Símbolos do Santanópolis

FOTO OFICIAL DO ENCONTRO

FOTO OFICIAL DO ENCONTRO

sexta-feira, 30 de março de 2012

ANIVERSÁRIO DE NEIDE SAMPAIO OLIVEIRA

A aniversariante de hoje foi e é uma Santanopolitana das mais atuantes, como estudante participou de todas as atividades extra classe empreendidas pela turma dela. Atualmente, quase diariamente, é frequentadora do nosso Blog. Desejamos os melhores anos vindouros para ela e a família.   

ANIVERSÁRIO DE FERNANDO HENRIQUE DE SOUZA MALAQUIAS

O aniversário de Fernando foi ontem, dia 29 de março, por engano nosso arquivo constava 30 deste. Mas vão nossos parabens com as desculpas pelo atraso.

EDELVITO CAMPELO D’ARAÚJO

Baiano de Ubaíra, cidade do centro-sul do Estado, Edelvito Campelo d’Araújo, diplomado pela Faculdade de Direito da Bahia, mudou-se para Santa Catarina na década de 30. Exerceu as funções de Promotor Público em Chapecó e Curitibanos  e ocupou outros  cargos públicos.  No governo de Nereu de Oliveira Ramos (Nereu foi governador do Estado, presidente do Senado e da Câmara dos Deputados, presidente da República, ministro da justiça e ministro da educação), Edelvito, além de servir como Delegado Especial, assumiu a diretoria da Penitenciária  Pedra Grande,  onde desenvolveu trabalho pioneiro que mereceu estudo das doutoras Fernanda Rabelo e Sandra Caponi (Hist. cienc. saúde-Manguinhos, vol. 14, nº. 4 – Rio de Janeiro – 2.007 – “O gabinete do doutor Edelvito Campelo d’Araújo: Pedra Grande como espaço de construção de um saber”).
Na época assumiam grande importância os estudos das ciências criminais, apontados como esperança de conter a criminalidade e recuperar os delinquentes para a vida social. As prisões brasileiras pouco se diferençavam das existentes nos tempos do Império. “Araújo – afirmam as doutoras Fernanda e Sandra - estudou minuciosamente a figura do detento, desde as  principais doenças que atingem a população carcerária até os hábitos e as motivações dos penitenciários, chegando á particularidade de estudar o crime por semana, por dia, por hora, além de averiguar as possíveis relações e criar categorias inesperadas, comparando a frequência do delito em relação a estado civil, idade, sexo e raça do indivíduo.
“Edelvito Campelo d’Araújo provém dessa ‘nova classe’ de homens letrados, jurista baiano, nascido em 24 de janeiro de 1904, com um pensamento muito influenciado pela Escola Positivista de Direito, seu objetivo na Penitenciária Pedra Grande é disciplinar para fazer ciência, ou vice-versa”.
Adiante esclarecem:“Os resultados de suas pesquisas foram publicados numa espécie de edição comemorativa dos dez anos de funcionamento da Penitenciária, em 1940, que foi oferecida às maiores autoridades do país. Edelvito era homem de excelentes ralações políticas e sociais no âmbito regional e federal, a ponto de o presidente Getúlio Vargas ter comparecido, também em 1940, à inauguração de um dos pavilhões da Pedra Grande”.
Em 1944 Edelvito instalou escritório de advocacia nesta cidade, especializando-se em Direito Imobiliário, principalmente em questões de posse e domínio. Feira ainda se debatia na reforma agrária e urbana, espontânea, que se consolidou algum tempo depois, gerando muitos conflitos.  Secretário da Prefeitura, foi prefeito substituindo João Barbosa de Carvalho, vereador pelo PSD e presidente da Câmara. Procurador do Município, em 1964 presidiu comissão de funcionários municipais encarregada de abrir o cofre da Prefeitura após o afastamento do prefeito Francisco Pinto, do que se lavrou ata, que Edelvito firmou, com os demais, em que foram arrolados todos os interessantes papeis encontrados no referido cofre.  A ata nunca foi levada a público, mas ainda existe. É documento histórico de subido relevo.
Edelvito Campelo, em 1965, foi eleito presidente da Associação dos Advogados de Feira. Em 1972, com a criação da sub-seção local da OAB, assumiu as funções de presidente do órgão.
Após sua morte, em 1977, a viúva, D. Lourdes Araújo, doou à OAB local, então presidida por Antonio Navarro Silva, o acervo jurídico do renomado jurista, composto de  livros e revistas especializadas, que no decorrer do tempo desapareceram, como outras, também doadas. Mudam os tempos. Alguns papeis, entretanto, ficam.


