Símbolos do Santanópolis

FOTO OFICIAL DO ENCONTRO

FOTO OFICIAL DO ENCONTRO

sábado, 31 de outubro de 2020

ALCINA DANTAS - ARTISTA FEIRESE

ANIVERSARIO DE TOTINHO E LÚCIA

Comemorando aniversário os santanopolitanos, do signo de Escorpião e sob proteção de Nanâ, Eratósthenes Bezerra de Brito (Totinho) e Maria Lúcia da Silva Cerqueira (Lúcia).

Desejo que seu aniversário lhe traga uma felicidade imensa e que você possa realizar todos seus desejos nessa nova etapa de vida. Parabéns!

 

sexta-feira, 30 de outubro de 2020

VIDAS FEIRENSE - FOLHA DO NORTE 16 DE SETEMBRO DE 1944 - I

 

1848 – Lavra-se nos autos do processo-crime instaurado contra o salteador Lucas Evangelista, a certidão do teor seguinte:

Certifico eu tabellião abaixo assinado que dentro de cinco dias de intimação da sentença de pronuncia não foi interposto recurso algum pelo réu por seu curador; o referido é verdade, do que dou fé, Villa da Feira, dezesseis de fevereiro de mil oitocentos  e quarenta e oito.

- Francisco Gonçalves Pedreira França.

1856 – Segundo notas colhidas na freguesia do Riachão, deste município, faleceram ali, durante o segundo semestre do ano passado, vitimas de cholera morbus, 57 homens e 68 mulheres,

1867 – “O Progresso” da cachoeira, noticia os sangrentos acontecimentos do dia 2 em Humildes,

- vem a lume, nesta villa. Mais uma edição d’”O Comercial”.

1870 – Apresenta seu relatório ao presidente da província o chefe de polícia, dr. Antero Cicero de de Assis, ex-promotor público desta comarca

1901 – Circula nesta cidade o Almanak administrativo indicador, noticioso, comercial e literário do Estado da Bahia para 1901. Está no seu 1º ano e é organizado por Borges dos Reis.

São, segundo esse Almak; presidente da República – dr. Manoel Campos Salles governador do Estado – DR Severino dos Santos vieira, Intendente deste município – cel. José Freire Lima.

Ocupa a viece presidência do Supremo Tribunal Federal o ex-juiz de direto destao comandante  comarca arão de Pereira Franco; são deputados federais por este distrito o srs, Vergne de Abreu Sátiro Dias e Paulo Guimarães; exerce o mandato de senador estadual o ilustre feirense dr. Quintino Ferreira da Silva; o comandante da brigada policial do Estado outro ilustre feirense  o cel. Afonso comarca Pedreira de Cerqueira. Os professores estaduais nesta cidade são Gracindo Ferreira de Souza Machado e D. Amália da Silva Moscôso. Servem na comarca da Feira de Sant’Ana, que compreende os termos da Feira de Sant’Ana e Rachão de Jacuipe; juiz de direito – dr. Francisco de Souza Dias; promotor – dr. Moisés Elpídio de Almeida; preparador de Riachão de Jacuipe - dr. Jaime Cerqueira Lima.

Os juízes de direito feirenses Jacinto Ferreira da Silva e Antonio Joaquim da Costa Junior têm exercício, respectivamente nas comarcas de Itaberaba e Rio Grande. 

ANIVERSÁRIO DE ZÉLIA E NELMA

Zélia
Hoje completa mais uma etapa damestrada da vida as santanopolitanas, do signo de Escorpião e sob proteção de Nanâ, Maria Zélia Freitas Martins e Nelma Luiza Oliveira Santos. 
Nelma

Parabéns!

Feliz aniversário!

Que o sol, a lua e as estrelas brilhem mais vezes por ti. 

quinta-feira, 29 de outubro de 2020

OUTRO BAIANOS

ANIVERSÁRIO DE ELIANA E EVANDRO

Os aniversariantes de hoje são os santanopolitanos, do signo de Escorpião e sob proteção de Nanâ, Eliana de Carvalho Silva e Evandro Antonio Ferreira de Matos. 

Que todos os seus sonhos sejam realizados e todos os seus desejos sejam alcançados. Feliz aniversário!

 

quarta-feira, 28 de outubro de 2020

PERFIL DE HENRIQUE LIMA SANTOS

DADOS PESSOAIS

NOME: HENRIQUE LIMA SANTOS

PROFISSÃO: ADVOGADO

NASCIMENTO: 20/06/1925, IPIRÁ-BA

FILIAÇÃO: JOSÉ LUIZ DOS SANTOS E MARIA EVANGELINA LIMA SANTOS

CÔNJUGE: LÚCIA YOLANDA DE ALMEIDA SANTOS

FILHOS: CARLOS HE NRIQUE, JORGE FREDERICO, WÓLIA, IVAN SÉRGIO E HENRIQUE

FORMAÇÃO EDUCACIONAL Cursou o Ginásio no Ginásio Santanópolis, Feira de Santana-BA e o Secundário no Colégio da Bahia, Salvador-BA. Formou-se em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade Federal da Bahia - UFBA, 1952.

