Símbolos do Santanópolis

FOTO OFICIAL DO ENCONTRO

FOTO OFICIAL DO ENCONTRO

sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

ANIVERSÁRIO DE MOACIR COSTA CERQUEIRA

 Parabéns Moacir, quando completa mais um ano de vida, fazendo parte ativamente no esporte amador de nossa cidade. Aguardamos a presença no 4ºEncontro em 23 de agosto de 2014,

A VISITA QUE NÃO HOUVE

Hugo Navarro da Silva
O titulo poderia servir de nome de sensacional novela de televisão ou tema para qualquer poeta vadio, que poderia criar nova frase destinada à imortalidade, por exemplo, como “Visitar não é preciso. Tapear é preciso”.
A notícia soou com ribombos de fantasias  poéticas. Autoridades do governo do Estado teriam programado, para esta semana,  sensacional visita ao  que se denomina de Centro de Convenções de Feira de Santana. Seria visita para dar alento à obra e esperanças ao povo e não simplesmente para espantar escorpiões, cobras, lagartos e outras espécies animais e vegetais que nas terras e paredes nuas e inacabadas do Centro se escondem como refúgio definitivo a demonstrar a força da natureza na questão da incrível capacidade de sobrevivência de suas criaturas.
Durou pouco a expectativa. Veio o desmentido quase imediatamente. Houve falha de comunicação. Nenhuma comitiva oficial desembarcaria no famoso aeroporto de Feira, cujas obras também ameaçam ficar na eternidade dos sonhos irrealizados, mas pelo contrário, deveria se dirigir aos construtores da  estrutura de aço destinada ao Centro de Convenções que não existe nem deverá existir nos próximos anos. Essa maravilhosa maneira de encarar a maneira de governar e gerir o dinheiro do povo - utilíssima besta de carga – lembra a do construtor naval, que aprontou as chaminés antes do casco e outra, próxima, a do governo que antes de ter linha de ferro comprou locomotivas e vagões.
A visita, portanto, restringiu-se à velha Salvador, é o que se supõe, cidade cheia de mistérios e todo tipo de crença inclusive a da velha e sempre boa arte da macumba. Saravá! Merecia trio-elétrico e (como antigamente se dizia) os encômios de toda a comunidade sempre pronta a acolher o que está estabelecido de modo que toda mudança assume ares de  violência, muitas vezes necessária mas nem sempre ou exatamente desejada. É a tal crença expressa, grosseiramente, pelo povo, em expressões como “fale mal mas fale de mim” e “ruim por ruim vote em mim”. E os interessados não deslembram que o povo, que pediu, nas ruas, a queda de Getúlio Vargas, foi o mesmo que o elegeu, depois, senador por vários Estados da União e presidente da República. É algo que somente a psicologia poderia explicar. Mas, como de hábito, a Psicologia explica demais, o que equivale a nada explicar, o fenômeno continua na escuridão das incógnitas, como no caso do “engano d’alma ledo e cego” em que incorreu a que depois de morta foi rainha, Inês de Castro, nas imortais palavras do Luiz de Camões, que reconhece, entretanto, que o engano “a fortuna não deixa durar muito”.
Fortuna, na lenda, era deidade “adorada como causa de todos os acontecimento prósperos ou adversos”, às vezes representada por figura feminina portando cornucópia. A ela atribuíam-se desgraças e venturas.

No caso do aeroporto, um eterno boato, onde poderiam ser recebidos os visitantes do Centro de Convenções, a fortuna retraiu-se. Escafedeu-se. No futuro suas terras poderão ser invadidas e loteadas para formar outro bairro promissor com o nome de Jorge Américo II, como aconteceu com o antigo campo de aviação, com UPP instalada e casa de pasto especialista em bacalhau  à moda portuguesa para atrair gente importante e verbas federais voando de avião. Será mais uma homenagem do governo do Estado a esta, que se está tornando heroica, teimando em sobreviver apesar do governo estadual, a cidade de Feira de Santana.
Hugo Navarro da Silva - Santanopolitano, foi aluno e professor do Colégio Santanópolis. Advogado, jornalista escreve para o "Jornal Folha do Norte". Gentilmente, a nosso pedido, envia semanalmente a matéria produzida


quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

REGISTRO DE JOSÉ HUMBERTO MACEDO DE GOIS

O curso de Técnicos em Edificações do Santanópolis, alterou o tipo padrão dos professores, eram mais jovens, geralmente engenheiros e arquitetos.

segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

COMPONENTES DO CONJUNTO MUSICAL "TRIVAL"




Complementando a postagem http://ginasiosantanopolis.blogspot.com.br/2013/08/conjunto-musical-trival.html , publicada em 18 de agosto de 2013, sobre o Conjunto musical "Trivial", com a foto do grupo,  enviada por Luanda Vieira,  neta de Edvaldo (Diva).


Da esquerda para a direita: Zêca, Dôca e Diva (Edvaldo)

ANIVERSARIANTES DE HOJE

Os aniversariantes de hoje são CARLOS AUGUSTO OLIVEIRA,  RAIMUNDO NASCIMENTO DE ARAÚJO e 
ZULEIDE DE ARAÚJO SANTOS .
Feliz Aniversário!

Que esta data se repita com alegria por muitos e muitos anos.
Carlos Augusto

PERFIL DE FABÍOLA PORTUGAL FARIAS


Nasceu em Feira de Santana, no dia 27 de junho de 1939. Filha de Elmano Simões Portugal e Maria de Lourdes Brito Portugal.
Muito cedo foi alfabetizada por sua tia, a Profª Margarida Brito, que lhe preparou, dando-lhe condições de se matricular no 2° ano primário, na Escola Anexa à Escola Normal, ainda funcionando no CUCA, que permaneceu nesta escola até a sua formatura em Magistério, em 1956.
Em 1957, começou a ensinar História e Geografia no Colégio Santanópolis, que era admirada por todos como uma das mestras mais bonitas.
Concursada pelo Estado em 1959 e nomeada para ensinar no Orfanato Evangélico, quando este se localizava na Praça da República.
Sendo sua genitora, Profª. Maria de Lourdes Brito Portugal, Delegada Escolar, foi convidada para ser sua assessora durante a sua gestão.
Trabalhou na Biblioteca Infantil Monteiro Lobato, quando pertencia ao Lyons Clube de Feira de Santana; foi transferida para o setor da Merenda Escolar e logo após foi nomeada Diretora do Grupo Escolar Imaculada Conceição, onde permaneceu por 10 anos.
Neste período, fez Licenciatura em Pedagogia com Habilitação em Administração, recebendo o Diploma em 15 de dezembro de 1987, pela Universidade Estadual de Feira de Santana, promovido pela Secretaria Estadual da Educação.
Retornou para a Merenda Escolar e daí foi para o Orfanato ACM, onde se aposentou. Concomitante ao Estado exerceu a função de diretora da Biblioteca Municipal Arnold Silva, no governo de Prof, Joselito Amorim. Foi presidente do International Women’s Club de Feira de Santana, membro da Lyons Clube de Feira de Santana e do grupo de costura de Germina Silva, que há 37 anos trabalha em prol dos mais carentes.
Casou-se em 1964 com o ex-vereador Werther Mascarenhas de Farias, in memoriam, com quem teve os filhos: José Elmano Portugal Farias, empresário; Sérgio Ricardo, empresário e Ana Cristina, administradora de empresa e empresária, os quais lhes deram seis netos: Lise, Ive, José Elmano, Luca, Luan e João, que são as suas alegrias hoje.
Seu hobby, além da leitura e costura, principalmente o croché, são as viagens que a fascinam. Fez seis viagens internacionais ao Canadá, aos Estados Unidos; no Brasil, no sul do país, visitou todos os estados e do nordeste esteve até em Fortaleza.

