Símbolos do Santanópolis

FOTO OFICIAL DO ENCONTRO

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terça-feira, 31 de agosto de 2021

PRIMEIRA POLÍTICA PÚBLICA DE CULTURA E LAZER DE FEIRA DE SANTANA[1]

Carlos A. Melo

 Santanopolitano, feirense, pesquisador, professor, historiador,escritor. 



    Muitas retretas foram realizadas pelas filarmônicas do nosso município.

Resolução n. 242, de 26 de janeiro de 1926.

O Conselho Municipal (Câmara) da Feira de Sant’Anna, resolve:

 Art. 1 – Fica elevada de um conto e duzentos mil reis para dois contos e quatro centos mil reis a subvenção ás duas sociedades orpheicas “25 de Março” e “Victoria” podendo o Executivo Municipal abrir o crédito necessário pela verba “Subvenções” até que possa ser levado o aumento no primeiro orçamento que se confeccionar depois desta lei.

§ único – Ficam obrigadas as referidas sociedades a fazer uma tocata por mês, cada, em dias diferentes, em um dos coretos da cidade, aos domingos ou feriados.

Art. 2 – Quando uma das sociedades deixar de fazer a tocata do mês lhe será descontada a importância correspondente.

Art. 3 – Revogam-se as disposições em contrário.

Paço do Conselho Municipal da Feira de Sant’Anna, 26 de janeiro de 1926. Farmacêutico José Alves Boaventura (presidente), José Pinto dos Santos (1º secretário), José Guimarães Suzart (2º secretário).

Publique-se e cumpra-se, Gabinete da Intendência Municipal da Feira de Sant’Anna, 27 de janeiro de 1926. Arnold Ferreira da Silva.


 



[1] Tìtulo sugerido por Fábio Nunes.


quinta-feira, 15 de julho de 2021

CINE SANTANÓPOLIS - FESTIVAIS DE FILMES

Calos A. Mello

Santanopolitano, feirense, pesquisador, professor, historiador,  

escritor;

NÚCLEO DE PRESERVAÇÃO DA MEMORIA FEIRENSE - R0LLIE POPPINO

ABRIL DE 1960


sexta-feira, 4 de junho de 2021

CELESTE DE CERQUEIRA

Santanopolitano, feirense, pesquisador, professor, historiador,  

escritor;

Arquivista do jornal "Folha do Norte";

 Autor de livro sobre a vida e a obra de Georgina Erismann;

 Organizador de coletânea de memorias Periódicos Feirenses

Santanópolis - 1954 a 1955 e jornal O Coruja -1955 a 1957.


