Símbolos do Santanópolis

FOTO OFICIAL DO ENCONTRO

FOTO OFICIAL DO ENCONTRO

terça-feira, 31 de março de 2020

REGISTROS HISTÓRICOS DE 31/03

“MEMÓRIAS DE ARNOLD FERREIRA DA SILVA"
Organizado pelos santanopolitanos, Carlos Alberto Almeida Mello e Carlos Alberto Oliveira Brito e editado "Fundação Senhor dos Passos". Núcleo de Preservação da Memória Feirense - Rollie E Poppino.


Dia de hoje no tempo.
Maria Quitéria de Jesus Medeiros
Heroína

1823 - O conselho interino do governo da província, reunido em Cachoeira, manda entregar uma espada à heroína feirense d. Maria Quitéria de Jesus Medeiros, natural de São José das Itapororocas.

1902 - O município paga a última prestação do empréstimo de 30:000$ contraídos em 26 de setembro de 1891.


LIBERAL NA BONANÇA KEINESIANO NA CRISE.. OU "LESSEFÉ, MAS SÓ QUANDO A GENTE QUÉ!

“Não existe almoço grátis” é uma expressão de origem incerta, mas que os liberais adotaram. Utilizam-na para criticar políticas distributivas, e dizer que alguém está sempre pagando a conta. “O setor produtivo”, que para eles é representado pelos empresários, não pelos trabalhadores.

Eis que, diante da crise do Coronavírus, que já teve imenso impacto nas bolsas e nos bolsos de megaempresários, nos deparamos com uma conversão repentina, como a de Abílio Diniz.

“É preciso gastar dinheiro. Dinheiro mesmo. Muito dinheiro. Conversei hoje com Guedes. Ele está a par disso. Vai colocar mais de R$ 600 bilhões em circulação. Ele é liberal, mas em momentos de crise somos todos keynesianos“, afirmou Diniz, durante live da XP Investimentos realizada na noite da última quarta-feira (25/03).

O “milagre” pode ser tudo, menos surpreendente. É a mesma lógica adotada na crise de 2008, em que o governo americano promoveu um resgate trilionário de bancos, diante de uma crise por estes mesmos criada. E gerando um risco moral gigantesco: incentivos para que os mesmos erros voltem a ser cometidos impunemente.

Ser liberal nessas condições é maravilhoso. Quando há lucro, defendo que todo ele deve ser privado, pelo corte de tributos. Mas quando há prejuízo, nas crises, o governo tem que ajudar. E onde essa conta fecha? Apenas no fantástico mundo do neoliberalismo de ocasião, ou do “laissez-faire, mas só quando a gente quer”.

O que o governo precisa fazer neste momento é transferir dinheiro diretamente para a base da pirâmide, de modo a garantir a renda e a capacidade de consumo da população. É essa base que tem o condão de aquecer a economia em um momentos de retraimento da demanda, como nas crises. Para quem virou keynesiano agora: na base, o efeito multiplicador é muito maior, porque essas pessoas consomem tudo o que recebem e fazem girar a economia.

E isso pode ser feito tanto por meio da garantia de uma renda básica, como a recentemente aprovada pela Câmara dos Deputados, quanto por meio da concessão de linhas de créditos a juro zero. Estas últimas podem ser estendidas até mesmo a micro, pequenos e médios empreendedores, desde que se comprometam a não demitir ninguém ou cortar salários.

O economista Eduardo Moreira tem uma proposta bastante interessante, que consiste na emissão de um cartão de crédito pela Caixa Econômica, com o valor da renda básica emergencial liberado às famílias. Este cartão apenas poderia ser utilizado para adquirir produtos das empresas que assumissem o compromisso de garantir o emprego e a renda aos seus trabalhadores no período da crise.

São várias as possibilidades. O que não pode acontecer é se utilizar os recursos que o Estado dispõe - e que seriam muito maiores, se grandes fortunas, lucros e dividendos e grandes heranças houvessem sido devidamente tributadas no passado - para entregar na mão de banqueiros e dos grandes conglomerados econômicos. Mas isso é justamente o que o governo está fazendo.

Há cerca de uma semana, o Banco Central anunciou que comprará títulos soberanos brasileiros, de posse das instituições financeiras, com 10% de desconto, para “garantir o bom funcionamento dos mercados”. Esse estoque de títulos corresponde a 31 bilhões de dólares (161 bilhões de reais).

