Símbolos do Santanópolis

FOTO OFICIAL DO ENCONTRO

FOTO OFICIAL DO ENCONTRO

segunda-feira, 30 de novembro de 2020

GRANDE PARTIDAS DE BASQUETE NO SANTANÓPOLIS EM 1940

Fábio Santana Nunes: Professor da UEFS, Doutorando em Estudos do Lazer – UFMG, Pesquisa o lazer em Feira de Santana na transição dos séculos XIX e XX

Fábio em "covucando" registro para sua tese, encontrou este evento esportivo do Colégio Santanópolis de 3 de agosto de 1940, no jornal Folha do Norte: 

O "Basket ball" na Feira

Uma bella tarde desportiva

Uma bella tarde desportiva foi a que passou em 26 de julho último, dia consagrado ao professor e commemorado no Estadium do Gymnásio Santanópolis com três partidas de bola-ao-cesto dos quais as duas primeiras foram disputadas entre os quintêtos infantis do mencionado educandário e da Escola João Florencio.

Prélios preliminares. Quadro do Gymnásio versus Escola João Florencio, vencendo o primeiro pelo score de 12X8. Estavam assim constituídos os quadros assim constituídos os quadros preliantes: G.S. - Djalma, Paulo, Antonio, Raimundo e Beto.

E.J.F. Laranjeira, Isaac, Farias, Pedra e Renato.

Quadro G. do Gymnásio (Expedito, Brito, Joselito, Juca e Hugo) versus Escola J. Florencio (Mineiro, Argemiro, Lima, Raymundo e Djalma) sendo o vencedor pelo score de 12X4.

Travou-se no Jogo principal entre as fortes e treinados quintetos do Gymnásio e do Bahia Basket Club que estavam assim organizados:

Quadro A do G.S: Jaime Christovam, Aloysio, Villaça e Aroldo; quadro do "Bahia": M. Porto, Vadú, Carlos Jaime e Arlindo.

Venceram os gymnasianos pelo score 37x30.

Actuou como árbitro de renhido encontro o sr. Joselito Amorim.

 

   

 

 

ANIVERSÁRIO DE ADRIANO

Hoje é o aniversário do santanopolitano, do signo de Escorpião e sob proteção de Nanâ, Adriano dos Santos 

Parabéns!

Feliz aniversário!

Que o sol, a lua e as estrelas brilhem mais vezes por ti.

 

domingo, 29 de novembro de 2020

PASSAMENTO DE IÊDA ALVES LIMA

É com pesar que comunicamos o falecimento da santanopolitana Iêda Alves Lima, ocorrido hoje pela manhã. O velório está sendo realizado no "Velório Cristo Rei" e o enterro será no Cemitério Piedade, Pela manhã.

09.08.1948 - 29.11.2020


 

FEIRA DE GADO DE FEIRA DE SANTANA - 1940

FEIRA DE ANIMAES VIVOS

Entraram no Campo General Câmara[1], desta cidade, para a feira de animaes vivos effectuada em 8 de abril de 1940, segunda-feira, 1.922 bovinos das seguintes procedencias: Jequié – 114, Mundo Novo – 251, Tanquinho (Feira) – 239, Candeal – 169, Bomfim – 155, Monte Alegre – 145, Capivary – 131, Coité – 98, Santo Estevam – 8, São Gonçalo – 60, Gamelleira (Feira) – 58, Almas (Feira), - 48, Serrinha – 40, Baixa Grande – 35.

         Venderam-se 1.716 rezes, aos preços de 25$000 a 28$500, na média, por 15 quilos[2], tendo retornado 200 bois.

         Movimento de outros animais. Vieram também no mrcado: equinos – 41 (foram vendidos 9), asininos – 31 (venderam-se 21), , muares – 18 (vendidos 11), ovinos – 262 venderam-se 144), caprinos – 88 (vendidos todos), aves 1.819, (venderam-se em sua totalidade)

Na época antes dos Currais Modêlo - segunda feira de gado, de Feira de Santana 







[1] A praça General Câmara, era o local da feira de gado, na época englobava atualmente praça do Nordestino, praça Tertuliano Carneiro – em homenagem ao pai de Jairo Almeida o maior fornecedor de gado no em Feira de Santana nas décadas de 40/50 – Foro Filinto Bastos, até o colégio Municipal

.

[2] Uma @ (arroba), na época ainda não tinha os Currais Modelo com balança. Inaugurado em 1943, com a balança que pesava sessenta bois, única no Nordeste. No caso era vendida com cálculo (na perna, como se dizia). Na balança o “peso vivo” era dividido por trinta, equivalente a uma @ (arroba). 50% é a parte do bovino vivo, comestível, por isto quando se diz que uma arroba tem quinze quilos, o bovino vivo a arroba é equivalente a trinta quilos.

