Símbolos do Santanópolis

FOTO OFICIAL DO ENCONTRO

FOTO OFICIAL DO ENCONTRO

quarta-feira, 30 de setembro de 2020

PELEJA FUTEBOLÍSTIA NO CAMPO DA VITÓRIA - 1948

Nota Esportiva do jornal “Folha do Norte” em 1948.

Jogo de futebol entre Ginásio (Curso de ginásio) x Colégio (Curso de colégio), as duas equipes do “Colégio Santanópolis”. Como está escrito na postagem:

Colégio x Ginásio

Terça ultima travou-se no campo no campo da Vitória uma grande pugna futebolística entre os selecionados dos cursos de colégio e ginásio do “Colégio Santanópolis”, vencendo o primeiro de 3 x 2.

OS QUADROS:

“Colégio” – Djalma; Hugo, Clovis; Silva, Seu Zé, Pinto; João, Heroilton, Beto, Afobado

 e Arivaldo (Ulisses).

“Ginásio” – Wilson: Braulio, Reinaldo; Manoelzinho, Binha, Pedro; Lourimar, Zéca, Loló,

Dega e João.

Na primeira fase da luta venceu o Ginásio de 2 x 1, sendo sobrepujado, na segunda, pelo melhor preparo físico e técnico do adversário.

Afobado foi uma das grandes figuras do campo, assinalando dois sensacionais tentos.

Os gouls foram marcados: Para o Colégio, Afobado 2 e Clóvis 1 (de penalty). Para o Ginásio. Manoelzinho 1 e Zéca 1. 

terça-feira, 29 de setembro de 2020

LIVE COM A SANTANOPOLITANA ELIANE AZEVEDO


 Nesta terça (29) de setembro, às 19h, a Bibliotheca Gonçalo Moniz - Memorial da Medicina Brasileira promove a sétima edição virtual do seu projeto de extensão "Tertúlias Bibliográficas". Nesta edição o tema abordado será "Protagonismo feminino na Universidade Federal da Bahia", tendo como tertulianas a Dra. Eliane Azevedo, primeira reitora da Universidade Federal da Bahia, e a Dra. Lorene Pinto, primeira diretora da Faculdade de Medicina da Bahia.

 

As “Tertúlias”, realizadas em parceria com o Grupo de Estudos Interdisciplinares da Raridade Documental e o apoio do Sistema Universitário de Bibliotecas da UFBA, tencionam promover um espaço de debate interdisciplinar em torno de questões de interesse do público especializado e em geral, a partir de produções, performances, trajetórias e itinerários de personagens e instituições, buscando interlocuções com o acervo, a história e as atividades de ensino, pesquisa e extensão da Faculdade de Medicina da Bahia da Universidade Federal da Bahia.

 

Acesse através do Canal do Memorial da Medicina Brasileira no YouTube: https://youtu.be/k4BtgzR_NpY

 

#TertúliasBibliográficas

#bgm188anos

#memorialdamedicinabrasileira

#faculdadedemedicinadabahia

#SIBIUFBA

#Ufbaemmovimento

ANIVERSÁRIO DE ANA TERÊSA E SILENE

Ana Terêsa

Comemoram aniversário as santanopolitanas, do signo de Libra, sob proteção de Oxumaré, Ana Terêsa Alvim Boaventura Caires e Silene Santos.

Desejo muita paz, alegria, sorte e sucesso

Silene

para você sempre! Feliz aniversário!

 

segunda-feira, 28 de setembro de 2020

AS ONDAS DO BEM

Jean Parente
Santanopolitano

Uma pedra quando cai no lago, gera ondas que se propagarão por muitos metros, e essas ondas ainda serão sentidas mesmo bem longe... Assim é o bem!

A menor semente plantada, mesmo a mais pequenina, pode ter tão bom efeito, que nem imaginamos!

Uma palavra amiga, na hora certa, levanta uma pessoa... essa pessoa, com novo ânimo, pode conseguir um emprego, pode voltar a estudar, pode fazer as pazes com sua família, pode até ter uma palavra amiga para ajudar um outro alguém! Assim, o efeito daquela palavra do bem, será sentido por todas as pessoas que o cercam...

Abra seu coração e seja um instrumento de Deus…. Seja um transmissor de energias salutares e faça a diferença na Vida das pessoas... faça parte dessa corrente!

