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FOTO OFICIAL DO ENCONTRO

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domingo, 17 de março de 2013

NOTA DE PÊSAMES ÁS UNIVERSIDADES

Carlos Pereira de Novses


Fazem anos e anos que este professor tenta, em seu meio de trabalho, fazer as pessoas pensarem sobre as coisas que ensinamos e umas até fora de sua área se atuação profissional. Por quê?
            É por que a gente vê tanta besteira por ai e tem que ficar quieto, mesmo que a besteira seja absurda, mas não adianta, porque hoje, ninguém pensa em nada. Pensar para quê? Isto parece até brincadeira, mas não é. É lamentável. Vejam uns exemplos.
            Que a camada de ozônio é na estratosfera ou depois. Mas como, se o ozônio é mais denso que o oxigênio, pela própria físico-química  
            O sol é feito de hidrogênio e de hélio. Mas como? Àquela temperatura, se o sol fosse de hidrogênio, ele seria ultraleve e ademais, o hidrogênio mais denso, aquele que fica no fundo de recipientes, é a baixíssimas temperaturas.
            Que a lua gira em torno de si mesma, com giros síncronos? Mas como, se a lua fica na mesma posição sempre para todo mundo? Ela gira?              
            Por exemplo, o tal limite matemático mais famoso deste mundo, que uns dizem que é de Leonard Euler e outros de Jacob Bernoulli, vai saber, se nós o estudar por expansão dá zero, mas todo mundo afirma que é “e” e sem provas.
            O número p oficial é o de uma série e vale 3,14159265358979..., e é um número irracional e não é a área do círculo com o raio unitário, o p pitagórico, cujo valor, por um grande sofftware, o mat-lab, é de 3.14157795860631.
            Que o universo nasceu de um super explosão e de um único ponto. Mas como, se a definição de gravitação é feita com pelo menos duas massas?
            Em matemática, o famoso número “i” que este professor estuda, é a raiz de “-1”, que se a gente eleva a 4, dá 1 e, portanto, “i” pode ser 1 ou sua raiz.   
            No entanto, a gente perde uma vida inteira fazendo dois livros, que são:
 “Memórias de um matematiqueiro-álgebra pseudo-real”
“Memórias de um matematiqueiro-sobre um limite matemático bem estranho”   E as pessoas pensam que é brincadeira, que é bobagem, tudo mostrado ao vivo e a cores, mostrando que não existem números complexos, que aquele limite não é “e”, mas no máximo passa perto de “e” e não é o limite no infinito e sim, o máximo daquela função e não pode sequer mostrá-lo, por que o meio da gente é pusilânime, dogmático, sectário e castrador, uma inquisição, fechada.
            Ou seja, a gente só aprende a dizer: sim, senhor, e amém. É proibido se questionar em nossas universidades. Tem que aceitar tudo como verdades.
            Ora aqui ninguém esta falando da verdade, é só uma opinião, que pode ser até que seja verdade ou não. Qual é o problema? Ciência nenhuma é feita de verdades, só são postulados. Mas não, o campo é fechado. É só amém!
            Mas por que isto ocorre? É resquício do autoritarismo que nos persegue e que muitos já utilizam e não percebem. Chama-se controle da opinião.
            Ora, uma universidade deveria se pautar em um diálogo claro e não na falta de opinião, mesmo que esta seja contraditória ou até estapafúrdia.
            E outra coisa, isto não é discurso político, pois este professor já está à beira de uma aposentadoria, pois já é bananeira que já deu cacho, se é que o deu, pois nem suas bananas pode vender, proibidas pelo serviço de censura.
            Acordem minha gente. Pensem e parem de acreditar em conversa mole.

Feira de Santana, 06/ 02/2013. Carlos Pereira de Novaes. Professor da UEFS.

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