 

sábado, 28 de novembro de 2020

ROLLIE E. POPPINO O GRANDE HISTORIADOR SOBRE FEIRA DE SATANA


Rollie E. Poppino, o primeiro

historiador da Feira de Santana

 

É praticamente inevitável. Qualquer estudo mais aprofundado sobre a história de Feira de Santana não pode deixar de citar, entre as fontes, o nome de Rollie Edward Poppino. O historiador norte-americano esteve nessa cidade na primeira metade da década de 1950, pesquisando sobre a história da Princesa do Sertão, para a elaboração de sua tese de doutorado na Universidade de Stanford, intitulada “Princess of the Sertão: A history of Feira de Santana”.

Produzida entre os anos de 1951 e 1953, a tese foi depois transformada no livro “Feira de Santana”, que só viria a ser publicado em 1968, pela Coleção Baiana da Editora Itapuã. Mesmo sendo uma raridade, encontrado apenas em algumas bibliotecas públicas e em poucos acervos particulares, mas amplamente transcrito e fotocopiado, no todo ou em parte, por estudantes, pesquisadores ou amantes da história feirense, o livro de Poppino tem sido fonte inesgotável para estudos sobre Feira de Santana e também para a elaboração de políticas públicas no município.

Considerado um clássico e um marco na historiografia feirense, “Feira de Santana” abrange o período entre 1860 e 1950, abordando os diversos aspectos da história da cidade, desde as condições econômicas da origem e do crescimento do município, até os seus avanços nas áreas da urbanização, da educação, da cultura e das tecnologias, na primeira metade do século XX. Poppino realizou suas pesquisas sob a coordenação do médico e antropólogo baiano Thales de Azevedo, como parte do Projeto Columbia, uma parceria entre a Universidade de Colúmbia, em Nova Iorque, e a Secretaria de Educação e Saúde do Estado da Bahia, cujo titular era o educador Anísio Teixeira.

Essa história é contada em vídeo publicado no Memorial da Feira, portal mantido na internet pela Prefeitura de Feira de Santana, através da Secretaria de Comunicação Social. Os entrevistados são a professora e doutoranda em História, Larissa Penelu; o professor e doutor em Estudos Étnicos, Bel Pires; e Carlos Brito, coordenador do Núcleo de Preservação da Memória Feirense Rollie Poppino, mantido pela Fundação Senhor dos Passos. O endereço do portal é www.memorialdafeira.ba.gov.br.


ANIVERSÁRIO DE ZENILDA

Hoje é a data de nascimento da  santanopolitana, do signo de Escorpião e sob proteção de Nanâ, Zenilda Alvim Boaventura.

Que todos os seus sonhos sejam realizados e todos os seus desejos sejam alcançados. Feliz aniversário!

sexta-feira, 27 de novembro de 2020

FEIRA DE SANTANA NA HISTÓRIA VISTA POR MAQUETES

Memória Arquitetônica em "Feira de Santana: Um Salto para o Futuro"

Apresentaremos especialmente uma laive sobre a memória arquitetônica de Feira de Santana, em um excelente trabalho coordenado por Vivaldo Lima, com a construção de maquetes das construções memoráveis de Feira de Santana, tendo sido a maioria destruídas em virtude da "modernização da cidade", para alguns, ou a ganância e especulação imobiliária para outros! - É um verdadeiro passeio por Feira de Santana em várias épocas! - IMPERDÍVEL!!!


quinta-feira, 26 de novembro de 2020

REFLETINDO NESTA QUINTA-FEIRA

Jean Parente
Santanopolitano
 “Quando a força de seus pés faltarem, se ajoelhe. Não somos fortes o tempo todo, mas Deus sempre será a nossa fortaleza. Nem sempre os nossos pés suportam o peso dos ombros nem o longo caminho, mas é quando a força dos pés nos faltam que é preciso se ajoelhar, buscar em Deus a força necessária para seguir em frente e vencer, pois não somos fortes, forte é o Deus que habita em nós.”

 

"LAIVE" VIVAFEIRA COM ALBERTO PEIXOTO


DIA 23/11/2020 - TEMA O CRIADOR E SUAS CRIATURAS

ANIVERSÁRIO DE ELZA

A aniversariante de hoje é a santanopolitana, do signo de Escorpião e sob proteção de Nanâ, Elza Ferrreira. 

A vida é um milhão de novos começos movidos pelo desafio sempre novo de viver e fazer todo sonho brilhar. Feliz Aniversário!

 

quarta-feira, 25 de novembro de 2020

NOMES DE RUAS ANTIGAS DE FEIRA DE SANT'ANNA 1886 - II


 Esta série de "nomes de ruas antigas", deve-se ao colaborador deste Blog professor Fábio Nunes

ANIVERSÁRIO DE LEO, EUNICE E GILDARTE

Leo
 Comemorando data do nascimento os santanopolitanos, do signo de Sagitário  e sob proteção de Iansã, Antonio Ubirajara da Silva Fereira (Leo), Eunice Mascarenhas Ferreira e Gildarte Ramos. 

