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FOTO OFICIAL DO ENCONTRO

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sexta-feira, 6 de julho de 2018

PELÉ - LOGOMARCA ETERNA

Evandro J.S. Oliveira
EM TEMPO DE COPA O ASSUNTO É FUTEBOL

A possibilidade de aparecer outro jogador para superar Pelé é quase impossível. Além das qualidades individuais como atleta, que já foi dissecada por todos os entendidos, comentaristas especializados, treinadores, jogadores, do mundo todo, abordaremos um ângulo pouco explorado, então vejamos:

     1. Pelé – comecemos pelo apelido, não é uma marca conhecida, se fosse Zezinho, Toinho, Joãozinho; até Ronaldo teve de achar complemento para diferenciar; Gaúcho, Ronaldão, CR7 e outros. Também tem problema nomes com R tremado; Careca, Corisco, Ceará, Curió, Maradona etc. Qual a importância? Metade das línguas faladas no mundo, Chinês, Japonês e outras, não sabem pronunciar, R tremado . Nós também temos dificuldades com nomes estrangeiros, tinha um jogador de vôlei americano, esqueci o nome há,há,há, que os brasileiros solucionaram chamando “sopa de letras”, possuía 7 consoantes e uma vogal. PELÉ, fácil em qualquer língua.
22.    Idade – despontar como jogador com 17 anos, ser convocado, e ser escalado. Existia e ainda existe, preferência por jogador com experiência. Torneio curtíssimo é evitado aventuras. 
33. Seleção cheia de astros – Zito, Nilton Santos, Djalma Santos, Didi, escolhido o melhor da Copa de 58, e o fenomenal Garrincha. Craques como CR7, dificilmente ganharão uma copa, quanto mais três. Joga em uma seleção mediana. Salah, da seleção egípcia, escolhido o melhor jogador da temporada inglesa, não foi nem classificado. Até uma favorita, como a Bélgica, que tem uma geração excepcional, provavelmente não repetirá em outros torneios. 
     4. Jogar uma copa do outro lado do mundo – de 1930 até 2014, 84 anos, das seleções americanas, só o Brasil em 1958, foi campeã em solo europeu, e nenhum europeu tinha ganho em solo americano, até 2014 quando a Alemanha levantou o caneco no Brasil. Não é só curiosidade, atualmente tende a ser mais comum esta raridade. A razão é a globalização, jogadores de todos os lugares jogam fora de seus países, anteriormente tinha leis proibindo. Só para exemplificar, depois da copa de 58 Didi foi para o Real Madri e só podia ter dois estrangeiros, o grande craque argentino Di Stefano teve que se naturalizar espanhol, para abrir uma vaga. Na última vez que a Juventus foi campeã da Liga Europa, não tinha nenhum jogador italiano.
       Ser negro - na Suécia, os jogadores negros eram perseguidos por aquelas suecas louras, eles fugiam da concentração para namorar. Garrincha fez até um filho. Para os nórdicos era a raridade.
Até os insucessos das jogadas de Pelé são marcas até hoje: “o gol do meio do campo que Pelé tentou e a bola não entrou”, “O drible de corpo que Pelé deu no goleiro do Uruguai, mas não foi gol, não entrou”; “a da bola que o goleiro da Tchecoslováquia chutou para recomeçar o jogo e Pelé rebateu sem deixar a bola cair, mas a bola não entrou. ”
Em suma uma grande marca passa a substituir um evento ou um produto, Gilete – lamina de barbear; Brama – cerveja; Modess – absorvente. ”

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