Símbolos do Santanópolis

FOTO OFICIAL DO ENCONTRO

FOTO OFICIAL DO ENCONTRO

quarta-feira, 26 de junho de 2019

PASSAMENTO DE ALOYSIO ALVES DE SOUZA

É com grande pesar que noticiamos o falecimento do santanopolitano Aloysio Alves de Souza, ocorrido hoje 26 às 2:00 horas. O velório está acontecendo no PAX Kalilandia. O féretro sairá às 11:00 horas de amanhã 27, com destino ao Cemitério Piedade. 


ANIVERSÁRIOS DOS DIAS 24 E 26

João Martins
João Carlos
 Comemoraram anteontem, dia 24.06 mais um ano de vida os santanopolitanos, do signo de câncer, sob proteção de Ibeji, Euza Maria Xavier dos Santos, João Martins de Freias e João Carlos Lopes Cavalcante. E hoje é dia de Maria Lenilda Carneiro David (Leni), José Carlos de Almeida Rolim (Carlinhos) e Maristela Maria Oliveira. Parabéns a todos.
Leni

 
Maristela
   


domingo, 23 de junho de 2019

NEIDE E ADA AS ANIVERSARIANTES

Neide
Gersineide Guimarães Campos (Neide) e Maria Ada Godinho de Souza (Ada). são as santanopolitanas, do signo de câncer, sob proteção de Ibeji, que completam mais um ano na trilha da vida, que esperamos seja longa. Parabéns.

Ada

sexta-feira, 21 de junho de 2019

CONHEÇA A ORQUESTRA DE JOVENS CEGAS DO EGITO

OS ANIVERSARIANTES DE HOJE

 Comemoram mais um ano de vida os santanopolitanos, do signo de câncer, sob proteção de Ibeji, Deraldo Barbosa Cerqueira (Dé), Luiz Flavio Travi (Gaúcho), Maria de Fátima Abreu Schimidt e Nicea Sampaio Ferreira. Nosso desejo é a repetição deste evento por muitos anos com saúde.
Gaúcho

Schimidt

Nicea

quinta-feira, 20 de junho de 2019

OS ANIVERSÁRIOS DE HOJE

 Completam hoje mais um ano de vida os santanopolitanos, geminianos, sob proteção de Ibeji, Antonio Carvalho Brandão de Souza (Brandão) e Lêda Sampaio Oliveira. Queremos repeteco deste evento por muitos anos com saúde.

quarta-feira, 19 de junho de 2019

MAIS UM GRANDE TRABALHO DOS MEMORIALISTAS SANTANOPOLITANOS




Carlos Alberto Oliveira Brito, filho de Joselita Oliveira Brito, nasceu em Feira de Santana- Bahia, na Rua da Aurora, em 08 de novembro de 1952. Técnico em Contabilidade pelo Colégio Santanópolis, Bacharel em Ciências Contábeis pela Universidade Federal da Bahia, Mestre em Contabilidade pela Fundação Viscon­de de Cairu, Professor da Universidade Estadual da Feira de Santana, Presidente da Sesquicentenária Filarmónica 25 de Março e Vice-Presidente da Fundação Senhor dos Passos. Casou-se com Vera Lúcia Santos Brito, em 22 de Dezembro de 1979, com ela tem duas filhas , Rebeca e Paula.
Foi coordenador da equipe responsável pela restauração do Casario Fróes da Motta, Igreja Nossa dos Remédios, Igreja Nossa Senhora dos Humildes, Igreja São José das Itapororocas, Igreja Senhor dos Passos ( parte interna), imagem de Nossa Senhora dos Remédios, imagem de Nossa Senhora das Dores e imagem do Senhor dos Passos.Criou os projetos: Fragmentos da História de Feira de San­tana, Memórias, Grandes Pintores Feirenses, Festival de Filarmónicas - Princesa do Sertão e Memórias - Periódicos Feirenses.
Natural de Feira de Santana-Bahia, nascido em Io de março de 1946, filho de Arlinda Almeida Mello e Antonio Alves Mello. Formado em Professor Primário pelo Curso Pedagógico do Colégio Santanópolis em 1966. Historiador e pesqui­sador. Membro da Academia de Letras e Artes de Feira de Santana; do Institu­to Histórico e Geográfico de Feira de Santana; da Fundação Senhor dos Passos como participante do Núcleo de Preservação da Memória Feirense. Organizou
0     I Seminário Feirense da Classe Trabalhadora em 1981. Em 1991 publicou a literatura de cordel “A Luta dos Gráficos da Princesa do Sertão”. Participou do
1     Seminário: “A Importância do Património Documental” como Conferencista sobre o tema “Arquivos Públicos e Privados” em 1992 na UEFS. Em 2002, co- -autor do livro do município da cidade de Antonio Cardoso “Das Umburanas à Cidade”. Em 2005, ganhador do Io prémio no concurso literário “A Vida de Arnold Ferreira da Silva”. Em novembro de 2007, publicou o livro sobre a vida e a obra de “Georgina Erismann”. Participante do CD, Poetas Feirenses, volume II, em novembro de 2008, com duas poesias de sua autoria. Em 2010 foi organiza­dor do livro de Memórias: Periódicos Feirenses, Santanópolis (1954 a 1955), O Coruja (1955 a 1957). Em 2016 organizador do livro Memórias: Impedimento do Prefeito Francisco Pinto.