Todos os grandes desejos começam no coração. E de coração eu te desejo: feliz aniversário!

Gildarte


terça-feira, 24 de novembro de 2020

A BELA ARQUITETURA FEITA POR AMOR, COM AMOR

Antonio Edson, Santanopolitano, repassou este belo ZAP, que hora postamos no nosso Blog.


O que você faria por amor? A espetacular história de um homem, em Belém do Pará, que construiu um palácio como promessa e testemunho de amor por sua escolhida. E não foi um palácio qualquer. Foi o mais suntuoso e luxuoso exemplo do que a riqueza da borracha poderia permitir comprar em mercados Europeus.

 

O Palacete Bolonha, segundo relatos familiares, foi a promessa e testemunho de amor de Francisco Bolonha a sua esposa, Alice Tem Brink Bolonha, que não queria deixar a capital do pais, o Rio de Janeiro e vir morar em Belém .

 

Construído na primeira década do século XX, tinha o que de mais moderno a tecnologia e o dinheiro podiam comprar.

Com cinco pavimentos, incluindo a mansarda, sob a qual o

engenheiro criou espaços que usava como deposito. Nesse pavimento, existe um mirante para visualizar a cidade.

 

A rede de energia foi executada com eletrodutos de cobre embutidos nas paredes, inovação na época com sistema de quadros com circuitos, tomadas, interruptores e disjuntores.

 

A energia trifásica era fornecida pela Para Electric Railways and

Lighting Company, Limited. As redes de água fria e quente atendiam todos os andares do palacete com tubos e conexões de ferro fundido. Havia caixas de descargas externas em metal importada da Inglaterra. Não faltava Gás encanado (isso. Belém tinha em 1900) e mesmo um inédito refrigerador elétrico com grande capacidade.

 

O mais curioso dessa história, é que você passa tão rápido na esquina da José Malcher com a Dr. Moraes que já nem vê um espetáculo da cidade. Pare, olhe... Nem que seja para contemplar tal prova de amor.

 

Para ir além, leia esta bela obra que conta esta história. http://migre.me/gTrhc



 

ANIVERSÁRIO DE CACILDA WILLY

Comemoram mais um ano de vida os santanopolitanos, do signo de Sagitário  e sob proteção de Iansã, Cacilda Miranda da Silva e Willy Azevedo. 

Guarde na memória tudo que foi bom, e aprenda com o que foi menos bom. Agora começa mais um ciclo, aproveite e desfrute dele o melhor que conseguir.


 

segunda-feira, 23 de novembro de 2020

HOJE NO VIVAFEIRA


 

NILTON DA COSTA FALCÃO

Nascida em Feira de Santana, é jornalista formada pela UFBA. Passou pelo Jornal A Tarde e Jornal da Bahia. Atuou também na Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS), como Assessora de Comunicação, e no Centro Universitário de Cultura e Arte (Cuca). Na mesma função, passou pela Faculdade de Tecnologia e Ciências (FTC), onde trabalhou durante 13 anos. Com mais de quatro décadas no jornalismo, formação que lhe deu muito conhecimento e um grande rol de amigos, atualmente trabalha como freelancer na área de cultura, escrevendo artigos, resenhas de livros e novelas.  

Nilton da Costa Falcão
Santanopolitano
Foi Inspetor do MEC para
o curso de Contabilidade do
Colégio Santanópolis

 Um grande coração, homem de fé, empresário audacioso, pecuarista desbravador, político sério, um exemplo a ser imitado. Assim era Newton da Costa Falcão. Se vivo estivesse, neste 22 de novembro estaria completando 100 anos. A data será lembrada com a celebração de uma missa em ação de graças na igreja Santo Antônio dos Capuchinhos, às 8h30min de domingo (22).

 Devido a pandemia, as homenagens serão restritas, além da missa, um vídeo está agendado para as 19h, com depoimentos de familiares, seguido de live com parentes e amigos. Vários outdoors serão colocados nas ruas centrais da cidade, com mensagens alusivas à data.

 

Prefeito de Feira de Santana entre 1971 e 1972, uma rápida, é certo, porém marcante passagem pela vida pública. Um político que mirava longe, dirigia seu olhar para o futuro grandioso da Princesa do Sertão. À frente da Prefeitura Municipal soube honrar o voto que o povo lhe conferira. Apesar das limitações políticas e financeiras a que foi submetido, o que realizou em apenas dois anos foi surpreendente. 

Começou recompondo as finanças municipais e defendendo a ordem nas contas públicas. Valorizou os servidores do município, estendendo, a todos, o benefício do salário-mínimo, regularizando a sua situação junto ao INSS e qualificando os quadros da Prefeitura.

Newton Falcão também modernizou a gestão municipal e, com os olhos no futuro, criou o Centro Eletrônico de Processamento de Dados. Era o início da informatização dos serviços municipais.  As realizações estenderam-se também na área da saúde, educação, urbanização. Enfim, não restou em Feira, na cidade ou no campo, setor ou área que não tivesse merecido a sua atenção especial.