ATIVIDADE PROFISSIONALAdvogado, fazendeiro e industrial gráfico.

MANDATO ELETIVO Eleito deputado estadual pelo Partido Social Democrático - PSD, 1959-1963 e deputado federal, 1963-1967, pelo PSD. Com a extinção dos partidos políticos pelo Ato Institucional nº 2 e com a instauração do bipartidarismo, filiou-se ao Movimento Democrático Brasileiro - MDB.

FILIAÇÃO PARTIDÁRIA

PSD, 0 - 0; MDB, 0 - 0;

ATIVIDADE PARTIDÁRIA Líder do PSD, ALBA, 1960.

ATIVIDADE  Assembléia Legislativa, titular das Comissões: Constituição e Justiça (1959, 1961-1962), Redação de Leis e Resoluções (1960); suplente das Comissões: Educação, Cultura e Arte (1959), Constituição e Justiça (1960); Na Câmara dos Deputados, titular das Comissões: Educação e Cultura (1963-1966), Segurança Nacional (1964-1965); suplente das Comissões: Economia (1963-1965), Relações Exteriores (1963), Minas e Energia (1964-1966), Serviço Público (1965-1966), Constituição e Justiça (1965).

 

ANIVERSÁRIO DE ANDREA E HÉLIA

Andrea

"Tin tin" brindemos o aniversário das santanopolitanas, do signo de Escorpião e sob proteção de Nanâ, Andrea Daltro e

 Hélia Xavier dos Santos.


A vida é um milhão de novos começos movidos pelo desafio sempre novo de viver e fazer todo sonho brilhar. Feliz Aniversário!

 

terça-feira, 27 de outubro de 2020

A HISTÓRIA SIMULTANEAMENTE DESDOBRADA, CÍCLICA E TRANCENDENTAL

RONALDO SENNA – Mestre, Doutor, Antropólogo, escritor, professor aposentado: Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS), Universidade Federal da Bahia (UFBA) e Universidade Católica de Salvador (UCSAL).

 


Seria gratificante o acontecer,

Sentindo a delícia novamente,

Escoimado de todo o prazer

O que a ele nãoi faz referente.

 

Pensado nos atos e eventos

Selecionamos as alternativas,

Escolhendo, sempre, os ventos

Que nos levam a outrasd vidas.

 

Só que elas não são reais:

Apenas iludem os mortais

Fazendo o homem mais atávico.

 

Sabemos que transcender é bonito

Fértil, rico, completo, infinito

Mas reduz ao fantástico.

O SIDO E O SENDO

Como não podemos nos deslocar até o sido, torna-se necessário que o transforme­mos, existencialmente, em sendo, permitin­do que o humano (que é histórico) se reduza à natureza (que é cíclica). Como não pode­mos, concretamente, compor a nossa vida, aqui e agora, com muitas existências, estru­turamos a nossa existência em muitas vidas.

Os papéis e funções (vistas como o con­junto de papéis) com os quais balizamos o nosso estar no mundo, não bastam para satisfazer todos os componentes do nosso permanecer, não bastam para realizar todos os componentes do nosso projeto vital. A cultura (considerada como património sim­bólico) remete os seus referenciais por ou­tras esferas e outros planos, em reciclagens constantes, além de um necessário e eficaz exercício do imaginário.

E assim visitamos a nós mesmos em cada raio da roda viva que tornam mais abran­gentes as nossas convivências. Quebramos as fronteiras do espaço, anulamos as limita­ções do tempo e tornamos improcedentes os mapas das sociedades e das culturas. Sim, o contínuo espaço-tempo estrutura o substrato da dimensão da poesia.

Tanto o espaço que mal será preenchido, quanto o tempo que não poderá ser alcançado (religiosos, mágicos, ritos de espera e de passagem), tornam-se elementos dessa dimensão. Como exemplo: a saga da conquista do mar oceano (que significa sem fim, logo, não poderá ser dominado por inteiro) proporcionando ao genial poeta maior Fernando Pessoa, em seu poema intitulado Li-berdade, vaticinar que, "quando é melhor, quando há bruma, esperar por Dom Sebastião, quer venha ou não". Ou seja, não se espera alcançar, mas realizar-se no ato de esperar.