Hugo Navarro da Silva - Santanopolitano, foi aluno e professor do Colégio Santanópolis. Advogado, jornalista escreve para o "Jornal Folha do Norte". Gentilmente, a nosso pedido, envia semanalmente a matéria produzida


quinta-feira, 29 de março de 2012

DESFILE DE SETE DE SETEMBRO

ENVIADA POR CARLOS LIMA
Carlos Lima com o traje da Banda do Santanópolis e Francelina Daltro, professora de música do Colégio. Os professores também trajavam especialmente para a parada de Sete de Setembro.

ANIVERSÁRIO DE ZORAIDE ARAUJO

 Parabéns Zoraide pelo seu aniversário. É mais uma Santanopolitana que nós temos o prazer de registrar esta data tão importante.

terça-feira, 27 de março de 2012

COMEMORAÇÃO FORMATURA

Almoço de comemoração de formatura (1970), oferecido pela colega Madalena Carvalho na chácara localizada no Sobradinho,  de  propriedade do seu sogro, Sr Coriolando Carvalho.


Da esquerda para direita: Katia Dias, Madalena Carvalho
                                       Ana Amélia Sacramento, Laura Alvim,
                                        Ma do Carmo Borges (Zenaide) e Ma Juçaria Oliveira.

Enviado por Ana Amélia Sacramento

ANIVERSÁRIO DE ARLINDO VAGNER FRANCO SANTANA

 O aniversariante de hoje é o Santanopolitano Arlindinho, como é conhecido carinhosamente pelos amigos. Empresário, fazendeiro bem sucedido. Esperamos que continue sua vitoriosa trajetória.

segunda-feira, 26 de março de 2012

PERFIL DE ANTÔNIO OLIVEIRA MATOS - TIDE

ANTÔNIO OLIVEIRA MATOS Nasceu em Feira de Santana, no dia 26 de agosto de 1912.
Filho de Francolino de Sousa Mattos e de CIotilde Oliveira Mattos.
Formou-se em Magistério pela Escola Normal e exerceu a profissão como professor de Matemática, no Colégio Satanópolis por muito tempo e professor de Educação Física da Escola Normal de Feira de Santana.
Participou ativamente da política na época do Integralismo. Foi candidato a Deputado Estadual pelo PRP (Partido de Representação Popular).
Foi Contador, Distribuidor e Partidor do Fórum de Feira Santana, por concurso.
Submeteu-se a concurso para Tabelião, sendo aprovado 1º lugar, só não assumiu por questões políticas partidárias
Comerciante no ramo de couro para sapateiro. na Rua Sales Barbosa, na empresa Mattos & Mattos, de sua propriedade.
Candidatou-se a vereador pelo PSD, tornando-se lider na Câmara de Vereadores. Nunca mudou de partido por fidelidade política.
Teve mil amores, trajava-se elegantemente. mas se casou. Amava Feira, seus amigos, sua família e a vida.
Sua família era composta de 10 írrnãos: Prof’. Diva Matos Portela, Clolina, Alice, Francolino, Rita, Geraldo, David, João, José e Cecília de Oliveira Mattos. Dos sobrinhos que se destacaram no exterior foram: Drance Mattos de Amorim (Santanopolitano, cientista, médico e engenheiro eletrônico, com prêmio internacional nos EUA, tendo trabalhado na NASA); Eduardo Mattos Portela, também Santanopolitano, imortal pela Academia de Letras do Brasil, Ex Ministro da Educação e escritor.
Acometido por cirrose hepática, faleceu em Recife, no dia 28 de dezembro de 1964, na residência de seus sobrinhos que tanto amou: Drance e Sônia Amorim, outra Santanopolitana.
Tide foi um dos três criadores do Feira Tênis Clube, os outros dois foram: Nilton Falcão e Ideval Alves.
Fonte: Inquilinos da Casa da Cidadania – Oliveira, Lélia V. Fernandes e Arquivo do Blog Santanópolis.

sábado, 24 de março de 2012

ALUNOS DO SANTANÓPOLIS

ENVIADO POR:
CARLOS LIMA
Turma da 4ª série de 1965, da esquerda para a direita: Joel Luciano, Sena, Carlos Lima, Deusimar, Gil, Erivaldo, Emanoel Bindá Castelo Branco. Na brincadeira, ironizando, estão fazendo a saudação nazista.