CELESTE DE CERQUEIRA: Nasceu em 1888, na cidade de Feira de Santana, Bahia. Filha de Cesar Ribeiro de Cerqueira e Maria Amélia Bacelar Cerqueira de Castro. Começou a dominar tecnicamente a harmonia do canto em Feira de Santana com a cantora espanhola Eloina Martinez, que estava passando um período nesta cidade. O entusiasmo de sua mãe animou a filha a continuar os seus estudos. A intuição de sua mãe Maria Amélia Bacelar de Cerqueira que era pianista e professora, não passou despercebida a vocação da filha e que passam a residirem na capital. A princípio Celeste inicia o curso de canto com Marie Daumerie, e pouco depois com Madre Josephine, superiora do Convento das Mercês em Salvador, aprimorando e conhecendo os segredos da arte de cantar. Em 1912, Celeste de Cerqueira com o aproveitamento dos ensinos primordiais, deixou a Bahia com destino a Europa, sendo seu objetivo Paris. Na Cidade Luz, foi discípula da notável cantora russa Félia Litvinne aprimorando os ensinamentos de canto por três anos sendo bastante proveitosos, e devido à guerra em 1915, retorna ao Brasil para sua terra natal onde realiza algumas apresentações. Correspondências e amizade mesmo distantes, continuaram entre a mestra ilustre e a discípula baiana. Muitas cartas de Félia Litvinne para Celeste, que em todas elas, a grande artista deixou transparecer a sincera admiração a nossa conterrânea. Num dos cartões enviados encontra-se esta dedicatória honrosa: “À la chére et belle artiste Celeste de Cerqueira qui a si bien compris mon enseigment son professeur et amie Félia” ( A querida e atraente artista Celeste de Cerqueira que tão bem compreendeu meu ensino, sua professora e amiga Félia). Todos os segredos da arte de ensinar, e todas as dificuldades da arte de cantar, foram transmitidos sem reservas pela famosa cantora, e assimilados com extraordinário proveito pela discípula talentosa. Em 1922, Celeste de Cerqueira retorna à Europa. Na Alemanha o encontro com outra grande mestra, a professora Lili Lehemann que lhe ministra proveitosos ensinamentos da arte do canto com duração de um ano. Mais uma vez retorna a Paris em 1923, ao encontro da sua primeira mestra Félia Litvinne, dando continuidade aos estudos de canto que durou três anos. Vindo da Europa de retorno a Salvador, desempenha papel importante dando impulso inconteste ao movimento artístico contemporâneo. Assume a direção do Instituto de Música da Bahia, inclusive se destacando como professora de canto, onde muito contribui para o progresso cultural musical. Festa de arte ocorrido no dia 02 de março de 1929, em benefício para a conclusão das obras da Igreja do Senhor dos Passos, as primas Celeste de Cerqueira e Georgina Erismann, realizaram um magnifico concerto no salão nobre do Paço Municipal. No 2º Congresso Feminista realizado no Rio de Janeiro em 1931, a delegação da Bahia era composta de 4 representantes: Dra. Hermelinda Paes, Edith Mendes da Gama e Abreu, Judith Mendes e a cantora lírica Celeste de Cerqueira. As três últimas eram feirenses. Por ocasião do 1º Congresso Eucarístico Brasileiro, realizado na Bahia em 1933, foi encenado o “Oratório de Fátima”, do compositor luso Ruy Coelho, com versos de Afonso Lopes Vieira. Solista principal a cantora lírica Celeste de Cerqueira, com sua voz de contralto deu grande brilho ao espetáculo, sob a batuta do Padre Luiz Gonzaga Mariz, onde figuraram mais de 150 cantores. Celeste de Cerqueira juntamente com mais três personalidades, foram homenageadas pela Federação Brasileira pelo Progresso Feminino, como elementos destacados do feminismo brasileiro, solenidade ocorrida no dia 11 de setembro de 1935 no Rio de Janeiro. Convidadas pelo maestro Villa-Lobos e Frei Pedro Sinzig, houve três apresentações no Teatro Municipal, sobre a “Missa Solene” de Beetthoven, a obra musical mais profunda de todos os tempos. Foram ilustradas pela apresentação do “Leitmotiv” e trechos particularmente expressivos, a cargo das professoras: Iza Queiroz Santos (piano), Celeste de Cerqueira (contralto) e Irene Yara Sacranmento (soprano), acontecimento em janeiro de 1936 no Rio de Janeiro. No início da década de 40, Celeste de Cerqueira se transferiu para o Rio de Janeiro, onde exerceu suas funções de ensinar e cantar, tendo realizado várias apresentações, e participando dos movimentos culturais sendo agraciada com o título de Mestre de Canto. Faleceu aos 57 anos no Rio de Janeiro, no dia 27 de janeiro de 1943.


 

quarta-feira, 9 de dezembro de 2020

INAUGURAÇÃO DO ESTÁDIO DA VITÓRIA - 1941

Carlos Alberto Melo , Santanopolitano, historiador encontrou o registro da inauguração do que seria o campo de futebol da Vitória, empreendido pelos irmãos Andrade, localizado onde anteriormente o professor Fábio Nunes descobriu ter sido o antigo Hipódromo.

Inauguração festiva paranifada pelo


Colégio Santanópolis
, como diz a nota ao lado.

 Folha do Norte, edição de 3 de agosto de 1941. 

 


quarta-feira, 29 de abril de 2020

ALUNOS DO COLÉGIO SANTANÓPOLIS - CURSO PEDAGÓGICO

Carlos Alberto Mello
Santanopolitano

Carlos Alberto |Mello enviou a foto abaixo de parte da turma do Colégio Santanópolis, Curso Pedagógico, setembro de 1966, em que ele fazia parte:
Da esquerda para a direita - Alcione, João, Filinto, Carlos Mello, Chalegre, Antônio Cruz e Aristôfanes (Fane). 