O nosso destino não será apenas devir. O ser, assim pensado, não se instalará apenas, em um projeto de vida, mas em diferentes seres historicamente multifacetados. Algo, porém, não se pode negar, por mais divididas que se encontrem as verdades, dúvidas ou certezas: o homem simboliza (a si mesmo, ao outro e ao mundo) gerando, elaborando e engendrando reduções, prismas e arestas que darão sentido ao seu espírito.

A continuidade sonhada, dentro da abrangência sentida, será sempre a construção possível, a crença que se faz realidade, a compreensão aproximada. Sim, o fato (captação feita através de ato ou evento) se manifesta como fenômeno e tende, muitas vezes, a se revelar como um dado por suposto.

Será sempre em uma sociedade mais homogénea, onde o sido e o sendo se interpenetram, com muita ênfase, que as noções do que passou, do que está e do que virá se manifestarão como componentes do único, absoluto, abrangente. A realidade não se dilui, o aqui e agora se projetam para e em todos os quadrantes do imaginário. Existe-se dentro de uma unidade.

O espaço sofre (na história, nas sociedades e nas culturas) diferentes e contínuas recriações, redimensionamentos e ressignificações. Assim, um determinado espaço pode ser mais denso ou mais elástico do que outro, a depender das necessidades criadas por determinadas circunstâncias e que pedem especificas soluções.

Espaço e tempo delimitam mitos, códigos, rituais e sentimentos. E um processo criador de paradigmas, que gera múltiplos resultados ao processo histórico vivido por diferentes sociedades. Enquanto, por exemplo", as sociedades saxônicas, nos seus contextos, separam, com mais nitidez os dois referenciais, a sociedade brasileira se sin-gulariza pelo fato de que muitos espaços e muitas temporalidades convivem simultaneamente" (DaMatta, 2000:32).

 


ANIVERSÁRIO DE DEJAZET

Hoje completa mais uma etapa no caminho davida as santanopolitana, do signo de Escorpião e sob proteção de Nanâ, Dejazet de Almeida Vasconcelos. A vida é um milhão de novos começos movidos pelo desafio sempre novo de viver e fazer todo sonho brilhar. Feliz Aniversário!

 

segunda-feira, 26 de outubro de 2020

FUTEBOL DE SALÃO - FUTSAL



 Há tempos tenho no nosso arquivo estas duas fotos das equipes de Futebol de Salão (Futsal), reconheci alguns, mas não lembro os nomes. Guardei na esperança de encontrar dados:época, participantes... sei apenas que era campeonato interno do Colégio Santanópolis.

Se alguem tiver mais esclarecimentos: faça comentários no Blog, passe WhatsApp 75 99732564 ou email oevandro@uol.com.br

ANIVERSÁRIO DE NICE E MARA

Nice

 Comemorando aniversário as santanopolitanas, do signo de Escorpião e sob proteção de Nanâ, Adenice Ferreira Nascimento (Nice) e Maroelba Ferreira (Mara). Todos os grandes desejos começam no coração. E de coração eu te desejo: feliz aniversário!


domingo, 25 de outubro de 2020

REGISTRO DE MATRICULA DE EDUARDO PORTELA

Registro de Matricula, 1945/1946 de Eduardo Mattos Portela

 Ver também: Perfil de Eduardo Mattos Portela

ANIVERSÁRIO DE ANA, CEZAR CÃO, SHIRLEY E ROSE

Ana

O quarteto que faz aniversário hoje são os santanopolitanos, do signo de Escorpião e sob proteção de Nanâ, Ana Maria Araújo Borges, Cezar Fernando Oliveira Neto (Cezar Cão), Maria Shirley da Silva Ferreira e Rozenilde Pimentel Schuenemann (Rose).

Guarde na memória tudo que foi bom, e

Rose
aprenda com o que foi menos bom. Agora começa mais um ciclo, aproveite e desfrute dele o melhor que conseguir.

Shirley











 

sábado, 24 de outubro de 2020

NOMES DE RUAS ANTIGAS DE FEIRA DE SANT’ANNA 1886 - II

 

Ver Também: Nomes de rua antigas I 
Enviadas pelo professor da UEFS: Fábio Nunes.

ANIVERSÁRIO DE ÂNGELO

Hoje o aniversariante é o santanopolitano, do signo de Escorpião e sob proteção de Nanâ, Ângelo Pitombo.

Desejo muita paz, alegria, sorte e sucesso para você sempre! Feliz aniversário!

 

sexta-feira, 23 de outubro de 2020

VIAGEM AO "SUL MARAVILHA" I.


No início da década de 60, fizemos uma viagem, eu, Baby e nossos compadres Wilson (Issinho) Carneiro e Neuza, para o sul maravilha, como se falava na época.

