Símbolos do Santanópolis

FOTO OFICIAL DO ENCONTRO

FOTO OFICIAL DO ENCONTRO

sexta-feira, 31 de dezembro de 2021

A TELEVISÃO - III

MARCOS PÉRSICO – Santanopolitano, cineasta, teatrólogo, escritor.

A TELEVISÃO - II
 


Naquele instante, o delegado perdeu as estribeiras e saiu da porta pra fora.

-    Pois se arrisque, coronel, a fazer isso, tranco o senhor lá den­tro e o deixo até o dia que eu quiser, aqui a autoridade sou eu.

O coronel enfurecido entra no Jeep e sai em direção à delega­cia. Chegando à porta do prédio, desce do veículo empunhando seu rifle, aproxima-se da porta e dispara um tiro na fechadura e esta se abre.

A essa altura o delegado Gilberto já vem correndo pela praça e quando entra na delegacia encontra o coronel dando coronhadas nas correntes que prendem a porta da cela onde está o técnico. O cadeado se abre e o coronel retira o rapaz de lá.

O delegado assustado com o ocorrido dá voz de prisão para os dois.

-     Os senhores estão presos em nome da lei.

-    Que lei, delegado? Aqui a lei sou eu. Venha me prender pra eu mandar rasgar seu bucho de cima a baixo.

Segura o rapaz pelo braço e diz:

-     Vamos embora rapaz, deixa esse porco aí.

Voltando-se para o delegado, diz:

-   A partir de hoje, delegado Gilberto, o senhor ganhou um inimigo.

Estava selada uma briga feia na cidade. Poucas pessoas presen­ciaram o ocorrido, mas esse pouco se incumbiu de espalhar o fato já bastante aumentado.

Pra se ter uma ideia de como o fato cresceu no resto do sábado e na madrugada do domingo, o padre José não celebrou a missa do domingo por falta de fiéis. Ninguém se ousou a sair de casa.

Enquanto isso, o técnico instalou a TV na casa do coronel.

Era um aparelho enorme, vinte e uma polegadas. O móvel era na cor marfim, tinha uns botões dourados e era da marca Invictus. Uma coisa do outro mundo. A antena teve que ser colocada bem acima da cumeeira da casa. Quanto mais alto a antena, melhor a recepção. Gira a antena pra lá, gira pra cá e pronto. Lá estava a imagem aparecendo. Meio chuviscada, é bem verdade, mas dava pra ver gente se mexendo lá dentro e ouvia-se a conversa deles.

Victória Régia se escondeu, sabe-se lá onde, e seu Roberto teve uma diarreia medonha e se trancou no seu quarto. Nem sequer terminou de ajudar o técnico a colocar a antena no lugar. No pri­meiro sinal, seu Roberto estava na sala e quando ouviu vozes e viu umas imagens, se cagou todo e não teve mais coragem de entrar na casa. Victória Régia danou a gritar e sumiu no mundo.

D. Emengarda cuidou do jantar e depois de assistirem mais alguma coisa no novo aparelho, foram dormir, pois o domingo prometia. Durante todo o processo, coronel Salú não deu uma pa­lavra sequer. Estava remoendo o ocorrido com o delegado. Não conseguiu dormir a noite inteira e D. Emengarda achou que foi por causa da TV.

O dia amanheceu com sol. O coronel foi até o pequeno curral, e enquanto tirava leite de uma vaca ouvia o rádio do seu Roberto tocar. Pegou o balde com leite, levou até a cozinha pra Victória colocar pra ferver e não a encontrou, nem tampouco o fogo estava aceso.

Foi até a porta do quarto do Sr. Roberto e o chamou.

- Seu Roberto abre a porta, homem... Tá com medo de que? Abre essa porta...

Seu Roberto, com cara de assustado, abriu a porta e o coronel entrou pela primeira vez no quarto.