quarta-feira, 14 de dezembro de 2016

FOLHA DO NORTE

Tito Ruy Bacelar
O primeiro número do jornal Folha do Norte surgiu em 17 de setembro de 1909, fundado por ‘Tito Ruy Bacelar, Anold Ferreira da Silva como secretário aos 15 anos, Dálvaro Ferreira da Silva, e teve como redator, até 1910, João Carneiro Vital e passou a contar com diversos colaboradores, começando a circular semanalmente, e como os demais jornais, foi criado para servir de escudo político. Naquela época, circulava nesta cidade, o jornal ”O Município”.
Quando da fundação do jornal, a cidade era pequena, com uma população estimada em 68.887 habitantes, distribuidos pela zona urbana e rural, e era composta de dez distritos. Mas já em desenvolvimento comparando-se com outros municípios da região, e sua economia movimentava com a pecuária e a agricultura, era Intendente, o Coronel Abdon Alves de Abreu.
Participaram da redação no novo semanário, em seus primeiros anos de vida, o Prof. Fernando São Paulo, Prof. Geminiano Costa, Profª. Eulina Miranda, Padre Gomes Loureiro, Dr. Auto Reis, Tenente Virgílio Gomes de Almeida, Dr.Thiers de Abreu Chagas, D. Eugenia Miranda, Dr. Mário Portugal, Profª. Estefânia Menna, Dr. Barros Porto, Raul Gordilho e outros. Foram seus redatores o Prof. Antônio Augusto da Silva Garcia, o poeta Aloísio Resende e o Prof. Edgard Erudilho Suzart.
A Folha do Norte era, a princípio, editada na Rua Dr. Manoel Vitorino, no 112 (atual Rua Marechal Deodoro). Na sua primeira edição, a Folha do Norte filia-se à corrente que apoia as candidaturas de Hermes da Fonseca, para a Presidência e de Wenceslau Braz para a vice-presidência da República, lançando-se no combate ao situacionismo local.

Fez publicação de agradecimento do Dr. Jacinto Ferreira. Juiz de Direito, às pessoas que participaram da campanha da casa Ramos & Irmão, em favor do Asilo de Nossa Senhora de Lourdes, que rendeu cinquenta e cinco mil, trezentos e quarenta e sete reis, com a venda dos cupons em beneficio das criancinhas órfãs; publicidade do café moído, por Pedro Brito Sobrinho; da Emulsão de Scott; da loja “Inah, a barateira e vantajosa”; de João Regis Martins do cirurgião dentista e farmacêutico J.Mutti; da Clínica Médico Cirúrgica do Dr. Auto E. Reis; de tintas e artigos de fogueteiro, vendidos por Francisco Garrido; Saúde da Mulher; Bromil e pomada Boro Borácica.
Divulgou, ainda, anúncio da loja M. da Silva Ramos, de Salvador, que mantinha variado sortimento de pianos americanos e máquinas de escrever Blickensderfer; A Bola de Ouro; Antero Lima. que compra ouro e prata em obras velhas, moedas de ouro, prata e brilhantes, e da alfaiataria de Raphael Costa e Lima, da capital do Estado. Publicou o conto “A Caipora”, de Sérgio Cardoso; “Cronicando”, seção assinada por Aristeu Nemésio (pseudônimo de Arnold Silva) e o poema de Anibal Arnorim “Regresso à Terra Natal”.
Na madrugada do dia 3 de maio de 1911, os sinos da igreja repicam anunciando que algo de sinistro estava ocorrendo na cidade; o povo acorda em pavorosa e se desloca ao centro da cidade, e para surpresa, olham todos estarrecidos, as instalações da tipografia do jornal Folha do Norte em chamas; diversas pessoas trabalhando para evitar que o incêndio se propagasse para os prédios vizinhos, e tentam de alguma maneira debelar o fogo, o que torna impossível combater as chamas que rapidamente destruíram todas as instalações da oficina gráfica, causando uma grande perda, e interrompendo a circulação do jornal por três meses.
No dia seguinte, após o incêndio considerado criminoso e proposital, pelos adversários políticos de Tito Ruy Racelar e Arnold Ferreira da Silva, á aberto um inquérito policial para avaliar a causa, tendo as investigações ficadas a cargo do Tenente Delegado de policia Antônio Bacelar Guimarães. E os peritos nomeados; farmacêutico José Alves Boaventura, Coronel José Antunes Guimarães, escrivão Aurélio de Vasconcelos e as testemunhas, Domingos Soriano de Macedo e José Vieira de Carvalho. Concluída a perícia e avaliados os danos causados pelo fogo, para a reconstrução do prédio incendiado, móveis de escritório, material tipográfico o consertos dos três prédios vizinhos, foi calculado o prejuízo em quinze mil réis.


