Símbolos do Santanópolis

FOTO OFICIAL DO ENCONTRO

FOTO OFICIAL DO ENCONTRO

sexta-feira, 31 de agosto de 2012

ÁLBUM DE FORMATURA DE PROFESSORES DO COLÉGIO SANTANÓPOLIS EM 1962


ENVIADO POR - IZABEL VICTORIA FALCÃO




Professores Homenageados
Homenagem Especial – Dr.Alberto Oliveira 
Honra ao Mérito – Dr. Dival da Silva Pitombo   














Formandos:
Aldemira Marques Pereira Ferreira
Alice Almeida Lima
Ana Maria de Oliveira
 ENVIADAS POR: POR MAIANA
À esquerda: Nita, Geraldo Leite, Zilma e Miranda.
Abaixo: Romeu, Ovídio, Zilma, Miranda e Orlando.

FUGAZ AVENTURA

Hugo Navarro da Silva

A política brasileira tem vivido aos saltos, marcada de grandes esperanças e enormes desenganos, em busca de caminhos definitivos. Banimos o domínio português, cerceador das liberdades, a nos impedir o ingresso nas conquistas liberais, que na época começavam a se espalhar pelo mundo. Banimos os conquistadores, que de fato já não tinham forças para manter e defender sua antiga colônia.  A mudança, entretanto, recheada de lendas e heroísmos que até hoje ressoam,  nos anais da pátria, servindo para justificar festas e discursos, prometia, além da desejada independência, folgas, felicidades sem conta e farturas jamais pensadas. Não foi assim. Na prática o Império encontrou dificuldades, criou adversários e terminou com a República e o melancólico banimento do imperador, que se esforçou,  não poucas vezes, para demonstrar temperamento magnânimo e espírito empreendedor e democrático. Contam, que mantinha Livro Negro, onde anotava o nome de altos funcionários, políticos e magistrados acusados de faltas graves, como corrupção, e lhes cerceava a carreira. Perdeu o trono da única monarquia da América do Sul dezoito meses depois da Lei Áurea, ato que não teve a coragem de assinar. Deixou a tarefa para a filha, a princesa Isabel,  no dizer de Carlos Maximiliano sedenta de popularidade, mas que “não sabia, ainda, quanto a popularidade  é uma  fugaz aventura”.
Embora a República tenha tomado de surpresa a maioria do povo brasileiro, necessário não esquecer as palavras de Arestides Lobo,  segundo as quais o povo assistiu, bestificado, à Proclamação do Campo de Santana, havendo até quem afirme  que o próprio Mal. Deodoro da Fonseca, surpreendido com o movimento golpista,  teria perguntado, aos conspiradores, referindo-se a D. Pedro II, o que seria do Velho, encheu a população de euforia e de redobradas esperanças de  progresso e lucros, mas, “era necessário destronar um santo”, que,  deposto, ainda sofreu a humilhação do banimento.
Veio a República, com o golpe de Floriano, as ameaças de fragmentação do território brasileiro, as sedições, as revoluções, as tentativas de derrubada do governo, sobrevivendo, a Primeira República, criada sob bases frágeis, fraudes eleitorais e intensa corrupção até 1930, quando  revolução salvadora, que se transformou rapidamente em ditadura e culto à pessoa do hábil político Getúlio Vargas,  também havido por santo, que deixou, na sua  passagem, vasta gama de violência, perseguições, sofrimento, mortes e intensa roubalheira, também desabou. Era impossível resistir à democracia vitoriosa nos campos de batalha da Europa contra o nazi-fascismo.
O período da tênue redemocratização brasileira, de que foi símbolo a Constituição de 1946, tentou criar os seus santos redentores, com João Goulart e Brizola, que pouco resistiram a  nova revolução, que lhes destruiu as pretensões de donos do país e salvadores da pobreza.
Temos, hoje, outro candidato a mito, à santidade  e à fama de redentor do povo. Políticos sem conteúdo e sem luz própria exibem, como virtude, respeitabilidade e valor, aliança ou proximidade com tal figura, que já provocou tsunamis na política brasileira, ressuscitando mortos e elegendo nulidades, fatos, entretanto, que dificilmente se repetirão diante do difícil parto a que se submete o Supremo Tribunal Federal, o do processo de mensalão, que mostra  pequena parte do que  se passa no governo brasileiro.
É claro que os peixes graúdos podem escapar das malhas da verdade e da punição. Mas, parafraseando o presidente Floriano Peixoto, amanhã, quem dará habeas-corpus ao Supremo?
Hugo Navarro da Silva - Santanopolitano, foi aluno e professor do Colégio Santanópolis. Advogado, jornalista escreve para o "Jornal Folha do Norte". Gentilmente, a nosso pedido, envia semanalmente a matéria produzida

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

III ENCONTRO DOS SANTANOPOLITANOS

ENVIADAS POR: ISMAEL
Foto 1. Ismael, Cordeiro e Arivaldo;
Foto 2. Gracinha e Rilza

BANDA DO SANTNAÓPOLIS

Desfile de 7 de setembro. No primeiro plano Gildete Galeão, a baliza da Banda Santanópolis.