ANIVERSÁRIO NÉLIA SUELY CAJAÍBA BARBOSA

A aniversariante do dia é a Santanopolitana Nélia Suely. Nós do Blog Santanópolis desejamos várias repetições desta data junto a sua família, com toda a alegria. 

sexta-feira, 23 de março de 2012

UM SÍMBOLO DA MICARETA

Oscar Erudilho
 Oscar Erudilho da Silva Lima era filho do Major Juvêncio Erudilho da Silva Lima, prócer da “Soc. Filarmônica 25 de Março”, conselheiro municipal e destacado membro da comunidade, dono de chácara na rua que hoje tem o seu nome e vai da Barroquinha ao alto do Cruzeiro, antigamente simples vereda, local de aprazíveis e bucólicas caminhadas da gente da cidade. Ali, Oscar, ainda garoto, perdeu olho, atingido por inseto, o que o obrigou a usar artefato de vidro durante o resto da vida.
Ainda jovem, Oscar mudou-se para o Rio de Janeiro, onde se tornou figura conhecida como nadador e ponta esquerda das divisões de base do C.R. do Flamengo e chegou a ser propagandista da cerveja “Cascatinha”. De volta a Feira, deram-lhe o cargo de escrivão. Naquele tempo os processos eram manuscritos e Oscar tinha letra cheia de arabescos e enfeites, aprendidos certamente no Paleógrafo, que lhe dificultavam o entendimento. Na época réus pobres eram defendidos, no Júri, por pessoas da comunidade, como Arnold Silva, Álvaro Silva Lima (Ioiô de Calú) e Áureo Filho. Certa ocasião o Juiz, Joaquim Ferreira Coelho, entregou processo ao professor Áureo Filho para uma defesa.  Áureo se esforçou para ler os depoimentos. Não conseguiu. Chamado, Oscar, depois de folhear os autos perguntou que diabo era aquilo. Teve que permutar o cargo com Gerolina Nunes Falcão, funcionária do Município. Viu-se, de repente, transformado em tesoureiro da Prefeitura onde fez longa carreira como tesoureiro e secretário, espécie de imagem do governo municipal como homem da confiança de vários prefeitos, que representava em solenidades de toda ordem. Não havia Semana da Pátria, enterro, inauguração ou Dia da Árvore onde não se encontrasse Oscar, gordo, roupa de linho branco, óculos escuros, sempre pronto para discurso e reclamando do calor (foi orador oficial da “25 de Março”). Discursava bem, na época em que se dava valor a esse tipo de habilidade. Com o passar do tempo Oscar assenhoreou-se dos serviços municipais e de seus mecanismos, tornando-se indispensável a vários prefeitos que nada queriam com a administração, dando, a todos, ouvidos e explicações. Ao serviço nunca faltou e jamais chegou atrasado, pouco importando a farra da véspera. Boêmio inveterado, autor de tiradas lembradas até hoje, quando certo prefeito, caçado por credores raivosos, ausentou-se da cidade (passou a residir em Salvador), Oscar portou-se heroicamente atendendo funcionários que lhe pediam o valor de “vales” e comerciantes a cobrar débitos diversos, puxando fumaça de cachimbo e explicando: meu querido (todo mundo para ele era “meu querido”) nem um tostão! Inventara maneira sucinta, mas definitiva, de dizer que o erário estava quebrado.
Vivendo no seio de sociedade fechada, preconceituosa, em grande parte hipócrita, a varrer defeitos e vícios para debaixo do tapete, como era a nossa, Oscar Erudilho resistiu o suficiente para farrear com representantes de várias gerações.
Morava na Rua da Aurora e durante algum tempo foi a mais importante figura daquele local. Sua casa ficava aberta durante todo o dia, frequentada por seus amigos, que podiam beber e comer, livremente, obedecendo apenas a uma proibição: ninguém ali poderia levar mulher para intimidades avançadas, prerrogativa apenas do dono da casa. Oscar jactava-se de haver dançado, na inauguração do “Casino Irajá”, com bailarina que participou do show da festa. Era figura obrigatória na inauguração de todos os bares da cidade, não dispensava perú assado, com farofa e feijoada de feijão preto, aos domingos, e não faltava, com luzido séquito, às famosas matinées (que ocorriam nas tardes domingueiras) na “Euterpe Feirense”.
Agora, quando a Micareta volta a ser o assunto preferido da cidade, é justo relembrar Oscar Erudilho, um dos mais importantes incentivadores e participantes da nossa grande festa de que é verdadeiro símbolo.
Hugo Navarro da Silva - Santanopolitano, foi aluno e professor do Colégio Santanópolis. Advogado, jornalista escreve para o "Jornal Folha do Norte". Gentilmente, a nosso pedido, envia semanalmente a matéria produzida
A foto de Oscar faz parte do arquivo do Blog Santanópolis

