Antes no Colégio Santanópolis e depois no II Encntro
segunda-feira, 31 de janeiro de 2011
domingo, 30 de janeiro de 2011
II ENCONTRO DE SANTANOPOLITANOS
ENVIADA POR: LUDMILA O. CAVALCANTE
Da esquerda para a direita: Walter, Neusa, Eliana, Valéria, Oydema e Adauto e no segundo plano Wilson Pereira
Da esquerda para a direita: Walter, Neusa, Eliana, Valéria, Oydema e Adauto e no segundo plano Wilson Pereira
ALUNOS DO SANTANÓPOLIS
ENVIADAS POR:
EDMUNDO BORGES (MUNDINHO)
QUANDO - 1972
Turma do curso de Pedagogia do Santanópolis em 1972.
Edmundo é o de bigodão, os outros não foram identificados, quem identificar faça comentário.
EDMUNDO BORGES (MUNDINHO)
QUANDO - 1972
Turma do curso de Pedagogia do Santanópolis em 1972.
Edmundo é o de bigodão, os outros não foram identificados, quem identificar faça comentário.
sábado, 29 de janeiro de 2011
PÉROLAS DO ENEM 2009
ENVIADA POR: FERNANDO OLIVEIRA
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sexta-feira, 28 de janeiro de 2011
ESPORTES NO SANTANÓPOLIS
QUANDO - DÉCADA DE 50
Foto acima à esquerda, Equipe de Volei: Tonhão, João Félix, Toninho de Coriolando, Carlinhos Lateral. Agachados: Fernando, Mário Tem-tem, Evandro e Ave do Paraíso.
Foto à direita: jogo de basquete contra a equipe da Escola Normal.
Foto abaixo: Equipe de Basquete: João Félix, Tonhão. Agachados: Toninho de Coriolando, Evandro e Mário Tem-tem.
Obs- a descrição é de João Felix
quinta-feira, 27 de janeiro de 2011
quarta-feira, 26 de janeiro de 2011
FOTOS CLÁSSICAS NA BIBLIOTECA DO COLÉGIO
terça-feira, 25 de janeiro de 2011
FEIRA DE SANTANA ANTIGA
Cine Santanópolis |
Colégio Estadual na Matriz |
ENVADO POR ORLINS SANTANA
Orlins Santana foi aluno do Colégio Santanóplis em 1961.
Estudou também no Estadual (1962-1966) e No Industrial do Gastão (1967-1968). Adorava os Cajueiros do fundo do Gastão.
Enviou fotos para matarmos a saudade de Feira antiga.
domingo, 23 de janeiro de 2011
II ENCONTRO DE SANTANOPOLITANOS
ANA MARIA SAMPAIO - ESTÁGIO NO CURSO PEDAGÓGICO
sábado, 22 de janeiro de 2011
ALUNOS DO SANTANÓPOLIS
sexta-feira, 21 de janeiro de 2011
FORMANDAS DO COLÉGIO SANTANÓPOLIS
ENVIADA POR: HILDETE GALEÃO
Uma foto da espera para colação de grau estou com pai Osvaldo Galeão do lado esquerdo da foto que foi em épocas remota professor de Taquigrafia deste colégio.
Uma foto da espera para colação de grau estou com pai Osvaldo Galeão do lado esquerdo da foto que foi em épocas remota professor de Taquigrafia deste colégio.
quinta-feira, 20 de janeiro de 2011
CARTEIRA DE ESTUDANTE - MÉRCIA ARAÚJO
Típico de Mércia, sempre organizada guardou todas as sete carteiras dos quatro anos de ginásio e os três do pedagógico, o "antes e depois" de Mércia já é interessante em 7 anos.
quarta-feira, 19 de janeiro de 2011
II ENCONTRO DE SANTANOPOLITANOS
ENVIADA POR: LUDMILA O. CAVALCANTE
Marisa Pinto, viúva do Santanopolitano Fernando Pinto, um dos fundadores da UEFS. Junto Célia Bahia com a cabeça cortada
Marisa Pinto, viúva do Santanopolitano Fernando Pinto, um dos fundadores da UEFS. Junto Célia Bahia com a cabeça cortada
terça-feira, 18 de janeiro de 2011
COMUNICAÇÃO INTERNA
Existe uma técnica pedagógica quando da primeira palestra de um: Seminário, curso, treinamento etc. com o objetivo de relaxar, contar um caso, piada relacionado ao tema do evento. Quando fiz um curso de comunicação foi contado pelo palestrante o texto abaixo. Recebi de um Santanopolitano um e-mail revivendo este caso.
De: Presidente
Para: Diretor
Na próxima segunda feira, aproximadamente ás 20:00 horas, o cometa Halley passara por aqui. Trata-se de um fenômeno que ocorre a cada 76 anos.
