Símbolos do Santanópolis

FOTO OFICIAL DO ENCONTRO

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Mostrando postagens com marcador Poesia. Mostrar todas as postagens
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sexta-feira, 12 de fevereiro de 2021

FÉ NO AMOR - para Ronaldo Senna

Franklin Maxado é bacharel em Direito e em Jornalismo, poeta, ex-Presidente da AFL-Academia de Letras de Feira de Santana e também do IHGFS- Instituto Histórico e Geográfico, ex-diretor dos museus Regional de Arte e Casa do Sertão, além de ter trabalhado em vários jornais da Bahia e de São Paulo

(franklinmaxado@gmail.com )


amo os ignorantes e os bestas

que destroem obras de arte

 por não saberem o que fazem

ou, o que elas significam

(e amar é perdoar  também)


amo os irracionais

e ainda os seres brutos

com suas irresponsabilidades,

embora eles nem sabem ou sintam

que eu existo

ou que é o amor.


amo os loucos e os amnésicos

por terrem consciência

e, assim, não respeitarem

direitos e deveres.


amo os bêbados e os drogados

por quererem fugir da vida

ou das agruras do amor.


amo os deficientes, mutilados,

retardados ou alijados

compreendendo as suas limitações

tristezas e revoltas.


amo as crianças

por terem a alegria natural,

irreverências e irresponsabilidades,


mas, amo igualmente os velhos,

os desenganados da sorte,

os doentes e incapazes

que precisam de consolo.


amo os carrascos

que, para ganharem a vida,

tem de matar avida dos outros.

ou, os perversos que causam dor.


amo os inimigos

porque ninguém pode

satisfazer ou contar todos.


amo os feios e os despeitados

que detestam a beleza e a cultura.

e, até os hipócritas que negam

as suas importâncias.


outrossim, amo muito mais

os gananciosos e exploradores

que amealham suas economias

para egoísmo e prazer,

sempre solitários,

nunca solidário!

(também, quem sabe das carências que tiveram na infância

e dos sofrimentos que passaram na vida)


amo todos os mal amados

porque se não houver pessoas

como poetas

para lhe mostrar o que é o amor

ou, para entendê-los,

o que será da humanidade?





 


terça-feira, 9 de fevereiro de 2021

TÓPOS E KRONOS - V

RONALDO SENNA – Mestre, Doutor, Antropólogo, escritor, professor aposentado: Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS), Universidade Federal da Bahia (UFBA) e Universidade Católica de Salvador (UCSAL).

 O CONTÍNUO ESPAÇO TEMPO CONTIDO NA DIMENSÃO HUMANA

 

O espaço-tempo da humanidade

Nas dimensões planetárias,

Embora de grande diversidade,

É irrelevância parasitária

 

Disso temos consciência

Por força de reflexão,

Conhecimento, fé, coerência

Sabedoria, equilíbrio e razão

 

Suposto dono do universo,

Constrói um destino perverso

Para si, os seus e o mundo.

 

Naõ podendo vencer o tempo,

Vira poeira ao vento

De todo acontecimento profundo


A LIMINARIDADE HUMANA E SUAS LIMITAÇÕES

 O contínuo tempo-espaço é envolvido por projetos, mitos e instalações que não podem negar, contudo, a situação sócio-cul­tural do homem como ser liminar. A existên­cia constatada acontece entre o nascimento e a morte, entre o surgir e o terminar. O alfa e ômega terminam por povoar, na consciên­cia, o fechamento de um círculo e o enlace basilar da eternidade.

Sendo finito e limitado, não pode - o homem - construir, para si, uma eternidade por inteiro. Pode, isto sim, perenizar-se, des­de quando o seu projeto vital lança-o para a frente, para o futuro, cuja finitude pode ser, no campo do imaginário, escoimada e adiada. A mortalidade inevitável do homem reflete-se, neste quadro, como o sujeito do existir. Os deuses são imortais porque o ho­mem é mortal. E, mais que isso, diferente dos outros seres vivos, sabe que vai trilhar essa fatalidade.

Só que esta mortalidade torna-se, du­rante a vida, existencialmente inaceitável.