A reabertura do jornal ocorreu em 10 de agosto de 1911, com distribuição de jornais realizada com festa e foguetório; presentes autoridades e pessoas da sociedade feirense. discurso do Juiz de Direito da Comarca, Dr. Jacinto Ferreira da Silva e com as bênçãos do prédio e das máquinas pelo pároco Tertuliano Carneiro da Silva.
Com o falecimento deTito Ruy Bacelar. e como dele não houvesse descendente, tampouco surgisse alguém interessado na aquisição do jornal, Arnold Silva, que
já vinha participando desde a sua fundação. demonstrou vontade de adquirir a propriedade do semanário e da Tipografia Progresso, que o editava com todos os seus mecanismos, tipos e pertences.
No dia 5 de abril de 1922, no Tabelião de João Carneiro Vital, com a presença da viúva deTito Ruy Bacelar, a escritura foi assinada e a propriedade da Folha do Norte foi transferida para os irmãos: Arnold, Dálvaro e Raul. Logo após a regularização documental, a firma foi registrada com a denominação de, “Silva & Irmão”, e publicada uma nota no jornal, informando ao público a nova razão social.
Festejando-se a fundação do jornal Folha do Norte, que completou 100 anos de atividades no dia 17 de setembro de 2009, não poderiam silenciar os que acompanham e assistem à sua trajetória. É o mais antigo órgão de imprensa em circulação no Estado da Bahia. E fazendo repercutir e engrandecer o nome e a tradição da Feira de Santana por todas as regiões, como a maior relíquia e o maior feito que a nossa história registra. Vê-se uma Feira de Santana diferente da terra em que nascemos, com uma população estimada em 600.000 habitantes. Somos, agora. uma cidade industrial, comercial, universitária com ares de capital, a se estender, imensa e incontrolável pelo planalto. As ruas tornam-se apertadas e sitiadas: os veículos e motos a circular desordenados diminuem suas ruas e avenidas, atestando cada vez mais em movimentos perturbadores e poluentes. Uma multidão compacta a disputar os espaços nas calçadas, com barracas e carros-de-mão, que dificultam a passagem dos pedestres e que às vezes são impedidos de trocar cumprimentos. O comércio cresceu e sofisticou-se, mostrando que vai longe o tempo dos comerciantes que se reuniam em frente das lojas. em longos comentários. Mas somos ainda, gente trabalhadora e sofredora, talvez mais ligada às coisas materiais e mais afastada da vida política e de sentimentos solidários.
Desde a sua fundação, a Folha do Norte nunca mudou de nome. Têm sido seus diretores Tito Ruy Bacelar, de 17 de setembro de 1909 a 13 de janeiro de 1922; Arnold Ferreira da Silva assumiu a direção em 14 de janeiro de 1922 até 17 de novembro de 1923: Raul Ferreira da Silva passou a trabalhar nas oficinas, cuja direção assumiu em 17 de novembro de 1923 a dezembro de l968 Oyama Pinto da Silva dirigiu a Folha do Norte de janeiro de 1969 a dezembro de 1971; Dálvaro Ferreira da Silva foi diretor de dezembro de 1971 a dezembro de 1972; José Luiz Navarro da Silva assumiu como diretor e redator chefe, em janeiro de 1973 a outubro de 2003.
A Folha do Norte, nos tempos da tipografia da Rua Sales Barbosa, era o mais importante ponto de reuniões da cidade. Ali podiam ser encontrados, quase  diariamente, Honorato Bonfim, Clóvis Amorim, Quintor Café, Manoel da Costa Ferreira, Arnold Silva, Vicente dos Reis, Dival Pitombo, Pedro Matos, Áureo Filho, João Paschoal dos Santos e muitos outros jornalistas. literatos e representantes de todas as classes sociais.
No decorrer do tempo. trabalharam e corroboraram com o jornal, grandes nomes do jornalismo feirense: o escritor Clóvis Amorim, Oydema Ferreira, Dílson Barbosa, Madalena de Jesus. Manoelito Guimarães, Dr. Vicente dos Reis, Marivaldo Bastos, Ilza Porto, Dr.  Milton Marinho, Zito, Adílson Simas, Olney São Paulo, Deolindo Checcucci, Luiz Gonzaga Ferreira, José Henrique de Cerqueira, Rossini Souza, Franklin Machado. Juventino Pitombo, Elô Santiago, Antônio Ramos da Silva. Dr. Osvaldo Requião, Antônio José Laranjeira, Dr. Honorato Manoel do Bonfim Filho, Pofª. Ana Maria Oliveira, Cid Daltro. e diversos outros nomes de comprovado valor.
A impressão do Jornal sempre ocorreu nesta cidade e em oficinas próprias, a principio pelo sistema tipográfico com a utilização de tipos para composição, clichês e xilogravuras para ilustrar, a impressão era através de máquinas manuais. Em 5 de março de 1976. inaugurou a sua primeira publicação em off-set, com a aquisição de uma máquina impressora Abdick 380, até hoje em funcionamento e maquinas de composição IBM, substituídos que foram pelo computador para digitar e diagramar. Foi o primeiro jornal do interior  a ser impresso em off-set, e durante algumas semanas interrompeu a sua circulação, quando teve de modernizar o seu sistema de impressão, passando a circular diariamente até dezembro de 1979. voltando a ser semanário, devido a questões financeiras. O jornal resiste e se mantém até hoje, sendo o órgão de comunicação mais velho do interior, é uma das fontes mais rica dos registros da história Feira de Santana e região, onde tem servido aos pesquisadores , professores e estudantes.

