Eduardo Portella nasceu em Salvador (BA), em 8 de outubro de 1932. Filho de Henrique Portella e de Maria Diva Mattos Portella. Fez os primeiros estudos em Feira de Santana, no Colégio Santanópolis e os secundários no Recife. Bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais pela Faculdade de Direito da Universidade Federal de Pernambuco, em 1955.
No primeiro ano do curso superior iniciou a crítica literária no Jornal Universitário, colaboração única mas que positivou o início de uma vocação. Começou sua colaboração regular de crítico no Diário de Pernambuco, pela mão de Mauro Mota. Entrou no convívio de Gilberto Freyre, Aníbal Fernandes, Lucilo Varejão, Moacyr de Albuquerque. Fez parte do grupo de jovens intelectuais que fundou o Editorial Sagitário.
(...)
Em 1956, no Rio de Janeiro, foi nomeado Técnico de Educação, do Ministério da Educação e Cultura. Desde então, ocupou inúmeros cargos: Chefe de Gabinete do Secretário de Educação, Estado da Guanabara, em 1960-61; Diretor Executivo do Instituto Brasileiro de Estudos Afro-Asiáticos da Presidência da República, em 1961-64; Diretor do Departamento de Cultura do Estado do Rio de Janeiro, em 1968-71; Diretor da Faculdade de Letras da Universidade Federal do Rio de Janeiro, em 1978; Ministro de Estado da Educação, Cultura e Esportes, em 1979-80, no Governo João Figueiredo; Coordenador do Comitê Educação, Cultura e Comunicação – Comissão de Estudos Constitucionais da Presidência da República, em 1985-86; Secretário de Estado da Cultura, Rio de Janeiro, em 1987-88; Diretor Geral Adjunto da UNESCO, Paris, em 1988-93; Presidente da Conferência Geral da UNESCO, Paris, em 1998-99; Presidente da Fundação Biblioteca Nacional (Ministério da Cultura), 1996-2002.
No primeiro ano do curso superior iniciou a crítica literária no Jornal Universitário, colaboração única mas que positivou o início de uma vocação. Começou sua colaboração regular de crítico no Diário de Pernambuco, pela mão de Mauro Mota. Entrou no convívio de Gilberto Freyre, Aníbal Fernandes, Lucilo Varejão, Moacyr de Albuquerque. Fez parte do grupo de jovens intelectuais que fundou o Editorial Sagitário.
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Em 1956, no Rio de Janeiro, foi nomeado Técnico de Educação, do Ministério da Educação e Cultura. Desde então, ocupou inúmeros cargos: Chefe de Gabinete do Secretário de Educação, Estado da Guanabara, em 1960-61; Diretor Executivo do Instituto Brasileiro de Estudos Afro-Asiáticos da Presidência da República, em 1961-64; Diretor do Departamento de Cultura do Estado do Rio de Janeiro, em 1968-71; Diretor da Faculdade de Letras da Universidade Federal do Rio de Janeiro, em 1978; Ministro de Estado da Educação, Cultura e Esportes, em 1979-80, no Governo João Figueiredo; Coordenador do Comitê Educação, Cultura e Comunicação – Comissão de Estudos Constitucionais da Presidência da República, em 1985-86; Secretário de Estado da Cultura, Rio de Janeiro, em 1987-88; Diretor Geral Adjunto da UNESCO, Paris, em 1988-93; Presidente da Conferência Geral da UNESCO, Paris, em 1998-99; Presidente da Fundação Biblioteca Nacional (Ministério da Cultura), 1996-2002.
(Fonte: ABL)
Áureo Filho defendia a tese de que na fase educacional, na época até o
curso de ginásio, não se podia exigir especialidades, até não se podia reprovar
nesta fase, existe recursos para recuperação. Vários educadores tem a mesma
visão, mas é um assunto muito polêmico e não cabe neste espaço.
Eduardo, era o exemplo da assertiva acima e sua figura como intelectual
permite contar este episódio sem macular sua biografia. A intenção é colocar combustível no tema educacional explosivo.
Eduardo estava na 2ª série ginasial, quando foi reprovado em matemática,
no Colégio Santanópolis, a diretoria, soube ter ele deixado de estudar, indo
trabalhar na Casa de Couro do pai, o espanhol Henrique Portella, na rua
Sales Barbosa, na época só tinha casas de comércio e residências de prostitutas,
hoje só comércio, o empreendimento ainda existe no mesmo local, o proprietário
atual é o neto do Sr. Henrique, sobrinho de Eduardo.
Áureo foi ao encontro de Eduardo perguntando por que não estava
matriculado no exame de segunda época (exame de recuperação), a
resposta foi desconcertante: “eu não vou passar, não consigo entender
matemática, muito mal sei o básico, desisti).
A diretoria, Áureo e professora Catuca, verificando as notas nas outras
disciplinas chegaram a conclusão que seria péssimo perder o garoto com ótimo
perfil nas áreas de humanas. Mandou a família contratar curso de matemática e
fez ver ao Professor Joselito Falcão Amorim, excelente professor e considerado
muito rígido, a impossibilidade de no futuro o aluno ser um expert na ciências
exatas. Cabia ao futuro discernir a vocação, que se daria logicamente no 2º
grau em diante.
O Perfil acima comprova a decisão da diretoria, TOUCHÉ
Nota do Blog.
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