Por esse motivo, procuramos, quase sempre, projetar a perpetuidade desejada em nossos filhos e obras. Não é por acaso que aquele que produz  livros, muitas vezes os chama de filhos e os escritores, criando as academias, intitulam-se imortais. Não basta sentir o passado, temos que alcançar o futuro.

Por força do que vimos como destino e por uma reflexão contida no processo, a re­alidade humana é um devir, um gigantesco e contínuo rito de espera. Isto leva a observar que a visão do homem se faz para a frente e, por isso, tempo e espaço a sua frente não acabam. No entanto, o mesmo não se dá com o passado.

Diferente do futuro, onde o ser final pode ser infinitamente projetado, o seu pas­sado necessita ter um marco, um início. A cosmogonia pode ser algo que não acabe, mas não pode ser uma manifestação que não comece.

A incessante e incansável busca das ori­gens é, em todas as culturas, o mito como narrativa desta génese que só existe para tentar explicar o mundo e compreender a vida, dando a eles um sentido coerente fren te ao absurdo da morte.E a morte só deixa de ser absurda quando prolongamos a vida além de um final físico, quando a vida nega a morte, ou seja, temos de matar a morte para viver a vida.

Este ato de desnaturalização da morte (a idealização da vida) é, tudo indica, ge-nialmente construído de forma sistemática e dialética. Sistemática porque esta atitu¬de, além de conceber e formatar diferentes planos de lucidez, também hierarquiza as convicções e envolvimentos. Dialéticas e reflexivas porque esses estados e hierarquias podem, ao sabor das circunstâncias, flutuar, entre as alternâncias, alteridades e ambivalências.

O aparelhamento do espírito, a partir das possibilidades emanadas do meio circundante, instala-se nas realidades descorbertas ou inventadas ao sabor dos acontencimentos, determinado, assim, o surgimento da certeza e a angústia das dúvidas.


domingo, 10 de janeiro de 2021

ANA EM ITALIANO

Ana Pires – in memória
Santanopolitana, poetiza, blog “Fragmentos de Ana Pires”. Para ver outras poesias da autora, nos sites recomendáveis ao lado.


Scrittrice, poetessa, commediografa, vive a Feira de Santana, Bahia, Brasil. Há pubblicato due libri: “La farfalla di vetro” (racconto) e “La incerta certezza Del tempo” (poesie). Tre libri inediti: “Vivere” (poesie), “Tempo della speranza” (racconto) e “Il pagliaccio triste” (racconto per ragazzi). Ha scritto un´opera per il teatro intitolata “La margherita fiorita nei campi”. Ha pubblicato articoli su periodici brasiliani e stranieri. Ha studiato l´italiano alla “Dante Alighieri” di Feira. Le piace l´Italia, perché è un bel paese e ama tanto La musica italiana e naturalmente tutti gli italiani.
Qui di seguito alcune sue poesie che rappresentano meglio l´elevato valore spirituale dell´artista.

CREPACUORE
La macchia
dentro l´anima
rimane per sempre
scarlatta, viola, nera.

SONO
Sono
albero,
fiore,
piacere,
dolore.
Sono
faro di luce,
buio totale,
lago sereno,
mare calmo,
ciclone.
Il bene
e il male,
formano l´essere umano.

SPERANZA
Dallo spiraglio
della finestra
entra l´aria fresca
e frizzante
dell´alba
e i suoni deboli
e distanti
dell´aurora
e nel mio cuore
corre um filo
tenue di speranza.

 

domingo, 13 de dezembro de 2020

ANA E AS BELAS POESIAS EM VÁRIOS IDIOMAS


 Scrittrice, poetessa, commediografa, vive a Feira de Santana, Bahia, Brasil. Há pubblicato due libri: “La farfalla di vetro” (racconto) e “La incerta certezza Del tempo” (poesie). Tre libri inediti: “Vivere” (poesie), “Tempo della speranza” (racconto) e “Il pagliaccio triste” (racconto per ragazzi). Ha scritto un´opera per il teatro intitolata “La margherita fiorita nei campi”. Ha pubblicato articoli su periodici brasiliani e stranieri. Ha studiato l´italiano alla “Dante Alighieri” di Feira. Le piace l´Italia, perché è un bel paese e ama tanto La musica italiana e naturalmente tutti gli italiani.