Assim peço que os funcionários estejam reunidos no pátio da fabrica, todos usando capacete de segurança, para que eu possa explicar o fenômeno a eles. Se estiver chovendo, não poderemos ver o espetáculo a olho nu, e todos deverão se dirigir ao refeitório onde será exibido um filme documentário sobre o cometa Halley.
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De: Diretor
Para: Gerentes
Por ordem do presidente, na sexta-feira ás 20:00 h, o cometa Halley vai aparecer sobre a fábrica. Se chover os funcionários deverá ser reunido, todos com capacete de segurança e encaminhados ao refeitório, onde o raro fenômeno aparecerá, o que acontece a cada 76 anos a olho nu.
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De: Gerentes
Para: Chefes de Produção
A convite do nosso querido diretor, o cientista Halley de 76 anos vai aparecer nu no refeitório da fabrica, usando capacete, pois vai ser apresentado um filme sobre segurança na chuva. O diretor levará a demonstração para o pátio da fabrica.
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De: Chefes de Produção
Para: Supervisor de Turnos
Na sexta-feira, o diretor, pela 1ª vez em 76 anos, vai aparecer nu no refeitório da fabrica, para filmar o Halley, o cientista famoso e sua equipe. Todo mundo deverá estar de capacete, pois vai ser apresentado um show sobre segurança na chuva. O diretor levara sua banda para o pátio da fabrica.
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De: Supervisor de Turnos
Para: Funcionários
Todo mundo nu, sem exceções, deve estar no pátio da fabrica, na próxima sexta-feira, ás 20:00 hs, pois o manda-chuva (Presidente) e o Sr. Halley, guitarrista famoso, estarão lá para mostrar o raro filme "Dançando na chuva". Todo mundo no refeitório de capacete, o show será lá, o que ocorre a cada 76 anos.
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Aviso para todos!
Na sexta-feira, o chefe da diretoria vai fazer 76 anos e liberou geral para a festa ás 20:00 hs no refeitório. Vão estar lá, pagos pelo manda-chuva, "BILL HALLEY E SEUS COMETAS". Todo mundo nu e de capacete, pois a banda é muito louca e o rock vai rolar solto, mesmo com chuva.
DOUTOR JENER AUGUSTO PITOMBO
Prezados amigos
Comunico a minha aprovação como aluno regular do Doutorado Multi-institucional e Multidisciplinar de Difusão de Conhecimento e Tecnologia da Informação (Em Educação FACED-UFBA. um dos 3 doutorados no mundo e o unico da América Latina) com linha de pesquisa em Inteligência e Aprendizagem Humanas e aplicações em Inteligência de Negócios, Planejamento Estratégico em fim Suporte Inteligente à Decisão.
Agradeço a todos por sua contribuição neste processo que vem sendo construído há decadas e espero retribuir a todos com projetos e realizações que lhes sirvam para uma melhoria contínua de nossa qualidade de vida.
Abraços a todos e espero contar com seu apoio no densenvolver dos nossos trabalhos.
Nunca é tarde para realizar nossos mais remotos sonhos.
Cordialmente,
Jener Pitombo
Obs: Reebi e-mail de Jener,com a bela notícia acima. Jener, Santanopolitano filho do saudoso Arlindo Pitombo, também Santanopolitano foi aluno e professor.
domingo, 16 de janeiro de 2011
OLNEY ALBERTO SÃO PAULO
Filho de Joel São Paulo Rios e Rosália (Zali) Oliveira São Paulo, Olney fez os primeiros estudos em sua cidade natal. Perde o pai Joel aos 7 anos de idade, e vai morar com seu avô, o tabelião Augusto Aclepíades de Oliveira, em Riachão do Jacuípe.
Em 1948, o avô leva Olney, sua mãe, Dona "Zali", e seus irmãos Valnei, Valdenei e Walneie, para morar em Feira de Santana, que neste período já era o entreposto comercial mais importante do sertão baiano. Ali o menino continua seus estudos no Colégio Santanópolis.
Algum tempo depois D. Zali se casa novamente e Olney ganha mais três irmãos - Carlos Antônio, Colbert Francisco e Alberto Ulysses. Olney se destaca no colégio, participando do grêmio, escrevendo sobre a cinema no jornal do colégio e afinal é escolhido orador da turma do ginásio.
A paixão pelo cinema nasceu com a chegada a Feira de Santana da equipe do diretor Alex Viany, em(1954), para filmar o episódio “Ana” do filme “Rosa dos Ventos” (Die Windrose), com roteiro de Alberto Cavalcanti e Trigueirinho Neto. Olney engaja-se na equipe durante todo o tempo em que esteve em Feira de Santana e, acompanha as filmagens e atua como figurante em algumas cenas. Em carta escrita a Alex Viany, em 05 de novembro de 1955, escreve: “Eu sou um jovem que tem inclinação invulgar para o cinema. Porém, como neste mundo aquilo que desejamos nos foge sempre da mão, eu luto com incríveis dificuldades para alcançar o meu objetivo”.[1]
Em 1955, é redator do jornal "O Coruja". Sob o pseudônimo de Conde D'Evey escreve sátiras e críticas ao colunismo social de Feira de Santana, na coluna Causerie, para desgosto da burguesia local. Escreve também sobre literatura e artes. Também cria e dirige o programa “Cinerama” na Rádio Cultura de Feira de Santana, onde comentava filmes em exibição e novidades da produção mundial. Leciona Contabilidade Pública e a Organização Técnica Comercial na Escola Técnica de Contabilidade da cidade. No mesmo ano, é aprovado no concurso do Banco do Brasil. No ano seguinte, leitores ofendidos forçam Olney a encerrar a coluna Causerie. O programa de rádio também chega ao fim.