Continua na IV postagem de "A TELEVISÃO"


quinta-feira, 30 de dezembro de 2021

PRIMEIRO TELEFONE DE FEIRA DE SANTANA

Fábio Nunes enviou para o Blog esta nota. Possivelmente o 1º
telefone em Feira de Santana. Mas pelo que sei, a primeira Central
de comunicação por tefone, foi de uma empresa inglesa ou americana, cerca
duzentos aparelhos. Também era a mesma empresa que explorava
a energia elétrica gerada na barragem de Bananeiras, no município de
Conceição de Feira. 

 

ANIVERSÁRIO DE CIDA E OTHONGIP

Os aniversariantes de hoje são os santanopolitanos, do signo de Capricórnio  e sob proteção de Omolu, Maria Aparecida Morais Falcão (Cida) e Othongip Souza. 

Guarde na memória tudo que foi bom, e aprenda com o que foi menos bom. Agora começa mais um ciclo, aproveite e desfrute dele o melhor que conseguir.

 

quarta-feira, 29 de dezembro de 2021

A HISTÓRIA DA MATEMÁTICA



ANIVERSÁRIO DE CINHA E TÂNIA

Cinha

As duas aniversariantes de hoje são as santanopolitanas, do signo de Capricórnio  e sob proteção de Omolu, Márcia Pereira da Silva (Cinha) e Tânia Cavalcante Dantas.

Tânia

Desejo muita paz, alegria, sorte e sucesso para você sempre! Feliz aniversário!

 

terça-feira, 28 de dezembro de 2021

ROMANCE DO CAVALEIRO EURICO CONTRA MOUROS - V

Franklin versa em poesia de cordel o belo romance do livro “Eurico, o Presbítero”.

ANIVERSÁRIO DE SÍLVIO


 Mais uma etapa do caminho da vida completa hoje o santanopolitano, do signo de Capricórnio  e sob proteção de Omolu, Sílvio Romero Souza Silva.

Aniversário não é apenas aumentar um número à idade, devem se alegrar e celebrar por completar mais um ano de vida. Feliz aniversário!

segunda-feira, 27 de dezembro de 2021

A INTRUSA

EDUARDO KRUSCHEWKY  

Tudo começou numa noite em que acordou assustado, sentindo a sensação de cócegas no peito. Levantou-se, foi à cozinha, abriu a torneira do filtro, encheu o copo com água, bebendo em seguida. Pareceu-lhe que dezenas de pezinhos ou patinhas percorriam, velozmente, seu corpo como que fugindo da água. O fato estranho deixou-o nervoso, impaciente.  Com muita agilidade, parecia que um ser afobado, vivo, nitidamente caminhasse pelo seu corpo, indo do coração ao fígado, do estomago para a garganta. Era um desconforto que não sabia descrever... Nervoso, passou a tossir, mas a sensação continuava:  um bichinho em fuga por dentro do seu corpo, dando-lhe comichões.  Sem poder coçar, já que aquilo acontecia internamente, passou a esmurrar o peito, sem resultado...

Vendo que não resolvia o problema, sentou-se num banquinho junto à mesa da cozinha, numa irrequieta quietude. Daí a pouco, sentiu que a movimentação parara e, cansado, dormiu ali mesmo, a cabeça reclinada entre os braços em cima da mesa, com receio de que o corpo estranho se assustasse e entrasse em movimento...

No outro dia, bem cedinho, fez a primeira visita ao médico:

- Doutor, tem um bicho dentro de mim fazendo o maior carnaval. Pelo amor de Deus, isso tá me dando uma terrível agonia! Dá um jeito, doutor, de tirar a coisa de dentro de mim. Já não aguento mais...

O médico, surpreso com o inusitado, colocou o estetoscópio nos ouvidos e passou-o por todo o corpo do angustiado cliente, tentando ouvir algo de anormal, tudo aparentemente   normal. Com um sorriso meio maroto nos lábios, sem levar a coisa muito a sério, disse ao paciente que aquilo era uma autossugestão ou, na pior das hipóteses, uma distensão natural de músculos num momento de repouso. O homem, meio sem se convencer, aceitou a ponderação do médico e, sentindo a necessidade de acreditar, tentou esquecer o episódio, aquilo não era nada de grave, onde já se viu alguma coisa caminhar acima e abaixo no corpo de alguém?

