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FOTO OFICIAL DO ENCONTRO

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terça-feira, 4 de janeiro de 2022

ROMANCE DO CAVALEIRO EURICO CONTRA MOUROS - VI (final)

FRANKLIN CERQUEIRA MAXADO
 

ROMANCE DO CAVALEIRO EURICO CONTRA MOUROS - V

Franklin versa em poesia de cordel o belo romance do livro “Eurico, o Presbítero”.


Com isso, praticamente,

se entregou ao infiel, 

Tirando seu capacete

Para o golpe mais cruel:

Cortar então seu pescoço 

Ou arrebentar se osso

Porque cumpriu seu papel.

 

Maguite, emir malvado,

Assestou golpe mortal.

Eurico passou à história.

Virou herói nacional.

Os godos até venceram,

Porém depois se perderam

Na Espanha e Portugal.

 

Enquanto isto na gruta,

Hermengarda canta hino

composto pelo Eurico

quando era peregrino

Na capela do penedo,

Quando cumpria enredo

De vagar sem nenhum tino,

 

Assim, cantando aos santos,

Hermengarda endoideceu

Se culpava pela morte

De Eurico que pereceu

Com voto de castidade,

Não fez contrariedade.

Se entregou depois morreu.

 

Findei a resenha, pois

morrer não é bem preciso

Agora a vida digna,

Xave é pro paraíso

A aventura de Eurico

Deve ser lição e fico

Orgulhoso do juízo. 

Nota do Blog: dois motivos me levaram a reproduzir este Cordel, o primeiro pelo primor da versão do belo romance de "Eurico, o Presbítero".

O segundo motivo é em homenagem a minha tia, muito querida, fundadora do Colégio Santanópolis HERMENGARDA OLIVEIRA.



Quando criança, como todo mundo, achava o nome Hermengarda muito feio, destes de se perguntar, "quem colocou um nome deste em uma criança?!". Tempos depois deparei com o romance "Eurico, o Presbítero". O velho Áureo Olympio Oliveira (foto), meu avô, casado com minha avó Catarina Pichara Oliveira (foto), árabe, a homenageou. 

Catarina Picharra Oliveira
 

Áureo Olympio Oliveira

 

 

 

                       




Hermengarda Oliveira


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