terça-feira, 20 de março de 2012

ANIVERSÁRIO DE GIL MÁRIO DE OLIVEIRA MENEZES

 Hoje é a data comemorativa do aniversário do Santanopolitano de Gil Mário, aqui vão os parabens do Blog Santanópolis.

FALECIMENTO DE WASHINGTON CERQUEIRA CARNEIRO (TONTON)

Faleceu na madrugada de ontem para hoje o Santanopolitano Tonton. O velório está acontecendo no Hospital D. Pedro de Alcantara e o enterro será às 16 horas.

segunda-feira, 19 de março de 2012

ANIVERSARIANTES DESTA DATA

Vários Santanopolitanos completam mais um ano de vida: Maria José Ferreira Maciel, 1ª na foto à direita; Ana Amélia de Oliveira Pimentel, a 2ª; José Emanoel Moreira de Freitas, foto à esquerda e Maria José Gomes Boaventura, infelizmente não temos foto em nossos arquivos. A todos desejamos o melhor dos anos vindouros..


O MESMO TEXTO - ( Em diferentes graduações )

Com Doutorado - O dissacarídeo de fórmula C12H22O11, obtido através da fervura e da evaporação de H2O do líquido resultante da prensagem do caule da gramínea Saccharus officinarum, (Linneu, 1758), isento de qualquer outro tipo de processamento suplementar que elimine suas impurezas, quando apresentado sob a forma geométrica de sólidos de reduzidas dimensões e arestas retilíneas, os quais configuram pirâmides truncadas de base oblonga e  pequena altura, uma vez submetido a um toque no órgão do paladar de quem se disponha a um teste organoléptico, impressiona favoravelmente as papilas gustativas, sugerindo impressão sensorial equivalente provocada pelo mesmo dissacarídeo em estado bruto, que ocorre no líquido nutritivo da alta viscosidade, produzido nos órgãos especiais existentes na Apis mellifera (Linneu, 1758) . No entanto, é possível comprovar experimentalmente que esse dissacarídeo, no estado físico-químico descrito e apresentado sob aquela forma geométrica, apresenta considerável resistência a modificar apreciavelmente suas  dimensões quando submetido a tensões mecânicas de compressão ao longo do seu eixo em conseqüência da pequena capacidade de deformação que lhe é peculiar.

Com MESTRADO - A sacarose extraída da cana de açúcar, a qual ainda não tenha passado pelo processo de purificação e refino e apresentando-se sob a forma de pequenos sólidos tronco-piramidais de base retangular, impressiona  agradavelmente o paladar, lembrando a sensação provocada pela mesma sacarose produzida pelas abelhas em um peculiar líquido espesso e nutritivo. Entretanto, não altera suas dimensões lineares ou suas proporções quando submetida a uma tensão axial em conseqüência da aplicação de compressões equivalentes e opostas.

Com GRADUAÇÃO - O açúcar, quando ainda não submetido à refinação e apresentando-se em blocos sólidos de pequenas dimensões e forma tronco-piramidal tem similaridade com o sabor deleitável da secreção alimentar das abelhas; todavia não muda suas proporções quando sujeito à compressão.

Com ENSINO MÉDIO - Açúcar não refinado, sob a forma de pequenos blocos, tem o sabor agradável do mel, porém não muda de forma quando pressionado.

Com ENSINO FUNDAMENTAL - Açúcar mascavo em tijolinhos tem o sabor adocicado, mas não é macio nem flexível.

SEM ESTUDO - Rapadura é doce, mas não é mole não!

domingo, 18 de março de 2012

ANIVERSÁRIO DE RELMA SANTIAGO PINHO

Hoje é festa na casa de Relma, todos os Santanopolitanos estarão presentes, em espírito, desejando o melhor para ela neste seu niver.