Fonte: Oliveira, Lélia Vitor Fernandes de “Mestras do bem”.

domingo, 26 de janeiro de 2014

ANIVERSARIANTES DE HOJE


Parabéns colegas Santanopolitanos,Lúcia Maria Oliveira de Azevêdo e Raimundo Nascimento Araújo. No 4ºEncontro em 23 de agosto de 2014, queremos abraçá-los.

sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

ANIVERSÁRIO DE MARIA DAS GRAÇAS CORDEIRO PINTO


“Parabéns Gracinha. No dia do seu aniversário, tenha um dia super feliz, com tudo o que você tem direito, muita festa e um monte de emoção”. Feliz aniversário! 

ANIVERSÁRIO DE JOSÉ DA PAZ RIBEIRO LIMA (ZITO)


Parabéns amigo, que bom mais um ano de vida. Coloque na sua agenda,  4ºEncontro em 23 de agosto de 2014,

CAIXÕES E CEMITÉRIOS

Hugo Navarro da Silva
Personalidade lembra conjunto de atributos reunidos em um indivíduo. Embora o termo no decorrer dos anos tenha recebido, de fontes diversas, mais de cinquenta variações em seu significado, sempre se dirigiu à pessoa humana como unidade que inclui temperamento, caráter, aspecto físico, inteligência, comportamento e outros atributos. Há quem veja, entretanto, caracteres de personalidade comuns aos membros de uma associação, formando as comunidades modais, que teriam como resultado a previsibilidade de comportamento na tentativa de criar fossos de proteção dos seus membros embora alguns acreditem que há agremiações, como  alguns partidos políticos e coletividades religiosas, por exemplo,  que conspiram de forma permanente contra a personalidade de seus integrantes, exigindo deles obediência cega (perinde ad cadaver), em que o indivíduo renuncia à  personalidade em suposto benefício  do grupo.
Ultimamente o mundo tem notado mudança no conceito de personalidade, que deixa os exíguos limites do ser humano para ser vista, também, nos animais, contrariando velhas crenças de que aos bichos a natureza permitiu, apenas, os atributos do instinto, para descobrir, nas diversas espécies de que o mundo é pródigo, características que se aproximam daquelas que têm sido, durante séculos, próprias da humanidade, como a da inteligência, alegria, tristeza, solidariedade, amizade e certo e variável grau de criatividade.
A personalidade dos bichos, que não nos separa, pelo contrário, nos aproxima dos mistérios ainda não revelados da criação do mundo, se ainda não passa de sussurro aos poucos percebido pelos humanos, raça dominante que tudo constrói e tudo ameaça destruir, inclusive a própria espécie, é apontada como  atributo de cidades e outros sítios a que a necessidade obsessiva de ganhos e da expansão da rendosa indústria do turismo vem levando.
Cidades e lugares famosos de forma natural conquistaram marca que lhes confere personalidade forte e atraente. O encanto de praias, montanhas e vales, florestas, fauna, desertos, o sol e a neve, rios, festas e monumentos antigos de importância e beleza ampliadas pelo markting, têm sido fundamentais para a criação de renomados, famosos objetos de desejo do mundo inteiro ampliado pelo chamado turismo sexual e das drogas, realidades do nosso tempo que não podem ser escamoteadas.
Muito mais do que ferramenta do turismo e do lucro, entretanto, a marca das cidades cria uma espécie de bairrismo sadio e proveitoso, o orgulho de ser, e promove a união das pessoas em torno do desenvolvimento da comunidade criando e ampliando valores, uma espécie de patrimônio moral, que embasa certas comunidades no mundo inteiro, unindo pessoas e dedicações pelo bem comum.
As notícias, amplamente divulgadas, da famosa “Lavagem do Bonfim”, em Salvador, confessamos, nos encheu de inveja da Capital do Estado, que pejada de tradições e atributos naturais que lhe dão marca universalmente conhecida, reforça, cuidadosamente, a cada ano, uma das características de sua forte personalidade, há séculos cultivada e ampliada.
Aqui, pessoas que nada tinham que ver com a cidade, resolveram extinguir a “Lavagem da Matriz”, em parte para satisfazer tendências   para a intolerância e a opressão, contando com a tibiez das autoridades municipais, acabando, também, com manifestação popular, a única, talvez, que não nasceu da imitação, a “Levagem da Lenha”, que remontava aos tempos das fogueiras nos festejos populares à falta de iluminação pública, despertando, apenas, tênues protestos, resultando no que é a cidade de hoje: enorme conjunto de caixões de cimento, alguns enfeitados, como certos cemitérios.
Hugo Navarro da Silva - Santanopolitano, foi aluno e professor do Colégio Santanópolis. Advogado, jornalista escreve para o "Jornal Folha do Norte". Gentilmente, a nosso pedido, envia semanalmente a matéria produzida

quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

ANIVERSARIANTES DESTA DATA



Parabéns, Antonio Alcione da Silva Cedraz e Maria da Glória S. Pereira, por esta data de festa. Venham ao nosso 4ºEncontro em 23 de agosto de 2014,

A MATEMÁTICA ATRAVÉS DOS TEMPOS



Jair Santos Silva



   

Matéria publicada na edição de 30/09/1954.
O estudo da origem e evolução das diversas partes da Matemática, apresenta dificuldades insuperáveis, quando atingem o largo período de alguns milênios, que corresponde propriamente à “pre-história” dessa ciência.

Os documento que mais decididamente têm contribuído para a reconstituição aproximada da “pre-história” da Matemática, provém de quatro grandes civilizações completamente diversas: caldaica-assíria, egípcia, chinesa e hindu.
Certos documento concernentes à dos Matemática dos Caldeus datam. de 3000 anos antes de Cristo, ao passo que os documentos egípcios mais antigos, procedem do 1700 anos, mais ou menos, à era cristã.
Os fragmentos que vieram revelar à ciência o desenvolvimento da Matemática na famosa Babilônia, são numerosíssimo á verdade, mas completamente isolados uns dos outros.
A Geometria dos Caldeus e assírios tinha um caráter essencialmente prático e era utilizada, nos diversos trabalhos rurais de agrimensura.
É interessante assinalar que na representação dos carros assirios as rodas apareciam sempre com 6 raios, opostos diametralmente e formando ângulos centrais iguais. Isso nos leva a concluir, com segurança, que os caldeus conheciam o hexágono regular e sabiam dividir a circunferência em 6 partes iguais. Cada uma dessas partes eram divididas em 60 partes também iguais resultando dai a divisão total da circunferência em 360 partes ou gráos.
Os historiadores gregos, sem excessões, procuram colocar no Egito, o berço da Geometria, e atribuir., portanto aos habitantes
do vale do Nilo, a invenção dessa ciência. As periódicas inundações do célebre rio, forçaram os egípcios ao estudo da Geometria, pois uma vez passado o período da grande cheia, quando as águas retomavam o seu curso normal, era necessário repartir novamente a terras, e entregar aos senhores, as antigas propriedades, perfeitamente delineadas. A pequena faixa de terra rica e fértil, era disputada por muitos interessados; faziam-se medições rigorosas afim de que, cada um, sem prejuízo dos outros, fosse reintegrado na posse exata de seus domínios.


O Santanopolitano Jair Santos Silva, foi aluno e professor do Colégio Santanópolis.

terça-feira, 21 de janeiro de 2014

ANIVERSÁRIO DE FRANCES DALTRO


Que acordes maravilhosos surjam neste dia embelezando mais um ano de vida. Coloque na sua agenda o 4ºEncontro em 23 de agosto de 2014,

ANIVERSARIANTES DO DIA VINTE DESTE MÊS


Joca
 Fizeram aniversários ontem, dia 20 deste més, Antonio Jorge Carvalho Freitas (Joca) e Edimisson Lopes dos Reis (Mimisso), muita festa e alegria, Aguardamos as presenças no 4ºEncontro em 23 de agosto de 2014,
Mimisso

ANIVERSÁRIO DE DENISE TAVARES CONTREIRAS



Parabéns Denise, aqui vai nossos desejos de muita saúde, mesmo que atrasado, foi no dia 14 deste mês, mas estávamos viajando e muitas vezes não tínhamos acesso a informática.