Tinha comprado um Fusca usado modelo 1959, igual ao da foto ao lado. Como o vendedor não tinha credibilidade para nos fiarmos na qualidade, além de examinarmos minuciosamente, levamos a dois mecânicos de confiança. Resultado foi uma das melhores compras que fiz. Era uma máquina de gente andar dentro, como dizia meu irmão Juca, ao se referir sobre um carro popular simples, mas era pau pra toda obra. Melhor do que Jipe o concorrente na época, difícil de quebrar e para ficar em atoleiro, colocamos bagageiro de teto, caímos
na estrada. Cerca de 45 dias de viagem, e mais de dez mil quilômetros, trinta por cento sem asfalto. A Rio-Bahia, recém inaugurada, sem estar totalmente terminada, era cheia de problemas. Mas fomos ao nosso primeiro destino, sem pressa parando em tudo quanto era lugar até chegar em São Paulo quatro dias depois.

Issinho e Neuza
Não tiramos fotos
da viagem

Hotel São Paulo da cadeia Othon, que já tinha estado em 60, muito bom. Ficamos uma semana, tudo dando certo sem nenhum problema.

        Depois seguimos para Rio Grande do Sul. Com três horas de viagem, estava chovendo e a estrada estava interrompida, por causa de desabamento de um morro. Pensamos em voltar, estávamos cerca de 300 quilômetros de São Paulo, quando nos informaram existir na área algumas máquinas do DNER (atual DENIT), era uma questão de horas a liberação da estrada.

Eu e Baby
Fotos da época

Qual nada, eram 11 horas quando chegamos na interrupção, só tinha uns cinquenta veículos em nossa frente, chovia fino, frio para nordestino se imaginar na Sibéria, à tardinha a fome apertou. Tinha um japonês com caminhão carregado de laranjas, que quase ficou vazio. Voltar era impossível a fila já era de mais de dois mil veículos. As mulheres tinham que ir no mato acompanhadas para fazer as necessidades, nessas horas os homens levam vantagens.

Finalmente às 21 horas foi liberada a estrada. Passamos pelo primeiro restaurante, do outro lado, lotado de veículos que retornaram para esperar a liberação, raciocinamos corretamente, não estavam preparados para a quantidade de clientes. Seguimos e paramos na primeira churrascaria grande, aqui na Bahia ainda não tinha de rodízio com aquela qualidade. estávamos esfomeados, tipo de cliente que não é bom para restaurante que cobra por pessoa. E o vinho? enchemos a cara, não tinha restrição para quem dirigia. Também fomos dormir em uma pousada perto, de ótima qualidade em comparação com as nossas aqui, era o “sul maravilha”.

Almoçamos ainda na estrada, passeando no interior dos estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, lindo verdejante uvas, maçãs no caminho, não existiam nas estradas da Bahia, estávamos entusiasmados, era como pensávamos, outro mundo.

Chegamos em Porto Alegre, aí começamos a entender que o “sul não era essas maravilhas que pensávamos”. Porto Alegre, uma decepção, aqui vale um comentário – decepção é a distancia entre perspectiva, que nós tínhamos de tudo do “sul maravilha e a realidade”. Tinha pouquíssimos hotéis de qualidade comparado com Salvador, e os poucos, lotados, inclusive o recém inaugurado Hotel Umbu, Ficamos em um hotelzinho, ruinzinho.

Como não existia cartão de crédito, na Bahia já se usava Travel Chek (cheque viagem), aceito em qualquer loja, restaurante hotéis... em Salvador. Compramos estes cheques de viagem no Banco Econômico daqui de Feira de Santana. O gerente do nosso hotel desconhecia esta forma de pagamento. Como tinha levado uma carta de Beto para um colega de faculdade que morava na capital gaúcha, estávamos tranquilos, descontaríamos um cheque equivalente a R$ 500,00 hoje, daria para chegar até segunda-feira, quando iriamos ao banco remir outra quantidade,

Por azar, o colega de Beto, destinatário da carta e nossa solução de dinheiro, tinha viajado para fazenda no interior...hahahah

Sentamos em um restaurante simples, calculamos nossos recursos, vimos que dava para chegar segunda-feira, contanto que fossemos “mão de vaca”, nada de estragos. Fomos ao cinema, diversão barata. Notamos enquanto andávamos para o cine, chamávamos a atenção das outras pessoas, cheguei a recuar um pouco se havia alguma coisa estranha em nós, pois logo que cruzávamos com outros eles se viravam para nos ver de costa.

Quando chegamos ao hotel perguntamos ao recepcionista sobre o ocorrido, ele nos explicou que estranhavam nossas mulheres de calças compridas, ainda não tinha chegado o costume em Porto Alegre.