À noite, tentava dormir quando percebeu, com clareza, que algo com muitas patas andava dentro de si! Com os pés descalços, levantou da cama e passou a andar pela casa, impaciente. De repente, deu um espirro e, de imediato, de dentro de si, garganta acima, chegou às suas narinas um cheiro forte de... barata! Teve, então, a certeza de que uma nojenta e miserável de uma barata habitava nele! O pior era que a desgraçada se movimentava com desenvoltura, cada vez mais íntima do seu corpo: passava por trás dos olhos, por cima do fígado, provocando cócegas. Fizera do seu estômago uma piscina onde mergulhava à vontade, sem cerimônia e, naturalmente, sem pedir licença...

Ficaram cada vez mais frequentes, as consultas. Sem saber mais que exame fazer para detectar o que incomodava tanto o paciente, o médico já o recebia de má vontade. Radiografias, ultrassonografias, tomografias  foram feitas sem resultado prático. Com certeza, aquele era um nosomaníaco, via doenças onde elas não estavam.

O homem, por sua vez, de tanto falar da sua hóspede ganhou o apelido de “Baratão” e ouvia, com frequência, piadinhas tipo “Cara, te acho o maior barato!”. Por causa do seu problema, ninguém mais o levava a sério. Até mesmo dentro de casa quando, na madrugada, levantava várias vezes tentando minimizar o incômodo, ouvia a mulher pigarrear, impaciente e dizer:

“-Vê se você tem paz e dá paz aos outros, homem...  Como se não bastassem seus roncos e suas fraudulências, você ainda inventa esta merda desta barata, acendendo a luz toda hora... Que inferno!” - e ficava revirando-se na cama, irritada, sem conseguir dormir. Ninguém acreditava nele e, lá dentro, o inseto, cada vez mais ambientado, movia-se rapidamente.

Uma tarde, caminhava no centro da cidade, quando, esbaforido, resolveu atravessar a rua, sem usar faixa de segurança ou aguardar o sinal fechar. No meio da travessia, sentiu algo parecendo morder, gulosamente, seu coração. Assustado, parou de andar e levou a mão ao peito. Perdeu o equilíbrio e caiu no meio do asfalto, sendo atropelado por um carro dirigido por alguém que tinha pressa. Teve morte instantânea...

No velório, realizado numa das salas de uma funerária, todos comentavam sobre a causa da morte, o aparente problema psicológico que acometera o defunto. À noite, paulatinamente, os grupos se formavam em torno dos bules de cafezinhos, as madames reunidas, sentadas nos bancos do lado de fora da sala, “tricotando” a vida alheia, ficando o defunto sozinho.

Na solidão da noite, o inseto, estranhando a esquecida inatividade do corpo que habitava, instintivamente sentiu que algo de errado acontecia.  Resolveu explorar  o mundo exterior, emergindo do seu habitat. Aflorou pelo nariz do morto e foi explorar o ambiente. Viu uma única pessoa na sala do esquife. Era uma serviçal da funerária. A moça, de imediato, percebeu o pequeno inseto andando por cima das flores que ornavam o peito do cadáver. Largou a bandeja, pegou a sandália, mas a barata foi mais rápida: saiu voando para o velório vizinho, escapando da agressão.

Ao penetrar no cômodo, o bichinho viu uma velha, rosto virado para cima, a boca escancarada, roncando alto, num canto da sala onde estava um esquife. Espavorida, em fuga, a barata procurou proteção na boca enrugada, momentos antes da serviçal chegar ao ambiente e encontrar uma velha que tossia muito, tentando escarrar, a mão na garganta. Sem desconfiar do destino do bichinho, deixando de lado a perseguição, a mulher socorreu a anciã que alegava ter engasgada com a própria saliva. Após acalmar a mulher, foi buscar água para que esta tomasse e, ato contínuo, após uma rápida busca no ambiente, saiu à procura do inseto. A velha ficou sozinha, pigarreando e sentindo cócegas no peito. Bêbada de sono, porém, voltou a dormitar um sono intranquilo.