Faça o Bem, sem olhar há quem!
 


ANIVERSÁRIO DE DEDÉ E RENATÃO

Hoje é aniversário de dois santanopolitanos, do signo de Libra, sob proteção de Oxumaré, Hilda Iêda Santana (Dedé) e Renato Andrade (Renatão).

Feliz aniversário! Que sua vida seja cheia de bons e felizes momentos. Parabéns!

 

domingo, 27 de setembro de 2020

ANDRÉA E JATOBÁ - MATANÇA

Dois Santanopolitanos, a cantora Andréa Daltro e o compositor Augusto Jatobá, nos presenteando com sua bela música “MATANÇA”.

ANIVERSÁRIO DE CÉLIA E FANINHO

Comemorando aniversário os santanopolitanos, do signo de Libra, sob proteção de Oxumaré,  Célia Maria Silva Santos Freire e Cleophano Francelino de Souza Neto (Faninho).

Desejo que seu aniversário lhe traga uma felicidade imensa e que você possa realizar todos seus sonhos nessa nova etapa de vida. Parabéns!


 

sábado, 26 de setembro de 2020

MUNDO NOVO - A CIDADE E O CAMPO

Além de você conhecer uma bela fazenda no município de Mundo Novo, verá uma grande obra educacional e religiosa o MOSTEIRO DE JAQUITIBÁ Ver história do Mosteiro

ANIVERSÁRIO DE CELSO, RILZA E RÔMULO

Celso

O trio de santanopolitanos, do signo de Libra, sob proteção de Oxumaré, que completam mais um ano de vida são, Cellso Coelho Franqueira, Rilza Almeida e Rômulo S. Almeida.

A vida é milhão de novos começos movidos pelo desafio sempre novo de viver e fazer todo sonho brilhar. Feliz Aniversário!

Parabéns!

 

PASSAMENTO DE ALICE PEREIRA FIUZA

É com muito sentimento que posto a notícia do falecimento da santanopolitana Alice Pereira Fiuza. Será sepultada hoje.
               
25 de agosto 1923 - 25 de setembro 2020.


 

sexta-feira, 25 de setembro de 2020

"DOIS DEDOS DE CONVERSA FIADA"

Vídeo do "Viva Feira", do santanopolitano Emanoel Freitas, com outro santanopolitano historiador Carlos Alberto Almeida Mello, também fazendo parte o jornalista Elsimar Pondé. Tema da Live História de Feira de Santana.

ANIVERSÁRIO DE JANDIRA

Mais um passo na estrada da vida dá a santanopolitana, do signo de Libra, sob proteção de Oxumaré, Jandira Jélix da Costa.

Guarde na memória tudo que foi bom, e aprenda com o que foi menos bom. Agora começa mais um ciclo, aproveite e desfrute dele o melhor que conseguir.

 

quinta-feira, 24 de setembro de 2020

MÚSICA COM ANDREA DALTRO

 O vídeo acima é da santanopolitana Andréa Daltro de família de musicistas, composição de Luciano Chaves. 

BALADA PARA ANDRÉA

ANIVERSÁRIO DE GILDA

Comemorando data de nascimento a santanopolitana, do signo de Libra, sob proteção de Oxumaré, Gilda Bezerra Cardoso Rodrigues.

Aniversário não é apenas aumentar um número à idade, devem se alegrar e celebrar por completar mais um ano de vida. Feliz aniversário!

 

ANIVERSARIOS DO DIA 22


Dalva

Por razões explicadas ontem deixamos de registrar os aniversários no dia certo. Mais vale o registro extemporâneo: dia 22 aniversariou os santanopolitanos, do signo de Virgem, sob proteção de Abaluaiê, Dalva Britto Cordeiro, Fátima Ribeiro e Ivanete Rios Carvalho

Parabéns pelo dia vinte e dois

Ivanete

Fátima

, mas felicidades sempre.
 

ANIVERSÁRIO DE LÚCIA DIA 21

Por razões explicadas ontem deixamos de registrar os aniversários no dia certo. Mais vale o registro extemporâneo: dia 21 aniversariou os santanopolitana, do signo de Virgem, sob proteção de Abaluaiê, Lúcia Pereira Mendes de Oliveira

Parabéns pelo dia vinte e um, mas felicidades sempre. 

