Evandro J.S. Oliveira |
Na minha concepição as lendas surgem no
imaginário, algumas propagadas pelos “mitomaníacos[1]”
outras por ignorância, mas todas tem um fundo de verdade. Vamos pegar o exemplo
do texto de Hugo sobre o Lobisomem, https://ginasiosantanopolis.blogspot.com/search/label/Hugo%20Navarro?updated-max=2014-05-23T11:11:00-03:00&max-results=20&start=35&by-date=false
De
acordo com a lenda, o homem se transforma em lobo à noite sempre em lua cheia.
Se o lobisomem morder outra pessoa ela também passa a ser lobisomem. Caso muito
semelhante, o do Vampiro. A lenda mais famosa de vampiro é do Conde Drácula da
Transilvânia, romance escrito pelo irlandês Bram Stoker. Os dois exemplos, tem
em comum o fato da transformação do homem em animal e vice-versa, muito
parecido com a doença da Raiva. Não é coincidência o fato de nas duas lendas a
transmissão da hidrofobia (raiva), mais comum sejam o lobo, lobisomem e
o morcego hematófago, vampiro. É a doença mais antiga que se tem conhecimento,
registro há de antes de Cristo, e aconteceu em todo o globo terrestre.
Imaginemos, um cidadão conhecido calmo, na idade média é mordido por um cão ou lobo
raivoso, muda as feições se torna violento, é isolado, amarrado até morrer.
O
imaginário vai além e as estórias se multiplicam, a raiva silvestre era mais
conhecida na antiguidade, florestas era o habitar dos lobos e morcegos hematoso.
Cenário ideal para Transilvânia, terra
ultra silvam (terra além da floresta).
Citroen na década de 50 |
Em todo o lugar existe mentirosos
célebres, mitomaníacos. Em Feira de Santana existiu um cidadão, homem
respeitado, correto... mas contava uns casos absurdos que ficaram famosos,
todos tinham um fundo de verdade ex: contava que um certo dia “fez uma curva
tão violenta que viu a placa traseira do mesmo veículo”. O carro dele era um
Citroen, na década de 50, havia a propaganda que a fábrica dava de presente um veículo
para quem conseguisse virar o carro no plano.
A Casa da Louça fazia interessantes promoções,
uma vez colocou uma enorme vela na vitrine, criando um concurso para quem se
aproximasse mais com palpite quanto duraria a vela acesa. Bastava fazer uma
compra e recebia um papel, colocando o palpite, quantos dias, horas e minutos duraria
para apagar, depois de acesa. O cidadão em questão comentou: “o Vaticano tem até
uma vela acesa, até hoje, do tempo de Cristo, achado por um cientista”.
Existe estudos em que acharam pirâmides no
Egito com archotes embebidos em espécie de betume, ficavam acesas provavelmente
vários dias. Os Faraós acreditavam que ressuscitariam no mesmo corpo, daí a
grande evolução na técnica de embalsamento, mantinham comida, e escravos para
quando revivesse, logicamente precisavam de luz.
[1]
Revelar que mentir é um sofrimento mesmo para
quem não tem mitomania e maior ainda se a mentira durar anos. Desse ponto de
vista, podemos dizer que o discurso do mitômano é muito diferente do discurso
do mentiroso ou do fraudador, que
tem finalidades práticas. wikipedia.
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