Símbolos do Santanópolis

FOTO OFICIAL DO ENCONTRO

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quarta-feira, 31 de agosto de 2022

ANIVERSÁRIO DE MARIA JOSÉ

A aniversariante de hoje é santanopolitana, do signo de Virgem e  sob proteção de Obaluaiê, Maria José Almeida Candeal.

Feliz aniversário! Que sua vida seja cheia de bons e felizes momentos. Parabéns!



 

terça-feira, 30 de agosto de 2022

REMINISCÊNCIAS - III

RAYMUNDO LUIZ DE OLIVEIRA LOPES

 e-book, clique em cima e-book em letras diferentes e abre toda a "Revista MESTRAS HOLÍSTICAS E OUTRAS CRÔNICAS"
 

REMINISCÊNCIAS - II

REMINISCÊNCIAS

Eli Oliveira

“Mirei no meu coração, vi os outros, vi meu sonho, encontrei o que queria.” Cecília Meireles

     

   

   Um interregno imposto pelas circunstâncias, esta coluna retorna. Um dos seus objetivos vem sendo alcançado – mirar movimentos do passado que deram frutos. Os que estão, hoje, desenvolvendo atividades holísticas passam a compreender melhor que os fios trançados, ontem, numa rede benéfica, contribuíram para o trançado da rede de hoje e para o que virá depois.

    Diga-se, de passagem, que grupos feministas, ao resgatar a força da mulher, tiram-na do baú do esquecimento resgatando, inclusive, seus feitos, suas construções. É por aí, também, que estou indo. Anteriormente, comentando pioneirismos no campo das chamadas terapias alternativas, enfoquei duas figuras plácidas, na placidez antiga desta cidade – Carminha e Elda (Corpo/Mente, n°9 e 10). Agora, Eli oliveira. Idos de 70, em viagem pelo interior da Bahia, como Técnico em Educação, pela Secretaria da Educação e Cultura, coordenando, juntamente com colegas da SEC, atividades pedagógicas, no Colégio Estadual de Feira de Santana, em um dos grupos, de Educação Artística, conheci Junília Oliveira – Eli. De logo, estabeleceu-se entre nós um diálogo em torno da arte musical e de questões espirituais.

    Professor da UEFS, reencontrei-a. Conheci Dr. Herval, seu esposo, e Ângela Oliveira, filha do harmonioso casal. Tinha início uma sólida amizade. Levaram-me para conhecer a Escolinha de Dança Criativa U que funcionava na residência da família, à Rua Castro Alves, n° 792. Demorei-me naquele espaço muitas tardes, deliciando-se com a atmosfera infantil reinante – tudo ali dançava! Minha filha, Marília, ensaiava então seus primeiros passos do ballet em direção à futura EARTE.

    Com o funcionamento da EARTE (1979), outros cursos, ao lado da dança, foram implantados – ginástica, musculação, capoeira, karatê. A intenção de Eli e Ângela iria mais longe. Não apenas cursos isolados, mas, ações globalizadoras, vivências de cada um, de cada grupo, caminhos diversificados em busca de uma meta maior – a unidade latente em todas as coisas. Numa prova disso, a criação, mais tarde, do projeto Arte e Movimento. Os encontros sabatinos abrangiam Dança/Poesia/Música, com Grudefs, Grutearte, Minigrudefs, Seminário de Música. Em uma das apresentações do Seminário, do qual fiz parte muitos anos, aconteceu a performance dos grupos da EARTE e do Seminário, comigo na flauta doce e Clóvis Rodrigues e Jairo Nascimento, com clarinetes – um dos momentos de fruição artístico-espiritual, dança e música integradas.

    Eli e Ângela espraiando a cultura de uma maneira abrangente/integradora continuavam presenteando a comunidade feirense com propostas desafiantes. Na bagagem das excursões pelo Brasil e pelo exterior, a jovem trazia danças variadas, alimentação natural, yoga, acupuntura, músicas, massagens.