Os bancos são os que mais lucram, mesmo nas crises. O que eles fizeram com os bilhões que receberam em cima dos juros cobrados do cidadão comum?

Não há tampouco garantia de que recursos transferidos a empresas serão utilizados em benefício dos trabalhadores.  Joseph Stiglitz, nobel de Economia, critica a estratégia do “trickle-down”, ou “gotejamento”. Ele demonstra empiricamente que esses recursos, quando repassados a grandes conglomerados econômicos, são quase sempre distribuídos na forma de bônus a sócios e CEOs.

Muito mais efetivo, portanto, é transferir esses recursos diretamente às mãos dos empregados que sofrerem os efeitos desta crise, e permitir que estes continuem comprando, o que também ajudará o empresário.

Aos liberais que recentemente se converteram em keynesianos - mas apenas o keynesianismo da crise, o keynesianismo oportuno, especial para os nossos amigos -, um recado: a máxima “não existe almoço grátis” é verdadeira, sempre foi. Alguém irá pagar a conta. Neste caso, seremos todos nós que pagaremos pelos delírios de quase 50 anos de neoliberalismo.

2.153 bilionários possuem mais riqueza do que 60% do planeta. Eles não reunidos neste momento planejando como nos ajudar com esta crise. A “mão invisível” não virá socorrer ninguém. Seguremos nas mãos uns dos outros, que é o que dá pra fazer agora, muito precariamente.

Diferentemente do que tem sido pregado, a economia não é algo separado da escolha das pessoas, como a física ou a química. Ela é uma construção social, produto das nossas escolhas. E é graças às regras do jogo até hoje vigentes que o trabalhador está diante de uma escolha que jamais deveria ter que fazer: perder o emprego ou arriscar a vida.

O papel principal do governo é proteger as pessoas em momentos como esses, para que não aconteça um genocídio. Quando tudo isso terminar, teremos uma outra economia, muito debilitada, mas quem sabe também outras concepções de Estado e outras regras do jogo. A humanidade precisará aprender a ser mais solidária. O mundo após esta crise pode ser melhor ou pior, mas jamais será o mesmo.

https://jornalggn.com.br/a-grande-crise/liberal-na-bonanca-keynesiano-na-crise-ou-lessefe-mas-so-quando-a-gente-que-por-anjuli-tostes/

ANTES E DEPOIS DOS MIRANDAS

 Almir Miranda Fernandes e Erisvaldo Miranda, não tem parentesco, mas sempre trilhavam parte do caminho da vida juntos: funcionários do extinto Banco da Bahia, foto à esquerda em evento da instituição bancária. Colegas do curso de Contabilidade do Santanópolis, foto abaixo quando do "IV ENCONTRO DOS SANTANOPOLITANOS", em agosto de 2016.

segunda-feira, 30 de março de 2020

REGISTROS HISTÓRICOS DE 30/03


“MEMÓRIAS DE ARNOLD FERREIRA DA SILVA"
Organizado pelos santanopolitanos, Carlos Alberto Almeida Mello e Carlos Alberto Oliveira Brito e editado "Fundação Senhor dos Passos". Núcleo de Preservação da Memória Feirense - Rollie E Poppino.



Dia de hoje no tempo.



1860 - A câmara do município oficia ao presidente da província, agradecendo a comunicação de terem “Suas Majestades o Imperador e a Imperatriz concluído felizmente a viagem às Províncias do Norte, chegando à Corte com perfeita saúde”, no dia 11 do mês anterior. Nesse ofício a câmara faz sentir “o indisível regosijo que teve, venerando, ocularmente, S. S. M. M. 1.1”

1920 - Manifestação da cidade às forças do exército que, por motivo da intervenção federal, aqui estacionam com toda ordem, respeito e disciplina.

