patrício Teixeira, quase obrigatório  no intervalo da narração, pelo rádio, de jogos de futebol quando o locutor esportivo  era Ary Barroso. A presença das árvores está de tal sorte entranhada nas tradições do povo brasileiro que deu origem a interessantíssimas manifestações como a do “Pau de Santo Antônio”, quando grupo de cerca de cem homens uma vez por ano transporta tronco de vinte metros de comprimento, em Barbalha,  Ceará,  em concorrido  cortejo que faz parte  das festas dedicados ao  padroeiro da cidade e duram doze dias.  No tronco, que será o pau da bandeira, diz a tradição, a mulher que conseguir tocar em pouco tempo terá seus problemas amorosos resolvidos favoravelmente.
Feira tem conhecido prefeitos, que reconhecendo o papel das árvores em cidade castigada, normalmente, por implacável soalheira, cuidam de plantar arvoredos em vários pontos da cidade, algumas vezes com requintes de cuidados, protegidas, as mudas, por gradis de ferro. Quase todas as mudas foram destruídas pela população. Algumas sobreviveram nos canteiros centrais da Avenida Getúlio Vargas, que ao contrario do que se anda a propalar nada têm de centenárias, são dos tempos do prefeito João Marinho Falcão. Muitas foram sacrificadas por interesse do poder público. Quando inaugurada a Avenida os canteiros eram mais largos, abrigando mais árvores. Os canteiro tiveram que ser encolhidos devido o aumento do movimento de veículos e árvores desapareceram, como aconteceu, anos antes, com as árvores dos canteiros da Avenida do Senhor dos Passos, todas imoladas às necessidades de cidade       que se desenvolve olhando somente para as conveniências imediatistas não deixando margem para se prever até que ponto o progresso a  poderá levar.

A oposição local descobriu que o ponto vulnerável do governo do Município é o transporte coletivo, considerado ineficiente e de baixa qualidade, e passou a atacar, por todos os meios disponíveis, inclusive o do boato, o moderno e eficiente sistema de transporte que o prefeito luta para implantar na cidade, mas que resultará na inevitável retirada de árvores da Avenida Getúlio  Vargas. É mais um tributo que as árvores terão que prestar ao desenvolvimento e à insensibilidade do que o progresso tem por inevitável, apesar das lágrimas dos seus falsos defensores.
Hugo Navarro da Silva - Santanopolitano, foi aluno e professor do Colégio Santanópolis. Advogado, jornalista escreve para o "Jornal Folha do Norte". Gentilmente, a nosso pedido, envia semanalmente a matéria produzida

IV ENCONTRO DE SANTANOPOLITANOS


terça-feira, 19 de agosto de 2014

ANIVERSARIANTES DA SEMANA



Parabéns aos Santanopolitanos aniversariantes da semana de 17 a 23 de agosto.


Desejamos que toda paz, felicidade, saúde e sucesso possam, cada vez mais, fazer parte da suas vidas.
São os sinceros votos do Blog Santanópolis.


Estamos aguardando todos vocês, no IV Encontro dos Santanopolitanos, próximo sábado, dia 23 de agosto de 2014.

segunda-feira, 18 de agosto de 2014

ESTANDE DO IV ENCONTRO DE SANTANOPOLITANOSde adesão

É isto aí pessoal, o local de adesão para o "IV ENCONTRO DOS SANTANOPOLITANOS", no Boulivard, está de 10:00 hs. às 22:00 hs. até quinta-feira. Depois só no dia, na Mansão 888. Não deixe para o dia, vá logo. 