    Eli que, nos anos sessenta, estudou música no Seminário (ligado à UFBA, depois à UEFS), aqui, em Feira de Santana, teve como professores, dentre outros, Hildebranda Káteb, Hamilton Lima, Georgina Lima. Ao tempo em que concluía o curso de yoga com De Rose, em Salvador, iniciava-se como instrutora e continuava dando aulas de música.

    No início dos anos 80, investindo no campo das terapias alternativas, Eli, auxiliada por Ângela, convidou focalizadores e profissionais, possibilitando vivências integradoras, inclusive orientais, visando o equilíbrio físico-mental-emocional-espiritual. Assim é que a vinda do Engenheiro Agrônomo, Edson Hiroshi, com experiências de artes marciais e de projetos ecológicos, a do mestre sufi Gurudev Sing Khalsa, com Kundalini Yoga, a quem muito devo o aprendizado nesse campo e dos estudos teóricos e práticos sobre os Chakras. É oportuno dizer que, durante alguns anos, mantivemos contato, e um dos seus discípulos, Sat Nam, vez em quando, hospedava-se em nossa casa, proporcionando-nos diversas práticas, na condição de intermediário do mestre Gurudev. Graças também a Eli e Ângela, visitou-nos o médico naturalista salvadorenho, José Efraim Melara, outra iniciativa que ampliou o horizonte, com respeito à medicina natural e ao naturalismo.

    E a EARTE vicejava graças à qualidade das sementes e dos cuidados que lhe destinavam. Infelizmente, em outubro de 1983, no cenário, a falta de Ângela Oliveira, vítima de acidente automobilístico. De repente, um hiato na vida de Eli que, a todo custo, pondo à prova sua força interior, tenta recuperar-se, administrando a perda, em trabalho constante. Passa uma temporada em Salvador, à busca de novos caminhos. Nas viagens para Figueira, um novo horizonte. Eli encontra um modo de viver compatível com suas experiências anteriores e seus anseios, continuando a navegar pelos mares da vida, com esperança e muita fé. Residindo, agora, em Lavras (MG), semanalmente, vem desenvolvendo atividades musicais no espaço coordenado por trigueirinho.

    Eli, por estes dias, está entre nós, vamos abraçar, ver de perto uma das guerreiras da paz que mantém a esperança no paraíso que está dentro de todos nós e que precisa ser (re)descoberto. E como disse, neste jornal, na edição de dez./2001/n° 10: “Pessoas e grupos subindo os degraus da nova consciência contribuem para o estabelecimento de um bem pensar – ecológico e espiritual – na Terra”. Seja bem-vinda Eli. 

segunda-feira, 29 de agosto de 2022

PREÇO DA ARROBA DO BOI FEIRA DE SANTANA

Preço para a semana de 29/8 a 2/9

 

O GOVERNO REBELDE DA BAHIA NA GUERRA PELA INDEPENDÊNCIA

JOÃO BATISTA CERQUEIRA

PALESTRANTE

Tema de palestra no IGHB dia 30/08

    Em 6 de setembro de 1822 foi instalado no Salão Nobre do Hospital São João de Deus (atual  Santa Casa de Misericórdia) da então Vila de Cachoeira o “Conselho Interino de Governo da Província da Bahia”. Este governo rebelde foi criado para dirigir a luta dos baianos na Guerra pela Independência, iniciada três meses antes, em 25 de junho daquele ano, quando Cachoeira foi bombardeada após pelos portugueses após aclamar Dom Pedro “Defensor Perpétuo do Brasil”. Salvador, ocupada militarmente por forças militares lusitanas, estava sitiada e no Recôncavo, área em torno da capital, travavam-se combates em terra e mar entre brasileiros e portugueses. Para marcar o bicentenário da data, o Instituto Geográfico e Histórico da Bahia (IGHB) e a Santa Casa de Misericórdia de Cachoeira realizarão no próximo dia 30 (terça-feira), às 16 horas, uma palestra (seguida de debate) do médico, professor e escritor João Batista Cerqueira, autor de um livro sobre a história do Hospital de São João de Deus.