Na impossibilidade de realizar produções cinematográficas escreve sobre casos e fatos - alguns verídicos, outros imaginários - transformando-os em novelas e contos, escritos em estilo cinematográfico, abordando temas nordestinos - o misticismo, a magia do seu povo, personagens e histórias do sertão reconstruídas em narrativa linear, encadeada à moda do cancioneiro popular -, registrando o linguajar regional do catingueiro.
Ainda em 1955, com fotógrafo Elídio Azevedo, produz seu primeiro curta-metragem - “Um crime na feira”. Com uma filmadora 16mm Kodak antiga e, coletando dinheiro entre os amigos, compra os negativos. Filma o roteiro em sequência linear, efetuando os cortes com as paradas na própria câmera, já que não dispunha de moviola. Finalizado entre 1956 e 1957, com dez minutos de duração, o filme é exibido em clubes de Feira de Santana e outras cidades do interior da Bahia, acompanhando espetáculos teatrais que o próprio Olney organizava, pela Associação Cultural Filinto Bastos. Nessa época, Olney cria a Sociedade Cultural e Artística de Feira de Santana (SCAFS) e o Teatro de Amadores de Feira de Santana (TAFS).
Em maio de 1956, conquista a Menção Honrosa do Concurso de Contos da revista “A cigarra” do Rio de Janeiro, com o conto “Festim à meia-noite”. Em outubro do mesmo ano, conquista outra Menção Honrosa, desta vez com o conto “A última História”.
Começa a se interessar pela obra de Jorge Amado. Escreve-lhe algumas cartas, entre 1956 e 1957, pedindo informações sobre o andamento das filmagens de algumas de suas obras.
Em 1958, Olney é baleado pelas costas pelo amigo Luiz Navarro. Ambos disputavam a jovem Maria Augusta. Navarro diz que foi acidental. O ferimento perfura seu pulmão esquerdo.
Em 1959, durante uma viagem a Maceió, Alagoas, adquire uma câmera Bell & Howeel. Escreve o roteiro do documentário “O Bandido Negro”, sobre um personagem da literatura popular, Lucas de Feira (1804-1849), chefe de um bando terrível, que assolou a região de Feira de Santana, realizando saques e assaltos e também lutou pela abolição da escravatura na Bahia. Escreve também o roteiro do O vaqueiro das caatingas”, ambos os roteiros não concretizados por falta de recursos.
A experiência de Mandacaru Vermelho marcará de fato a integração de Olney ao grupo pioneiro de cineastas do Cinema Novo.
Na véspera do natal de 1961, casa-se com Maria Augusta Matos Santana. Ainda naquele ano, começa a escrever e dirigir a revista literária, "Sertão" (1961-1963.
Em janeiro de 1962, nasce seu primeiro filho, Olney São Paulo Junior. No mesmo ano, Olney participa como assistente de direção de O caipora, de Oscar Santana, rodado em Riachão do Jacuípe, nas Zonas de Pé-de-Serra, Chapada e Beira do Rio. .[2] Também na mesma época, em Salvador, estabelece contato com a geração liderada por Glauber Rocha.
A formação cinematográfica de Olney é influenciada pelo neo-realismo italiano, e por filmes de guerra e western americanos. Seus principais inspiradores foram John Ford, Vittorio de Sica, Roberto Rosselini, Giuseppe De Santis, Augusto Genina e Pietro Germi. Estudou também as idéias de Vsevolod Pudovkin, sobre montagem cinematográfica, e foi leitor dos escritos de Georges Sadoul, sobre a história do cinema.