Qui di seguito alcune sue poesie che rappresentano meglio l´elevato valore spirituale dell´artista.

CREPACUORE
La macchia
dentro l´anima
rimane per sempre
scarlatta, viola, nera.

SONO
Sono
albero,
fiore,
piacere,
dolore.
Sono
faro di luce,
buio totale,
lago sereno,
mare calmo,
ciclone.
Il bene
e il male,
formano l´essere umano.

SPERANZA
Dallo spiraglio
della finestra
entra l´aria fresca
e frizzante
dell´alba
e i suoni deboli
e distanti
dell´aurora
e nel mio cuore
corre um filo
tenue di speranza.

terça-feira, 29 de setembro de 2015

domingo, 19 de agosto de 2012

TERCEIRO REENCONTRO DOS SANTANOPOLITANOS BOM POR DEMAIS

Ismael Santana Bastos
Um dia para recordar a nossa adolescente e bela trajetória
Onde vieram à tona lindas recordações esquecidas na memória
Passagens marcantes que nos fizeram despertar para a nossa vida
Lembranças das peripécias aprontadas por todos de forma atrevida

Olhos brilhantes demonstrando por nossos ex-colegas puro amor
Aqueles abraços amigáveis e apertados nos transmitindo sincero calor
Amigos que podemos chamar de nosso, sem nenhum interesse exterior
Uma querência inexplicável e muito gratificante, brotada do nosso interior

Somos do tempo do com licença, por favor, da época que a educação tinha muito valor
Nossos pais nos chamavam, ou nos perguntavam alguma coisa, nós respondíamos senhor
Este dia inesquecível serviu para recordarmos e matarmos dos nossos amigos a doída saudade
Os que compareceram saíram felizes e recompensados, nos rostos estampados riso e felicidade

Provamos todos que ainda existem pessoas com sentimentos que valorizam a amizade
Para todo lado o que víamos eram frases de boas vindas, com notória espontaneidade
Grato aos que compareceram em especial a comissão, por este presente de qualidade
Valeram a pena os dias que antecederam o reencontro, que nos encheu de ansiedade

Ficou a certeza que a vida flui melhor, quando colocamos à frente sinceridade
Todos os que compareceram deram exemplos, do significado da palavra humildade
E que as boas recordações sempre serão bem vindas, independem de nossa vontade
Parabéns para todos nós foi cantado, devemos lembrar-nos que: Para colhermos amor e felicidade, devemos semear bondade!
Ismael é Santanopolitano

quarta-feira, 16 de maio de 2012

O AMOR É UMA CIÊNCIA

Quando notamos alguém que nos interessa o clima acontece
O coração dispara o suor desce e o rosto logo enrubesce
Não sabemos se é um mistério químico ou biológico
Sabemos que aconteceu algo diferente é lógico
E logo sentimos a necessidade da aproximação física
Isto é notável é só verificarmos a fria estatística
Sabemos que para sentir o amor por inteiro
Precisamos dividi-lo com um companheiro
Aí juntos somados formam um amor por inteiro
Depois de algum tempo ele multiplica isto é verdadeiro
Alguns têm muita dificuldade em resolver do amor esta equação
São os que têm pouca ou nenhuma sensibilidade para decifrar a fração
Quando amamos de verdade fica fácil resolver as questões até de geometria espacial
Se estamos desamados vamos ser reprovados nem adianta participar da prova final
Assim é o amor só funciona quanto praticado a dois não tentem nenhum triângulo
Porque o problema vai ser insolúvel nunca vai achar onde está o certo ângulo
Como na fria matemática o amor vive de bom resultado
Quando tiramos a prova dos nove, vemos se está certo ou errado
Se a prova der exata sabemos que no amor nós fomos bem aprovados
Se a prova não conferir com o resultado, para o amor fomos reprovados
Enviado pelo Santanopolitano Ismael Santana Bastos, colaborando com nosso Blog

Filme do Santanopolis dos anos 60