domingo, 19 de janeiro de 2014

O FUMO E A ENTREGA DA ALMA

Hugo Navarro da Silva
Nenhuma campanha do governo ligada à saúde pública alcançou tanto êxito quanto a movida contra os terríveis perigos do tabaco, ultimamente com a adesão da China.  Outras, a exemplo do combate à dengue, nem aos pés lhe chegam em matéria de publicidade oficial e obediência popular.
A crença de que o hábito de fumar ameaça extinguir a humanidade e é muito mais perigoso do que a universal poluição das águas, nasceu nos EE.UU., resultado de milionárias ações judiciais indenizatórias movidas contra gigantes da indústria do cigarro por supostas vítimas do tabagismo, que  provocaram candentes e aterrorizantes pronunciamentos de renomados cientistas e profundos conhecedores das  artes médicas.
Ninguém sabe, com exatidão, a época em que a humanidade começou a fumar. Teria começado na América porque o fumo é produto do solo americano onde foi usado, inicialmente, em cerimônias religiosas a que a fumaça está intimamente ligada desde tempos imemoriais como meio de comunicação entre o céu e a terra.  Em antigos rituais chineses queimavam-se ervas aromáticas e gordura, diante da crença de que a fumaça eleva a alma ao além, transportando orações e preces, porque sempre procura o céu. Índios norte-americanos realizavam cerimônias religiosas com fumaça de fogueiras. Entre os taoístas a incineração conduz à redenção a alma dos mortos e não vamos esquecer a queima de incenso nas solenidades católicas. Alquimistas acreditavam que o chamado “ultimo suspiro”, exalando vapor ainda que tênue, era a alma se despedindo do corpo. O que ninguém determina é o momento exato em que a alma entra no corpo.  Nas crenças religiosas de origem africana e nas formalidades de certos adivinhos a fumaça do charuto é  importante acessório. O charuto, peça imprescindível dos “despachos”, antes do prestígio do cigarro dominava o cenário social. Sua celebridade alcançou o ponto mais alto durante a guerra contra o nazi-fascismo, com o Lord da Guerra, Winston Churchill, que sempre aparecia a  soltar fumaça  daqueles artefatos.
O fumo teve, em época relativamente recente, importância muito grande na economia local. Foi um ciclo, como o da ourivesaria, que desapareceu. Ficou a fama da pecuária, que neste Município nunca chegou a ser forte. Fundamental, aqui, sempre foi o comércio de gado.
Feira chegou a ter inúmeros armazéns de beneficiamento de fumo e destacados mercantes do ramo da exportação do produto oriundo principalmente de São Gonçalo e Conceição de Feira, onde sempre se cultivou excelente tabaco, matéria prima para as fábricas de charutos que aqui se estabeleceram e fizeram forte concorrência  às do Vale do Paraguassu.
Quando Pedro Álvares Cabral chegou ao Brasil encontrou indígenas fumando toscos charutos. Descoberto pelos navegadores o fumo chegou à Europa como novidade e remédio.  Com o aparecimento do cigarro de palha de milho, charuto, cachimbo e do pó de tabaco no Velho Mundo as propriedades medicinais do fumo cresceram de prestígio apregoadas como eficaz remédio para a fraqueza sexual, defluxos, reumatismos e incômodos catarros. O uso do cigarro tornou-se hábito elegante e ganhou corpo no mundo a partir de filmes de Hollywood, em que os galãs fumavam desbragadamente. Adotado pelas mulheres, que sempre exageram quando assumem vícios masculinos, adquiriu status de grave problema de saúde pública.
Difícil de entender, entretanto, a universal condenação do fumo e a quase unânime defesa da maconha, liberada, no Uruguai, pelo presidente José Mojica, e, no Colorado, aceita como droga recreativa. Na Califórnia é santo remédio. Vá compreender o mundo...
Hugo Navarro da Silva - Santanopolitano, foi aluno e professor do Colégio Santanópolis. Advogado, jornalista escreve para o "Jornal Folha do Norte". Gentilmente, a nosso pedido, envia semanalmente a matéria produzida


Filme do Santanopolis dos anos 60