Realizou seu primeiro longa metragem, O Grito da Terra, em (1964), abordando a realidade do nordeste brasileiro. Entre a pré-produção do filme e o início das filmagens, nasce seu segundo filho Ilya Flayert. Nelson Pereira do Santos e Laurita dos Santos são os padrinhos do menino. As filmagens iniciam-se em novembro de 1963. Para compor a cenografia do filme, Olney conta com colaboração dos comerciantes de Feira de Santana, que emprestaram móveis, roupas de cama, utensílios e adereços. O figurino era constituído por roupas dos próprios atores ou emprestado por amigos. A pré-estreia do filme ocorre no dia 27 de novembro de 1964, com apresentação do o cineasta Orlando Senna. Entre 1965 e 1967, o Grito-da-Terra é exibido no Rio de Janeiro, Salvador, Aracaju e Recife. Participa do I Festival Internacional do Filme de Guanabara, do Festival do Cinema Baiano, em Fortaleza, e da Noite do Cinema Brasileiro, organizada pela embaixada dos EUA, em dezembro de 1965. No entanto sofre cortes pela Censura Federal, pois um personagem faz menção à volta do Cavaleiro da Esperança, Luiz Carlos Prestes, membro do Partido Comunista Brasileiro. Por conta do corte, o produtor Ciro de Carvalho, convidado pelo Itamarati, não aceita que o filme represente o Brasil em festivais internacionais. Os produtores recebem prêmio do governo de Carlos Lacerda, o que lhes possibilita saldar dívidas bancárias e confeccionar uma nova cópia do filme, sem cortes, e exibi-la nos principais cinemas do nordeste.
"Manhã Cinzenta" é realizado entre 1968 e 1969. Junto com Fernando Coni Campos, Olney decide registrar alguns acontecimentos da época, com sua câmera 16mm, a partir do seu conto homônimo, escrito em 1966, e da documentação feita por José Carlos Avellar, sobre protestos de rua. Para driblar a censura, confecciona várias cópias do filme enviando-as para cinematecas de outros países e para os festivais de Viña del Mar (Chile), Pesaro, Cannes e Mannheim.
Os negativos e cópias de "Manhã Cinzenta" são confiscados. Mas uma das cópias do filme é salva por Cosme Alves Neto, então diretor da Cinemateca do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, e ficou por vinte cinco anos escondida na Cinemateca do MAM. Assim, embora proibido no país pela Censura Federal, o filme foi exibido na Itália, no Festival de Pesaro, no Festival Internacional de Cinema de Viña del Mar, na Quinzena de Realizadores do Festival de Cannes, em 1970. Participa também da XIX Semana Internacional de Mannheim, conquistando o prêmio de melhor média-metragem, e é premiado no Festival de Oberhausen, na Alemanha, em 1972.
Olney realizou ainda, em 1970, o documentário O profeta de Feira de Santana, sobre o artista plástico Raimundo de Oliveira. A equipe é formada pelo produtor Júlio Romiti e Tuna Espinheira, como assistente de direção.
Em 11 de maio de 1971, nasce a filha de Olney São Paulo - Maria Pilar.
Em 13 de janeiro de 1972, o Superior Tribunal Militar, absolve definitivamente o cineasta das acusações de subversão da ordem, relacionadas ao filme Manhã Cinzenta.
Apesar da saúde debilitada, ainda realiza "O Forte", baseado no romance de Adonias Filho, longa metragem no qual se destaca a paisagem de Salvador, tendo como um dos protagonistas, o sambista e ator Monsueto Menezes, que morre durante a filmagem. O filme teve inúmeros problemas e as filmagens sofreram várias interrupções, que prejudicaram bastante a qualidade do resultado final. Com o filme "Pinto Vem Aí", sobre o ex-deputado Francisco Pinto, ganhou o prêmio Jornal do Brasil, em 1976.
Olney São Paulo morreu cedo, de câncer no pulmão, aos 41 anos.
"Olney é a Metáfora de uma Alegorya. Retirante dos sertões para o litoral – o cineasta foi perseguido, preso e torturado. A Embrafilme não o ajudou, transformando-o no símbolo do censurado e reprimido. "Manhã Cinzenta" é o grande filmexplosão de 1968 e supera incontestavelmente os delírios pequeno-burgueses dos histéricos udigrudistas (...) Panfleto bárbaro e sofisticado, revolucionário a ponto de provocar prisão, tortura e iniciativa mortal no corpo do Artysta.
De Nelson Pereira dos Santos:
A imagem que guardo do meu compadre é uma síntese daquele documentário que ele fez sobre os sábios do tempo, os velhos sertanejos que dominam sistemas ancestrais de medição meteorológica [Sob o ditame do rude Almajesto: sinais de chuva (1976)]. Vejo-o de chapéu de couro, no raso da caatinga, conversando com os ventos, para saber de onde vêm e para onde vão.
Em 1948, o avô leva Olney, sua mãe, Dona "Zali", e seus irmãos Valnei, Valdenei e Walneie, para morar em Feira de Santana, que neste período já era o entreposto comercial mais importante do sertão baiano. Ali o menino continua seus estudos no Colégio Santanópolis.
Algum tempo depois D. Zali se casa novamente e Olney ganha mais três irmãos - Carlos Antônio, Colbert Francisco e Alberto Ulysses. Olney se destaca no colégio, participando do grêmio, escrevendo sobre a cinema no jornal do colégio e afinal é escolhido orador da turma do ginásio.