Lá dentro do velho corpo, o inseto que sempre abandonava a moradia quando sentia falta de agitação e sons, sentiu-se em segurança. Embora estranhando os movimentos mais lentos de agora, à vontade e levantando uma das múltiplas patas, cofiou as antenas. Daí a pouco, já ambientada com os novos sons e pulsações, resolveu entrar em movimento. De maneira sorrateira e desconfiada, começou a movimentava-se com alguma desenvoltura. Cada vez mais íntima do novo corpo, era hora de explorar o novo habitat...


ANIVERSÁRIO DE JAILSON, DIA 25

Estava no natal em local sem internet (esperemos o g5%), e não registramos este aniversário no dia certo 25/12, do santanopolitano, do signo de Capricórnio  e sob proteção de Omolu, Jailson Bittencourt Andrade.  

Feliz aniversário! Que sua vida seja cheia de bons e felizes momentos.  

sexta-feira, 24 de dezembro de 2021

MENSAGEM DE NATAL EMOCIONANTE 2021


O Blog Santanópolis deseja à comunidade santanopolitana boas festas com SAÚDE

ANIVERSÁRIO DE FRANCELINA, HILDINHA E MEIRE


Francelina

Hoje comemora anversário em uma data tão simbólica e festiva as santanopolitanas, do signo de Capricórnio  e sob proteção de Omolu, Francelina Campos Daltro de Castro, belos 101 anos; Maria Hilda Cerqueira Alves, Hildinha;  Mary Natalete Santos Machado, Meire. 

Hildinha

Parabéns por hoje, mas felicidades sempre.

quinta-feira, 23 de dezembro de 2021

CONTO DE NATAL BRASILEIRO

ANIVERSÁRIO DE DIL

Comemorando data de aniversário a santanopolitana, do signo de Capricórnio  e sob proteção de Omolu, Dirlene Laranjeira do Nascimento (Dil).

Desejo que seu aniversário lhe traga uma felicidade imensa e que você possa realizar todos seus desejos nessa nova etapa de vida. Parabéns!

 

quarta-feira, 22 de dezembro de 2021

REVISTA HISTÓRIA VIVA Nº 5 - DISPONIBILIAZADA PELA AFS

 Presente da AFL, o nº 5 desta revista. Por questão de domínio você
clica na HISTÓRIA VIVA e vai para a o caminho do acesso à revista

ºº

HOJE, FEIRA ICONOGRÁFICA

    Mais uma iniciativa na área da preservação da memória de Feira de Santana será anunciada nesta quarta-feira, dia 22, às 20 horas, pela internet. É o Feira Iconográfica, projeto do Núcleo de Preservação da Memória Feirense Rollie Poppino, que está em fase de conclusão. Os detalhes serão apresentados em um webnário, no canal da entidade no youtube, pelos memorialistas Carlos Brito, Carlos Mello e Dimas Oliveira, e o músico Antonio Neves, maestro da Filarmônica 25 de Março.

O Núcleo de Preservação da Memória Feirense Rollie Poppino foi criado em 2008, pela Fundação Senhor dos Passos, sob a coordenação do jurista Fernando Pinto de Queiroz. Possui um acervo de mais de 10 mil fotografias, mais de 50 mil documentos históricos, e já publicou 25 livros e oito DVDs com 32 registros cinematográficos sobre diversos temas relacionados à história e à cultura de Feira de Santana.

Atualmente possui uma página no facebook com cerca de 3 mil seguidores. Em 11 meses, a página já fez 3,2 mil publicações, com mais de 193 mil visualizações. O nome do núcleo é uma homenagem a Rollie E. Poppino, historiador norte-americano autor do livro “Feira de Santana”, publicado em 1968, e que é considerado um marco na historiografia de Feira de Santana.

O Feira Iconográfica tem apoio financeiro da Prefeitura de Feira de Santana através da Secretaria Municipal de Cultura, Esporte e Lazer via PRO-CULTURA/ESPORTE, tem o patrocínio do Hospital UNIMED e é uma realização do Núcleo de Preservação da Memória Feirense - Rollie Poppino.


