Símbolos do Santanópolis

FOTO OFICIAL DO ENCONTRO

FOTO OFICIAL DO ENCONTRO

sábado, 21 de julho de 2018

LENDAS E MITÔMANOS

Evandro J.S. Oliveira

Na minha concepição as lendas surgem no imaginário, algumas propagadas pelos “mitomaníacos[1]” outras por ignorância, mas todas tem um fundo de verdade. Vamos pegar o exemplo do texto de Hugo sobre o Lobisomem,  https://ginasiosantanopolis.blogspot.com/search/label/Hugo%20Navarro?updated-max=2014-05-23T11:11:00-03:00&max-results=20&start=35&by-date=false
De acordo com a lenda, o homem se transforma em lobo à noite sempre em lua cheia. Se o lobisomem morder outra pessoa ela também passa a ser lobisomem. Caso muito semelhante, o do Vampiro. A lenda mais famosa de vampiro é do Conde Drácula da Transilvânia, romance escrito pelo irlandês Bram Stoker. Os dois exemplos, tem em comum o fato da transformação do homem em animal e vice-versa, muito parecido com a doença da Raiva. Não é coincidência o fato de nas duas lendas a transmissão da hidrofobia (raiva), mais comum sejam o lobo, lobisomem e o morcego hematófago, vampiro. É a doença mais antiga que se tem conhecimento, registro há de antes de Cristo, e aconteceu em todo o globo terrestre. Imaginemos, um cidadão conhecido calmo, na idade média é mordido por um cão ou lobo raivoso, muda as feições se torna violento, é isolado, amarrado até morrer. 
O imaginário vai além e as estórias se multiplicam, a raiva silvestre era mais conhecida na antiguidade, florestas era o habitar dos lobos e morcegos hematoso. Cenário ideal para Transilvânia, terra ultra silvam (terra além da floresta).
Citroen na década de 50
        Em todo o lugar existe mentirosos célebres, mitomaníacos. Em Feira de Santana existiu um cidadão, homem respeitado, correto... mas contava uns casos absurdos que ficaram famosos, todos tinham um fundo de verdade ex: contava que um certo dia “fez uma curva tão violenta que viu a placa traseira do mesmo veículo”. O carro dele era um Citroen, na década de 50, havia a propaganda que a fábrica dava de presente um veículo para quem conseguisse virar o carro no plano.
A Casa da Louça fazia interessantes promoções, uma vez colocou uma enorme vela na vitrine, criando um concurso para quem se aproximasse mais com palpite quanto duraria a vela acesa. Bastava fazer uma compra e recebia um papel, colocando o palpite, quantos dias, horas e minutos duraria para apagar, depois de acesa. O cidadão em questão comentou: “o Vaticano tem até uma vela acesa, até hoje, do tempo de Cristo, achado por um cientista”.
Existe estudos em que acharam pirâmides no Egito com archotes embebidos em espécie de betume, ficavam acesas provavelmente vários dias. Os Faraós acreditavam que ressuscitariam no mesmo corpo, daí a grande evolução na técnica de embalsamento, mantinham comida, e escravos para quando revivesse, logicamente precisavam de luz.



[1] Revelar que mentir é um sofrimento mesmo para quem não tem mitomania e maior ainda se a mentira durar anos. Desse ponto de vista, podemos dizer que o discurso do mitômano é muito diferente do discurso do mentiroso ou do fraudador, que tem finalidades práticas. wikipedia.


Nenhum comentário:

Postar um comentário

Filme do Santanopolis dos anos 60