O HISTÓRICO DO BAIRRO CIDADE NOVA

Cidade Nova

O fenômeno da migração interna, os processos de urbanização tiveram forte impacto sobre Feira de Santana nas décadas de 60 a 80; estima-se que mais de 43 milhões de pessoas tenham deixado o campo e a vida rural, para viver nas cidades em busca de libertação e de melhoria da qualidade de vida. Em decorrência apareceram as invasões na periferia urbana, favelização da cidade, a formação de grupos marginalizados, a mendicância, a prostituição, o aumento da violência, entre outros males sociais.
Feira de Santana, impactada pelo desafio das questões sociais, humanas e de justiça social, cria-se o SIM (Serviço de Integração de Migrantes) transformado em INED (Instituto de Educação e Desenvolvimento) o MOC (Movimento de Organização Comunitária) sob a iniciativa do Pe. Albertino Carneiro, Igrejas Evangélicas constituiram uma organização social denominada de SEFAM (Sociedade Evangélica Feirense de Assistência ao Mendigo) aAFAS (Associação Feirense de Assistência Social) -um projeto que mobilizou evangélicos e católicos, comerciantes e empresários, apoiado pela Prefeitura, usou a campanha “Nesta cidade não se dá esmola” na gestão do Prefeito João Durval Carneiro.
A proximidade da Capital do Estado do Centro Industrial de Aratu, Centro Industrial do Subaé (CIS) em Feira de Santana foram fatores que agiram na atração de fortes correntes migratórias.
Observando o cenário da Cidade de Feira de Santana é notável a importância da origem do primeiro conjunto habitacional, situado fora do Anel de Contorno, uma necessidade da expansão da cidade.
Senhora Amélia, Hoje
Seu início ocorreu no ano de 1967, onde o governo do Estado da Bahia através da Secretaria para os Assuntos Municipais, sentindo a necessidade de minimizar o déficit habitacional do Estado. Uma das prioridades estabelecidas naquele governo (Luiz Viana Filho), em 07/ 04/67 a 15/03/71, proporcionou aos servidores públicos a possibilidade de adquirirem sua casa própria, através de financiamentos, na época compatíveis com seus vencimentos.
A família sorteada em 1969.
Como primeira iniciativa em 1969, foram criadas algumas casas, em uma das quais teve como primeira moradora a Srª. Amélia Medeiros de Oliveira, moradora da Rua B, número 20. Conta que sua casa foi doação do Prefeito Joselito Falcão de Amorim, que sorteou entre as mães que tivessem maior número de filhos. A Dona Amélia se apresentou com 11 filhos, vivia de doação e foi sorteada como a “Mãe do Ano”.
Mais tarde na segunda etapa foram construídas 1060 unidades com o nome de Feira II, situada na Rua Gerson até à Avenida Contorno, inaugurada emjaneiro de 1971, na área que pertencia à antiga “Fazenda Campo Limpo”, cuja proprietária era a Família Cerqueira Gonçalves.
Nasce então o Bairro Cidade Nova, cujas principais mas tiveram denominação de Rua 1 e Rua 2. Atualmente, respectivamente, a primeira denomina-se ACM divisa com o Parque Ipê e a segunda de Prof. Joselito Amorim, enquanto as demais receberam as letras do nosso alfabeto.
Na segunda etapa as mas receberam os nomes de: Tostão, Gerson, Rivelino, Piazza, Clodoaldo, Jairzinho, Carlos Alberto, Pelé e outros em homenagem aos atletas da Copa do Mundo de 1970. As demais mas, denominadas caminhos temo nome de cidades do Estado da Bahia.
Em 1977, no governo de Dr. Roberto Santos, foram pavimentadas as ruas principais do bairro com drenagem precária, que até hoje tem problemas dos mais diversos, incluindo enchentes, alagamentos, que causam danos aos moradores. As duas praças foram pavimentadas pelo Prefeito Colbert Martins da Silva e o Prefeito José Ronaldo de Carvalho.
 - O CSU (Centro Social Urbano) foi construído na gestão do governador Roberto Santos, inaugurado em 10/12/77, com a presença da presidente da fundação para o desenvolvimento das comunidades do Estado da Bahia, Professora Maria Ivonete da Silva, do coordenador do Programa de Centros Sociais Urbanos, Dr. Marcos Vilaça e outras autoridades.
 - Na educação dois colégios públicos: Monsenhor Mário Pessoa, Luiz Viana Filho e o Pe. Giovani Ciresola e particulares foram Escola Sonho de Talita, Noemi Campeio e Kimimo.
- No clero: Capela N. Sf\ Aparecida e Igreja N. Srª das Graças e Evangélicas: Assembleia de Deus, Igreja Batista Memorial e Templo Adventista do Sétimo Dia.
 - Na política: Messias Gonzaga vereador e fundador da Associação dos Moradores AMORCIN, Centro Espirita Fabiano de Cristo fundado por Carlito Moreira. - Política Cidadã: o Capitão PM Cavalcante, comandante da 3o CIA. de Polícia Cidadã, com sede no CSU, coordenou os trabalhos da fundação CONSCIN (Conselho Comunitário de Segurança da Cidade Nova) sendo o Io presidente o Sr. João de Sá Teles.
Hoje a Cidade Nova possui: Bancos, Casas Lotéricas, Centros de Abastecimentos, Supermercados, Estação de Transbordo Norte e a Passarela Conceição Lobo, para facilitar a comunicação com outros bairros vizinhos.