Filho de João Marinho Falcão, dele herdou o senso de responsabilidade, dignidade e ética profissional, predicados que exercitou por toda vida. Como cidadão, não se conteve nos limites do idealismo, do comodismo de um observador indiferente. Não mesmo. Tanto é assim que participou, ativamente, do cotidiano da sua cidade e trabalhou pela melhoria das condições de vida da sua gente. Como afirmou o primo e amigo, Joselito Amorim, “Newton defendia e amava a sua Feira – a nossa Feira- como ninguém”. 

 Ainda jovem, incluiu-se entre os fundadores do Fluminense Futebol Clube e do Feira Tênis Clube. Dirigiu o Rotary Clube Feira de Santana e promoveu a criação do Rotary Clube Feira Leste. Presidiu a Associação Comercial de Feira de Santana e somou na implantação da Câmara de Dirigentes lojistas. Lutou pela consolidação da Santa Casa de Misericórdia e contribuiu, decisivamente, para a instalação da Diocese de Feira de Santana e para realização de inúmeros serviços cristãos e comunitários.

No convívio em família, constituiu sempre um referencial de amor, generosidade e respeito. Nos negócios, na vida social, nas lides políticas, ainda que não se afastasse facilmente dos seus pontos de vista, respeitava as ideias dos que lhe fizessem oposição.

 Na visão de Osvaldo Torres, era um servidor. Segundo ele, Tuca, como era conhecido entre os mais chegados, “nunca negou um favor, uma palavra, um conselho, um aval. Naquele jeito grandalhão e cheio de autoridade escondia um coração de criança grande, sensível e paternal”.

Por tudo isso, Newton Falcão merece todas as homenagens, que lhe são prestadas nesse dia tão especial em que se comemora o seu centenário de nascimento.

Blog da Feira




domingo, 22 de novembro de 2020

ANIVERSÁRIO DE AUGUSTO


 Hoje é o aniversário do santanopolitano, do signo de Sagitário  e sob proteção de Iansã, Augusto Lima Santos. 

Desejo muita paz, alegria, sorte e sucesso para você sempre! Feliz aniversário!

ANIVERSÁRIO ONTEM DE MÁRCIA

Por motivo de problemas técnicos não postamos o aniversário da santanopolitanos, do signo de Escorpião e sob proteção de Nanâ, Márcia Estela Oliveira, ontem mas vale o registro extemporâneo. 
 

sexta-feira, 20 de novembro de 2020

ANVERSÁRIO DE BETINHO, LUCIANO E LUIZ

Betinho

O trio que completa mais um ano de vida composto dos santanopolitanos, do signo de Escorpião e sob proteção de Nanâ, são: Humberto Gomes de Santos (Betinho), Luciano Ribeiro Santos e Luiz Carlos Nascimento  

Luciano
Aniversário não é apenas aumentar um número à idade, devem se alegrar e celebrar por completar mais um ano de vida. Feliz aniversário! 

Luiz












 

quinta-feira, 19 de novembro de 2020

A HISTÓRIA DO BRASIL POR BÓRIS FAUSTO

ANIVERSÁRIO DE ANA, NISSUCA E RUBENS


Comemorado aniversário os santanopolitanos, do signo de Escorpião e sob proteção de Nanâ, Ana Lúcia Tanan Pinto, Nilson Bahia Falcão (Nissuca) e Rubens Carvalho Santos.

Feliz aniversário! Que sua vida seja cheia de bons e felizes momentos. Parabéns!


Nissuca

Rubens




 

quarta-feira, 18 de novembro de 2020

PERFIL DE OLNEY SÃO PAULO

Olney Alberto São Paulo nasceu em Riachão de Jacuipe, 7 de agosto de 1936) foi um cineasta brasileiro. Casado com a também cineasta Maria Augusta, era pai dos atores Ilya e Irving, do poeta e músico Olney São Paulo Junior e de Maria Pilar. Filho de Joel São Paulo Rios e Rosália (Zali) Oliveira São Paulo, Olney fez os primeiros estudos em sua cidade natal. Perdeu o pai Joel aos sete anos de idade, e foi morar com seu avô, o tabelião Augusto Asclepíades de Oliveira, em Riachão do Jacuípe.

Em 1948, o avô levou Olney, sua mãe, Dona Zali, e seus irmãos Valnei, Valdenei e Walneie, para morar em Feira de Santana que, neste período, já era o entreposto comercial mais importante do sertão baiano. Ali o menino continuou seus estudos no Colégio Santanópolis.

Algum tempo depois, D. Zali se casou novamente, e Olney ganhou mais três irmãos - Carlos Antônio, Colbert Francisco e Alberto Ulysses. Olney se destacou no colégio, participando do grêmio, fez parte da equipe campeã do Colégio Santanópolis das olimpíadas de qualidade técnicas dos Cursos de Contabilidade do Estado da Bahia, promovida pelo MEC-CAEC, escrevendo sobre a cinema no jornal do colégio e foi escolhido orador da turma do ginásio.