 

ANIVERSÁRIOS DO DIA VINTE DESTE MÊS

Por razões explicadas ontem  deixamos de registrar os aniversários no dia certo. Mais vale o registro extemporâneo: dia 20 aniversariaram os santanopolitanos, do signo de Virgem, sob proteção de Abaluaiê, Erivan, Maria Romilda Pereira Vilas-Bôas (Ro) e  Semiramis Lima Almeida (Miminha). 

Parabéns pelo dia vinte, mas felicidades sempre. 

RO

quarta-feira, 23 de setembro de 2020

DANDO SATISFAÇÃO AOS VISITADORES DO BLOG

Evandro J.S. Oliveira

Cerca de 36 horas que por razões técnicas, o Blog do Santanópolis estava fora do ar.

Removido os impedimentos retornamos hoje. 

 

A PRIMEIRA POSTAGEM SOBRE A FAMÍLIA MARTINIANO NESTE BLOG





Welington Cerqueira Carneiro (Etinho), foto ao lado direito, era o filho mais velho do clã. Foi o que eu tive menos convivência, ele foi embora para o Rio de Janeiro no fim da década de 40, fui revê-lo,  contarei em outra postagem futuramente, que fizemos com os nossos compadres Issinho (Wilson) e Neuza em Bangu, na região metropolitana do Estado do Rio, onde Etinho morava e já era empresário no ramo de posto de gasolina.

Mas é interessante saber o motivo que levou Etinho ir para a capital brasileira, Rio de Janeiro. Para situar o leitor, é necessário ver postagem: Razões da discidencia

Clicar em cima das letras azuis acima. a Prmeira é uma postagem neste Blog de 24 de maio de 2015, nota que saiu na "Folha do Norte". E a segunda é uma poesia do Santanopolitano Ismael Bastos, ja falecido sobre a primeira postagem



 

sábado, 19 de setembro de 2020

ANIVERSÁRIO DE JANICE

Comemoram mais um ano de vida a santanopolitana, do signo de Virgem, sob proteção de Abaluaiê, Janice Gomes Pereira. Nosso desejo é a repetição deste evento por muitos anos com saúde.

sexta-feira, 18 de setembro de 2020

ANIVERSÁRIO DE JAMILE, JOSELICE E Mª DA PUREZA

Jamile

Em festas as santanopolitanas, do signo de Virgem, sob proteção de Abaluaiê, Jamile Menezes Garrido, Joselice de Oliveira Almeida e Maria da Pureza Rios.

Feliz aniversário! Este dia é sempre uma boa data para parar, refletir sobre tudo o que se passou e elaborar planos para o futuro.

Joselice

 

quinta-feira, 17 de setembro de 2020

PRIMEIRA ESCOLA DE MÚSICA DE FEIREA DE SANTANA - 1944

Georgina Erismann
Musicista, autora, entre 
outras, do hino de Feira
de Santana






ANIVERSÁRIO DE MAURO E OVÍDIO

Hoje é dia de festa, em live, os santanopolitanos, do signo de Virgem, sob proteção de Abaluaiê, Mauro de Oliveira Moraes, à esquerda e Ovídio Barros, à direita

Hoje é uma data especial, pois você completa mais um ano de vida. Feliz Aniversário e curta o dia com alegria!


 

quarta-feira, 16 de setembro de 2020

A QUÍMICA DO POETA - para Jotacê Freitas

Franklin Maxado é bacharel em Direito e em Jornalismo, poeta, ex-Presidente da AFL-Academia de Letras de Feira de Santana e também do IHGFS- Instituto Histórico e Geográfico, ex-diretor dos museus Regional de Arte e Casa do Sertão, além de ter trabalhado em vários jornais da Bahia e de São Paulo

 

como os técnicos se

julgam os eleitos dos

deuses! aliás, eles não

têm deuses pois alguns

acham que não há

alguém que lhes seja

superior.

tudo segue suas leis

baseadas na observação,

experiências e

tecnologia, assim, o

poeta é bufão para

divertí-los no lazer.

mas eu também sou um

técnico que transformo a

natureza, só que minha

matéria-prima não está

em lugar nenhum, nem

no espaço.

minhas fórmulas são só

minhas, minhas rimas

dão reações e não

preciso de aparatos para

guardar minhas patentes.

meus versos são cadeias

de elementos comuns

que eu duvido que outros

soltem.

a não ser que sejam

colegas

competentes no ofício.

não escondo minhas

rimas mas elas são

somente minhas embora

sejam de todos e

morrerão comigo porque

eu sou um cientista do

imaterial.