Domingo, depois de tomarmos café, fomos de ônibus para praia, programa de acordo com nossas posses. A praia me lembrou uma que Feira de Santana, com o complexo de mineiro de não ter praia, fez na lagoa de São José, deu vontade de cantar Ai, ai que saudade eu tenho da Bahia...”, do baiano Dorival Caymmi.

Fizemos um lanche retornamos, quando passamos pelo hipódromo. Issinho era louco por cavalos, resolvemos saltar no primeiro ponto e fomos para ver as corridas.

Issinho lembrou que tinhamos uns trocados que dá para o ônibus de volta para o hotel e sobrava uma teteia, que tal apostar esta sobra, as mulheres mais sensatas, disseram uníssonas um NÂO. Eu que gosto de todos os jogos argumentei, se ganharmos jantaremos como Marajás, se não, sanduiche e cama naquele dormitório de nome hotel.

Toparam rindo. Sabíamos que se perdêssemos iriamos, eu e Issinho, comermos o lanche ouvindo as queixas do tá vendo!!

Quando do desfile dos cavalos, Issinho gostou de um cavalo tordilho disse, vamos apostar naquele sete. Olhei o jornal que dava a cotação e o cavalo 7 era um azarão, ponderei que era melhor jogar em um dos três favoritos, e foi assim que apostamos no segundo cotado pelo especialista em Turfe. Quem ganhou?.. quem?... para minha desídia o CAVALO 7.

Que lanche noturno ruim, tomei gozação dos três, e ainda com o sanduiche ruim mesmo.

Pela manhã da segunda-feira, fomos ao banco remimos uma boa quantia e saímos para às compras. Nada de interessante, característico da região. Comprei para meu sogro, um laço para a fazenda, pois não poderia comprar uma sela, não cabia no fusquinha, já abarrotado, elas compraram umas besteiras, nada de lembranças características, dei uma vidente: "rapaz quando estes sulistas descobrirem a Bahia, vão ver o que é uma cidade turística, comidas diferentes, souvenir característicos, praias...". Rumamos de volta para São Paulo.

Quando chegamos em São Paulo, não encontramos hotel, tinha uma Convenção, estava tudo lotado. Rumamos para Santos, pior. Depois de cansados de percorrer hotéis, pensões... terminamos na praia, dentro do carro, dormindo?... às vezes saíamos dois a dois dávamos umas voltas na praia para os que ficassem no carro deitassem os bancos do fusca e tirassem um cochilo, o bom é que na época não tinha os perigos de hoje.

Os jovens que não conheceram como eram as viagens naquele tempo podem estranhar estes percalços. Não tinha celular nem telefone público, uns raríssimos, interurbano demorado sem qualidade era preciso que no outro lado da linha, o (a) atendente tivesse boa vontade e paciência, raríssimo...

Pela manhã do outro dia fomos para o Hotel São Paulo e ficamos na sala de espera, até desocupar dois apartamentos.

Almoçamos no hotel, depois fomos para o quarto. Cerca de 10 horas da noite fomos em um restaurante jantamos e voltamos para o Hotel.

Ficamos cerca de quinze dias em São Paulo, fazendo compras, com a recomendação de coisas pequenas, pois ainda iriamos viajar muito e o fusquinha estava pedindo arrego como se diz na Bahia.

Em um bar. Eu e Issinho estávamos esperando as mulheres em compras fim de tarde/noite, tinha uns caras encabulados quando viram o fusca com a placa da Bahia e um adesivo do Hotel...hahah dos Pampas. Tínhamos saído do posto, lavagem, lubrificação troca de óleo... puxaram conversa unimos as mesas perguntavam sobre a viagem e veio aquela conversa de paulista, mais para chatear o mineiro que estava no grupo, além de mostrar o dinamismo de São Paulo veio com aquela fala da pujança paulista “São Paulo é uma máquina de um trem, levando vinte e um vagões que são os Estados brasileiros”,  respondi: “e daí vocês tem espirito de maquinistas, nós da Bahia de viajar em vagão de luxo”, o mineiro se lavou... até os paulistas riram.

Rumo ao Rio de Janeiro, no próximo capítulo.


 

quinta-feira, 22 de outubro de 2020

PARABÉNS UNIVERSIDADE ESTADUAL DE FEIRA DE SANTANA (UEFS)

Parabéns para o curso de Medicina da UEFS. Mais uma vez a UEFS tem um curso em
primeiro lugar, anteriormente foi o curso de Odontologia

 

ANIVERSÁRIO DE LIDIANE


Hoje é festa, à distancia, na casa da santanopolitana, do signo de Libra, sob proteção de Oxumaré, Lidiane Argene. 

Aniversário não é apenas aumentar um número à idade, devem se alegrar e celebrar por completar mais um ano de vida. Feliz aniversário! 

quarta-feira, 21 de outubro de 2020

RECLAMAÇÕES... NEM TANTO!