Surgiu na Folha do Norte, em 30 de julho de 1955, a primeira coluna social intitulada “Sociedade” assinada por HD (Hélio Dórea), que iniciava o colunismo social no interior da Bahia. Devido uma viagem, na sua ausência assumiu Ana Maria Oliveira, que assinava com o pseudônimo de Monique. Em 7 de janeiro de 1956, assumindo a coluna social, HD, no seu retorno, escreveu somente uma crônica. O terceiro colunista surgiu na Folha do Norte, em 10 de novembro de 1956, e assinava Eme Pê (Emanoel Simões Portugal), também com o título de “Sociedade”, considerado um dos maiores colunistas sociais da vida feirense. Em 23 de fevereiro de 1957, passou a assinar “Eme Portugal”.
Acervo Evandro: Irmãos Silva
No primeiro Plano Arnold
Atrás Raul

Autor: Carlos Alberto
Almeida Mello
 Feirense, Santanopolitano,pesquisador, professor, historiador,
escritor e pesquisador:
Arquivista do Jornal Folha do Norte,
 Autor de livro sobre a vida e a obr a de Georgina Erismann
 Organizador, de coletânea de memorias Periódicos Feirenses
Santanópolis
- 1954 a 1955 e jornal O Coruja -1955 a 1957. 
A Folha do Norte tem feito cobertura de todos os acontecimentos da Feira de Santana e região, como o episódio político na eleição de 1911, para Intendente, as divergências partidárias, as fraudes nas eleições e os dois governos paralelos e a posse. Registrou com detalhes, a primeira tentativa de roubo de casa bancária, em 1938, quando dois ladrões tentaram arrombar o cofre da Caixa Econômica Federal, que tinha sede na Rua Monsenhor Tertuliano Carneiro, em frente à Praça Dr. Remédios Monteiro, e publicou vastas reportagens sobre o fato criminoso mais famoso do século XX, nesta cidade, quando a rapaziada de classe média invadiu, à noite, o Cemitério Piedade, violando e depredando túmulos e levando três ou quatro caveiras para farra no Cassino Irajá, célebre e sofisticada casa noturna que funcionou na Praça Dr. Remédios Monteiro, na década de quarenta.
Atualmente são seus diretores: o Dr. Hugo Navarro Silva (*) e o Dr. Antônio Navarro Silva. Na parte gerencial, Gilberto Navarro Lopes; editor, o jornalista Zadir Marques Porto; colunistas: Lícia Freitas Silva, Mário Leal, Reginaldo Pereira (Tracajá), Dom Itamar Vian e dentre outros, atuam na Folha do Norte: Suzana Cardoso, Luanda, Raimundo de Jesus, Adílson Cavalcante, Eliomar Rios e Carlos Melo. O Jornal em formato tabloide circula às sextas-feiras, com tiragem média de 2.000 exemplares, com número variável de páginas a partir de dez. Na edição especial de aniversário são 3.000 exemplares com a média de sessenta a oitenta páginas. O Jornal mantém linha editorial conservadora, dando relevo aos fatos locais, principalmente os culturais e esportivos.
(*,) O Dr. Hugo Navarro Silva deixou de fazer parte do Jornal Folha do Norte, por falecimento, em 29.03.2015.

Transcrito da revista "História e Estórias dos Séculos XIX e XX (Escritas a cinquenta mãos).
Edição Especial do Instituto Histórico e Geográfico de Feira de Santana - 2015 p. 41,42,43 e 44.

Filme do Santanopolis dos anos 60