 

PERFIL DE EDUARDO KRUSCHEWKY

    EDUARDO KRUSCHEWSKY- Nasceu na antiga vila do município de Ilhéus, Coaraci, em 11.12.1945.

Poeta, escritor, jornalista e funcionário aposentado do Banco do Brasil, colaborou com diversos jornais, revistas e antologias. Autor de dois livros de poemas, oito de contos e crônicas, um de memórias e três histórias em quadrinhos. Escreveu e interpretou texto teatral sobre Vinicius de Moraes.

Atual Presidente da Academia Feirense de Letras, este é o sexto mandato.

Detentor de diversas honrarias, dentre elas, em 2003 foi agraciado com o Título de Cidadão Feirense. Em 2007, com a Comenda Godofredo Filho (destaque em literatura), em 2008, Comenda de Oficial da Ordem Municipal de Feira de Santana, e em 2015, tornou-se Patrono da Fundação Municipal Egberto Costa.


ANIVERSÁRIO DE CARLINHOS E MARYSE

Comemoram mais um ano de vida os santanopolitanos, do signo de Capricórnio  e sob proteção de Omolu, Antônio Carlos Lima (Carlinhos) e Maryse Carvalho Mota.



 Nosso desejo é a repetição deste evento por muitos anos com saúde.

 

terça-feira, 21 de dezembro de 2021

RUMOS

Ana Pires – in memória
Santanopolitana, poetiza, blog “Fragmentos de Ana Pires”. Para ver outras poesias da autora, nos sites recomendáveis ao lado.

 


As folhas caem,

na tarde
sem rumo.
Sinto-me só
e sem rumo,
como as folhas
e a tarde.

ANIVERSÁRIO DE GAL, MARLY E BIBI

Gal

As três mulheres  aniversariantes nesta data são as santanopolitanas, do signo de Sagitário e sob proteção de Iansã, Maria das Graças Nogueira Soares (Gal), Marly Caldas e Milma Carvalho Sampaio (Bibi).

Marly

Feliz aniversário! Este dia é sempre uma boa data para parar, refletir sobre tudo o que se passou e elaborar planos para o futuro.

 

Bibi

segunda-feira, 20 de dezembro de 2021

CÉSAR ROMERO – UM FEIRENSE QUE CONQUISTOU O MUNDO COM SUA ARTE

César Romero de Oliveira Cordeiro - Santanopolitano
    César Romero, nosso membro correspondente, nasceu em Feira de Santana, Bahia, no ano de 1950. Autodidata, iniciou-se em artes plásticas em l967. É pintor, fotógrafo, curador e crítico de arte. Vive e trabalha em Salvador desde 1966. Formado em Medicina em 1974 pela Universidade Federal da Bahia, optou pela Psiquiatria, especializando-se em Psicoterapia Individual e Grupal, com intensa atividade clínica.

 

Participou de mais de 500 coletivas e 47 individuais no Brasil. No exterior teve 50 coletivas e 12 individuais. Fez parte dos principais Salões Oficiais realizados no Brasil. Obteve 43 prêmios de pintura, 5 de fotografia, 4 Salas Especiais. Possui trabalhos em 48 museus brasileiros e estrangeiros, inúmeras referências nacionais e internacionais sobre suas obras em livros, dicionários, revistas e jornais. Curadoria em vários estados brasileiros, países lusófonos e Espanha.

Publicou cerca de 900 artigos e aproximadamente 350 textos de apresentação em catálogos e livros. Proferiu dezenas de palestras, participou de diversos congressos e debates sobre artes plásticas e o papel da crítica de arte, ressaltando-se duas Bienais de São Paulo e o V Congresso Nacional da ABPA – Associação Brasileira de Pesquisadores de Arte, São Paulo. Articulista, vem escrevendo há 41 anos sobre artes para jornais e revistas brasileiras. É Crítico de Arte da Associação Brasileira de Críticos de Arte e da Association Internationale Des Critiques d´Art, ONG reconhecida pela UNESCO com sede em Paris. Foi membro de júri em vários concursos e Salões Oficiais de artes plásticas no Brasil e curador chefe em vários estados brasileiros e países lusófonos.