    Três meses após ter sido criado,  o “Conselho Interino de Governo da Província da Bahia” foi reconhecido por Dom Pedro I - após proclamar a Independência e ser coroado Imperador - como o legítimo governo da Bahia, com quem passou a se corresponder. O monarca enviou para o Recôncavo instruções, armamentos, munições e forneceu apoio, sob diversas formas, para os baianos na guerra que se iniciou três meses antes do Grito do Ypiranga. Dom Pedro inclusive  comunicou ao “Conselho” a vinda para a Bahia do General Pedro Labatut, comandante das forças terrestres, e do Almirante Lord Cochrane, à frente de uma flotilha naval, e um grande contingente de militares como reforço para a expulsão dos portugueses da Bahia. Ele determinou ainda que fossem prestados aos dois comandantes todo o apoio necessário.

COMPOSIÇÃO    

    O governo instalado em Cachoeira tinha um deputado eleito por cada vila e na sua composição inicial teve a participação de representantes de Cachoeira, Santo Amaro, São Francisco do Conde, Maragojipe e Jaguaripe. Mais tarde se integraram a ele outros deputados, representando cada vila que fosse aclamando o Imperador Dom Pedro I. Durante a sua existência chegou a ter representantes de 27 vilas da Bahia e só foi extinto com a vitória final dos brasileiros, em 2 de Julho de 1823, quando Salvador foi libertada e o governo transferido para capital da província. Durante a guerra ele coordenou e dirigiu todas as ações de um governo civil, com atuação nas esferas administrativa, legislativa e judicial.

    Além disso, o Conselho Interino de Governo da Província da Bahia municiou os pontos de combate, distribuídos  em diferentes locais do Recôncavo, com armamentos, munição, mantimentos e remédios. Esse apoio logístico foi possível porque além da ajuda vinda do Rio de Janeiro  o órgão realizou campanhas para arrecadar pólvora, mantimentos e víveres, efetuou empréstimos para angariar recursos e confiscou bens de inimigos da causa brasileira. Criou também uma Casa da Moeda em Cachoeira e uma Alfândega em Morro de São Paulo. Proibiu ainda que embarcações atravessassem a Baía de Todos os Santos conduzindo alimentos para abastecer Salvador. A sua atuação foi reconhecida como essencial para a vitória final dos brasileiros na guerra que consolidou a independência do Brasil.



 


 


CONVITES, VAMOS LÁ...



 

ANIVERSÁRIO DE ZÉ COIÓ E Mª JOSÉ

Mais uma etapa no caminho da vida completa hoje os santanopolitanos, do signo de Virgem e  sob proteção de Obaluaiê, José Carlos Pedreira (Zé Coió) e Maria José Quintela Oliveira.

Parabéns por hoje, mas felicidades sempre.

 

domingo, 28 de agosto de 2022

POLÍTICA DE ANTÃO - XXIV

POLÍTICA DE ANTÃO - XXIII
 

MARCOS PÉRSICO – Santanopolitano, cineasta, teatrólogo, escritor.

A VIAGEM DE RODOPHOLFO

(COM PH DE PHARMÁCIA)

[...] Vamos aos fatos do romance de Tibúrcio com o filho do dono da pharmácia. Por que tudo foi ocultado [...]

SEU FLORFNTINO, FARMACÊUTICO, ERA fanático por fu­tebol. Como 1966 seria o ano do tri campeonato, pois a seleção havia vencido a copa de 1958 na Suécia e 1962 no Chile, agora era a vez da vencer na Inglaterra.

Seu florentino resolveu viajar para assistir aos jogos e voltar tri campeão.