FRANCINEIDE ANIVERSARIA


Francineide Marques da Conceição Santos é a  santanopolitana geminiana, sob  a proteção de Ibeji, que comemora a data de nascimento hoje. Parabéns e vida longa para você.


terça-feira, 18 de junho de 2019

ANIVERSARIANTES DE HOJE

 Comemoram mais um ano de vida os santanopolitanos, geminianos, sob proteção de Ibeji, José Odemario Borges Souza e Miriam Neves Real. Nosso desejo é a repetição deste evento por muitos anos com saúde.

segunda-feira, 17 de junho de 2019

PERFIL DO OLNEY

Olney A. São Paulo
Albo de formatura do
Colégio Santanópolis

Olney Alberto São Paulo nasceu em Riachão de Jacuipe, 7 de agosto de 1936) foi um cineasta brasileiro. Casado com a também cineasta Maria Augusta, era pai dos atores Ilya e Irving, do poeta e músico Olney São Paulo Junior e de Maria Pilar. Filho de Joel São Paulo Rios e Rosália (Zali) Oliveira São Paulo, Olney fez os primeiros estudos em sua cidade natal. Perdeu o pai Joel aos sete anos de idade, e foi morar com seu avô, o tabelião Augusto Asclepíades de Oliveira, em Riachão do Jacuípe.
Em 1948, o avô levou Olney, sua mãe, Dona Zali, e seus irmãos Valnei, Valdenei e Walneie, para morar em Feira de Santana que, neste período, já era o entreposto comercial mais importante do sertão baiano. Ali o menino continuou seus estudos no Colégio Santanópolis.
Algum tempo depois, D. Zali se casou novamente, e Olney ganhou mais três irmãos - Carlos Antônio, Colbert Francisco e Alberto Ulysses. Olney se destacou no colégio, participando do grêmio, escrevendo sobre a cinema no jornal do colégio e foi escolhido orador da turma do ginásio.
A paixão pelo cinema nasceu com a chegada a Feira de Santana da equipe do diretor Alex Viany, em 1954, para filmar o episódio “Ana” do filme Rosa dos Ventos (Die Windrose), com roteiro de Alberto Cavalcante e Trigueirinho Neto. Olney engajou-se na equipe durante todo o tempo em que esteve em Feira de Santana, e acompanhou as filmagens e atuou como figurante em algumas cenas. Em carta escrita a Alex Viany, em 5 de novembro de 1955, escreveu: “Eu sou um jovem que tem inclinação invulgar para o cinema. Porém, como neste mundo aquilo que desejamos nos foge sempre da mão, eu luto com incríveis dificuldades para alcançar o meu objetivo”. Em 1955 foi redator do jornal "O Coruja"[1]. Sob o pseudônimo de Conde D'Evey[2] escreveu sátiras e críticas ao colunismo social de Feira de Santana, na coluna Causerie, para desgosto da burguesia local[3]. Escreveu também sobre literatura e artes. Também criou e dirigiu o programa “Cinerama” na Rádio Cultura de Feira de Santana, onde comentava filmes em exibição e novidades da produção mundial. Lecionou contabilidade pública organização técnica comercial no Colégio Santanópolis. No mesmo ano, foi aprovado no concurso do Banco do Brasil. No ano seguinte, leitores ofendidos forçaram Olney a encerrar a coluna Causerie[4]. O programa de rádio também chegou ao fim.
Na impossibilidade de realizar produções cinematográficas, escreveu sobre casos e fatos - alguns verídicos, outros imaginários - transformando-os em telenovelas e contos escritos em estilo cinematográfico, abordando temas nordestinos - o  nome do colégio, a magia do seu povo, personagens e histórias do sertão reconstruídas em narrativa linear, encadeadas à moda do cancioneiro popular -, registrando o linguajar regional do catingueiro.
Ainda em 1955, com o fotógrafo Elídio Azevedo, produziu seu primeiro curta-metragem- “Um crime na feira”. Com uma filmadora 16mm Kodak antiga e, coletando dinheiro entre os amigos, comprou os negativos. Filmou o roteiro em sequência linear, efetuando os cortes com as paradas na própria câmera, já que não dispunha de moviola. Finalizado entre 1956 e 1957, com dez minutos de duração, o filme foi exibido em clubes de Feira de Santana e outras cidades do interior da Bahia, acompanhando espetáculos teatrais que o próprio Olney organizava, pela Associação Cultural Filinto Bastos. Nessa época, Olney criou a Sociedade Cultural e Artística de Feira de Santana (SCAFS) e o Teatro de Amadores de Feira de Santana (TAFS).
Em maio de 1956 conquistou a menção honrosa do concurso de contos da revista “A cigarra”, do Rio de Janeiro, com o conto “Festim à meia-noite”. Em outubro do mesmo ano, conquistou outra menção honrosa, desta vez com o conto “A última História”.
Começou a se interessar pela obra de Jorge Amado. Escreveu-lhe algumas cartas entre 1956 e 1957, pedindo informações sobre o andamento das filmagens de algumas de suas obras.
Em 1958, Olney foi baleado pelas costas pelo amigo Luiz Navarro. Ambos disputavam a jovem Maria Augusta. Navarro disse que foi acidental. O ferimento perfurou seu pulmão esquerdo.