A paixão pelo cinema nasceu com a chegada a Feira de Santana da equipe do diretor Alex Viany, em(1954), para filmar o episódio “Ana” do filme “Rosa dos Ventos” (Die Windrose), com roteiro de Alberto Cavalcanti e Trigueirinho Neto. Olney engaja-se na equipe durante todo o tempo em que esteve em Feira de Santana e, acompanha as filmagens e atua como figurante em algumas cenas. Em carta escrita a Alex Viany, em 05 de novembro de 1955, escreve: “Eu sou um jovem que tem inclinação invulgar para o cinema. Porém, como neste mundo aquilo que desejamos nos foge sempre da mão, eu luto com incríveis dificuldades para alcançar o meu objetivo”.[1]
Em 1955, é redator do jornal "O Coruja". Sob o pseudônimo de Conde D'Evey escreve sátiras e críticas ao colunismo social de Feira de Santana, na coluna Causerie, para desgosto da burguesia local. Escreve também sobre literatura e artes. Também cria e dirige o programa “Cinerama” na Rádio Cultura de Feira de Santana, onde comentava filmes em exibição e novidades da produção mundial. Leciona Contabilidade Pública e a Organização Técnica Comercial na Escola Técnica de Contabilidade da cidade. No mesmo ano, é aprovado no concurso do Banco do Brasil. No ano seguinte, leitores ofendidos forçam Olney a encerrar a coluna Causerie. O programa de rádio também chega ao fim.
Na impossibilidade de realizar produções cinematográficas escreve sobre casos e fatos - alguns verídicos, outros imaginários - transformando-os em novelas e contos, escritos em estilo cinematográfico, abordando temas nordestinos - o misticismo, a magia do seu povo, personagens e histórias do sertão reconstruídas em narrativa linear, encadeada à moda do cancioneiro popular -, registrando o linguajar regional do catingueiro.
Ainda em 1955, com fotógrafo Elídio Azevedo, produz seu primeiro curta-metragem - “Um crime na feira”. Com uma filmadora 16mm Kodak antiga e, coletando dinheiro entre os amigos, compra os negativos. Filma o roteiro em sequência linear, efetuando os cortes com as paradas na própria câmera, já que não dispunha de moviola. Finalizado entre 1956 e 1957, com dez minutos de duração, o filme é exibido em clubes de Feira de Santana e outras cidades do interior da Bahia, acompanhando espetáculos teatrais que o próprio Olney organizava, pela Associação Cultural Filinto Bastos. Nessa época, Olney cria a Sociedade Cultural e Artística de Feira de Santana (SCAFS) e o Teatro de Amadores de Feira de Santana (TAFS).
Em maio de 1956, conquista a Menção Honrosa do Concurso de Contos da revista “A cigarra” do Rio de Janeiro, com o conto “Festim à meia-noite”. Em outubro do mesmo ano, conquista outra Menção Honrosa, desta vez com o conto “A última História”.
Começa a se interessar pela obra de Jorge Amado. Escreve-lhe algumas cartas, entre 1956 e 1957, pedindo informações sobre o andamento das filmagens de algumas de suas obras.
Em 1958, Olney é baleado pelas costas pelo amigo Luiz Navarro. Ambos disputavam a jovem Maria Augusta. Navarro diz que foi acidental. O ferimento perfura seu pulmão esquerdo.
Em 1959, durante uma viagem a Maceió, Alagoas, adquire uma câmera Bell & Howeel. Escreve o roteiro do documentário “O Bandido Negro”, sobre um personagem da literatura popular, Lucas de Feira (1804-1849), chefe de um bando terrível, que assolou a região de Feira de Santana, realizando saques e assaltos e também lutou pela abolição da escravatura na Bahia. Escreve também o roteiro do O vaqueiro das caatingas”, ambos os roteiros não concretizados por falta de recursos.
[editar] Encontro com o Cinema Novo
Em 1961, o diretor Nelson Pereira dos Santos vai a Feira de Santana com a intenção de realizar as filmagem de Vidas Secas, baseado no romance homônimo de Graciliano Ramos. Os planos são modificados em razão das chuvas torrenciais que atingem a reunião, e o diretor é obrigado a improvisar um outro roteiro, que resultará no filme Mandacaru Vermelho, rodado em Juazeiro, na Bahia. Nesse filme, o jovem Olney atua como continuísta da produção, assistente de direção, produção além de também compor o elenco. Terminada a filmagem, que se prolongou por Feira de Santana, Olney e Nelson tornam-se grandes amigos.A experiência de Mandacaru Vermelho marcará de fato a integração de Olney ao grupo pioneiro de cineastas do Cinema Novo.
Na véspera do natal de 1961, casa-se com Maria Augusta Matos Santana. Ainda naquele ano, começa a escrever e dirigir a revista literária, "Sertão" (1961-1963.