Jean Parente
Santanopolitano

 “Tem dias que só temos reclamações... As coisas não saem do jeito que gostaríamos, as coisas não estão sendo ideais e se resumem apenas nos possíveis... Também pudera; raramente vivenciamos ou assistimos alguma coisa positiva... Enquanto alguns destroem o meio ambiente, tem muitos que salvam baleias, plantam árvores, reciclam lixo... Na internet palavras de AMOR têm mais buscas que palavras de medo...

Para cada muro que separa, se colocam 200 mil tapetes de "Bem-Vindo". Enquanto um cientista desenha uma nova arma, há milhões de pessoas curando outras. Existem razões pra acreditar.  “Os bons existem e podem ser maioria!" Vamos fazer e pensar no bem, compartilhar boas ações, preferir boas notícias, nas conversas e nos pensamentos, preferir coisas a…

VIVAFEIRA, FRANKLIN MAXADO

ANIVERSÁRIO DE DARIO


Cumpre mais uma etapa na estrada da vida osantanopolitano, do signo de Libra, sob proteção de Oxumaré, Dario Mascarenhas de Oliveira Filho. 

Feliz aniversário! Que sua vida seja cheia de bons e felizes momentos. Parabéns! 

segunda-feira, 19 de outubro de 2020

0 CORONELISMO NA BAHIA - III


HORÁCIO QUEIROZ DE MATTOS

O lendário Horácio Queiroz de Mattos, poderoso coronel baiano, intuía a importância deste legado. Nascido na fazenda Capim Duro, nas serranias da Chapada Diamantina, onde desde os primeiros anos aprendeu a labutar nos garimpos, não possuía instrução formal, mas era dono de uma capacidade ímpar para entender seu tempo, gente, preceitos e tradições. E deu mostras dessa clarividência, em junho de 1919, quando tomou duas decisões segundo o severo código de justiça e honra herdado dos antepassados.

Após cercar com seus jagunços e combater cruentamente por cinco meses, a povoação de Barra do Mendes, condenando os sitiados a sobreviver alimentando-se de animais de estimação, ratos e utensílios de couro como malas, selas e sapatos; Horácio recebeu na trincheira cavada em torno do lugarejo, a visita de uma delegação enviada pelo Coronel Militão Coelho, chefe da comuna e visceral inimigo da família Mattos, há décadas. Empunhando bandeira branca, os cavaleiros propunham uma rendição honrosa, já que não possuíam mais meios para combater o grupo de Horácio. Os sitiantes que também estavam bastante desgastados com aquela guerra sangrenta que já havia deixado mais de 400 mortos, entre os combatentes, aceitaram a rendição nos termos oferecidos.

Ficou acordado que no dia seguinte, 08 de junho, pacificamente, sem molestar os habitantes, Horácio de Mattos entraria na localidade, quando então o chefe dos vencidos deporia as armas e abdicaria do poder sobre Barra do Mendes. Porém, na noite do mesmo dia, o velho coronel Militão, contrariando uma antiga e universal tradição guerreira, ao invés de permanecer ao lado da sua grei, resolve fugir, levando consigo seu filho de 27 anos, e alguns jagunços de confiança; deixando para trás outros filhos, a esposa Maria da Glória, e o restante da parentela.

Na manhã seguinte, ao chegar triunfalmente na vila, montado em um belo cavalo baio, à frente de seus jagunços, Horácio ficou decepcionado ao ser recebido por Joaquim Sodré, o mesmo indivíduo que no dia anterior, havia chefiado a comitiva de capitulação. Subdelegado, e cunhado de Militão Coelho, foi visivelmente constrangido, que Joaquim Sodré reportou a abjurante e pouco digna atitude do velho coronel.

Após ter tomado posse da vila, e proibido qualquer represália contra os familiares do inimigo, como pretendiam alguns dos seus homens, Horácio de Mattos ordenou uma ferrenha caçada aos fujões.

Surpreendidos alguns dias depois, escondidos nas matas que circundavam a serra da Catuaba, não muito distante de Barra do Mendes, os fugitivos entraram em ligeiro combate com os perseguidores, e mais uma vez Militão Coelho deserta, deixando no campo da luta, Nestor Coelho, o filho que o acompanhara na escapada noturna. Capturado, o rapaz é conduzido à presença de Horácio, que numa decisão magnânima, já que tinha perdido dois irmãos, mortos em combate contra Militão, ordena que o prisioneiro seja libertado e encarrega-se pessoalmente, de entregá-lo ileso à mãe, D. Maria da Glória.