Em 1959, durante uma viagem a Maceió, no estado de Alagoas, adquiriu uma câmera Bell & Howell. Escreveu o roteiro do documentário “O Bandido Negro”, sobre um personagem da literatura popular, Lucas de Feira (1804-1849), chefe de um bando terrível, que assolou a região de Feira de Santana, realizando saques e assaltos e também lutou pela abolição da escravatura na Bahia. Escreveu também o roteiro do “O vaqueiro das caatingas”, ambos os roteiros não concretizados por falta de recursos.
Encontro com o Cinema Novo]
Em 1961, o diretor Nelson Pereira dos Santos foi a Feira de Santana com a intenção de realizar as filmagens de Vidas Secas, baseado no romance homônimo de Graciliano Ramos. Os planos foram modificados em razão das chuvas torrenciais que atingiram a região, e o diretor foi obrigado a improvisar um outro roteiro, que resultaria no filme Mandacaru Vermelho, rodado em Juazeiro, na Bahia. Nesse filme, o jovem Olney atuou como continuísta da produção, assistente de direção e produção, além de também compor o elenco. Terminada a filmagem, que se prolongou por Feira de Santana, Olney e Nelson tornaram-se grandes amigos. A experiência de Mandacaru Vermelho marcou de fato a integração de Olney ao grupo pioneiro de cineastas do Cinema Novo.
Na véspera do natal de 1961, casou-se com Maria Augusta Matos Santana. Ainda naquele ano, começou a escrever e dirigir a revista literária, "Sertão" (1061 - 1963).
Em janeiro de 1962 nasceu seu primeiro filho, Olney São Paulo Junior. No mesmo ano, Olney participou como assistente de direção de O caipora, de Oscar Santana, rodado em Riachão do Jacuípe, nas Zonas de Pé-de-Serra, Chapada e Beira do Rio. Também na mesma época, em Salvador, estabelece contato com a geração liderada por Glauber Rocha.
A formação cinematográfica de Olney foi influenciada pelo neo-liberalismo, e por filmes de guerra e western americanos. Seus principais inspiradores foram John Ford, Vttorio de Sica, Roberto Rosselini, Giuseppe De Santis, Augusto Genina e Pietro Germi. Estudou também as ideias de Vsevolod Pudoykin, sobre montagem cinematográfica, e foi leitor dos escritos de Georges Sadoul, sobre a história do cinema.
Realizou seu primeiro longa metragem, O Grito da Terra, em 1964, abordando a realidade do nordeste brasileiro. Entre a pré-produção do filme e o início das filmagens, nasceu seu segundo filho Ilya Flayert. Nelson Pereira do Santos e Laurita dos Santos foram os padrinhos do menino. As filmagens iniciaram-se em novembro de 1963. Para compor a cenografia do filme, Olney contou com colaboração dos comerciantes de Feira de Santana, que emprestaram móveis, roupas de cama, utensílios e adereços. O figurino era constituído por roupas dos próprios atores ou emprestado por amigos. A pré-estreia do filme ocorreu no dia 27 de novembro de 1964, com apresentação do o cineasta Orlando Senna. Entre 1965 e 1967, o Grito-da-Terra foi exibido no Rio de Janeiro, Salvador, Aracaju e Recife. Participou do I Festival Internacional do Filme de Guanabara, do Festival do Cinema Baiano, em Fortaleza, e da Noite do Cinema Brasileiro, organizada pela embaixada dos Estados Unidos, em dezembro de 1965. No entanto, sofreu cortes pela Censura Federal, pois um personagem faz menção à volta do Cavaleiro da Esperança, Luiz Carlos Prestes, membro do Partido Comunista Brasileiro. Por conta do corte, o produtor Ciro de Carvalho, convidado pelo Itamarati, não aceitou que o filme representasse o Brasil em festivais internacionais. Os produtores receberam prêmio do governo de Carlos Lacerda, o que lhes possibilitou saldar dívidas bancárias e confeccionar uma nova cópia do filme, sem cortes, e exibi-la nos principais cinemas do nordeste.
"Manhã Cinzenta" foi realizado entre 1968 e 1969. Junto com Ternando Coni Campos, Olney decidiu registrar alguns acontecimentos da época, com sua câmera 16mm, a partir do seu conto homônimo, escrito em 1966, e da documentação feita por José Carlos Avellar, sobre protestos de rua. Para driblar a censura, confeccionou várias cópias do filme, enviando-as para cinematecas de outros países e para os festivais de Viña del Mar (Chile), Pesaro, Cannes e Mannheim.
Prisão e censura
Na manhã do dia 8 de outubro de 1969 ocorreu o primeiro sequestro de um avião brasileiro, por membros da organização MR-8. O avião foi desviado para Cuba. Um dos sequestradores era membro da diretoria da Federação Carioca de Cineclubistas, presidida na época por Silvio Tendler. “Manhã Cinzenta” foi exibido a bordo. Olney foi vinculado pelas autoridades brasileiras ao sequestro, sendo detido e levado para local ignorado, ficando incomunicável por doze dias. Liberado, em 5 de dezembro foi internado com suspeita de pneumonia dupla. Em 25 de dezembro, muito debilitado psíquica e fisicamente, passou alguns dias com a família e foi internado novamente.