domingo, 17 de agosto de 2014

FOTO ANTIGA DE QUEM FAZ FESTA - 1967

O

Da esquerda para a direita: Moreira, ?, Simonal, Marcelo, Naron, Silvio, Célia, Madorna (?), Rui e Modesil.
Arquivo da Santanopolitana Joceli Antonia Barros Peixoto

sábado, 16 de agosto de 2014

A SALVAÇÃO DA PÁTRIA

Hugo Navarro Silva
A tramitação de projeto de lei, o “Plano Municipal da Juventude”, certamente destinado a livrar os nossos jovens de todos os males presentes e futuros e ainda lhes garantir a salvação da alma, tem provocado mais ou menos acaloradas e tensas discussões na Câmara, distúrbios causados por um tal art. 17, que segundo o noticiário trata do LGBT, e, como consequência, aborda tema       que dominou a mídia durante algum tempo, o casamento gay, mas vem sofrendo natural arrefecimento como acontece com os assuntos que decaem do interesse ou da curiosidade do povo.
União entre pessoas é coisa que tem existido em todos os tempos, com finalidades diversas, a maioria das vezes sob o império da lei, diante da proclamada liberdade de contratar, que é quase infinita e está incluída, nos regimes democráticos, no conjunto de direitos humanos ou direitos individuais do cidadão.
Os desentendimentos da Câmara estão intimamente ligados à orientação de ordem religiosa. Os protagonistas principais são dois evangélicos, um acusando o outro de se manifestar favoravelmente ao casamento entre pessoas do mesmo sexo, que entre protestantes parece ser gravíssimo pecado e desvio capaz de levar o infrator ao lugar mais desmoralizado dos últimos tempos, que quase ninguém leva mais a sério, o Inferno, principal comitê do Diabo, que já foi motivo de terror de muita gente, inclusive de pessoas ajuizadas.
Acreditamos que dar o nome de casamento à união de pessoas do mesmo sexo não passa de exagero, em que se força demasiadamente a barra em busca de igualdade, que não pode existir, mas tem encontrado apoio dentro e fora do país naturalmente da parte de interessados diretamente no problema grimpados em cargos de relevo em mundo que está virando pelo avesso quase diariamente, com extrema e tão perigosa velocidade que ás vezes é difícil fazer a ligação entre o que existe tradicionalmente, e o que se pretende estabelecer no presente como fato respeitável e coisa séria, mas  corre o risco de descambar para os caminhos do ridículo.
Preferível seria conservar a palavra casamento somente para a união entre homem e mulher, conforme definição do civilista Sílvio Rodrigues: “Casamento é o contrato de direito de família que tem por fim promover a união do homem e da mulher, na conformidade com a lei, a fim de regularem suas relações sexuais, cuidarem da prole comum e se prestarem mútua assistência”.
Toda a zanga do vereador decorre do fato de colega, também religioso, ter se pronunciado favoravelmente à união gay, o que no seu entender é inadmissível e condenável procedimento, naturalmente exigindo que  a Câmara  oriente suas decisões e debates pelas regras bíblicas, para salvar a pátria, sem excluir as figuras de Salomão e David, que o poeta Cristovam Barreto definiu como “dois velhos pecadores”,  que “vadios, tiveram mil amores e uma legião fizeram de meninos”.
 O vereador zangado dá a entender que deseja, para este país, uma teocracia. No decorrer da História encontramos sempre esforços humanos para aumentar o poder de Deus, às vezes transformados em puxa-saquismo interesseiro, que a divindade não pediu e de que não precisa.
Os exemplos de teocracia, atuais e passados, são apavorantes conforme ainda hoje acontece entre o estado de Israel e os habitantes da Faixa de Gaza, no Iraque e em outros países da Oriente Médio. Todo mundo sabe que malandros estão lucrando, como sempre, com os morticínios, mas o motivo que aparece é a crença religiosa.
Melhor seria que a Câmara, junto com os problemas locais, prestasse atenção ao que se passa no país, ameaçado de recessão braba e desemprego iminente  e deixasse questões religiosas para as igrejas.
Hugo Navarro da Silva - Santanopolitano, foi aluno e professor do Colégio Santanópolis. Advogado, jornalista escreve para o "Jornal Folha do Norte". Gentilmente, a nosso pedido, envia semanalmente a matéria produzida 

Filme do Santanopolis dos anos 60