Este gesto de benevolência e também de astúcia política, rendeu ao chefe jagunço a simpatia da comunidade, sendo inclusive convidado para almoço de júbilo na casa de Joaquim Sodré, tio do recém liberto Nestor Coelho.

Estava Horácio ainda à mesa de refeição, quando um cavaleiro refreia a montaria na porta da casa, e muito sobressaltado, vem lhe dar conta de um grave incidente envolvendo jagunços das duas facções que estiveram em luta por meses. Conforme relatou, após o combate da serra da Catuaba, um dos sequazes de Militão, de nome José Auto, que conseguiu fugir durante o entrevero, voltou para sua moradia em uma distante povoação onde se homiziou. Informado do fato, Chico Moreira, jagunço de Horácio, partiu no encalço de José Auto; porém, chegando no endereço indicado, encontrou a esposa deste, sozinha e em avançado estado de gravidez. Inconformado com a viagem debalde, Chico Moreira iniciou uma sessão de tortura física e psicológica para que ela indicasse o paradeiro do marido. Após horas neste suplício, sem obter resultados, num ato de extrema perversidade, punhal à mão, ele decide que irá abrir a barriga da pobre infeliz como vingança. Neste momento, José Auto que estava escondido nas proximidades da casa, não mais resistindo às súplicas de sua esposa, por misericórdia, reúne a pouca coragem que possui e do terreiro da casa, atira no malvado jagunço, que, ferido, corre para a povoação de Barro Alto distante três léguas de Barra do Mendes. De lá, sem mais poder prosseguir, Chico envia por aquele portador, recado a Horácio de Mattos pedindo remédios para curar o ferimento.

O ainda jovem chefe sertanejo ouve a narrativa e percebe que as circunstâncias o estão levando a tomar difícil decisão. Apesar de reconhecer os serviços prestados por Chico Moreira durante os vários meses que estivera em peleja contra Militão, também sabe que o respeito à família, principalmente do inimigo inerme, é, sobretudo, um dever do combatente que luta com honra; regra inquebrantável transmitida por gerações da tribo dos Mattos.

Horácio, morigeradamente, despacha de volta o emissário dizendo-lhe que tomará as providências cabíveis. Em seguida, sinaliza para que se aproxime seu jagunço de maior confiança, de quem quase nunca se aparta, e diante dos anfitriões e demais comensais que, em silenciosa expectativa, aguardavam sua decisão, determina:

- Vá urgentemente providenciar o remédio do Chico Moreira.

O cabra apenas balança a cabeça afirmativamente e sai. Minutos depois retorna e pergunta hesitante: - Coroné, eu levo o remédio que o homem carece, ou o que ele merece?...

- E tu por um acaso, é dono de butica?

O jagunço retira-se sem mais perguntas e o almoço continua animadamente.

No dia seguinte, Chico Moreira é executado com dois tiros. Justiça feita conforme "merecimentos" da tradição jagunça.

Por outro lado, o coronel Militão Coelho, também demonstrou, de forma peculiar, que o desrespeito a princípios atávicos, não poderia ocorrer impunemente; sendo ele mesmo, réu, juiz e executor de sua sentença.

Após uma tentativa inócua de retomar, pela força das armas, a vila de Barra do Mendes, Militão refugia-se no município de Pilão Arcado, na casa do coronel Franklin Lins de Albuquerque, amigo e correligionário político. Sabendo-se estigmatizado pelo comportamento pusilânime ante seu maior inimigo, Horácio de Mattos, cai em profunda depressão. Finalmente enclausura-se num quarto, em absoluto silêncio, e num processo de autodestruição recusa água, alimentos, fuma incessantemente, até que morre por adinamia. Uma forma obstinada e cruel de suicídio, como a mostrar para sua gente, quanto prezava a dignidade perdida seis meses antes, naquela canhestra fuga de Barra do Mendes.

Seus restos mortais repousam atualmente sob as águas barrentas do rio São Francisco, no cemitério da antiga cidade de Pilão Arcado, inundada pelo lago de Sobradinho em 1977.

Horácio de Queiroz Mattos, naquele tempo, já avultava como o mais respeitado e temido coronel que a Velha República baiana conheceria. Seu nome passa a ser notícia nos jornais de Salvador; aqui como um líder regional, ali como um chefe de temíveis bandoleiros dos sertões. Pontos de vida díspares explicáveis pelo sectarismo dos jornais baianos, atendendo sempre a interesses momentâneos dos grupos oligárquicos a que pertenciam seus proprietários.

