Símbolos do Santanópolis

FOTO OFICIAL DO ENCONTRO

FOTO OFICIAL DO ENCONTRO

domingo, 31 de março de 2013

sábado, 30 de março de 2013

REGISTRO DE EVANDRO JOSÉ SAMPAIO DE OLIVEIRA

Meu registro como professor. Na verdade trabalhava na secretaria desde os 17 anos de idade, mas só fui registrado quando fui professor.

ANIVERSÁRIO DE NEIDE SAMPAIO DE OLIVEIRA



Que bom, comemoramos nais um ano de vida da Santanopolitana Neide, que tenha muitas alegrias e sucesso e fortalecimento de amizade.


sexta-feira, 29 de março de 2013

PERFIL DE COLBERT MARTINS DA SILVA

Colbert Martins da Silva

Nasceu em Macajuba/Ba., no dia 12 de novembro de 1928. Era filho de Dr. Francisco Martins da Silva e Dona Dagmar Sayeg Silva.
Casado com a Prof’. Elizabeth Gomes Martins, que deste casamento gerou três filhos: Evaldo Martins da Silva (economista); Eliane Marfins da Silva (odontóloga). Colbert Martins da Silva Filho (médico e político).
Veio para Feira de Santana, ainda criança. Estudou no Ginásio Santanópolis. Era formado em Odontologia pela UFBA, em que clinicou em Feira de Santana por muitos anos.
Ingressou na vida política em
1954, como Vereador pelo antigo PSD, no qal mliitou no mesmo partido durante 40 anos.
Foi reeleito para a Câmara Municipal em 1958 e depois 1962, o qual se desincompatibilizou para assumir o cargo de Secretário de Viação e Obras Públicas, no governo de Dr.
Francisco Pinto.
Governou Feira de Santana por dois períodos: de 1º de fevereiro de 1977 a 13 de maio de 1982 e de
de janeiro de 1989 a 31 de dezembro de 1992. Foi também Diretor Executivo da SURFEIRA no governo de Dr. José Falcão da Silva.

Foi eleito por duas gestões a Deputado Estadual 1983 a 1987 e 1987 a 1988 quando renunciou ao cargo para se candidatar a prefeito de Feira de Santana.

Das obras que deixaram marcas do seu governo foi a construção do Hospital da Mulher Inácia Pinto dos Santos, o Mercado de Arte Popular, a urbanização e pavimentação da Av. Pe. Mário Pessoa.
Faleceu no dia 7 de novembro de 1994.



Fonte: Vitor Fernandes de Oliveira, Lélia “ INQUILINOS DA CASA DA CIDADANIA”  

quinta-feira, 28 de março de 2013

III ENCONTRO DOS SANTANOPOLITANOS

ENVIADAS POR:
CIRÓ
Duas fotos de Ana Nascimento; Zé Cocom Léo Boca Preta; Ciró, Elza e Hamilton



ANIVERSARIANTES DO DIA



Duas Santanopolitanas fazem aniversário hoje: Tânia Freitas Ferreira e Elisia Gonçalves Barreto, a ambas desejamos encontrá-las com muita saúde.

CASA DE ENFORCADO

Hugo Navarro Silva


Não foram de bom alvitre ou pelo menos não mereceram os aplausos gerais da patuleia as comemorações que Dia Mundial da Água. O 22 de março foi marcado de grandes atividades.  Fervilharam defensores, e com tal força, que muitos procuraram o Ponto do Zequinha e outros locais apropriados e elegantes na esperança de esclarecimentos. Pensavam que era o fim da Lei Seca. Empresas privadas e órgãos do governo redobraram esforços na propaganda da defesa do líquido julgado essencial à vida. O assunto despertou até o interesse da Câmara. Destoou, apenas, ex-prefeito, atualmente fornecedor de leite ao programa “Fome Zero”, que se queixou da falta de pagamento do governo, o que deixa demonstrado que não há pecador sem castigo. 

A festa, entretanto, não deve ter agradado a parte da população do Estado do Rio de Janeiro, vítima da recente indústria que apareceu no Brasil, a da inundação e do desabamento de encostas, e pode ter causado até revolta entre nordestinos, cansados da  centenária e certamente rendosa indústria da seca.  

 Quem teme que a água possa desaparecer, entretanto, não está levando em conta que gente importante, cientistas renomados, estão a prever que as calotas polares em breve derreterão e que a água destruirá todas as cidades costeiras do mundo, contra o que já tomamos providências. Quando a ruinosa inundação chegar a Amélia Rodrigues estaremos de mudança para Mairí, que há muito necessita de praia. Não ficaremos aqui, como Isaias, o da Bíblia, a pedir socorro ao Senhor contra a água que nos ameaça de morte.

Na mesma ocasião o noticiário foi alarmante em torno do banho nosso de cada dia, ao afirmar que brasileiro gasta, em média, duzentos e quarenta litros de água no banho, o que é considerado desperdício contra a natureza. O alerta, entretanto, não deixa de ter motivos sérios. Na França, que já foi o país mais famoso e mais forte do Planeta, ninguém jamais tomava banho completo ou semicúpio.   Fez guerras, a Revolução, às vésperas de cujo Centenário lhe entregamos Copa do Mundo de modo inexplicável, com um dos jogadores brasileiros dando chilique na hora do jogo, e inventou o perfume para disfarçar o bodum que emanava principalmente das chamadas partes baixas de seu honesto, valente e fedorento povo. Aprendeu a se lavar com a ocupação alemã e perdeu tudo.  O único francês surpreendido em banho, na vasta história do povo francês, foi  Jean Paul Marat, lider revolucionário, morreu na banheira, quando Charlotte Cordeay passou-lhe a faca. Ambos, assassina e vítima, mereceram quadros de artistas famosos e referências que ainda sobrevivem na literatura na dramaturgia, novela e história, inclusive a dos Girondinos de Lamartine, não tanto pela morte, mas pelo banho, que segundo  alguns nem era de higiene e asseio, mas tinha motivos medicinais. Marat sofria de incômoda doença de pele certamente causada pela imundície de nobres e plebeus em sua época.

 Os portugueses, quando aqui chegaram e ainda por muito tempo ficaram escandalizados porque os nativos banhavam-se várias vezes por dia.

A água encerra simbolismo imenso, inesgotável na História da humanidade. Muitos dizem que dela nasceu o mundo. Foi a grande matéria prima primordial. “O ovo do mundo é chocado na superfície das águas.” Serve para purificar e para as danações eternas. Fertiliza e mata. Oseias compara deus às chuvas de primavera, às águas que descem das montanhas, ao orvalho que faz crescer as flores. O homem justo é como a árvore plantada à beira de águas correntes. A Bíblia é rica em referências á água: “Aquele que beber de minha água não terá mais sede”, abundantes, também, no Corão.

Os promotores do Dia Mundial da Água deveriam saber que “em casa de enforcado não se fala em corda”.

Hugo Navarro da Silva - Santanopolitano, foi aluno e professor do Colégio Santanópolis. Advogado, jornalista escreve para o "Jornal Folha do Norte". Gentilmente, a nosso pedido, envia semanalmente a matéria produzida
 

Filme do Santanopolis dos anos 60