FRANKLIN
MAXADO (Franklin de Cerqueira Machado) ou o conhecido “Maxado Nordestino”no
Cordel; Além de xilógrafo, é também poeta, ator e compositor musical, produtor
rural, bacharel em Jornalismo e em Direito. Nasceu em 1943 em Feira de Santana,
onde publicou em 1966 o álbum de desenhos, e historia “Feira de Santana-Bahia”.
É cordelista profissional desde 1975, lançado por Rodolfo Coelho Cavalcante e
já publicou quase 500 folhetos. Publicou o álbum “O Nordeste de F. Maxado em 22
Xilogravuras”, tendo trabalhos em vários museus brasileiros e em outras
instituições internacionais. Fez parte do Projeto ETSEDRON na Bienal
Internacional de Arte, em São Paulo, em 1975, além de ter realizado o brinde de
fim de ano da Bayer do Brasil em 1978 com o cordel xilogravado “Papai Noel Faz
o Natal da Bayer”.
Como
ator, diretor e produtor, escreveu, montou, atuou e dirigiu a peça musico-teatral
“Terra de Lucas” que depois levou a São Paulo no MASP, Fegevê e em outros teatros
remontada como “Escravo Lucas, o Cristo-Exu da Bahia”.
Já
viajou por diversos países da América e da Europa e apresentou suas xilogravuras
e folhetos de cordel. Foi pioneiro em colocar Literatura de Cordel na Bienal
Internacional do
Livro em 1976, em São Paulo e também foi
um dos fundadores de Feira do Livro de Feira de Santana. Foi o idealizador do
Festival de Música “Vozes da Terra” em artigos jornalísiu o na década de 1990 e
participou nele como Jurado e como concorrente tendo colocado composições
suas como finalistas em oito vezes, ganhando em 3º lugar em 2014 com “O
Nordeste Agora Vai”.
Tem
livros de poemas publicados como “Protesto à Desuman-Idade”, “Profissão Poeta”,
“Negramafricamente” e “Balavras à Toa”. Tem outros livros de ensaios publicado destacando
“O Que É Literatura de Cordel?, “Cordel Televivo” (com préfácio de Jorge Amado)
e “Cordel, Xilogravura e Ilustrações” todos pela Editora Codecri/Jornal Pasquim
do Rio de Janeiro; E da turma fundadora da TV Educativa da Bahia, em 1985, onde
movoa apresentando comentário em poesia de Cordel no jornal diário. Em Feira de
Santana, dirigiu os dois museus da UEFS: o Regional de Arte e o da Casa do
Sertão (do qual foi o idealizador). Foi presidente da AFL-Academia Feirense de
Letras e interinamente do IHGFS-lnstituto Histórico e Geográfico de Feira de
Santana. É ex-assessor cultural da UEFS. Atualmcnte. membro do IGHBa. E diretor
de Biblioteca da AFL.
Reside
em Feira de Santana, na rua Honorato Bonfim,76- Centro, cep 44.001-640. Seu
email é franklinmaxado@gmail.com no
qual é contatado para palestras, apresentações, oficinas, venda de follhetos,
xilogravuras, desenhos, pareceres etc.
No
momento, é focalizado no livro “Carlos Drummond e a Poesia Popular (Literatura
de Cordel) do escritor Salomão Rovedo (no prelo) como o renovador dessa Literatura.
Alguns títulos de sua
autoria: O Sapo que Desgraça o Corinthians O Metrô-Jabuti. Só anda Depois de
Despachar Exu na Bahia - Saci e o Bicho Folharaz no Reino da Bicharada - o
Crioulo Doido que É Um Poeta Popular - O Horóscopo das Bichas - A Madama
Sulista
que foi no Mangue Baiano nas
Aguas de Jorge Amado - Vaquejada e Romance do Vaqueiro Marciano da Égua -
Carta de Um Pau-de-Arara Apaixonado
pra Noiva – Jumento Que Virou Gente - Debate de Lampião com Uma Turista Americana - O Japonês que Ficou
Roxo
pela Mu lata - Vida e Morle de Lucas da Feira - Maria Quiléria, Heroína
Baiana que foi “Homem” - Feira de Santana, Sua Alteza do Sertão – O Negro Também
é Gente – O Índio não é Bicho – Receitas de Cachaça com Folhas de Curar Toda Doença
– Um Marco Feiroa Machado Nordestino – Entrevista com o Poeta Rodolfo C.
Cavalcante – Gracinha Corneteira, a Malazarte de Mini-Saia - Saci e o Bicho Folha Raz no Reino da
Bicharada (Estrea dois para Luzeiro).
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