Rodolpho já estava com 19 anos e resolveu ir junto com o pai para este passeio. Quando comentou com Tibúrcio que ficaria mais de um mês ausente da cidade, ele (ou ela) quase morreu de ciúme.

Se sentiu abandonado, traído, desprezado, um objeto, essas coisas de viado. Mas era a situação real, ele tinha mesmo que se conformar. Na noite que antecedia a viagem, saíram para come­morar a despedida. Beberam, se beijaram, prometeram fidelidade, cumplicidade. Tibúrcio fez Rodolpho prometer que lhe seria fiel, que escreveria assim que chegasse a Londres... Essas frescuras.

Na madrugada, antes de cada um ir pra suas casas, resolveram transar ao lado do coreto. Aquela seria uma noite romântica para Tibúrcio. Dar a bunda à luz do luar.

Quando estavam nas vias de fato, (muito mais no fato do que na via), o delegado dá um flagrante nos dois e ordena a prisão de ambos. Tentaram se explicar, mas não teve diálogo. Cadeia.

Ao amanhecer, o delegado chega à delegacia e vai logo para a carceragem conversar com os dois.

Ao entrar no corredor da carceragem, Tibúrcio chama logo o delegado e diz:

-    Por favor, delgado, solte logo Rodolpho, ele tem uma viagem pra fazer com o pai dele. Vão até Recife embarcar para Londres. Não é justo o senhor manter ele preso aqui dentro.

-    E por que não pensaram nisso, antes de fazer o que estavam fa­zendo em praça pública? Aquilo lá é lugar do senhor dar a bunda?

-    Mas delegado, eu assumo. A culpa foi minha, solte Rodol­pho, por favor.

O delegado olha pra Rodolpho e pergunta:

-     O senhor é filho de quem?

-     Sou filho do dono da Pharmácia.

-    O senhor é filho de seu Florentino, um homem honrado, um homem sério, de respeito... Se prestar a um papel desses com um viado, vagabundo que nem pai tem? O senhor devia ter vergonha de se misturar com esse tipo de gente. Vou soltar o senhor, mas esse viado vai ficar aqui, pra aprender a respeitar a cidade alheia...

Mandou abrir a cela e Rodolpho saiu. Tibúrcio começou a chorar ao ver seu amor sair sem se despedir dele.

O delegado voltou pra sua sala.

Mais tarde, como a notícia já havia chegado ao bar do seu Zeca, não demorou muito, o prefeito ficou sabendo que seu filho Tibúrcio estava preso, só não contaram o motivo da prisão.

O prefeito mandou chamar o delegado até a prefeitura pra sa­ber o que havia acontecido.

Dr. Roque, o delegado, se fez anunciar e teve a permissão de entrar no gabinete do prefeito, que por sinal, não estava com cara de muitos amigos. Foi curto e grosso.

-    O senhor agora deu pra perseguir os meus dois filhos, dele­gado? Que história é essa de prender meu filho?

-    Boa tarde Sr. Prefeito. Não prendi seu filho. Prendi por aten­tado violento ao pudor o filho do Sr. Florentino, dono da pharmá­cia, e um homossexual qualquer. Os dois estavam fazendo sexo ao lado do coreto. Pelo que sei, seu filho é muito macho, haja vista o que estava tentado fazer com a minha filha.

O prefeito orgulhoso da masculinidade dos filhos, disse:

-    Graças a Deus, meus dois filhos saíram ao pai. Macho. Não podem ver um rabo de saia.

-               Dois filhos coronel?

-               Sim. Dois filhos. Deoclécio, seu genro e Tibúrcio o meu filho do meio.

-               Como é esse seu filho do meio?

-               É um cabra macho. Parece muito comigo. Comedor. Vive encangado com o filho de seu Florentino. Os dois juntos aterrorizam a meninas dessa cidade. Aquele sabe viver...

-               O senhor tem uma foto dele pra me mostrar. Eu acho que não conheço.