Em janeiro de 1962, nasce seu primeiro filho, Olney São Paulo Junior. No mesmo ano, Olney participa como assistente de direção de O caipora, de Oscar Santana, rodado em Riachão do Jacuípe, nas Zonas de Pé-de-Serra, Chapada e Beira do Rio. .[2] Também na mesma época, em Salvador, estabelece contato com a geração liderada por Glauber Rocha.
A formação cinematográfica de Olney é influenciada pelo neo-realismo italiano, e por filmes de guerra e western americanos. Seus principais inspiradores foram John Ford, Vittorio de Sica, Roberto Rosselini, Giuseppe De Santis, Augusto Genina e Pietro Germi. Estudou também as idéias de Vsevolod Pudovkin, sobre montagem cinematográfica, e foi leitor dos escritos de Georges Sadoul, sobre a história do cinema.
Realizou seu primeiro longa metragem, O Grito da Terra, em (1964), abordando a realidade do nordeste brasileiro. Entre a pré-produção do filme e o início das filmagens, nasce seu segundo filho Ilya Flayert. Nelson Pereira do Santos e Laurita dos Santos são os padrinhos do menino. As filmagens iniciam-se em novembro de 1963. Para compor a cenografia do filme, Olney conta com colaboração dos comerciantes de Feira de Santana, que emprestaram móveis, roupas de cama, utensílios e adereços. O figurino era constituído por roupas dos próprios atores ou emprestado por amigos. A pré-estreia do filme ocorre no dia 27 de novembro de 1964, com apresentação do o cineasta Orlando Senna. Entre 1965 e 1967, o Grito-da-Terra é exibido no Rio de Janeiro, Salvador, Aracaju e Recife. Participa do I Festival Internacional do Filme de Guanabara, do Festival do Cinema Baiano, em Fortaleza, e da Noite do Cinema Brasileiro, organizada pela embaixada dos EUA, em dezembro de 1965. No entanto sofre cortes pela Censura Federal, pois um personagem faz menção à volta do Cavaleiro da Esperança, Luiz Carlos Prestes, membro do Partido Comunista Brasileiro. Por conta do corte, o produtor Ciro de Carvalho, convidado pelo Itamarati, não aceita que o filme represente o Brasil em festivais internacionais. Os produtores recebem prêmio do governo de Carlos Lacerda, o que lhes possibilita saldar dívidas bancárias e confeccionar uma nova cópia do filme, sem cortes, e exibi-la nos principais cinemas do nordeste.
"Manhã Cinzenta" é realizado entre 1968 e 1969. Junto com Fernando Coni Campos, Olney decide registrar alguns acontecimentos da época, com sua câmera 16mm, a partir do seu conto homônimo, escrito em 1966, e da documentação feita por José Carlos Avellar, sobre protestos de rua. Para driblar a censura, confecciona várias cópias do filme enviando-as para cinematecas de outros países e para os festivais de Viña del Mar (Chile), Pesaro, Cannes e Mannheim.
[editar] Prisão e censura
Na manhã do dia 8 de outubro de 1969, ocorre o primeiro sequestro de um avião brasileiro, por membros da organização MR-8. O avião é desviado de Cuba. Um dos sequestradores é membro da diretoria da Federação Carioca de Cineclubistas, presidida na época por Sílvio Tendler. “Manhã Cinzenta” é exibido a bordo. Olney é vinculado pelas autoridades brasileiras ao sequestro. É detido e levado para local ignorado, ficando incomunicável por doze dias. Liberado, em 5 de dezembro é internado, com suspeita de pneumonia dupla. Em 25 de dezembro, muito debilitado psíquica e fisicamente, passa alguns dias com a família e é internado novamente.Os negativos e cópias de "Manhã Cinzenta" são confiscados. Mas uma das cópias do filme é salva por Cosme Alves Neto, então diretor da Cinemateca do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, e ficou por vinte cinco anos escondida na Cinemateca do MAM. Assim, embora proibido no país pela Censura Federal, o filme foi exibido na Itália, no Festival de Pesaro, no Festival Internacional de Cinema de Viña del Mar, na Quinzena de Realizadores do Festival de Cannes, em 1970. Participa também da XIX Semana Internacional de Mannheim, conquistando o prêmio de melhor média-metragem, e é premiado no Festival de Oberhausen, na Alemanha, em 1972.
Olney realizou ainda, em 1970, o documentário O profeta de Feira de Santana, sobre o artista plástico Raimundo de Oliveira. A equipe é formada pelo produtor Júlio Romiti e Tuna Espinheira, como assistente de direção.
Em 11 de maio de 1971, nasce a filha de Olney São Paulo - Maria Pilar.
Em 13 de janeiro de 1972, o Superior Tribunal Militar, absolve definitivamente o cineasta das acusações de subversão da ordem, relacionadas ao filme Manhã Cinzenta.