A paixão pelo cinema nasceu com a chegada a Feira de Santana da equipe do diretor Alex Viany, em 1954, para filmar o episódio “Ana” do filme Rosa dos Ventos (Die Windrose), com roteiro de Alberto Cavalcante e Trigueirinho Neto. Olney engajou-se na equipe durante todo o tempo em que esteve em Feira de Santana, e acompanhou as filmagens e atuou como figurante em algumas cenas. Em carta escrita a Alex Viany, em 5 de novembro de 1955, escreveu: “Eu sou um jovem que tem inclinação invulgar para o cinema. Porém, como neste mundo aquilo que desejamos nos foge sempre da mão, eu luto com incríveis dificuldades para alcançar o meu objetivo”. Em 1955 foi redator do jornal "O Coruja"[1] Sob o pseudônimo de Conde D'Evey[2] escreveu sátiras e críticas ao colunismo social de Feira de Santana, na coluna Causerie, para desgosto da burguesia local[3]. Escreveu também sobre literatura e artes. Também criou e dirigiu o programa “Cinerama” na Rádio Cultura de Feira de Santana, onde comentava filmes em exibição e novidades da produção mundial. Lecionou contabilidade pública organização técnica comercial no Colégio Santanópolis. No mesmo ano, foi aprovado no concurso do Banco do Brasil. No ano seguinte, leitores ofendidos forçaram Olney a encerrar a coluna Causerie[4]. O programa de rádio também chegou ao fim.

Na impossibilidade de realizar produções cinematográficas, escreveu sobre casos e fatos - alguns verídicos, outros imaginários - transformando-os em telenovelas e contos escritos em estilo cinematográfico, abordando temas nordestinos - o  nome do colégio, a magia do seu povo, personagens e histórias do sertão reconstruídas em narrativa linear, encadeadas à moda do cancioneiro popular -, registrando o linguajar regional do catingueiro.

Ainda em 1955, com o fotógrafo Elídio Azevedo, produziu seu primeiro curta-metragem- “Um crime na feira”. Com uma filmadora 16mm Kodak antiga e, coletando dinheiro entre os amigos, comprou os negativos. Filmou o roteiro em sequência linear, efetuando os cortes com as paradas na própria câmera, já que não dispunha de moviola. Finalizado entre 1956 e 1957, com dez minutos de duração, o filme foi exibido em clubes de Feira de Santana e outras cidades do interior da Bahia, acompanhando espetáculos teatrais que o próprio Olney organizava, pela Associação Cultural Filinto Bastos. Nessa época, Olney criou a Sociedade Cultural e Artística de Feira de Santana (SCAFS) e o Teatro de Amadores de Feira de Santana (TAFS).

Em maio de 1956 conquistou a menção honrosa do concurso de contos da revista “A cigarra”, do Rio de Janeiro, com o conto “Festim à meia-noite”. Em outubro do mesmo ano, conquistou outra menção honrosa, desta vez com o conto “A última História”.

 

Começou a se interessar pela obra de Jorge Amado. Escreveu-lhe algumas cartas entre 1956 e 1957, pedindo informações sobre o andamento das filmagens de algumas de suas obras.

Em 1958, Olney foi baleado pelas costas pelo amigo Luiz Navarro. Ambos disputavam a jovem Maria Augusta. Navarro disse que foi acidental. O ferimento perfurou seu pulmão esquerdo.

Em 1959, durante uma viagem a Maceió, no estado de Alagoas, adquiriu uma câmera Bell & Howell. Escreveu o roteiro do documentário “O Bandido Negro”, sobre um personagem da literatura popular, Lucas de Feira (1804-1849), chefe de um bando terrível, que assolou a região de Feira de Santana, realizando saques e assaltos e também lutou pela abolição da escravatura na Bahia. Escreveu também o roteiro do “O vaqueiro das caatingas”, ambos os roteiros não concretizados por falta de recursos.

Encontro com o Cinema Novo

Em 1961, o diretor Nelson Pereira dos Santos foi a Feira de Santana com a intenção de realizar as filmagens de Vidas Secas, baseado no romance homônimo de Graciliano Ramos. Os planos foram modificados em razão das chuvas torrenciais que atingiram a região, e o diretor foi obrigado a improvisar um outro roteiro, que resultaria no filme Mandacaru Vermelho, rodado em Juazeiro, na Bahia. Nesse filme, o jovem Olney atuou como continuísta da produção, assistente de direção e produção, além de também compor o elenco. Terminada a filmagem, que se prolongou por Feira de Santana, Olney e Nelson tornaram-se grandes amigos. A experiência de Mandacaru Vermelho marcou de fato a integração de Olney ao grupo pioneiro de cineastas do Cinema Novo.