-               O prefeito tirou uma foto de dentro da carteira e mostrou pro delegado. Nesse instante o delegado engasgou com a própria saliva, começou a se sentir mal. Pediu licença e saiu da sala. O prefeito o acompanhou.

-               O senhor está melhor, delegado?

-               O delegado sem saber o que fazer pra contar o ocorrido:

-               Estou sim, prefeito... Estou melhor... Acho que o senhor deve ir comigo até a delegacia.

-               Fazer o que lá? Está com medo de morrer engasgado?

-               Não senhor, prefeito... Quem pode morrer engasgado é o senhor.

-               E saíram em direção à delegacia.

-               No bar do seu Zeca já estava o maior burburinho. Na porta da prefeitura então...

-               Seu Zeca não poderia perder esse flagrante, fez um lanche e foi levar para Tibúrcio na carceragem. Era a forma de ficar bem perto dos fatos. Conseguiu entrar graças a uma propina que deu ao carcereiro. Já em 1966 se corrompia carcereiro.

-               O delegado e o prefeito entraram. Dr. Roque estava transpirando acima do normal. Sentou-se, mandou o prefeito se sentar e começou uma conversa estranha com o coronel.

-               Sabe coronel, tem coisas que os filhos da gente fazem e nós temos que relevar.

-               Eu sei delegado. O ocorrido com o meu filho e a sua filha é coisa da juventude. Nós já tivemos aquela idade.

-               Pois é coronel. Mas se alguma coisa não deu certo com um filho, não significa o fim do mundo. Não criamos os filhos para nós, criamos para o mundo.

-               Eu sei disso delegado. Eu, graças a Deus, criei meus filhos ensinando sempre o correto. Sempre fui muito enérgico com eles. Os meninos são homens, tem que aprender a se virar. Já a filha moça, a gente tem que ter certo cuidado, na verdade é a mãe quem educa a filha e o pai educa o filho macho.

-               É verdade, coronel. Mas nem sempre dá certo, né?

-               Dá certo sim, delegado. Tem quer ser enérgico pra educar filho homem. Tem que ter pulso firme... Senão vira boiola... O senhor me entende?

-               Entendo sim prefeito... Entendo muito bem.

-               O prefeito olhou para os lados, se certificou de que não tinha mais ninguém por perto e falou baixinho:

-               O delegado tem filho homem?

-               Tenho um filho que mora em Recife, vai se formar este ano.

-               Ainda bem baixinho:

-               Por acaso o seu filho se despombalizou? Virou frutinha?

-               Não entendi, prefeito.

-               Vou ser direto. Por acaso o seu filho é viado?

-               O delegado deu uma gargalhada. Não se conteve.

-               Não Sr. Prefeito, o meu filho é homem, cabra macho.

-               Ainda bem... Já pensou que desgosto pra um pai ter um filho viado?

-               Deve ser horrível coronel.

-               Deve ser.

-               O delegado resolve entrar no assunto.

-               E se o senhor descobrisse que um filho seu é viado?

-               O coronel sorriu:

-               O senhor não imagina o que eu seria capaz de fazer...

-               O que faria coronel?

-               Eu confesso que mato... Eu não aceito isso... Eu mato.

-               O delegado tentou se livrar do problema.

-               Bem coronel, a conversa está boa, mas eu vou pra casa. Obrigado por ter me ajudado a me livrar daquele engasgo, Já estou bem melhor.

-               O coronel querendo ver o filho, pergunta:

-               Mas é verdade que meu filho foi preso pelo senhor?

-               Não é verdade. Alguém deve ter contado uma história errada. Foi o filho do farmacêutico e um viado que eu prendi. Seu filho jamais entraria aqui.

-               Saíram juntos.

-               O delegado colocou a mão esquerda no ombro do prefeito e caminharam boa parte do tempo assim.

-               Como bons amigos.

-               Mais tarde, o delegado retornou à delegacia e mandou soltar Tibúrcio, mas não sem antes passar um sermão.