Apesar da saúde debilitada, ainda realiza "O Forte", baseado no romance de Adonias Filho, longa metragem no qual se destaca a paisagem de Salvador, tendo como um dos protagonistas, o sambista e ator Monsueto Menezes, que morre durante a filmagem. O filme teve inúmeros problemas e as filmagens sofreram várias interrupções, que prejudicaram bastante a qualidade do resultado final. Com o filme "Pinto Vem Aí", sobre o ex-deputado Francisco Pinto, ganhou o prêmio Jornal do Brasil, em 1976.
Olney São Paulo morreu cedo, de câncer no pulmão, aos 41 anos.
[editar] Sobre o cinema de Olney São Paulo
De Glauber Rocha, em seu livro Revolução do Cinema Novo (Rio de Janeiro. Alambra/Embrafilme: 1981, p. 364):"Olney é a Metáfora de uma Alegorya. Retirante dos sertões para o litoral – o cineasta foi perseguido, preso e torturado. A Embrafilme não o ajudou, transformando-o no símbolo do censurado e reprimido. "Manhã Cinzenta" é o grande filmexplosão de 1968 e supera incontestavelmente os delírios pequeno-burgueses dos histéricos udigrudistas (...) Panfleto bárbaro e sofisticado, revolucionário a ponto de provocar prisão, tortura e iniciativa mortal no corpo do Artysta.
De Nelson Pereira dos Santos:
A imagem que guardo do meu compadre é uma síntese daquele documentário que ele fez sobre os sábios do tempo, os velhos sertanejos que dominam sistemas ancestrais de medição meteorológica [Sob o ditame do rude Almajesto: sinais de chuva (1976)]. Vejo-o de chapéu de couro, no raso da caatinga, conversando com os ventos, para saber de onde vêm e para onde vão.
[editar] Filmografia
- Curtas
- Um crime na rua (1955), 16 mm, 10 minutos,p&b, roteiro, direção e ator.
- O profeta de Feira de Santana (1970), 35 mm, 8 minutos, cor, roteiro, montagem, diretor e co-produtor.
- Cachoeira: documento da História (1973), 35 mm, 9 minutos, cor e p&b, roteiro, montagem, diretor e co-produtor.
- Como nasce uma cidade (1973), 35 mm, 10 minutos, cor e p&b, roteiro,direção e produção.
- Teatro brasileiro I : origem e mudanças (1975), 35 mm, 12 minutos, cor, roteiro e direção.
- Teatro brasileiro II: novas tendências (1975), 35 mm, 11 minutos, cor, roteiro e direção.
- Sob o ditame do rude Almajesto: sinais de chuva (1976),16 mm, 13 minutos, cor, roteiro e direção. Argumento: inspirado na crônica de Eurico Alves Boaventura. Câmera de Edgar Moura.
- A última feira livre (1976), 16 mm, cor, direção. Roteiro de Hermínio Lemos. Câmera de Edgar Moura.
- Médias
- Manhã cinzenta (1969), 35 mm, p&b, 21 minutos, roteiro, direção e produção. Câmera de José Carlos Avellar.
- Pinto vem aí (1976), p&b, 25 minutos, roteiro e direção. Câmera de Edgar Moura.
- Dia de Erê (1978), 16 mm, 30 minutos, cor, roteiro e direção. Câmeras de Ronaldo Foster e Walter Carvalho.
- Longas
- Grito da terra (1964), 35mm, 80 minutos,p&b. roteiro e direção. Argumento:romance homônimo de Ciro de Carvalho Leite. Câmera de Leonardo Bartucci. Trilha Sonora de Fernando Lona.
- O forte (1974), 35 mm, 90 minutos, cor, roteiro e direção. Argumento: romance homônimo de Adonias Filho.
- Ciganos do nordeste (1976), 16 mm, 70 minutos, cor, roteiro, direção e produção. Câmera de Edgar Moura. O filme foi concluído em 1978, depois da morte do cineasta, pelos amigos Orlando Senna e Manfredo Caldas, seguindo as orientações deixadas por Olney São Paulo.
- O Amuleto de Ogum (1974)
[editar] Referências
[editar] Ligações externas
- Miguel Carneiro. "A lembrança da perda na poesia de Olney São Paulo Junior"
- Miguel Carneiro. "Olney São Paulo: um canto desesperado ao amor e à liberdade"
- Memória da Censura no Cinema Brasileiro 1964 - 1968
[editar] Bibliografia
- JOSÉ, Ângela - Olney São Paulo e a peleja do cinema sertanejo. Quartet, São Pulo: 1999, 208 páginas.
- SÃO PAULO, Olney - A Antevéspera e o Canto do Sol. José Álvaro Editor, 1969. Prefácio de Alex Viany.
PARTIDA DE BASQUETE
ENVIADO POR JOÃO FELIX
QUANDO - 1958
Partida de Basquete entre o Tiro de Guerra e o Santanópolis:
No segundo plano à esquerda, Beto Moraes e José Felix; à direita Salomão e no primeiro plano João Felix com a camisa de nº 10 na camisa. (escrito porJoão Felix).