Em 2011, publicou o livro “Grafite: Sinais Urbanos” – Canal Produções. Em 2006, dois livros: “Bahia – Negras Raízes”, sobre quatro interpretações escultóricas dos artistas Rubem Valentim, Agnaldo dos Santos, Mestre Didi e Juarez Paraíso. Também “Carl Brusell – Um Artista da Forma e da Cor”, ambos editados pela Expoart. Colaborou em livros de arte com capítulos, analisando aspectos do trabalho de artistas.

Nos últimos anos, César Romero tem recebido inúmeras honrarias e ocupado cargos ligados à crítica e às artes visuais, no país e no exterior. É membro da Associação Brasileira de Críticos de Arte (ABCA) e da Associação internacional de Críticos de Arte (AICA) – ONG reconhecida pela UNESCO com sede em Paris. Realizou inúmeros cartazes e marcas para empresas, eventos nacionais e internacionais, projetos visuais para capas de discos, livros e estampas para tecidos de várias etiquetas, ilustrações para contos, livros, novelas, poemas, jornais e revistas. Trabalhos seus foram integrados em projetos de decoração e cenário para 25 novelas e alguns especiais da Rede Globo de Televisão, programas da Rede Manchete e TV Record.

Fortuna Crítica

César Romero mereceu 130 avaliações críticas de especialistas nacionais e 12 internacionais em vídeos, TVs ou textos escritos.

Dono de um currículo invejável, Romero é um dos feirenses que elevam bem alto o nome de sua terra e muito nos honra fazendo parte dos nossos quadros…

GALERIA (algumas obras do artista)





Postagem repeteco da Academia Feirense de Letras

ANIVERSÁRIO DE DINHA, NITA E MIGUEL

Dinha

    Mais uma etapa na trilha da vida completa hoje  os santanopolitanos, do signo de Sagitário e sob proteção de Iansã, Cláudio Silva Oliveira (Dinha), Josenita Moreira Araujo Nunes (Nita) e Miguel Ângelo Nery Boaventura.

Hoje é uma data especial, pois você completa mais um ano de vida. Feliz Aniversário e curta o dia com alegria!

Miguel



 

 

domingo, 19 de dezembro de 2021

HISTÓRIA DO INSTITUTO BAHIANO DO FUMO DE SÃO GONÇALO

Cironaldo Santos (Ciró)
Santanopolitano
    Esta semana recebemos um documento da parte de um grande amigo, ex-secretário municipal e ex-prefeito da cidade de São Gonçalo, um velho conhecido da infância, com o qual mantemos uma amizade de um verdadeiro irmão, um estudioso das coisas da cidade que, pela qualidade do conteúdo e a profundidade com que é tratada a matéria, resolvemos reproduzi-lo na integra, quando ele fala da importância do I.B.F. – INSTITUTO BAHIANO DO FUMO para o desenvolvimento do município de São Gonçalo, o qual retrata uma parte da história recente de nossa querida “CAPELA”.

    Estamos nos referindo ao advogado José Mendes, mais conhecido na sua roda de amigos mais próximos como “ZEQUINHA DE MENININHO”.

OS PASSOS DO IBF – INSTITUTO BAHIANO DO FUMO

EM SÃO GONÇALO DOS CAMPOS

José Mendes

    O município de São Gonçalo dos Campos está localizado, a 108 km de Salvador, às margens da BR-101 e integra o privilegiado clima do grupo de municípios que compõe o lago de “Pedra do Cavalo”, o mais importante manancial de abastecimento de água da região metropolitana de Salvador e outras comunidades do entorno da grande Feira de Santana.

 

    O município foi criado com os territórios limítrofes das freguesias destes com Cachoeira e Nossa Senhora do Regate das Umburanas, hoje Antônio Cardoso, que foram desmembrados de Cachoeira através da Lei Providencial de 28 de julho de 1884 há, portanto, mais de 134 anos de emancipação política, com a denominação de São Gonçalo dos Campos, seu substantivo próprio locativo.