IRACY DA PAZ NUNES DE JESUS - Professora, pesquisadora, interlocutora, entrevistadora.

ANIVERSÁRIO DE NEIDE

Comemora data de nascimento a santanopolitana, do signo de Áries, sob proteção de Ogum, Neide Sampaio Oliveira. 

Desejo que seu aniversário lhe traga uma felicidade imensa e que você possa realizar todos seus desejos nessa nova etapa de vida. Parabéns!

domingo, 29 de março de 2020

REGISTROS HISTÓRICOS DE 29/03


“MEMÓRIAS DE ARNOLD FERREIRA DA SILVA"
Organizado pelos santanopolitanos, Carlos Alberto Almeida Mello e Carlos Alberto Oliveira Brito e editado "Fundação Senhor dos Passos". Núcleo de Preservação da Memória Feirense - Rollie E Poppino.


Dia de hoje no tempo.


1903 - De passagem para a Europa, onde vai representar o Brasil no Congresso Internacional de Medicina, a reunir-se em Madrid, está nesta cidade, em visita a pessoas de sua família, o tenente-coronel médico da brigada policial da capital da União, Dr. Joaquim Cardoso de Mello Reis.


1905 - O conselho municipal vota uma moção de apoio á candidatura presidencial do cons. Ruy Barbosa. 



PÓ DA LETRA

 Franklin Maxado é bacharel em Direito e em Jornalismo, poeta, ex-Presidente da AFL-Academia de Letras de Feira de Santana e também do IHGFS- Instituto Histórico e Geográfico, ex-diretor dos museus Regional de Arte e Casa do Sertão, além de ter trabalhado em vários jornais da Bahia e de São Paulo.







os continentes da Terra
eu os trago mapeados
na face e na calva precoce
com cicatrizes da vida,
encontradas em viagens,
lavadas pelas águas das minhas bocas,
narizes, olhos, sexo e ... poros.
cansei de ser um "pau-de-arara" a procura de melhores oportunidades para minha força de trabalho e ideais de transformação de um futuro que nunca chega.
extasiei-me de escrever poemas ostentar títulos
para mostrar o que são valores de vida e hoje voltei à minha cultura que até não dá valor a poetas.
fui cavar a terra, plantar alimentos, criar animais, voltei às raízes
literalmente ao PÓ DA LETRA preparando a cova para virar poeira


CINCO ANIVERSARIANTES HOJE

Malaquias
Efigênia
Vitorinha
 Quinteto de santanopolitanos, do signo de Áries, sob proteção de Ogum, aniversariam hoje, Fernando Henrique de Souza Malaquias (Malaquias), Joel Portugal, Maria Efigênia Santos Bittencourt, Vitória Eugênia Nery Boaventura (Vitorinha) e Zoraide Araujo.

 Parabéns!
Zoraide
Feliz aniversário!
Que o sol, a lua e as estrelas brilhem mais vezes por vocês.


sábado, 28 de março de 2020

REGISTROS HISTÓRICOS DE 28/03


“MEMÓRIAS DE ARNOLD FERREIRA DA SILVA"
Organizado pelos santanopolitanos, Carlos Alberto Almeida Mello e Carlos Alberto Oliveira Brito e editado "Fundação Senhor dos Passos". Núcleo de Preservação da Memória Feirense - Rollie E Poppino.



Dia de hoje no tempo.

1901 - O grande júri, em sessão que se reveste de extraordinária importância, absolve Cândido Lessa. Cabe à defesa ao acadêmico Theodulo Prazeres. A promotoria, não se conformando com a decisão, apela da sentença.

ANIVERSÁRIO DE ELISIA E TÂNIA

Tânia

Comemorando aniversário as santanopolitanas, do signo de Áries, sob proteção de Ogum, Elisia Gonçalves Barreto e Tânia Freitas Ferreira.