Na véspera do natal de 1961, casou-se com Maria Augusta Matos Santana. Ainda naquele ano, começou a escrever e dirigir a revista literária, "Sertão" (1061 - 1963).

Em janeiro de 1962 nasceu seu primeiro filho, Olney São Paulo Junior. No mesmo ano, Olney participou como assistente de direção de O caipora, de Oscar Santana, rodado em Riachão do Jacuípe, nas Zonas de Pé-de-Serra, Chapada e Beira do Rio. Também na mesma época, em Salvador, estabelece contato com a geração liderada por Glauber Rocha.

A formação cinematográfica de Olney foi influenciada pelo neo-liberalismo, e por filmes de guerra e western americanos. Seus principais inspiradores foram John Ford, Vttorio de Sica, Roberto Rosselini, Giuseppe De Santis, Augusto Genina e Pietro Germi. Estudou também as ideias de Vsevolod Pudoykin, sobre montagem cinematográfica, e foi leitor dos escritos de Georges Sadoul, sobre a história do cinema.

Realizou seu primeiro longa-metragem, O Grito da Terra, em 1964, abordando a realidade do nordeste brasileiro. Entre a pré-produção do filme e o início das filmagens, nasceu seu segundo filho Ilya Flayert. Nelson Pereira do Santos e Laurita dos Santos foram os padrinhos do menino. As filmagens iniciaram-se em novembro de 1963. Para compor a cenografia do filme, Olney contou com colaboração dos comerciantes de Feira de Santana, que emprestaram móveis, roupas de cama, utensílios e adereços. O figurino era constituído por roupas dos próprios atores ou emprestado por amigos. A pré-estreia do filme ocorreu no dia 27 de novembro de 1964, com apresentação do o cineasta Orlando Senna. Entre 1965 e 1967, o Grito-da-Terra foi exibido no Rio de Janeiro, Salvador, Aracaju e Recife. Participou do I Festival Internacional do Filme de Guanabara, do Festival do Cinema Baiano, em Fortaleza, e da Noite do Cinema Brasileiro, organizada pela embaixada dos Estados Unidos, em dezembro de 1965. No entanto, sofreu cortes pela Censura Federal, pois um personagem faz menção à volta do Cavaleiro da Esperança, Luiz Carlos Prestes, membro do Partido Comunista Brasileiro. Por conta do corte, o produtor Ciro de Carvalho, convidado pelo Itamarati, não aceitou que o filme representasse o Brasil em festivais internacionais. Os produtores receberam prêmio do governo de Carlos Lacerda, o que lhes possibilitou saldar dívidas bancárias e confeccionar uma nova cópia do filme, sem cortes, e exibi-la nos principais cinemas do nordeste.

"Manhã Cinzenta" foi realizado entre 1968 e 1969. Junto com Ternando Coni Campos, Olney decidiu registrar alguns acontecimentos da época, com sua câmera 16mm, a partir do seu conto homônimo, escrito em 1966, e da documentação feita por José Carlos Avellar, sobre protestos de rua. Para driblar a censura, confeccionou várias cópias do filme, enviando-as para cinematecas de outros países e para os festivais de Viña del Mar (Chile), Pesaro, Cannes e Mannheim.

Prisão e censura

Na manhã do dia 8 de outubro de 1969 ocorreu o primeiro sequestro de um avião brasileiro, por membros da organização MR-8. O avião foi desviado para Cuba. Um dos sequestradores era membro da diretoria da Federação Carioca de Cineclubistas, presidida na época por Silvio Tendler. "Manhã Cinzenta" foi exibido a bordo. Olney foi vinculado pelas autoridades brasileiras ao sequestro, sendo detido e levado para local ignorado, ficando incomunicável por doze dias. Liberado, em 5 de dezembro foi internado com suspeita de pneumonia dupla. Em 25 de dezembro, muito debilitado psíquica e fisicamente, passou alguns dias com a família e foi internado novamente.

Os negativos e cópias de "Manhã Cinzenta" foram confiscados, mas, uma das cópias do filme foi salva por Cosme Alves Neto, então diretor da Cinemateca do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, e ficou por vinte cinco anos escondida na Cinemateca do MAM. Assim, embora proibido no país pela Censura Federal, o filme foi exibido na Itália, no Festival de Pesaro, no Festival Internacional de Cinema de Viña de Mar, na Quinzena de Realizadores do Festival de Cannes, em 1970. Participou também da XIX Semana Internacional de Mannheim, conquistando o prêmio de melhor média-metragem, e foi premiado no Festival de Oberhausen, na Alemanha, em 1972.

Olney realizou ainda, em 1970, o documentário O profeta de Feira de Santana, sobre o artista plástico Raimundo de Oliveira. A equipe era formada pelo produtor Júlio Romiti e Tuna Espinheiro, como assistente de direção.

Em 11 de maio de 1971, nasceu a filha de Olney São Paulo, Maria Pilar.