Os negativos e cópias de "Manhã Cinzenta" foram confiscados, mas, uma das cópias do filme foi salva por Cosme Alves Neto, então diretor da Cinemateca do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, e ficou por vinte cinco anos escondida na Cinemateca do MAM. Assim, embora proibido no país pela Censura Federal, o filme foi exibido na Itália, no Festival de Pesaro, no Festival Internacional de Cinema de Viña de Mar, na Quinzena de Realizadores do Festival de Cannes, em 1970. Participou também da XIX Semana Internacional de Mannheim, conquistando o prêmio de melhor média-metragem, e foi premiado no Festival de Oberhausen, na Alemanha, em 1972.
Olney realizou ainda, em 1970, o documentário O profeta de Feira de Santana, sobre o artista plástico Raimundo de Oliveira. A equipe era formada pelo produtor Júlio Romiti e Tuna Espinheiro, como assistente de direção.
Em 11 de maio de 1971, nasceu a filha de Olney São Paulo, Maria Pilar.
Em 13 de janeiro de 1972, o Superior Tribunal Militar absolveu definitivamente o cineasta das acusações de subversão da ordem, relacionadas ao filme Manhã Cinzenta.
Apesar da saúde debilitada, ainda realizou "O Forte", baseado no romance de Adonias Filho, longa-metragem no qual se destaca a paisagem de Salvador, tendo como um dos protagonistas o sambista e ator Monsueto Menezes, que morreu durante a filmagem. O filme teve inúmeros problemas e as filmagens sofreram várias interrupções, que prejudicaram bastante a qualidade do resultado final. Com o filme "Pinto Vem Aí", sobre o ex-deputado Francisco Pinto, ganhou o prêmio Jornal do Brasil, em 1976.
Olney São Paulo morreu cedo, vítima de câncer do pulmão, aos 41 anos.
Sobre o cinema de Olney São Paulo
De Glauber Rocha, em seu livro Revolução do Cinema Novo (Rio de Janeiro. Alambra/Embrafilme: 1981, p. 364):
"Olney é a Metáfora de uma Alegorya. Retirante dos sertões para o litoral – o cineasta foi perseguido, preso e torturado. A Embrafilme não o ajudou, transformando-o no símbolo do censurado e reprimido. "Manhã Cinzenta" é o grande filme explosão de 1968 e supera incontestavelmente os delírios pequeno-burgueses dos histéricos udigrudistas (...) Panfleto bárbaro e sofisticado, revolucionário a ponto de provocar prisão, tortura e iniciativa mortal no corpo do Artysta.
De Nelson Pereira dos Santos:
A imagem que guardo do meu compadre é uma síntese daquele documentário que ele fez sobre os sábios do tempo, os velhos sertanejos que dominam sistemas ancestrais de medição meteorológica [Sob o ditame do rude Almajesto: sinais de chuva (1976)]. Vejo-o de chapéu de couro, no raso da caatinga, conversando com os ventos, para saber de onde vêm e para onde vão.
Filmografia
Curtas
·         Um crime na rua (1955), 16 mm, 10 minutos,p&b, roteiro, direção e ator.
·         O profeta de Feira de Santana (1970), 35 mm, 8 minutos, cor, roteiro, montagem, diretor e co-produtor.
·         Cachoeira: documento da História (1973), 35 mm, 9 minutos, cor e p&b, roteiro, montagem, diretor e co-produtor.
·         Como nasce uma cidade (1973), 35 mm, 10 minutos, cor e p&b, roteiro,direção e produção.
·         Teatro brasileiro I : origem e mudanças (1975), 35 mm, 12 minutos, cor, roteiro e direção.
·         Teatro brasileiro II: novas tendências (1975), 35 mm, 11 minutos, cor, roteiro e direção.
·         Sob o ditame do rude Almajesto: sinais de chuva (1976),16 mm, 13 minutos, cor, roteiro e direção. Argumento: inspirado na crônica de Eurico Alves Boaventura. Câmera de Edgar Moura.
·         A última feira livre (1976), 16 mm, cor, direção. Roteiro de Hermínio Lemos. Câmera de Edgar Moura.
Médias
·         Manhã cinzenta (1969), 35 mm, p&b, 21 minutos, roteiro, direção e produção. Câmera de José Carlos Avellar.
·         Pinto vem aí (1976), p&b, 25 minutos, roteiro e direção. Câmera de Edgar Moura.
·         Dia de Erê (1978), 16 mm, 30 minutos, cor, roteiro e direção. Câmeras de Ronaldo Foster e Walter Carvalho.
Longas
·         Grito da terra (1964), 35mm, 80 minutos,p&b. roteiro e direção. Argumento:romance homônimo de Ciro de Carvalho Leite. Câmera de Leonardo Bartucci. Trilha Sonora de Fernando Lona.
·         O forte (1974), 35 mm, 90 minutos, cor, roteiro e direção. Argumento: romance homônimo de Adonias Filho.
·         Ciganos do nordeste (1976), 16 mm, 70 minutos, cor, roteiro, direção e produção. Câmera de Edgar Moura. O filme foi concluído em 1978, depois da morte do cineasta, pelos amigos Orlando Senna e Manfredo Caldas, seguindo as orientações deixadas por Olney São Paulo.
·         O Amuleto de Ogum (1974)