A vida é um milhão de novos começos movidos pelo desafio sempre novo de viver e fazer todo sonho brilhar. Feliz Aniversário!

sexta-feira, 27 de março de 2020

REGISTROS HISTÓRICOS DE 27/03


“MEMÓRIAS DE ARNOLD FERREIRA DA SILVA"
Organizado pelos santanopolitanos, Carlos Alberto Almeida Mello e Carlos Alberto Oliveira Brito e editado "Fundação Senhor dos Passos". Núcleo de Preservação da Memória Feirense - Rollie E Poppino.



Dia de hoje no tempo.

1884 - No “Jornal da Feira”, diário que se edita nesta cidade, Muitos Eleitores lembram, para vereador, o nome do advogado Miguel Ribeiro.

GASTÃO GUIMARÃES SOBRE ÁUREO FILHO


Gastão Guimaraes
Santanópolitano
Professor fundador do
Colégio Santanópolis 1933
Áureo de  O. Filho
Criador do 1º Ginásio
do interior do Estado
Colégio Santanópoli
s

No terreno, que parecia árido e que era verdadeiramente deserto, o semeador lançou a semente. Teve apenas, atentai bem, como testemunha, naquela hora suprema, a sua própria sombra. Só, mas pleno de esperanças, que são o consolo dos que querem, com firmeza. Se pudéssemos ver, ainda hoje, o rir daqueles lábios, o luzir daqueles olhos, a serenidade daquela fronte, quando, olhando o chão duro e imprestável, imergiu a semente fragílima da sua digna ambição, reconheceriamos que, naquela hora, o seu sonho era, para êle, realidade indiscutível. Ninguém poderia obstar a sua obra.
Ouviu, nos anseios de predestinado, dentro no seio da terra, o estalar da semente; viu o aparecimento heroico e vitorioso dos dois primeiros folículos.
Na mente de visionário, sentiu crescer, apressada e desmedidamente, a árvore que regava por muito tempo, com o suor cristalino da sua constância ímpar. Sentiu a sombra, reconheceu a paz, na música sutil daquelas ramadas. Aspirou a essência das resinas que sutacheavam aquele tronco e embriagou-se com o perfume das rubras flores, que tingiam de sangue as fímbrias alegres da copa.
Era o realizador, fazendo nascer, na alma do indiferente, a vontade de imitá-lo, de deixar, em vida, traços de humanidade e de sabedoria, alguma coisa de eterno, a merecer dos homens gratidão e respeito.
Era AUREO FILHO, constante, pertinaz, irredutível aos obstáculos, abrindo à Feira de Santana francos horizontes, no campo da instrução do povo.
Era AUREO FILHO, que, no Colégio que dirige, dá o maior exemplo de investida, cimentada e erecta, num passado de privações e desequilíbrios econômicos de tôda ordem, negado por muitos, mas refletido, imposto e eternizado na obra que se ergue, intangível, no coração do povo e nas almas dos mestres - o Colégio Santanópolis.
Exemplo talvez único, nos velhos rincões bahianos.
(Transcrito do semanário “Â Feira”, de 24-9-1950)
Êste é o juízo que o saudoso Mestre GASTÃO GUIMARÃES. de
ÁUREO DE FILHO

ANIVERSÁRIO DE ARLINDINHO E TORRES

Arlindinho
 Mais um ano acrescentado na vida dos santanopolitanos, do signo de Áries, sob proteção de Ogum, Arlindo Vagner Franco Santana (Arlindinho) e Raimundo Torres (Torres)
Torres
Aniversário não é apenas aumentar um número à idade, devem se alegrar e celebrar por completar mais um ano de vida. Feliz aniversário!

quinta-feira, 26 de março de 2020

REGISTROS HISTÓRICOS DE 26/03


“MEMÓRIAS DE ARNOLD FERREIRA DA SILVA"

Organizado pelos santanopolitanos, Carlos Alberto Almeida Mello e Carlos Alberto Oliveira Brito e editado "Fundação Senhor dos Passos". Núcleo de Preservação da Memória Feirense - Rollie E Poppino.



Dia de hoje no tempo.




1838 - A Câmara Municipal felicita o governo da província pela vitória da legalidade.

