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FOTO OFICIAL DO ENCONTRO

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quarta-feira, 26 de agosto de 2020

MARTINIANO E FILHOS

Evandro J.S. Oliveira

Algumas pessoas têm pedido para contar os casos de Martiniano Carneiro e sua família. Criei um marcador no Blog “Martiniano e filhos”, facilitando busca sobre o mesmo assunto:
         Nas primeiras duas décadas de minha vida fui vizinho, de quarteirão, da família de Martiniano, isso cimentou uma amizade muito forte com todos. Sou compadre de Issinho (Wilson), segundo filho do clã.

         Conheci dois Martinianos, o primeiro, quando morava na Marechal, rua do meio[1], homem severo tradicional rígido na educação dos filhos. De vez em quando almoçava na casa dele, e os meninos, principalmente, Tonton, Mirinho e Waltinho, almoçavam e merendavam lá em casa.

Martiniano Carneiro
         Enquanto na minha casa, não se obedecia nenhuma formalidade, lá em Martiniano tudo tinha um protocolo: no almoço ninguém podia servir a Seu Martiniano, passar o prato era exclusividade de Dona Semi. Ninguém poderia ser servido antes de Martiniano, fazer brincadeira na mesa, só com permissão...

         Adulto, ia muito na “25 de Março”, onde tinha um jogo de baralho frequentado pela elite masculina de Feira de Santana. Lá conheci o outro Martiniano, hilário, foi ator amador do elenco teatral “Taborda”, Grupo teatral "Taborda"  das décadas 20, 30 e 40. Contava casos representando, a maioria sobre ele como participante, todo mundo caia na risada.

         Já postei neste Blog o Perfil de Martiniano, ver Perfil de Martiniano e estilo de jornalista postando uma “Querela Literária” ver Querelas Literárias , daí me restringir aos casos interessantes, como o já postado Quem foi o Alcaguete? 
Filhos homens de Martiniano, da esquerda para
 direita: Welington (Etinho), Wilson (Issinho),
 Washington (Tonton), Waldomiro (Mirinho)
 Walter (Waltinho) 
      .
         Para fixar o estilo das histórias da família Martiniano:
         Martiniano colocava todos os dessedentes com nomes começados com a letra W: filhos por ordem cronológicas: Welington (Etinho), Wilson (Issinho), Washington (Tonton), Waldomiro (Mirinho) Walter (Waltinho) e Wilna.

Lembro que minha mãe deu de presente a dona Semi, um livro de nomes próprios com significado, muitos começado com W.

Aí Tonton foi suspenso do Feira Tênis Club por um ano, o motivo, ter entrado de lambreta no rinque do clube em plena festa. O caldo entornou, Martiniano botou para fora de casa. Tonton passou uns dias, acho que na casa do avô, no Cruzeiro. Como acontecia, D. Semi passava a quebrar o temperamento de Tino, como ela chamava Martiniano, voltando tudo ao normal.

Tonton não se esqueceu facilmente e então quando nasceu o primeiro filho, quebrou a tradição, colocou o nome em homenagem ao sogro Álvaro.
Muito complicado, primeiro que Tonton gostava muito do Sr. Álvaro Boaventura, a homenagem era legítima, Martiniano também tinha muita estima a Seu Álvaro, mas...

Wilker um dos netos
 de Martiniano, forneceu fotos
e momes dos descendentes
Os filhos, ainda orientados pelos pai, seguiram a tradição: Wilker, Williane, William, Wilna, Wania, Welter, Walber, Wilmene, Wellem, Welce, Weine.

Bisnetos – Willy, Wayze e Walquiria.

Houveram alguns netos e bisnetos de Martiniano, que não seguiram o costume, mais aí Martiniano não estava mais entre nós.

   



[1] Rua Marechal Deodoro, antiga Conde D’Eu, conhecida popularmente rua do Meio. Com a continuação da rua ultrapassando a antiga praça do Comércio, atual praça da Bandeira, dividiram com outro nome Sales Barbosa, prevalecendo o nome popular rua do Meio. Como a Sales Barbosa na sua extensão após Praça do Remédios, virou uma mescla de casas comerciais e casas de prostituição, inclusive um Cabaré chamado “Bola Cheia”. O marco divisório desta atividade era o Cassino Irajá de Oscar Marques (Oscar Tabaréu).   

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