-               A noite já tinha caído e Tibúrcio chorando, caminhou pela praça sozinho.

-               Não havia Rodolpho, não havia ninguém.

-               Apenas um andar solitário.

sábado, 27 de agosto de 2022

SANTA CASA DE CACHOEIRA PARTICIPOU ATIVAMENTE NO 30º CONGRESSO NACIONAL DAS SANTAS CASAS E HOSPITAIS FILANTRÓPICOS

JOÃO BATISTA CERQUEIRA
 

13º CONGRESSO INTERNACIONAL DAS MISERICÓRDIAS.


      O Provedor da Santa Casa de Misericórdia de Cachoeira Luiz Costa Araújo esteve participando no período de 23 a 25 de agosto de 2022, do 30° Congresso Nacional das Santas Casas e Hospitais Filantrópicos e 13° Congresso Internacional das Misericórdias, em Brasília. 

        Na oportunidade, entregou ao Presidente da Confederação Internacional das Misericórdias - Dr. Manuel de Lemos de nacionalidade portuguesa, o livro CARIDADE, POLÍTICA E SAÚDE de autoria do Dr. João Batista de Cerqueira, tese de doutorado que descreve a rica história dos 293 anos de funcionamento do Hospital Filantrópico São João de Deus da Santa Casa de Cachoeira,

(primeira Santa Casa fundada no Brasil já independe do império português e única fundada por determinação de D. Pedro I, em homenagem à ativa participação do Hospital São João de Deus na luta pela Independência da Bahia Brasil.



O Provedor Luiz Costa Araújo que também é tesoureiro da FESFBA - Federação das Santas Casas e Hospitais Filantrópicos da Bahia, juntamente com Dora Nunes - Presidente da FESFBA, e do Presidente da CMB Mirócles Verás entregou o mesmo livro ao ex Governador de São Paulo e atual candidato a vice Presidente do Brasil Geraldo Alckmin que esteve no 30° Congresso representando o candidato a Presidente do Brasil Lula.


ANIVERSÁRIO DE ALMIR

Hoje completa nova data de nascimento o santanopolitano, do signo de Virgem e  sob proteção de Obaluaiê, Almir Miranda Fernandes.

Desejo que seu aniversário lhe traga uma felicidade imensa e que você possa realizar todos seus desejos nessa nova etapa de vida. Parabéns!

 

sexta-feira, 26 de agosto de 2022

PERFIL DE ANTONIER NUNES RIOS

ANTONIER NUNES RIOS - 2010/2011: Nasceu em Mairi/BA, no dia 29 de maio de 1945. Filho de Er da Rocha Rios e da Sr.a Antônia Nunes Rios.

Veio para Feira de Santana, em 1962, juntamente com sua família, que aqui fixou sua residência. Estudou no Colégio Estadual, cursando o ginásio e fez o Curso de Contabilidade no Colégio Santanópolis.

Bacharel em Ciências Contábeis, pela UEFS (Universidade Estadual de Feira de Santana), na turma de 1980.

Casado com a Sr. a Sônia Cerqueira Rios, professora, com quem teve os filhos: Maurício Cerqueira Rios - Engenheiro de Alimentos; Paula Cerqueira Rios - Comerciante e Enfermeira e Fernanda Cerqueira Rios — Odontóloga e tem um neto, Mateus Rios.

Na sua vida profissional exerceu os seguintes cargos: Contador da Indústria Pirelli da Bahia S/A (1974 a 1987); Gerente Administrativo-Financeiro da Biscoitos Águia S/A, Salvador/BA (1987 a 1991) c atualmente tem Asscssoria e Consultoria Contábil para várias empresas, desde 1992, em feira

Conheceu os países: Argentina Paraguai, Uruguai Portuga] e Espanha a título de passeio, apreciando suas riquezas naturais, c costume dos povos e os pontos turísticos destes países. Percorreu quase todas as capitais do Brasil.