É nesta conjuntura que as eleições para o executivo baiano acontecem e sai vitoriosa a chapa governista encabeçada por José Joaquim Seabra, derrotando a chapa oposicionista representada por Paulo Martins Fontes, juiz Federal, apadrinhado por Rui Barbosa, o Águia de Haia. Eleição esta, como todas antes e muitas depois, feita a bico-de-pena, não refletindo necessariamente a vontade popular, haja vista que a posse do governador depende da Assembleia Legislativa, quase sempre controlada pelo partido dominante e pronta a proceder à verificação de poderes, proclamando eleito o candidato governista.

Exaltado como paladino da justiça, e defensor intransigente das instituições democráticas, Rui Barbosa, alegando falta de lisura nas eleições, não admite a derrota de seu candidato, e, junto com correligionários, busca uma forma de reverter o quadro eleitoral, lançando mão, entretanto, de expediente contrário as suas famosas pregações cívicas. O plano é convulsionar o Estado da Bahia de modo que deixe como única alternativa ao presidente Epitácio Pessoa, decretar uma intervenção federal, onde em última instância, resultará na anulação das eleições baianas. Mas o ardil só é exequível com a mobilização de homens, em armas, e para isso precisam do apoio dos belicosos coronéis interioranos. Alguém lembra então, o nome daquele jovem caudilho da Chapada Diamantina, famoso pela coragem, e imensamente prestigiado no seio da população sertaneja.

Aprovada a sugestão, os integrantes do partido oposicionista entre eles Ernesto Simões Filho, Luiz Viana, Otávio Mangabeira, Pedro Lago, João Mangabeira e outros baianos ilustres enviam através do amigo comum, Manoel Alcântara de Carvalho, carta a Horácio, convidando-o, em nome de Rui Barbosa, para uma suposta cruzada redentora dos sertões. Oferecem- lhe ainda ajuda financeira, armas e apoio nas imprensas baiana e carioca para liderar um levante armado que partindo do interior, chegue à Capital, deponha o atual governador Antônio Muniz, e impeça a posse do recém eleito, J.J. Seabra. Rui e os demais sabem que esta é uma façanha sangrenta e de resultado quimérico; mas de fato lhes interessam mesmo é alarmar o centro do poder no Rio de Janeiro, provocando a desejada intervenção.

Horácio, assim como uma parcela expressiva de outros chefes sertanejos, encontra-se profundamente revoltado com os desmandos do atual governante baiano; não é difícil, portanto, para os conspiradores, convencê-lo a capitanear o movimento armado, e o nome do ilustre Conselheiro da República entre os mentores do movimento é fator determinante para que aceite o convite.

Já naquele tempo, apontados nos discursos acadêmicos como uma mácula social; responsabilizados pelas mais brilhantes mentes da embrionária república brasileira, por cercear o desenvolvimento nas regiões agrárias, os coronéis, subitamente, passam a ser aclamados defensores das classes oprimidas, redentores do sertão. Esta transmutação engendrada por Rui e seus prosélitos, se evidencia nas apoteóticas matérias de jornais oposicionistas, em inflamados comícios relâmpagos improvisados nas ruas de Salvador, e até mesmo em pronunciamentos no Congresso Nacional.

Neste xadrez político-eleitoreiro, os líderes tribais são meros peões, e o sangue que borbotará nos carreiros, caatingas, vilas e lares do sertão baiano irá figurar na história como resultado de conflito entre jagunços sanguinários, eis a sordidez da política partidária amesquinhando homens; apequenando almas.

É, pois, entusiasmado com a possibilidade de estar ombreado com o notável Rui Barbosa, num levante popular, que Horácio de Mattos reúne sua tropa descalça. Aproximadamente dois mil homens, dorsos acobreados pele causticante sol diamantino, pés abrutalhados pelo cascalho cortante dos garimpos, mãos calejadas pelo cabo da foice ou bordas de bateia, músculos enrijecidos pela labuta diária nas grunas escarpadas, são alçados em questão de dias, à condição de guerreiros; irmanados e dispostos a seguir àquele que consideram um igual, nascido no mesmo berço humilde. Este é o perfil do Exército caboclo de Horácio de Mattos, o Coronel-Jagunço.

Ver também:

O CORONELISMO NA BAHIA I

O CORONELISMO NA BAHIA II


Horácio Queiroz de Mattos. Capitulo continuação final

Francisco Otávio L. Ferreira Secretário Adjunto do IFiGFS Estudante do Curso de Jornalismo (UNEF)

Instituto Histórico e Geográfico de Feira de Santana - Revista: Ano 1 Nº 1 2004

 

ANIVERSÁRIO DE ANA




O nascimento da Nascimento, Ana Maria, é na data de hoje  santanopolitana, do signo de Libra, sob proteção de Oxumaré. 

Desejo que seu aniversário lhe traga uma felicidade imensa e que você possa realizar todos seus desejos nessa nova etapa de vida. Parabéns!

 

Filme do Santanopolis dos anos 60