O MAIOR DESASTRE AÉREO, OCORRIDO EM FEIRA DE SANTANA, EM TODOS OS TEMPOS

Evandro J. Sampaio de Oliveira
Áureo de Oliveira Filho tinha criado o Aéreo Clube tendo conseguido com Assis Chateaubriand a doação do primeiro avião, foto abaixo.  Na biografia escrita por Fernando Morais, CHATÔ - O REI DO BRASIL , conta que Chateaubriand, chantageava os empresários para que estes fizessem as doações, tirava fotos dos doadores com o nome deles gravado na carlinga do avião,  saia nas suas revistas. Depois mandava apagar o nome e colocava outro do novo doador, com isto recebia três vezes o valor dos aviões e na realidade só tinha custo de um.
Era um “Teco Teco”, monomotor com dois lugares. Avião de treinamento com comando duplo, o instrutor no banco de traz e o aluno na frente. Posteriormente a Aeronáutica colocou um aparelho mais moderno de asa baixa e Áureo trouxe uma mulher, “Helena aviadora” como era conhecida, para também ser instrutora. Ela ficava no “Teco Teco” e o Capitão Renato no outro, mais complexo. Eu era fã de Helena, ela ficava lá em casa, muita amiga de minha irmã Lúcia, por coincidência posteriormente foram colegas na Faculdade de Direito, UFBA em Salvador. Apesar de acharem formidável uma mulher pilotar avião, nenhuma feirense fez o curso para obter o Brevê, certificado de autorização para pilotagem.
Mas, voltemos para o grande desastre. Alguém gritou: “O AVIÃO CAIU NA CHÁCARA DE DOUTOR PEDRO AMÉRICO”.
Na época Feira de Santana tinha 5% da população de hoje, cerca de trinta e tantos mil habitantes. Alguns calculam que mais de dez mil correram para o local do desastre. O avião ficou pendurado em uma jaqueira.
O instrutor, Capitão Renato, tinha entregue ao aluno José Torres Ferreira, “Zé Pititinga”, o comando do aparelho. Primeira aula de pilotagem, a mais segura, Zé fez uma barbeiragem, o aparelho desgovernado despencou ficando enroscado na árvore.  Felizmente alem de pequenas escoriações e danos no avião não houve grandes perdas, se não tivesse caído na Chácara de Doutor Pedro Américo.
Doutor Pedro Américo de Brito, médico, Santanopolitano, professor de Ciências Físicas e Biológicas, tinha uma paixão pelo seu sítio, ficava nas imediações onde hoje tem o Terminal Rodoviário. Uma das suas agruras era quando garotos entravam na propriedade para roubar as frutas do pomar. Imagine quando contaram que milhares de pessoas invadiram seu sítio para ver o avião pendurado na árvore. Dizem que Pedro Américo foi bater no Hospital D. Pedro. O certo é que o povo depois de verificar não haver vítimas a lamentar, aproveitou e antecipou a colheita da safra, na chácara. Seguramente a grande vítima do episódio foi o Doutor Pedro Américo de Brito.
Quase não consigo que Marinita me desse esta foto, fui brincar dizendo: “Olhe Marinita inaugurando o 14BIS”.  

sábado, 17 de março de 2012

ANIVERSÁRIO DE MARIA EDNA COUTINHO

 Aniversaria hoje a Santanopolitana Maria Edna Coutinho, desejamos muito axé na comemoração desta bela data.