Foi admitido no Rotary Club Feira Leste, no dia 10 de outubro de 2007, indicado pelo padrinho Gcrmínio Orlando Sampaio Braga. Eleito presidente do Club realizou as seguintes atividades: deu continuidade ao Projeto do Banco de Cadeiras de Rodas, onde fez várias doações a pessoas necessitadas; participou nos custos do Projeto de construção do Centro Odonto-Médico Théodulo Bastos de Carvalho Júnior.; conseguiu junto à Prefeitura, através do Secretário do Planejamento, Carlos Brito, a doação do novo Marco Rotário do Rotary Club Feira Leste, localizado na Avenida José Falcão da Silva, o qual foi inaugurado na gestão do Presidente José Maurício Machado de Araújo, quando foi concluída a obra, na administração do Prefeito Dr. Tarcízio Suzart Pimenta Júnior.

Recebeu o Título Paul Harris.

Fonte: Lélia Vitor Fernandes de Oliveira

 

ANIVERSÁRIO DE BALDOMERO


Comemoram mais um ano de vida o santanopolitano, do signo de Virgem e  sob proteção de Obaluaiê, Baldomero Gonçalves.

Nosso desejo é a repetição deste evento por muitos anos com saúde.


 

quinta-feira, 25 de agosto de 2022

TÓPOS E KRONOS - IX

RONALDO SENNA – Mestre, Doutor, Antropólogo, escritor, professor aposentado: Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS), Universidade Federal da Bahia (UFBA) e Universidade Católica de Salvador (UCSAL).

TÓPOS E KRONOS - VIII
 

O SIMPLES E O COMPLEXO

Fatalmente, sociedades

humanas, Interagindo com 

        oscilações, Constroem, nas     

        bordas tiranas, Nichos de 

        muitas razões.


         A princípio tudo parece Tão 

simples de compreender: Mas 

        é que a teia só tece O que lhe 

        foi dado a tecer.


        A malha da nossa vida Frágil,

incompleta, ferida,

        Vê-se, aos poucos, se esgarçar

        Sem poder sobre o destino

Remete tudo ao divino 

        Tentando se equilibrar.


    ÉTICA E ESTÉTICA: DUAS FORMAS DE SE VIVER O CONTÍNUO ESPAÇO- TEMPO

   Sabemos, desde as grandes constatações de Marx, que “não é a consciência que de­termina a vida, mas a vida que determina a consciência”. Só que, tanto a vida como a consciência se deslocam e se ressignificam, dentro de molduras previamente formadas e formatadas pela história, com o respaldo da geografia que produziu o ambiente (espaço físico) onde se instalou a coletividade huma­na (espaço social).

O tempo histórico e o espaço social con­solidam a dualidade onde as heranças que o ser humano (antropologicamente considera­do) exercitam as suas experiências. Viver é experimentar. sociais

        Mas, já que o primado da existência, muitas vezes, acopla-se em tentativas que podem vir a pressupor possibilidades para verificações, o simples ato de existir se verá, sempre, remetido à eterna busca das origens e de um conclusivo sentido subjetivo para a vida.

        Portanto, tanto as ilações morais como estéticas procuram, geralmente, equlibrar-se entre o o ético e o êmico que as histórias das suas respectivas sociedades e culturas conceberam para os mais determinados agrupamentos sociais.   

     

           

ANIVERSÁRIO DE TEREZA E NEYDE

Tereza

Comemorando data de nascimento hoje as santanopolitanas, do signo de Virgem e  sob proteção de Obaluaiê, Maria Terezinha dos Reis Souza (Tereza) e Neyde Luiza Pinho Aloisia Oliveira.

Neyde
Feliz aniversário! Este dia é sempre uma boa data para parar, refletir sobre tudo o que se passou e elaborar planos para o futuro.

 

Filme do Santanopolis dos anos 60