[1] Inicialmente criamos (eu, Evandro Oliveira, era fundador e secretário do jornal) o “Santanópolis”, nome do Colégio. Depois para ficarmos independentes mudamos para “O Coruja”.
[2] Ajudava Olney nesta coluna, tanto que o pseudônimo CONDE D’EVEY, era a junção das duas primeiras letras minhas, Evandro e as duas últimas de Oley. Como fazíamos sátiras e gozações, alguns não gostavam, mas nada sério.
[3] Não é certo. “O Coruja” nunca foi censurado, muito menos Olney com suas duas colunas uma a já citada acima e Causerie, só sobre cinema. As duas vezes que suscitaram uma maior reclamação foram 1ª o nosso colega , o editor chefe Luiz Navarro, fez uma crítica ao desfile de 7 setembro, o Conde D’Evey fez um trocadilho, “muito mal entendido pelo índio Navajo (pronuncia Navarro)”, ele quis cortar esta referência, mas perdeu na votação, ele sabia que o trocadilho foi ideia minha não de Olney. 2ª o cronista social Eme Pê fez uma grande festa no FTC para homenagear as “Dez senhoras mais elegantes da sociedade”.  O Conde D’Evey em um título “AS DEZELEGANTES”.. só uma fazia jus ao título elegante, por não ter ido à festa. O cronista andou se queixando.
Só uma vez, tivemos na justiça, matéria policial local, como denunciante. Foi o ápice do jornal, durante semanas vendemos mais que a “Folha do Norte” e ganhamos a questão. Republicarei neste Blog toda esta história.
[4] Não houve isso, mesma razão da nota anterior.