QUANDO - 1958
Partida de Basquete entre o Tiro de Guerra e o Santanópolis:
No segundo plano à esquerda, Beto Moraes e José Felix; à direita Salomão e no primeiro plano João Felix com a camisa de nº 10 na camisa. (escrito porJoão Felix).
sábado, 15 de janeiro de 2011
ALUNAS DO SANTANÓPOLIS
ENVIADA POR RELMA
Relma com Josenita Nery Boaventura (Nêne).
Nene foi aluna, professora e vice-diretora do Santanópolis, alem de ser diretora do Gastão Guimarães.
O traje de Relma, deve ter sido de estagiária do curso pedagógico.
Relma com Josenita Nery Boaventura (Nêne).
Nene foi aluna, professora e vice-diretora do Santanópolis, alem de ser diretora do Gastão Guimarães.
O traje de Relma, deve ter sido de estagiária do curso pedagógico.
sexta-feira, 14 de janeiro de 2011
E-MAIL RECEBIDO DE SEGUIDOR DO BLOG SANTANÓPOLIS
Santanopolis
parabenizo a todos pelo excelente trabahlho de divulgação e lembranças do magnifico colegio que foi o santanopolis, embora não tenha sido aluno,e vc tambem pela dedicação e emponho, abraço, Raimundo FagundesEQUIPE DE FUTEBOL DO SANTANÓPOLIS
ENVIADA POR:
DENISE CARIBÉ DE FREITAS
QUANDO - INÍCIO DA DÉCADA DE 50
DENISE CARIBÉ DE FREITAS
QUANDO - INÍCIO DA DÉCADA DE 50
O goleiro na frente é Dílson Amauri
quinta-feira, 13 de janeiro de 2011
ANTES, MUITO ANTES E DEPOIS AMORIM
JOSELITO FALCÃO AMORIM
À esquerda, como aluno na década de 30;
À direita homenageado como professor;
Abaixo recentemente
À esquerda, como aluno na década de 30;
À direita homenageado como professor;
Abaixo recentemente
quarta-feira, 12 de janeiro de 2011
ALUNO DA PRIMEIRA TURMA DO 2º GRAU
ENVIADO POR - MARIA LÚCIA SAMPAIO
QUANDO - 1938
Meu pai, Lauro Pacheco Sampaio (1914-1973), foi santanopolitano da primeira turma que concluiu o 2º grau em 1938.
Foi colega do prof.Joselito Amorim.
Esta é a foto dele com a beca da formatura
terça-feira, 11 de janeiro de 2011
HISTÓRICO ESCOLAR DO CURSO GINASIAL
ENVIADO POR - LAURA ALVIM
QUANDO - 1964 a 1967
Mensagem postada por e-mail
segunda-feira, 10 de janeiro de 2011
SOLENIDADE DE COLAÇÃO DE GRAU
ENVIADA POR:
MÉRCIA ARAUJO
Evandro colocando o anel de formatura no dedo de Mércia. No segundo plano à esquerda Clóvis Lima, professor do Santanópolis e à direita José Falcão, aluno e professor.
domingo, 9 de janeiro de 2011
sábado, 8 de janeiro de 2011
II ENCONTRO DE SANTANOPOLITANOS
Da esquerda para direita:
1ª fila - Matildes da Glória, Neide Sampaio, Valdir Pinheiro, Laura Alvim, Prfa Noélia Simões, Nélia Cajaíba, Marielza Barreto.
2ª fila - Gildete Galeão, Maria do Carmo Borges, Ana Amélia Sacramento e Conceição Mascarenhas.
3ª fila - Silvia Mascarenhas, Ma Juçária Oliveira, Lúcia Lago, Sheila Simões e Ma Aparecida Moraes Falcão
ENVIADO POR - NEIDE SAMPAIO
sexta-feira, 7 de janeiro de 2011
BALIZA DA BANDA DO SANTANÓPOLIS
ENVIADA POR GILDETE GALEÃO
Gildete ganhou vários prêmios,como melhor baliza, nas "FESTA DA PRIMAVERA", em Salvador. Atrás, a Banda do Santanópolis desfilando na Av. Getúlio Vargas.
quinta-feira, 6 de janeiro de 2011
PARTIDA DE FUTEBOL
ENVIADA POR:
DENISE CARIBÉ DE FREITAS
DENISE CARIBÉ DE FREITAS
Partida de futebol com a participação do Santanópolis, atrás da bandeira, junto alunas, madrinhas da equipe.
II ENCONTRO DE SANTANOPOLITANOS
ENVIADAS POR:
LUDMILA O. CAVALCANTE
Na 1ª foto: Ludmila com a ex-professora Ana Maria Pereira
Na foto abaixo: Relma, Antonio Alberto, Baby e Evandro.
LUDMILA O. CAVALCANTE
Na 1ª foto: Ludmila com a ex-professora Ana Maria Pereira
Na foto abaixo: Relma, Antonio Alberto, Baby e Evandro.
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