sexta-feira, 16 de março de 2012

quinta-feira, 15 de março de 2012

A REVOLUÇÃO DE 30

O ano de 1930 começou cheio de apreensões. A “República Velha” estava falida. Conspirava-se por toda parte. Devastavam o país a corrupção e inaceitável sistema de privilégios. O ciclo da revolução brasileira, iniciado em 1922 com “Os Dezoito do Forte”, e ainda não encerrado, eclodiu, violentamente, em 1924, em São Paulo, criando todas as condições para o surgimento de movimento revolucionário de âmbito nacional. Jovens militares e políticos descontentes tramaram a revolução, que estourou, sob o comando de Getúlio Vargas, com o assassinato de João Pessoa, presidente da Paraíba. Em 1937, movido pelo avanço nazi-fascista na Europa, Getúlio Vargas, chefe do governo provisório, criou o  Estado Novo, fechou o Congresso e os partidos, e impôs ao país a “polaca”, Constituição que outorgou. Governou, discricionariamente, até 1945.
Na Bahia a agitação dos anos 30 empolgou grande parte do povo, principalmente os estudantes, que tumultuaram  a capital do Estado. Entre eles estava Renato Santos Silva, que seria, anos depois, um dos mais importantes e queridos membros da classe médica e da sociedade feirense. Ao receber a notícia de que as tropas revolucionárias de Juarez Távora, denominado de “vice-rei do Norte”, vitoriosas, preparavam-se para invadir a Bahia, foi a Juazeiro, com inúmeros outros colegas de Medicina, para se incorporar às forças da Revolução. Admitido, lenço vermelho ao pescoço, Renato, dias depois, chegava, de trem, com os revolucionários, à Estação da Calçada, esperando entrar em perigosos combates pelo controle de Salvador, mas encontrou a cidade deserta e silenciosa. Houve apenas um tiro, partido do antigo prédio da Secretaria de Segurança, na Piedade, disparado não se sabe com que intuito. O interventor, Frederico Costa, refugiado no Rio de Janeiro, tentou passar o governo ao Presidente da Câmara Estadual, Alfredo Mascarenhas, que recusou o encargo, e ao Presidente do Tribunal de Justiça, Des. Pedro Lago, que se escusou dizendo, em ofício, que o governo da Bahia deixara de existir. Assumiu o governo o senador estadual Wenceslau Guimarães, que fez nomeações inócuas, porque o Major do Exército, Custódio Reis Príncipe Jr., foi ao Palácio da Aclamação e esclareceu que o governador provisório era o Comandante da VI Região Militar, Coronel Ataliba Osório,  que governou por seis dias. Ocupada a cidade, o povo acorreu, em grande número, ao Palácio do Governo, gritando: Juarez! Juarez! Queria discurso. Lá para as tantas Juarez apareceu, carrancudo como sempre, e disse: “Acabou. Acabou. Vão pra casa, vão trabalhar”.  E saiu da janela.
Surgiu, na oportunidade, em Salvador, movimento denominado de autonomista, destinado a assumir o controle do Estado da Bahia. De pouco valeram os esforços da chefia da República para pacificar a Bahia, que em menos de sete meses teve três interventores: Leopoldo Amaral, Artur Neiva e o General Raymundo Barbosa, até que foi nomeado o Tenente Juracy Magalhães, cuja posse ocorreu em setembro de 1931. Contam, de Artur Neiva, que certo dia lhe apareceu o comandante da Polícia.  Queria autorização para abrir os cunhetes, porque estava nas ruas revolta para depor o governo. Imediatamente mandou dizer aos insurretos que aguardassem alguns minutos porque já estava saída. E saiu. Desde o início de seu governo Juracy enfrentou campanha oposicionista de grandes proporções, com vaias, acintes e até agressões físicas, que o interventor repeliu às vezes energicamente, o que lhe valeu a fama de truculento. Para os autonomistas Juracy era muito jovem, militar e “estrangeiro”, mas venceu entraves, desarmou os sertões, onde chefes políticos mantinham “exércitos” de jagunços, transformou Salvador e modernizou a economia do Estado. Tornou-se líder de grande parte do povo baiano, mas encontrou dificuldades. Uma delas foi a barricada de estudantes, na Escola de Medicina do Terreiro,  que terminou com a invasão da Escola, um ferido a bala e a prisão de quatrocentos estudantes. Juracy governou até 1937, quando rompeu com a ditadura do Estado Novo.
A política da Bahia nem sempre se fez de conversa mole.
Hugo Navarro da Silva - Santanopolitano, foi aluno e professor do Colégio Santanópolis. Advogado, jornalista escreve para o "Jornal Folha do Norte". Gentilmente, a nosso pedido, envia semanalmente a matéria produzida

ANIVERSÁRIO DE VERA LÚCIA RIBEIRO FERREIRA

Comemora aniversário nesta data, a Santanopolitana Vera. Daqui desejamos muitos anos de vida.