Fonte: Wikipédia

domingo, 16 de junho de 2019

OS ANIVERSÁRIOS DE HOJE

Odete
Maridélia
 Comemoram mais um ano de vida os santanopolitanos, geminianos, sob proteção de Ibeji, Isabel Pereira Rosa (Odete), Maridélia Jalles Cohim e Juarez Fernandes Oliveira. Nosso desejo que haja replei deste evento por muitos anos com saúde.


sábado, 15 de junho de 2019

HOMENAGEM DE ZÉ COIÓ - "NOITE & DIA"

José Carlos Pedreira
ZÉ COÍÓ
Santanopolitano
MORRE JOAQUIM MANOEL SAMPAIO DE OLIVEIRA

É triste, mas infelizmente é verdade!

Nós, que alcançamos a ida­de que os humanos passam a chamar de "idosos", além de ter que conviver com a velhi­ce que na verdade é um tor­mento, temos que assistir toda uma geração com quem vive­mos e convivemos desparecer da Terra e assim passar a vida a Eternidade. Triste e doloro­so!
Evandro, Beto, Juca e Guga
Como profissional, foi ad­vogado, proprietário de Car­tório, foi Juiz do Trabalho, na cidade de Ipiaú e diretor do Ginásio Santanópolis.
Componente de uma gran­de e vitoriosa família, filho do inesquecível Áureo de Olivei­ra Filho, criador e diretor do Colégio Santanópolis.
Deixou muitas saudades entre os amigos, ultimamente frequentava o Dom Café, onde fez uma roda de amigos e onde passava tardes ado­ráveis e onde era muito que­rido.
Saudades, companheiro, a vida é assim, vez por outra te­mos que conviver com a tris­teza d
e perder a companhia dos entes queridos, mas a vida nos traz tristezas, nossa ge­ração vai passando, outras virão, mas os bons se tornam inesquecíveis.
Saudades, amigo, saudades de sua inteligência, de seu "papo" gostoso, de sua pre­sença entre nós que só trazia alegria.

Seu amigo

José Carlos Pedreira
ZÉ COIÓ

Texto publicado em "Zé Coió" do "Jornal Noite & Dia". Edição 24 a 30/05/2019.






[1] Nota do Blog: nome do avô “Joaquim Manoel”.

OS ANIVERSARIANTES DE HOJE

Cleusa e Myrian
Olival
 Comemoram mais um ano de vida os santanopolitanos, geminianos, sob proteção de Ibeji, Cleusa Maria Andrade Falcão, Myrian Ferreira Lôbo, Olival Franco e Romilson Santana Braga. Nosso desejo é a repetição deste evento por muitos anos com saúde.

sexta-feira, 14 de junho de 2019

ANTES E DEPOIS DE ADA

 À esquerda, Ada Maria Queiroz Pelegrini, quando estava no 1º ano do Curso de Contabilidade no Colégio Santanópolis. À direita, hoje na sua imagem do ZAP. 
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ANIVERSÁRIOS DE ONTEM E HOJE