Em 13 de janeiro de 1972, o Superior Tribunal Militar absolveu definitivamente o cineasta das acusações de subversão da ordem, relacionadas ao filme Manhã Cinzenta.

Apesar da saúde debilitada, ainda realizou "O Forte", baseado no romance de Adonias Filho, longa-metragem no qual se destaca a paisagem de Salvador, tendo como um dos protagonistas o sambista e ator Monsueto Menezes, que morreu durante a filmagem. O filme teve inúmeros problemas e as filmagens sofreram várias interrupções, que prejudicaram bastante a qualidade do resultado final. Com o filme "Pinto Vem Aí", sobre o ex-deputado Francisco Pinto, ganhou o prêmio Jornal do Brasil, em 1976.

Olney São Paulo morreu cedo, vítima de câncer do pulmão, aos 41 anos.

Sobre o cinema de Olney São Paulo 

De Glauber Rocha, em seu livro Revolução do Cinema Novo (Rio de Janeiro. Alambra/Embrafilme: 1981, p. 364):

"Olney é a Metáfora de uma Alegorya. Retirante dos sertões para o litoral – o cineasta foi perseguido, preso e torturado. A Embrafilme não o ajudou, transformando-o no símbolo do censurado e reprimido. "Manhã Cinzenta" é o grande filme explosão de 1968 e supera incontestavelmente os delírios pequeno-burgueses dos histéricos udigrudistas (...) Panfleto bárbaro e sofisticado, revolucionário a ponto de provocar prisão, tortura e iniciativa mortal no corpo do Artysta.

De Nelson Pereira dos Santos:

A imagem que guardo do meu compadre é uma síntese daquele documentário que ele fez sobre os sábios do tempo, os velhos sertanejos que dominam sistemas ancestrais de medição meteorológica [Sob o ditame do rude Almajesto: sinais de chuva (1976)]. Vejo-o de chapéu de couro, no raso da caatinga, conversando com os ventos, para saber de onde vêm e para onde vão.

Filmografia

Curtas

·         Um crime na rua (1955), 16 mm, 10 minutos,p&b, roteiro, direção e ator.

·         O profeta de Feira de Santana (1970), 35 mm, 8 minutos, cor, roteiro, montagem, diretor e co-produtor.

·         Cachoeira: documento da História (1973), 35 mm, 9 minutos, cor e p&b, roteiro, montagem, diretor e co-produtor.

·         Como nasce uma cidade (1973), 35 mm, 10 minutos, cor e p&b, roteiro, direção e produção.

·         Teatro brasileiro I : origem e mudanças (1975), 35 mm, 12 minutos, cor, roteiro e direção.

·         Teatro brasileiro II: novas tendências (1975), 35 mm, 11 minutos, cor, roteiro e direção.

·         Sob o ditame do rude Almajesto: sinais de chuva (1976),16 mm, 13 minutos, cor, roteiro e direção. Argumento: inspirado na crônica de Eurico Alves Boaventura. Câmera de Edgar Moura.

·         A última feira livre (1976), 16 mm, cor, direção. Roteiro de Hermínio Lemos. Câmera de Edgar Moura.

Médias

·         Manhã cinzenta (1969), 35 mm, p&b, 21 minutos, roteiro, direção e produção. Câmera de José Carlos Avellar.

·         Pinto vem aí (1976), p&b, 25 minutos, roteiro e direção. Câmera de Edgar Moura.

·         Dia de Erê (1978), 16 mm, 30 minutos, cor, roteiro e direção. Câmeras de Ronaldo Foster e Walter Carvalho.

Longas

·         Grito da terra (1964), 35mm, 80 minutos,p&b. roteiro e direção. Argumento: romance homônimo de Ciro de Carvalho Leite. Câmera de Leonardo Bartucci. Trilha Sonora de Fernando Lona.

·         O forte (1974), 35 mm, 90 minutos, cor, roteiro e direção. Argumento: romance homônimo de Adonias Filho.

·         Ciganos do nordeste (1976), 16 mm, 70 minutos, cor, roteiro, direção e produção. Câmera de Edgar Moura. O filme foi concluído em 1978, depois da morte do cineasta, pelos amigos Orlando Senna e Manfredo Caldas, seguindo as orientações deixadas por Olney São Paulo.

·         O Amuleto de Ogum (1974)

Fonte: Wikipédia



[1] Inicialmente criamos (eu, Evandro Oliveira, era fundador e secretário do jornal) o “Santanópolis”, nome do Colégio. Depois para ficarmos independentes mudamos para “O Coruja”.

 

[2] Ajudava Olney nesta coluna, tanto que o pseudônimo CONDE D’EVEY, era a junção das duas primeiras letras minhas, Evandro e as duas últimas de Oley. Como fazíamos sátiras e gozações, alguns não gostavam, mas nada sério.