terça-feira, 13 de março de 2012

ENTREVISTA COM MARIDÉLIA JALLES COHIM MOREIRA

Blog - Maridélia Jalles foi uma aluna notável do Colégio Santanópolis. Como existia dificuldade para entrevista presencial, optamos por fazê-la pela internet. Mandamos e-mail e ela respondeu da mesma forma eletrônica.
Maridélia - Evandro muito grata pela admiração que me tem, contudo sou e sempre fui, uma pessoa muito responsável com tudo que realizo em minha vida buscando dar de mim o melhor em tudo que realizo.
 Blog - Seu nome completo de solteira e de casada.
Maridélia - Quando solteira meu nome era Maridélia Fernandes Patrício Jalles. Casada em 10.11.1962, passei a me chamar Maridélia Jalles Cohim Moreira
Blog - qual a época e os cursos em que estudou no Santanópolis?
Maridélia - Todos os cursos oferecidos na minha época eu cursei. Entrei no Colégio Santanópolis em 1947, após prestar exame de admissão. Concluí o ginásio e cursei a seguir os cursos Científico e o Técnico em Contabilidade (à noite), enquanto na Escola Normal Rural de Feira de Santana, também fazia o Curso Normal tendo concluído os três cursos em 1954.
Blog - Você foi a primeira médica psiquiatra da Bahia; a única aluna do Santanópolis que fez parte da equipe cultural do Santanópolis nas olimpíadas estadual de Contabilidade, por sinal campeão; a única mulher que participou do jornal “O CORUJA”, publicação dos alunos do Santanópolis; a única mulher médica do CIRETRAN de Feira de Santana; era sempre um desafio o pioneirismo feminino comprovando a igualdade dos colegas contemporâneos sexos em uma época que era raro esta atitude?
Maridélia - Sim. Sou a primeira psiquiatra da Bahia. Iniciei meus estudos de Psiquiatria quando cursava o segundo ano de medicina, entrando para o Hospital Juliano Moreira, que na época funcionava no solar de Castro Alves localizado no Acupe de Brotas. Ah! Evandro, por dois anos seguidos ganhamos esta olimpíada. Foi maravilhoso.
Blog - Algum caso interessante quando estudante?
Maridélia - Olha Evandro o sui gênere na minha vida de estudante foi Dr. Alberto Sampaio que jurou me reprovar em química, só porque eu cursava 03 cursos  e por isto, não poderia passar em química já que eu sonhava estudar medicina. Foi uma guerra. E eu que tinha com ele 03 matérias ( física, química e merceologia (no curso de contabilidade à noite) .... Pense. Mas, graças a Deus sequer uma segunda época fiz. Passava em direto em todos os cursos.
Blog - Compare a educação da época com a de hoje.
Maridélia - Não há termo de comparação no meu modo de ver. Nós saíamos da escola FORMADOS. Hoje os alunos saem informados quando não deformados.  Em nossa época éramos instruídos e educados. Hoje, como vive nossa juventude ? Quando por acaso um de nós investiu contra um colega e muito menos, contra nossos mestres?
Todos eram tratados por senhor e senhoras, e víamos neles o prolongamento dos nossos pais.
Blog - Perdeu contato com a maioria dos colegas contemporâneos do Santanópolis? E aqueles que ainda têm noticias? Cite alguns.
Maridélia - Sim porém ainda guardo amigos como Marisa Azevedo, Denise Caribé, dentre outros.
Blog - Que achou do “II ENCONTRO DOS SANTANOPOLITANOS”?
Maridélia - Foi maravilhoso! Por que não repetí-lo?
Blog - Costuma ver o Blog do Santanópolis, www.ginasiosantanopolis.blogspot.com?
Maridélia - Tenho um vida muito cheia de trabalho por isto o vejo raramente

ANIVERSÁRIO DE JANARY DOS SANTOS

 Hoje é o aniversário de Coelho, como era conhecido. Não sei se algum aluno conhecia pelo nome de batismo. Coelho é um Santanopolitano dos mais queridos, todos nós desjamos os mais felizes anos de vida.

segunda-feira, 12 de março de 2012

ANTES E DEPOIS

 Miguel Angelo Nery Boaventura, à esquerda aluno do curso de ginásio, à direita no "II ENCONTRO DOS SANTANOPOLITANOS".

sábado, 10 de março de 2012

ANIVERSÁRIO DE SOLANGE BASTOS


Parabéns por esse dia tão especial, muita alegria, paz e harmonia.
Que todos os seus  desejos  se realizem. 
Feliz aniversário!
   

sexta-feira, 9 de março de 2012

MORTES A GRANEL


Conhecido  jornalista desta cidade, recentemente, ao lamentar o grande número de mortes violentas ocorridas durante fevereiro, quando  houve a greve da Polícia Militar, que apenas deixou evidentes falhas e pendores ditatoriais do governo do Estado, revelou certo temor reverencial ao afastar, do rol dos homicídios, as mortes provocadas pela Polícia, registradas nos já famígeros “autos de resistência”,  daqueles que às vezes, de armas na mão, tentaram se esquivar de algemas e  provarás.