*Nessa época era a capela Senhor
 dos Passos, ao lado o cemitério e depois
o casarão. Demolidos para ser aberta a
 av. Maria Quitéria, hoje Getúlio Vargas
em 1920
1881 - Por motivo das obras de reconstrução da respectiva igreja, a matriz da freguesia está “funcionando provisoriamente” na capela do Senhor dos Passos*.


1909 - Assume a presidência da Sociedade Filarmónica “25 de Março”, o Sr. Antônio de Assis Tavares.

O MINISTRO GUEDES VAI BOTAR 600 BI, DIZ DINIZ

PASSAMENTO DE DILMA LEITE LACERDA



É com pesar que noticiamos o falecimento da santanopolitana Dilma Leite Lacerda.

PERFIL DE ALICE FIUSA DE CASTRO

Nasceu na Fazenda Conceição, no distrito de Bonfim de Feira, em Feira de Santana, BA, no dia 25 de agosto de 1923. Filha de Libânio Borges Boaventura e Adelaide Pereira Boaventura, mas foi criada por seus tios maternos: Henrique Pereira dos Santos e Flora Rebouças dos Santos, que a alfabetizou.
Aos sete anos veio residir na sede de Feira de Santana e estudou numa escola particular da Prof.a Maria Leite Fiusa de Castro, que por força do destino mais tarde foi a sua sogra.
Fez Exame de Admissão na Escola Normal Rural, onde cursou o Fundamental de dois anos e depois o Magistério que eram três anos, em 1940, aos 17 anos.
Em 1941, começou a ensinar no Colégio Santanópolis, como professora primária, até 1949.
Casou-se no dia 31 de maio de 1950 com o Sr. Admar Ferreira de Castro, advogado e professor de Português, mas não tiveram filhos. Este casamento durou 51 anos até a morte de seu esposo.
Logo após seu casamento foi residir no Rio de Janeiro, visto que seu esposo foi trabalhar como advogado e professor, onde passou 13 anos.
Em 1963, retorna à Feira de Santana e através de Dr. Waldir Pitombo foi nomeada pelo Estado, assim como seu esposo. Ela foi lecionar Geografia no Colégio Estadual, quando Prof.a Laura Pires Folly era a diretora do colégio.
No governo de Dr. José Falcão foi contratada para ensinar Português, no Ginásio Municipal Joselito Amorim, no turno noturno, na gestão de Dr. José Maria Nunes Marques, mas passou poucos anos. Foi transferida do Colégio Estadual para a Escola Estadual Dra Yeda Barradas Carneiro e depois para a Escola Anexa ao Instituto de Educação Gastão Guimarães, como responsável da escola, onde se aposentou.
Ao se aposentar dedicou-se aos trabalhos domésticos e de costura, mas devidos a problemas de saúde ficou impossibilitada de exercer estas tarefas.

quarta-feira, 25 de março de 2020

REGISTROS HISTÓRICOS DE 25/03


“MEMÓRIAS DE ARNOLD FERREIRA DA SILVA"
Organizado pelos santanopolitanos, Carlos Alberto Almeida Mello e Carlos Alberto Oliveira Brito e editado "Fundação Senhor dos Passos". Núcleo de Preservação da Memória Feirense - Rollie E Poppino.



Dia de hoje no tempo.



1865 - Instala-se o Hospital da Santa Casa de Misericórdia, cujo quadro de fundadores, orga­nizado em Io de fevereiro de 1863, é o seguin­te: Dr. Luiz Antônio Pereira Franco, Tenente-Coronel Leonardo José Pereira Borges, Cel. Joaquim Pedreira de Cerqueira, Cap. Victorino José Fernandes Gouveia, Tenente-Coronel Manoel Joaquim Pedreira Sampaio, padre José Cupertino de Araújo, Dr. João Ladislau Japiassu de Figueiredo e Mello, Dr. Antero Oliveira da Silva, Dr. Antonio Muniz Sodré de Aragão e Dr. Antonio Aydano Gonçalves de Almeida.

1868 - Instala-se a sociedade “25 de Março”
.
1879 - Instala-se o Asilo N. S. de Lourdes.

1ª FOTO DA FEIRA LIVRE DE FEIRA DE SANTANA


Memorial da Feira apresenta a primeira foto de Feira de Santana


Aquela que pode ser considerada a primeira imagem fotográfica de Feira de Santana mostra uma cena da antiga feira-livre de Feira de Santana, em algum ano do final do século XIX, em um trecho da cidade não identificado, mas que pode ser o largo onde viriam a ser as praças do Comércio e João Pedreira.

