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FOTO OFICIAL DO ENCONTRO

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domingo, 15 de julho de 2018

A CENSURA NO BRASIL

Carlos P. Novaes
O Brasil e os brasileiros, principalmente os intelectuais, os acadêmicos, são interessantes: eles detestam censura e quando falam do assunto, metem logo o pau na revolução, mas esquecem de olhar os seus próprios rabos. Bem, não vamos falar nem de política, onde são fartos os exemplos de censuras, as explícitas, as implícitas, as que existem debaixo do pano e lá vai. Vale tudo. Vamos falar de matemática, que
até por distração, virou uma espécie de distração nossa, que, por sinal, é um ótimo modo de combater algumas doenças degenerativas do cérebro, que não pensa.
Fazem mais de 15 anos ou mesmo mais, este professor quer, falar, escrever, discutir, um detalhe e não pode, pois é censurado de todo jeito, pois todo mundo diz que é besteira, burrice e outros adjetivos Pejorativos. Ora, se é besteira, por que não nos deixam fazer nada, nada, pois tudo é censurado? É uma crítica que fazemos ao tal limite matemático de Euler, que ninguém sabe se ele é mesmo de Euler, que cujas demonstrações nos livros são verdadeiros desastres, tudo veladamente oculto.
Eu só queria uma secção pública na universidade onde, graças a Deus, eu me aposentei, pois eu a chamo de adversidade, devido ao seu alto rigor à propagação de idéias digamos não ortodoxas. Ora, se é uma besteira, como todo mundo diz, por que não nos deixam fazer uma palestra pública, mesmo que seja semi-oficial, mostrando o besteirol que existe para validar uma ideia velha, que, de cara, qualquer abestalhado que pensa, vê logo que é engodo? É simples, é uma besteira. Os matemáticos dizem que o limite da função Y=1/X quando X tende ao infinito é 0, e isto está em qualquer
máquina ou livro, não sou eu que digo, são eles, onde está escrito, “igual a zero”.
Y = lim (1/X) = 0 \ Y = lim (1/X+1) = 1 (1)
X ® ¥ X ® ¥
Agora vamos analisar o tal limite, que muitos sugerem ser de Euler, que é considerado um dos maiores matemáticos de todos os tempos, abaixo.
Y = lim (1+1/X)X = ? (2)
X ® ¥
Ora, se o limite parcial de uma parcela interna deste limite mais complexo, em negrito, na equação 2 é 1, pela equação 2, isto, pelos matemáticos, se esta afirmação fosse feita por uma ciência séria, verdadeira, consistente, é obvio, resultaria que:
Y = lim (1+1/X)X = lim (1+ 0)¥ = lim (1)¥ = 1 (3)
X ® ¥ X ® ¥ X ® ¥
Mas como a matemática diz que um elevado ao infinito 1¥ é indeterminado, só nos restariam duas alternativas: a que o limite (2) seria ou 1 ou indeterminado, mas os matemáticos insistem que é “e” mostrando esta verdade na forma de sofismas, aliás, alguns muito bem elaborados, mas sofismas e os nosso alunos e alguns professores, perdão, abestalhados, só pode ser, acreditam e não deixam ninguém discutir. Logo, a ideia virou dogma matemático que ninguém pode discutir. Eis aí a minha triste história: morrer sem ter o direito de, ao menos, publicar oficialmente meus livros. Eu pergunto,
se uma coisa é impossível de ser provada, como ela pode ser provada? Com sofismas muito bem elaborados por pessoas fanatizadas durante séculos. Azes do engodo.
O que eu quero: acabar com a censura que existe neste país, pois se o que eu digo é besteira, as pessoas, o público interessado, é que deveria dizer se é bobagem.
Por favor, leiam o livro “Memórias de um matematiqueiro - Sobre um certo limite matemático bem estranho (I)”. Esta na livraria da Academia de letras Feirense.

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