Toinha
Risadinha
De novo a culpa é da "ÔI", fiquei ontem sem Internet, de modo que não postei os aniversários, mas aqui vai o registro do dia 13 e 14 deste mês: dia 13/06, Antonia Julieta Blumetti Simões (Toinha), Antonio Fernando Silva Oliveira (Fernando Risadinha), Ludmila Oliveira Holanda Cavalcante (Lui) e Marta Blumetti Simões. Hoje dia  14: Adalgisa Nady Aras de Macêdo (Nini) e Yara Maria Portugal Lima, Parabéns a todos os santanopolitanos, geminianos, sob proteção de Ibeji que aniversariam.
Lui
Nini

Marta



Yara

quarta-feira, 12 de junho de 2019

ANIVERSÁRIO DE HOJE


Eliana Pinto Marques, santanopolitana, geminiana, sob proteção de Ibeji, comemora mais um ano de vida. Parabéns e felicidade.

terça-feira, 11 de junho de 2019

ANIVERSÁRIO DE LULA

Comemora mais um ano de vida o santanopolitano, geminiano, sob proteção de Ibeji. Luis Carlos Gomes (Lula). Nosso desejo é a repetição deste evento por muitos anos com saúde.

FALÊNCIA DOS CLUBES SOCIAIS

Evandro J.S. Oliveira
O surgimento de clubes sócias, foi sempre baseado em atividades motivadoras de pessoas com os mesmos interesses, clube de caça, automóvel clube, clube de regatas, clube do selo, clube de futebol..., na maioria dos casos construíam um prédio para festas, reuniões sociais, dependendo da época, quadras esportivas, piscinas, bares...
         Em Feira de Santana as Filarmônicas foram a base para os primeiros clubes sociais, “25 de Março, “Vitória” e “Euterpe”, esta por um grupo da sociedade feirense com o objetivo de não ter coloração política, ver postagem sobre história neste Blog em 29.03.2019, dominando quase dois séculos, até 1944, quando foi construído o “Feira Tênis Clube”.
Filarmônica Vitória
Filarmônica
25 de Março
         Dizem que uma das razões para a criação do FTC, foi o engajamento de vertentes políticas nas Sociedades Filarmônicas, criando divisão radical na sociedade.
Era moda na época clubes de tênis, esta atividade esportiva estava em alta em todo o país. Mas havia motivos mais importantes, como espaço para festas. O crescimento, vertiginoso da cidade exigia locais adequados para as festividades. Em 1943 já havia festas na quadra coberta do Colégio Santanópolis (ver foto).
Festa da Primavera na quadra poliesportiva
do Colégio Santanópolis em 1943
         No início da década de 50, Hermínio Santos, sócio da maior empresa comercial de Feira, Marinho, Santos e CIA., apaixonado pela Filarmônica Euterpe, doou um terreno na rua Direita e liderou a construção, então o mais alto edifício da Princesa do Sertão, inclusive dotado do primeiro elevador[1], adaptando-se às novas finalidades do clube, com belas festas, atrações famosas e Micareta com grande participação.
Euterpe
         Na década de sessenta, Osvaldo Torres que já tinha sido presidente do FTC, tentando retornar à direção, perde a eleição para Wagner Mascarenhas. Um grupo tendo à frente Osvaldo resolve construir o Cajueiro, onde juntamente com o FTC e em menor brilho a Euterpe, proporcionou por cerca de quatro décadas, homéricas festas.
Feira Tênis Clube
         Mas, em todo o país os clubes sociais entraram em decadência, a sociedade mudou, as mulheres passaram a ter mais liberdade, frequentando bares, boates, inaceitáveis antes, muitas casas passaram a construir piscinas. Os Presidentes querendo marcar suas obras, abriam para sócios remidos, com estes recursos construíam piscinas quadras esportivas e outros melhoramentos, mas estes sócios não pagavam aos clubes sociais mensalidades, diminuindo sobremaneira as receitas.
Clube de Campo Cajueiro
O ponto da hecatombe dos clubes sociais na Bahia, foi o Clube Português em Salvador, os débitos eram tantos que no final a Prefeitura resgatou e voltou a ser praia, que nunca deveria deixar de ser.
         Este episódio acendeu a luz vermelha nas outras instituições. Todas passaram a elaborarem projetos alienando parte da sede para empresas comerciais, tentando manter a atividade no residual. Bahiano de Tênis, Associação Atlética, Associação Atlética Banco do Brasil...