Os tipos humanos que aparecem na foto são os que já caracterizavam a população feirense naquela época, segundo registros de viajantes estrangeiros: uma maioria de negros e mestiços, principalmente mulatos, descendentes diretos dos escravos recentemente libertos pela Lei Áurea, de 1888. É possível ver que muitos usam chapéu de couro, marca característica da civilização sertaneja que Feira de Santana ajudou a construir.

A foto, inédita entre os pesquisadores da história de Feira de Santana, está sendo exibida no Memorial da Feira, portal mantido na internet pela Prefeitura, através da Secretaria Municipal de Comunicação Social. Ela faz parte da coleção da Imperatriz Thereza Christina Maria, esposa do Imperador D. Pedro II, que visitaram Feira de Santana no ano de 1859. É pouco provável que a foto tenha sido tirada por algum fotógrafo da comitiva imperial (embora D. Pedro II sempre viajasse acompanhado por fotógrafos), pois não se conhece imagens do Imperador em Feira de Santana. Mas a Imperatriz pode ter adquirido a foto aqui na cidade, para incorporá-la à sua coleção. No site da Biblioteca Nacional, aparece sob o título “Mercado na Feira  St’Anna”, acompanhado pelo resumo: “Negros no mercado de Feira de Santana, na Bahia”, e com a data imprecisa, apenas “18---“.

A foto pode ser encontrada pela internet, no endereço http://acervo.bndigital.bn.br/sophia/index.asp?codigo_sophia=2371 , e foi “garimpada” por Dázio Brasileiro, membro do Instituto Histórico e Geográfico de Feira de Santana. Ela pode ser vista na seção Fotos da Feira, categoria A feira da Feira, do Memorial da Feira. O postal pode ser acessado na internet no endereço www.memorialdafeira.ba.gov.br.

ANIVERSÁRIO DE SHIRLEI E WASHINGTON

 Os aniversariantes de hoje são os santanopolitanos, do signo de Áries, sob proteção de Ogum, Shirley Munduruca e Washington Bolivar de Brito. 
Aniversário não é apenas aumentar um número à idade, devem se alegrar e celebrar por completar mais um ano de vida. Feliz aniversário!

terça-feira, 24 de março de 2020

REGISTROS HISTÓRICOS DE 24/03


“MEMÓRIAS DE ARNOLD FERREIRA DA SILVA"
Organizado pelos santanopolitanos, Carlos Alberto Almeida Mello e Carlos Alberto Oliveira Brito e editado "Fundação Senhor dos Passos". Núcleo de Preservação da Memória Feirense - Rollie E Poppino.



Dia de hoje no tempo.



1843 - O presidente da Câmara, José d’Araújo Bacellar, a exemplo dos seus antecessores, insis­te perante assembléia da província, solicitando-Ihe “conceda e permita a mudança da Fregue­sia de São José das Itapororocas para a capela da Sra. Santa Anna desta Vila” E diz: “Tendo, Ex­
Sede da Fregue­sia de São José
 das Itapororocas, na época
elentíssimos. Senhores Sido instalada em 1833 esta referida vila da Feira, que contém só no recinto para mais de quatro mil pessoas, assás impróprio e detrimentoso e que a Matriz con­tinue a estar colocada na Igreja do Arraial de S. José, que antigamente se era de utilidade presen­temente e assás prejudicial pela decadência do referido Arraial e opulência desta Vila, que está situada a mais de duas léguas de distância.

1895 - O Sr. Antônio Ramos Guerra passa ao Cel. José Freire de Lima a Provedoria da Santa Casa de Misericórdia.

João Martins participante
 do "Grupo Taborda".
 
1912 - Dá uma das suas exibições, no teatro local, o “Grupo Taborda”, tomando parte na representação Eduardo Franco, Dalvaro Sil­va, João Martins (foto ao lado direito), Aristophanes Silva, Joaquim Amorim, Salustiano Júnior, José Suzarte, Antô­nio Azevedo, Avelino Martins, Bráulio Miran­da e Euclides Pinto.

1921  - Concluem-se os trabalhos do recensea­mento de 1920 neste município.


1922- Enterramento soleníssimo do Coronel Fróes da Motta.


Filme do Santanopolis dos anos 60