PERFIL DE ODETE BARBOSA MOTA

Nasceu em Pacatu, distrito de Feira de Santana, hoje município de Santa Bárbara, no dia 12 de agosto de 1935. Filha do casal Pedro São Leão de Souza e Laura Sousa Barbosa.

Permaneceu em sua cidade natal até quando veio para Feira de Santana fazer o Exame de Admissão Ginásio Santanóplis, cursando até a 8a série. A partir daí, começou a trabalhar no comércio, a fim de manter a sua subsistência.

Conheceu o Sr. Alberto Borges da Mota, com quem se casou e teve oito filhos, mas só sobreviveram cinco: Mércia Cleide Barbosa Mota, Licenciada em Matemática e Bela em Ciências Contábeis; Sanderval Barbosa Mota; Sandra Barbosa Mota, professora; Márcia Sueli Barbosa Mota, Licenciada em Matemática e Ciências Contábeis e Marcelo Barbosa Mota (falecido aos 21 anos, “in memoriam”).

Sua mocidade foi de muito trabalho. Depois que saiu do comércio foi ser professora primária em alfabetização, no bairro do Tomba, na Chácara de Dona “Tutu”. Era numa casa que a proprietária alugou para funcionar a sala de aula. Os alunos sentavam em pedaços de madeira e tijolos.

Quando Prof. Joselito Falcão de Amorim era prefeito, visitando o bairro do Tomba, os moradores solicitaram um prédio escolar e vendo o estado do imóvel ficou sensibilizado em ver tantas crianças estudando num local precário e sem estrutura nenhuma para funcionar uma escola. Com isto, prometeu à comunidade que dentre as obras já planejadas iria priorizar a construção de uma escola ali. Depois de algum tempo, o prédio foi construído e o prefeito denominou-a de Escola Municipal Ana Brandoa, em homenagem à primeira moradora de Feira de Santana.

Sendo assim, a Prof.a Odete foi a primeira professora fundadora, nomeada pela Prefeitura de Feira de Santana, para lecionar na escola.

Depois do casamento e de ter os filhos, Prof.a Odete concluiu o Magistério, no Colégio Santanópolis, no turno noturno.

Toda a sua trajetória profissional, tanto como “professora leiga” como formada, foi na Escola Ana Brandoa, durante 38 anos, até sua aposentadoria. Por esta justa causa recebeu uma medalha em homenagem à professora fundadora, em reconhecimento ao trabalho desenvolvido nesta escola.
Participou de vários cursos de capacitação em alfabetização, a fim de melhor atender às necessidades das crianças carentes do bairro do Tomba e adjacências.

Atualmente está aposentada e tem aproveitado o tempo para viajar, fazer amigos, contar histórias antigas, cantar músicas do seu repertório no tempo da mocidade e participar de festas até mesmo de aniversário de bonecas.


Fonte: Oliveira, Lélia Vitor Fernandes de “Mestras do Bem”.

terça-feira, 15 de setembro de 2020

O RACISMO SUTIL POR TRÁS DAS PALAVRAS

 Introdução

Você sabia que diversas expressões presentes no cotidiano dos brasileiros são racistas? É comum escutar, por exemplo, “vou dormir cedo que amanhã é dia de branco” ou “olha que mulata bonita”. Não se engane! Podem parecer simples “brincadeiras” ou “só jeito de falar”, mas essas palavras são ofensivas e têm origens na época colonial, quando os negros foram trazidos da África para serem escravizados no Brasil, um longo e triste período da nossa história e com consequências até hoje. Essa linguagem contribui para o processo de desqualificação dos negros, que representam a maioria da população brasileira, e reforçam no inconsciente coletivo da sociedade a relação preconceituosa entre negritude e negatividade. A maior parte dos brasileiros reproduz essas frases sem saber seus reais significados, contribuindo, mesmo que sem intenção, para a manutenção do racismo no país. Por isso, a Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus), responsável pelas políticas de promoção da igualdade racial e de direitos humanos no Distrito Federal, elaborou esta cartilha, que tem como objetivo trazer informações para que os cidadãos possam refletir e riscar de vez o preconceito do vocabulário. A construção de uma sociedade com igualdade e sem discriminação pode começar pelo que você fala! Depois que aprender o preconceito por trás das palavras, alerte e conscientize as pessoas ao seu redor. Não é fácil mudar a cultura de uma nação onde a linguagem racista está tão naturalizada, mas com informação, mudanças de comportamentos e união poderemos enfrentar e acabar com o racismo. Junte-se a nós na luta por um DF com igualdade de oportunidades e respeito a todos os cidadãos!