Não há motivos para a distinção. Auto é documento que vale por si mesmo, tem vida própria, usado, durante séculos, na aclamação de reis e processos da Santa Inquisição. O assentamento de fatos relevantes de entidades de todo gênero recebem o nome de ata, que existe, desde os antigo romanos, para registro e prova de suas deliberações. Já houve, nos tempos do analfabetismo generalizado, especialistas na lavratura de atas. Um dos últimos foi o falecido Pascoal, repórter da “Folha do Norte”, conhecedor de todas as fórmulas de atas, treinado na secretaria do “Clube Ali Babá”, que escapou, por milagre, de figurar em “auto de resistência”, certa madrugada, quando participava de farra, nas cercanias do Cemitério Piedade, com Geraldo Paco-Paco,  de “Os Divinais”, aplaudido trio cantante dos palcos  desta cidade.

A ata ficou para o uso geral de associações de todo gênero, mas, do auto, apropriou-se o Judiciário, que tem auto para quase todas as providências e cumprimento de ordens ou mandados  de que andam cheios os processos (coleções de autos), e se tornaram peritos os Oficiais de Justiça para expulsar de casa maridos havidos por relapsos, apreender automóveis por inadimplência, desalojar inquilinos incômodos, meter gente na cadeia e  inumeráveis outras medidas de força.

Homicídio, na definição legal, é “matar alguém”. A legítima defesa, o estado de necessidade, a violenta emoção, o induzimento, a piedade,  a omissão, a participação, o estrito cumprimento de dever legal,  o exercício regular de direito, o erro justificado, a coação irresistível,  a obediência hierárquica e a inimputabilidade em razão da idade e da loucura não mudam a definição nem a gravidade do fato. Matar alguém é sempre homicídio (a destruição da vida humana), voluntária ou involuntariamente. Não deve ser omitido das estatísticas e dos noticiários por conveniências passageiras.

Até certo ponto compreende-se a repulsa pelo uso da palavra assassino, em tempos remotos o membro de seita pagã, formada de sujeitos  destemidos e temerários, chefiados por um certo “Velho da Montanha”, que matavam por dinheiro e haxixe (origem da palavra assassino) e fizeram estragos nas hostes da cristandade, levando todos, seguidores de Maomé, à excomunhão no pontificado do Papa Inocêncio IV. Consequência desses fatos, assassino, no seio do povo, passou a ser designação genérica de quem mata por encomenda, em troca de vantagem, embora, de fato, legalmente não exista diferenciação  entre homicídio e assassinato.

Há, por outro lado, interesse de certos setores em escamotear fatos, que depõem contra a segurança pública do Estado da Bahia, notando-se a tendência, mal escondida, de lançar a culpa do crescimento incontrolável da criminalidade à conta da greve da Polícia Militar, o que não pode entrar na cabeça de ninguém porque o crime estava crescendo antes da greve e continua a crescer, de forma ameaçadora, após o movimento paredista.

 Não apenas as mortes a granel, carros chefes dos noticiários policiais, estão a  amedrontar a população. A violência, no sentido geral,  incontrolável, com ou sem greve, está a ameaçar todo o povo deste Município, que não encontra segurança nem  atrás de trancas e grades de ferro da própria casa.
Hugo Navarro da Silva - Santanopolitano, foi aluno e professor do Colégio Santanópolis. Advogado, jornalista escreve para o "Jornal Folha do Norte". Gentilmente, a nosso pedido, envia semanalmente a matéria produzida

quarta-feira, 7 de março de 2012

ANIVERSÁRIO DE GILDETE, ISMAEL E KATIA

Os aniversariantes de hoje são Gildete Galeão, Ismael Bastos e Katia Sales.



Parabéns! O Blog Santanópolis deseja muitos anos de vida com saúde e toda a felicidade para vocês.


terça-feira, 6 de março de 2012

ANIVERSARIANTES DESTA DATA

 Nesta data aniversariam os gêmeos, Santanopolitanos, Carlos Crispim e Crispiniano Silva Nunes. A familia Santanópolis parabeniza-os com muito axé, alegria. Tudo em dobro.


Filme do Santanopolis dos anos 60