[3] Não é certo. “O Coruja” nunca foi censurado, muito menos Olney com suas duas colunas uma a já citada acima e Causerie, só sobre cinema. As duas vezes que suscitaram uma maior reclamação foram 1ª o nosso colega , o editor chefe Luiz Navarro, fez uma crítica ao desfile de 7 setembro, o Conde D’Evey fez um trocadilho, “muito mal entendido pelo índio Navajo (pronuncia Navarro)”, ele quis cortar esta referência, mas perdeu na votação, ele sabia que o trocadilho foi ideia minha não de Olney. 2ª o cronista social Eme Pê fez uma grande festa no FTC para homenagear as “Dez senhoras mais elegantes da sociedade”.  O Conde D’Evey em um título “AS DEZELEGANTES”.. só uma fazia jus ao título elegante, por não ter ido à festa. O cronista andou se queixando.

Só uma vez, tivemos na justiça, matéria policial local, como denunciante. Foi o ápice do jornal, durante semanas vendemos mais que a “Folha do Norte” e ganhamos a questão. Republicarei neste Blog toda esta história. 

[4] Não houve isso, mesma razão da nota anterior.




 

terça-feira, 17 de novembro de 2020

VIVAFEIRA COM RAYMUNDO LUIZ LOPES

JOÃOZINHO TRINTA E O CAJU DE OURO

DAZIO BRASILEIRO FILHO

1º Vice Presidente do IHGFS e ex-Presidente do Clube de Campo Cajueiro - 1981.


O mais famoso baile da micareta de Feira de Santana teve seu momento de frisson com a vinda de Joãozinho Trinta (João Clemente Jorge Trinta (23/ 11/1933 -17/12/2011) para abrilhantar sua decoração. Era o ano de 1981, Joãozinho sagrava-se tricampeão dos desfiles das escolas de samba do Rio de Janeiro; estava no ápice da sua vida profissional, fama nacional, competência comprovada como carnavalesco. Era muita ousadia convidá-lo para vir até Feira de Santana decorar um clube para uma festa; mas o fizemos. Após vários telefonemas para a Escola Beija Flor (olha que naquele tempo falar ao telefone era uma dificuldade, alem de termos que contar com uma elevada dose de sorte de encontrar, no local do destino, a pessoa ao telefone, pois naquela época ainda não existia celular) fizemos o primeiro contato e, para surpresa nossa, ele se mostrou vivamente interessado, fazendo, apenas, uma exigência: que lhe fossem fornecidas as passagens de vinda e de volta. O que foi aceito prontamente.

Momento do Caju de Ouro - Joãozinho e suas
atrações (fotos do jornalista Dimas Oliveira

No dia da sua chegada chovia “a cântaros”. Desloquei-me com Alfredo Marinho Falcão até o aeroporto 2 de Julho (atual Luiz Eduardo Magalhães) e o trouxemos até aqui. Quando, na entrada da cidade, que lhe mostramos o clube, fez questão de conhecê-lo de imediato, antes mesmo de dirigir -se ao hotel. De lá, saímos para a casa de Alfredo onde Freddy Suy (o decorador de todos os bailes Caju de Ouro até aquela data) nos esperava. Após longos “papos”, chegamos a um acordo espetacular: Joãozinho idealizaria e confeccionaria a decoração para a festa e Freddy, com sua equipe a instalaria. Negócio fechado e êxito assegurado. Toda a decoração foi realizada no galpão da Beija- Flor, em Nilópolis-RJ, após o quê, seria transportada via terrestre para Feira de Santana.

Joãozinho com os feirenses: Oydema Ferreira,
Jaime Almeida e Modezil Cerqueira. (foto do
jornalista Adilson Simas)

Faltavam sete dias para a festa e a decoração não chegava, Joãozinho angustiado e nós também, afinal, depois de tanto suspense e enorme expectativa, haveria, por certo, incalculável prejuízo e não menor frustração se a decoração não chegasse a tempo. O que foi superado no domingo que antecedia ao sábado do início da festa com uma ligação telefónica, às 20h, da empresa transportadora informando da chegada do material. Que alívio! Naquela mesma noite começamos a transportar a decoração para o clube. Nos seis dias seguintes foi só “corre-corre” e, como que para aumentar a angústia, o plástico adquirido em uma indústria cm Salvador não fora suficiente para concluir os trabalhos decorativos, exigindo, por isso mesmo, uma nova encomenda e novas tratativas com a indústria fornecedora que, depois de muito custo, acedeu em produzir durante a noite e entregar na manhã seguinte, o que impôs um meu deslocamento para a capital do estado para recepcionar o material.

Clube pronto para receber Joãozinho e suas
atrações (foto do arquiteto Arcênio Oliveira)

Joãozinho voltaria no ano seguinte, trazendo três ônibus com o pessoal da Beija-flor (fantasias, passistas, parte da bateria). Foi outro grande espetáculo. Ele ainda esteve outra vez na Micareta a convite da Prefeitura.

Revista IHGFS – Feira de Santana -  Nº 16

 









Filme do Santanopolis dos anos 60