Navio negreiro - wikipedia


A linguagem é um sistema de signos ou sinais que são utilizados para indicar, por meio da comunicação, ideias, valores e sentimentos. É possível apontar que a nossa linguagem é profundamente marcada pela cultura preconceituosa existente na nossa nação, visto que expressões racistas são constantemente naturalizadas e impregnadas nas estruturas das relações étnico-raciais. Estas buscam desqualificar e desaprovar a população negra de tudo que se associa a ela, minimizando a imagem social dos negros de forma que reproduz e reforça no inconsciente coletivo da sociedade brasileira a relação preconceituosa entre negritude e negatividade. Em contrapartida conotações positivas sempre são ligadas aos modelos e representações de pessoas brancas. Posto isto, torna-se necessário refletir sobre o preconceito existente por trás das palavras, que se apresentam por meio da linguagem que vem reafirmando a imagem social dos negros, em grande parte, em posições sociais subalternas sendo definidas a partir da visão europeia.

A dar com pau - substituir por Bastante

Expressão originou nos navios negreiros, quando escravizados negavam-se a comer durante a travessia até o Brasil, pois preferiam morrer a serem escravizados. Estes eram alimentados à força, por uma espécie de colher que lhe era colocada na boca e se jogava a comida.

Feito nas coxas - substituir por Mal feito

Antigamente, as telhas das casas eram moldadas nas coxas dos escravizados e como eles tinham corpos diferentes, as telhas não ficavam no mesmo formato e, por isso, estariam malfeitas por ficarem irregulares e mal encaixadas.

Mulata - substituir por Pardo(a)

A palavra se refere à mula, um animal originado do cruzamento de burro com égua. Na época da escravização, muitas escravizadas eram abusadas pelos “senhores” e acabavam engravidando. Os filhos eram chamados de mulatos por serem o resultado do cruzamento de um homem branco com uma mulher negra. Torna- se ainda mais pejorativa quando se diz “mulata tipo exportação”.

Criado mudo - substituir por Mesa de cabeceira[1] 

Era o escravizado que ficava em pé, ao lado da cama a noite inteira em silêncio, normalmente segurando água e objetos para servir os “senhores”.

Samba do crioulo doido – substituir por Confusão

Empregada com tom sátiro foi título do samba que ironizava a obrigatoriedade de as escolas de samba retratarem fatos do país nos tempos da ditadura. No entanto, a expressão racista, reafirma um estereótipo negativo aos negros.

Crioulo/Negão - substituir por Preto/Negro[2]

Era a designação do filho de escravizados, é um termo extremamente pejorativo e discriminador do indivíduo negro ou afrodescendente.

Meia tigela - substituir por Mal feito, medíocre

A expressão vem da época da escravidão. Quando os escravos faziam o serviço ao agrado do dono, recebiam uma tigela cheia de comida e, aqueles que não faziam, recebiam a tigela pela metade, significando que o trabalho estava mal feito.

Tem caroço nesse angu - substituir por Aí tem coisa!

A expressão possui origem em um truque realizado pelos escravizados para melhor se alimentarem. Quando o prato era composto de angu de fubá, o que acontecia com frequência, a escravizada que lhes servia por vezes conseguia esconder um pedaço de carne ou alguns torresmos embaixo do angu.

Bucho Cheio ou Encher o bucho - substituir por Bem alimentado, satisfeito

Durante o período da escravização, nas minas de ouro, os escravizados apenas se alimentavam quando conseguiam preencher com ouro um buraco na parede conhecido como “bucho”.

Lavei a égua - substituir por Querer se aproveitar/

se dar bem

Possui origem na exploração do ouro, quando os escravizados tentavam esconder algumas pepitas debaixo da crina do animal, ou esfregavam ouro em pó em sua pele, uma tentativa de poder comprar a sua liberdade. No entanto, era pedido para que se lavassem o animal, com o objetivo de recuperar o ouro escondido.