FOTOS DO III ENCONTRO DOS SANTANOPOLITANOS

Como adquirir fotos do III ENCONTRO: Magalhãesfotos, no Mercado de Artes de Feira de Santana.
Contato: Tel: 75-30227035 Cel. 75- 81669767 e-mail. magalhaesfotos@hotmail.com

JOSÉ MONTEIRO FILHO

Monteiro, arquiteto de renome em Feira de Santana. Foto tradicional na sala de geografia.

ANIVERSÁRIO DE JOSÉ CARLOS PEDREIRA - ZÉ COIÓ




Feliz Aniversário!
Que esta data se repita com alegria por muitos e muitos anos.


terça-feira, 28 de agosto de 2012

MALANDRAGEM EXPLÍCITA

Carlos Pereira de Novaes

Puxa vida, como é fácil ganhar dinheiro malandro no Brasil, não é?
            Você ajunta um certo capital, sei lá, e monta uma destas empresas de televisão fechada, com satélite, imagem digital e outras traquitanas e programa que é bom, neca de pitibiribas, só tem tranqueira, cara, diga-se de passagem. 
            Só tem filme do Gordo e o Magro, do Carlitos, uns filmes batidos, destes que custam R$ 3,00 no camelô da esquina e futebol, aliás, futebol aos montes.
            Documentários, tem sobre a vida dos pobres na América do Sul, sobre uns pescadores esbranquiçados que esperam pela vinda de Don Sebastião, que foi aquele rei de Portugal que morreu nas cruzadas, sobre pescadores que vivem lá onde o vento faz a curva, umas patacoadas inúteis, umas bobagens sem graça nenhuma e tome encheção de lingüiça grande e gorda e, desenhos animados de montão, tudo velho, tem o Parque Jurássico I, pois o II, ao que parece, já é pago, aquela série Bonanza, filmes de Cow Boy, lá do tempo do Roy Rogers mas tem uma vantagem: pararam de passar o e o vento levou.
            De vez em quando tem uns shows, com Chico Buarque, já velhíssimo, o filme, com a Marieta Severo com os filhos no colo e lá vai, tudo coisa barata.
            Documentários: tem cada besteira que não vale nem a pena relembrar.
            Uma outra coisa ótima são os pastores, padres e outros profetas falando sobre a verdade, dizendo que Jesus nos ama aos montes. Todos eles certos.
Igreja Universal de não sei o que, Mundial de não sei de onde e lá vai, todas elas falando do dízimo, cujo me certo deveria ser décimo e não dízimo. Está certo que tenha religião mas tanto assim e eu pagando? Assim não dá.
            Quando tem um filmezinho razoável, tem uma empresa, que eu não vou dizer o nome, porque eu não sou besta, que deixa aparecer um pedacinho do filme e depois tira, para você pedir e pagar por fora. È! Sabidinhos, né?
            Agora, os preços destas empresas, não são baratos não. São caros.
            A sim, tem uns filmes sobre a vida dos suricatos lindo, emocionante.
            Bem, em matéria de programação, eu estou começando a achar que os canais abertos são bem melhores e tem uma vantagem extra, não repetem a programação. A minha televisão tem quase duzentos canais mas canais bons, eu acho que não dá cinco, aliás cópias dos canais abertos, que são gratuitos.
            Mas aqui entre nós, será que este povo do PROCON não tem televisão?
            Quer dizer que malandragem agora é lícita? É que nem aquelas estórias de sobra de campanha, não é crime, é só uma falta mais ou menos grave?  
            Quer dizer que os malandros podem garfar a minha grana e eu tenho é que ficar quieto? Fingindo que estou gostando desta malandragem explicita?   
            Pelo amor de Deus, nos acudam. Assim não tem saco que agüente.
Feira de Santana, 26/ 08/2012. Carlos Pereira de Novaes. Professor da UEFS.

Filme do Santanopolis dos anos 60