     Desde os tempos remotos, lá para os idos de 1943, sua economia principal era o fumo, sustentáculo maior da cultura fomentadora do abastecimento e fonte de sustentação para as famílias que buscavam a sobrevivência de forma laborativa historicamente.

   Sempre foi um município de grandes tradições culturais e que necessitam serem preservados, constituídas a cidade de praças bem arborizadas, centenários oitizeiros, belos coretos, igreja erigida no estilo arquitetônico, além das áreas verdejantes que denomina como “CIDADE JARDIM”.

 São Gonçalo dos Campos foi escolhido como o primeiro município do Estado, através da Secretaria da Agricultura que instituiu a autarquia denominada I.B.F – INSTITUTO BAHIANO DO FUMO, com a finalidade exclusiva de fomentar a economia estadual mais precisamente através da lavoura fumageira que durou mais de 40 anos, isto, desde 1943 até 1983. 

O I.B.F. foi e continua sendo um exemplo para outras autarquias similares!

 Durante o curso da sua existência a autarquia desenvolveu invejável capacitação técnica agrícola, sem ingerência política na tomada de decisões, tanto assim, que não afetava diretamente no objetivo de incentivar a economia fumageira, principalmente na plantação e distribuição da semente (matéria-prima) dos pés de planta (muda), entrega da terra a título de contrato de comodato e o fumo devidamente consignado, negócios jurídico avançado entre o I.B.F (autarquia) e o agricultor  (arrendador), no mais elevado critério mútuo de justiça. 

    Convém salientar que o contato de “COMODATO” era celebrado entre o I.B.F. e o agricultor, mediante o fornecimento de terra arada e adubada (fertilizante de mamona), com fito exclusivo de estimular o agricultor o micro agricultor a laborar a terra, desenvolver-se, criar a família, na contrapartida o Estado se tornava produtor da matéria-prima (folha do fumo), essencial à industrialização de charutos, cigarros e cigarrilhas. 

    Para a produção deste produto final a folha de fumo, o I.B.F., contou ao longo de mais de 40 anos com pessoas abnegadas que conjuntamente com o grande e inesquecível são-gonçalense, MENININO DO CAMPO, sob o comando do inteligente e competente Diretor, o engenheiro Agrônomo, ANIBAL BENATHÁ LOPES, rasgaram trincheiras de trabalhos dedicados à produção da qualidade da matéria-prima, e ao lado do mencionado timoneiro, outras pessoas se revelaram portadoras como integrantes o passado do I.B.F., que hoje, escreveu a história desta passagem indelével como às senhoras: Joana Cazumbá, Maninha Mendes, Laura de Marcotina, Amância de Domingos Beijú, Cantídia Dias entre outas pessoas que também lavraram a terra e originaram o melhor fumo plantado na Bahia. 

    Constata-se, pois, que a autarquia foi formada administrativamente em regiões autônomas, que, como em São Gonçalo foi constituída de pessoas quais as acima mencionadas demonstraram além da educação, esmero e autoestima ilimitada competência para cuidar e tratar da sementinha de fumo até a colheita das folhas como estivessem cuidando de uma criança recém-nascida. 

    Apesar a economia começar com o fumo, hoje, a avicultura avança, constatando-se enormes armazéns de fumo completamente abandonados, às vezes, tomando quarteirões ou glebas terrestres. Aparentemente, não há relação econômica entre o passado e o momento atual, mas, certamente, não existe melhor retrato de transformação para o município de São Gonçalo, eis que, suas terras são férteis e agregadoras para o fumo e o frango.   

     Os depósitos que armazenavam o fumo estão em ruínas, caracterizam o tempo em que o fumo exercia a supremacia econômica do município, mesmo a pecuária paralelamente se desenvolvendo.

     Nestes 50 anos, a agricultura fumageira caiu substancialmente, observando-se que a transformação não foi benéfica para a economia do município, vez que, não é absorvida a grande movimentação da mão-de-obra, com o plantio da semente, a plantação, a manutenção e cuidados para colher o fumo através da sua folha. 