Negra(o) de traços finos/ beleza exótica/negra(o) bonita (o) – substituir por Bonita

A mesma lógica do clareamento, tratando o que está fora da estética eurocêntrica como incomum, ou a beleza mais próxima a essa estética como bonita.

 Cabelo ruim/ duro/pixaim/ cabelo de palha de aço - substituir por Cabelo afro, crespo, cacheado

Pixaim: Diz-se de ou cabelo muito crespo; pixa. O uso dessa palavra é pejorativo e ofensivo. (Fonte: Dicionário Michaelis)

Nhaca – substituir por Sujeira, forte odor

Desde o português do Brasil colônia vem sendo usada para referir-se ao mal cheiro, forte odor, no entanto Inhaca é uma Ilha de Maputo, em Moçambique, onde vivem até hoje os povos Nhacas, um povo Ban.

Doméstica - substituir por Trabalhadora/ Funcionária/

secretária do lar

 O termo possui origem nas mulheres negras que trabalhavam dentro da casa das famílias brancas e eram consideradas domesticadas. Isso porque os negros eram vistos como animais e por isso precisavam ser domados.

Disputar a nêga – substituir por Desempatar

Possui sua origem não só na escravização, como também na misoginia e no estupro. Quando os “senhores” jogavam algum esporte ou jogo, o prêmio era uma escravizada negra.

Não sou tuas negas - substituir por Me respeite!

Faz referência as escravizadas que eram propriedade dos “senhores” e por isso lhes era permitido fazer qualquer coisa a elas.

 Amanhã é dia de branco - substituir por Segunda feira/dia de trabalho 

Expressão originada na ideia que não era considerado trabalho o desenvolvimento das atividades por escravizados, e que apenas pessoas brancas trabalhavam duro.

Preto de alma branca - substituir por Boa pessoa  

Tentativa de elogiar uma pessoa preta fazendo referência a dignidade dela como algo pertencente apenas as pessoas brancas.

Denegrir – substituir por Difamar

Possui raiz no significado de “tornar negro”, como algo maldoso e ofensivo, “manchando” uma reputação antes “limpa”.

A coisa tá preta - substituir por Situação desconfortável, desagradável, difícil, perigosa

Expressão racista que reflete a associação entre “preto” e aspectos negativos.

Serviço de preto - substituir por Tarefa malfeita/ realizada

de forma

Faz referência racista ao trabalho realizado pela população negra.

Mercado Negro - substituir por Mercado clandestino/lista proibida/ humor ácido/ rebeldia

Utilização da palavra “negra” como algo pejorativo, prejudicial, ilegal.

Nega Maluca - substituir por Bolo de chocolate

Nega-maluca é um bolo muito popular em Portugal e no Brasil. É feito com chocolate, farinha de trigo, açúcar e ovos. Normalmente, leva uma cobertura feita com chocolate e leite condensado, o brigadeiro.

Cor de Pele - substituir por Rosa Claro/Beje

Termo associado a cor de lápis ou giz de cera mais rosado, ou em tom de bege. Esse termo é errado pois evidencia a referência eurocêntrica de cor da pele associado a uma pessoa branca.

Inveja branca - substituir por Inveja é inveja, troque

por um elogio

Ideia do branco como algo positivo, associando o preto a comportamentos negativos.

Cor do pecado - Não utilizar

Utilizada como elogio, se associa ao imaginário da mulher negra hipersexualizada, reiterando a visão do corpo da mulher negra como mercadoria. Além disso, a Igreja Católica justificava a escravização por ser um castigo divino, pois considerava que ser negro era pecado.

Macumbeiro/Galinha de macumba/ Chuta que é macumba - Não utilizar

Expressão que discrimina as(os) praticantes de religiões de matriz africana.

Macumba

Macumbeiro: Macumbeiro é a pessoa que toca um instrumento musical chamado macumba (foto acima), portanto, a macumba (instrumento musical) existe para executar música. Termo usado incorretamente para fazer referência à pessoa que pratica atos religiosos espíritas. (Fonte: Dicionário Informal)

Origina: Ministério Público do Distrito Federal e Territórios




[1] “Pequeno móvel que se coloca junto à cabeceira da cama; mesa de cabeceira.” (Fonte: Dicionário Michaelis).

[2] Crioulo: “Diz-se de ou negro nascido no Brasil.” (Fonte: Dicionário Michaelis).




Filme do Santanopolis dos anos 60