         No caso de nossa terra, o Feira Tênis Clube já tinha perdido uma área por uma questão trabalhista. Posteriormente perdeu todo o Clube para outra trabalhista. A Prefeitura fez decreto de tombamento, impedindo a destruição do edifício sede, consequentemente os adquirentes, deixaram de fazer manutenção degradando a área.
Recentemente o Prefeito Colbert Martins, declara de utilidade pública o prédio do FTC, com o objetivo em transformá-lo em Centro de Educação, parabéns Prefeito será uma grande obra.
O Cajueiro, também teve sorte de não ser demolido, para finalidades puramente empresariais.
O Clube tinha enormes dívidas, trabalhistas, tributárias, comerciais e outras. Apareceu um corretor com proposta de compra, querendo saber o valor, apresentou documento de intenção de compra, mas não revelou o pretendente da transação.
Foi convocado Assembleia Geral, esta determinou um corpo jurídico, para fazer um levantamento do total da dívida, como orientação e também consulta a avaliadores, tendo noção de estabelecer o preço a ser pedido. Nesta reunião também foi escolhida uma comissão, tendo Monteiro como presidente para continuar as negociações.
Passados tempo o corretor veio informar a desistência da compra, por parte do pretendente comprador.  O motivo foi a exigência do DENITE para obras de acesso, inclusive complexo de viadutos. Fala-se que o comprador era o apresentador Ratinho, com a finalidade da construção de um terminal de cargas.
A Comissão, então aproveitou o desejo demonstrados por vários empresários, alguns que criticaram não ter havido concorrência. Publicou edital (ver edital), tornando público a venda. Corretores foram acionados esperando propostas, ofertando o terreno, nenhuma proposta apareceu.  Houve a desconfiança que alguns sabendo do alto débito, o clube iria para “praça” com baixíssimo valor de arremate, como aconteceu com vários imóveis, nessa situação, exemplo o FTC com uma área de mais de 15.000 m², foi arrematado por R$1.800.000,00s (hum milhão e oitocentos mil reais).
Por sorte, apareceu comprador para parte do terreno, 13.601,70 m² a Moura Empreendimentos e Gestão Corporativa Ltda. (Honda), Pelo Valor de R$3.949.219.00.
Com estes recursos, o CCC pode pagar todas as dívidas constantes na justiça, e proporcionar acordos com vários devedores. Mais importante, se alguém esperava o patrimônio ir para a “praça” a preço vil, ficou frustrado.
Edital colocando a venda a
 área remanescente
Posteriormente livre de débitos, inclusive com a Justiça Federal, foi publicado nos jornais locais a venda da área remanescente de 37.420,30 m², vendida à proposta vencedora União de Ensino de Feira de Santana Ltda. pela quantia R$6.300.000,00 (Seis milhões e trezentos mil reais).
O saldo, R$5.110.141,00 (cinco milhões cento e deis mil cento e quarenta e um reais) foram distribuído entre os Associados que tinham direito estatutários, definidos em Assembleia e executada pela Comissão de Liquidação[2], eleita pela mesma Assembleia, sendo Presidente José Monteiro Filho. Conheço alguns casos de liquidações de Instituições, mas nenhuma tão detalhistas como a do Clube de Campo Cajueiro, em sua lisura.
Finalmente estaremos, se a Prefeitura de Feira concretizar a intenção de transformar o Feira Tênis Clube em instituição educacional, dando um destino, na minha opinião, muito melhor do que originalmente Clube Social, passando ser INSTITUIÇÕES EDUCACIONAIS.
Sei que o Prefeito Colbert Martins, conta com auxiliares, dos mais interessados feirenses na preservação de nossa memória, exemplos, Carlos Brito e Arsênio Oliveira entre outros.  



[1] O elevador, dada a novidade foi tema até de piada sobre Hermínio, conta-se que Hermínio procurando saber a um fabricante de elevadores, quanto custaria um equipamento, a resposta do fabricante foi “uns 50.000.000,00 de cruzeiros, para cima” a que Hermínio redarguiu “e para baixo quanto seria...”
[2] Fico a vontade de parabenizar a lisura da distribuição, era associado fundador contribuinte, sendo sempre contra sócio remido, mesmo quando diretor do FTC, não era ético, me aproveitar quando dos lançamentos desta forma de associação. Um ano antes passei minha conta para terceiros, pois não
frequentava mais o clube, portanto não fiz parte do rateio distribuído.






Filme do Santanopolis dos anos 60