Armazém de fumo pertencente a familiares do
 saudoso são-gonçalense, Adriano Pedreira, que
 cedeu seu espaço para a construção de
 um centro comercial.
    O município teve grandes armazéns de compra, beneficiamento e venda para o mercado interno até exportação. Atualmente registra-se a existência apenas do estabelecimento “TABARANA” pertencente ao grupo empresarial cubano, que se dedica a compra e beneficiamento para abastecer fábricas de charutos, tais como a “MENENDEZ & AMERINO.

 Assim os empresários da agricultura fumageira, assediaram os pequenos plantadores de fumo de modo que incorporaram o valor das terras de forma altamente significativo.

     Os charutos brasileiros, autenticamente cubanos fabricados em São Gonçalo dos Campos, têm em muitos burgueses norte-americanos a satisfação de fumarem os fabricados nesta terrinha São Gonçalo dos Campos.

     Atualmente com o advento da nova cultura em nosso município, a avicultura mudou a vida de centenas de famílias desde 1997 há precisamente 22 anos, a AVIPAL aqui se instalou e lidera as expectativas emergentes de emprego e sobrevivência oferecendo oportunidade de empregos melhores e mais remunerados, sufocando as aspirações mais altruísticas dos originários da vocação, agrícola, pecuária e fumageira.

     Não há como relegar ao canto do esquecimento, tampouco arquivar um passado histórico, sendo impossível contar a história de São Gonçalo dos Campos, sem remontarmos os 40 (quarenta) anos, do I.B.F., afinal foi nele o embrião da produção fumageira (tabaco) e, durante anos o I.B.F. teve a sua estrutura delineada com a plantação hierárquica através de regiões para o funcionamento do seu desiderato que era o plantio, o cultivo e a colheita do fumo, e assim traçou a sua estrutura organogâmica em regiões municipais, que assim funcionaram: 

1º ) São Gonçalo dos Campos;

2º) Feira de Santana;

3º) Conceição da Feira;

4º) Cruz das Almas; e

5º) Irará. 

    Com a extinção da autarquia pioneira I.B.F., a autarquia CEPLAC, ficou em decadência que a cultura cacauicultora sofreu forte repercussão no âmbito de investimentos congêneres por parte do Estado.

     A extinção prematura do I.B.F. esmagou-se médios e pequenos agricultores ao desestimulo em face da falta de crédito junto aos compradores (armazéns de fumo), principalmente o crédito financeiro (empréstimo), vinculado à safra-fator essencial para a receita anual. 

     Temos a certeza de que este documento que nos foi enviado pelo velho amigo, Zequinha de Menininho, que conta com riqueza de detalhes parte da historia recente do nosso município, particularizando etapas pela qual se desenvolveu a economia local, que ele será guardado por todos aqueles que se sentiram comovidos por este resumo que nos foi presenteado por este são-gonçalense descendente de uma família das mais exemplares da cidade. 

ANIVERSÁRIO DE ADAUTO

Comemorando data de nascimento o santanopolitano, do signo de Sagitário e sob proteção de Iansã, Adauto Franco.

Parabéns!

Feliz aniversário!

Que o sol, a lua e as estrelas brilhem mais vezes por ti.

 

 

 

sábado, 18 de dezembro de 2021

HISTÓRIA EM MAQUETES - IV

HISTÓRIA EM MAQUETES - III

PERFIL DE VIVALDO LAURINDO LIMA
 

Ecce Homo

Autorretrato - Vivaldo Lima

Acrílica sobre tela

Maquete da Igreja Senhor dos Passos

Foto da Igreja Senhor dos Passos


ANIVERSÁRIO DE GUTEMBERG E CIDA

Fazem aniversário hoje os santanopolitanos, do signo de Sagitário e sob proteção de Iansã, Gutemberg Santos Almeida e Maria Aparecida Kruschewsk (Cida).

Parabéns!

Feliz aniversário!

Que o sol, a lua e as estrelas brilhem mais vezes por ti.

 

Filme do Santanopolis dos anos 60