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FOTO OFICIAL DO ENCONTRO

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segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

PERFIL DE CARLOS HENRIQUE ALVES PIRES

Carlos Henrique Alves Pires


Nasceu em Feira de Santana, no dia 09 de maio de 1932. Filho de João Augusto Pires e Maria Alves Pires.
Desde a tenra idade Carlos já demonstrava precocidade. Aos 7 anos, na época da guerra, em 1939, ficava à porta do Sueto, próximo da casa comercial de seu pai, discutindo sobre a guerra.
Era apaixonado pela Inglaterra e torcia por ela. Algumas pessoas já sabendo disto o provocavam, falando em prol do nazismo e ele se aborrecia muito. Nesta mesma época tinha uma coleção de soldadinhos de chumbo e os colocava sobre a mesa e armava um verdadeiro campo de batalha e sempre quem ganhava era a Inglaterra.
Quando surgiu o rádio, ele ouvia as músicas clássicas e regia como se fosse um maestro tarimbado.
Ainda adolescente o seu divertimento era estudar e ler. Era um leitor compulsivo. Lia horas a fio, principalmente as obras de Monteiro Lobato, além disso, tinha um cuidado com os livros e os mantinha todos forrados.
Estudou na Escola Anexa e Escola Rural de Feira de Santana, tendo como professoras, D. Lúcia Costa e Leonor de Barros. Fez o científico no Colégio Santanópolis e Direito, na UFBA, em 1958.
Montou seu escritório de advocacia no andar em cima da Loja P:res, de propriedade de seu pai, atuando na Vara Crime, depois de problemas de saúde foi para a Vara de Família.
Foi orador, poeta e escritor. Estudioso dos cultos afrobrasileiros. Lia muito sobre Filosofia, História, Política, romance. Drincipalmente os Clássicos da Juventude. Deixou três livros inéditos: “História dos Velhos Sobrados” (crônicas); “Livro dc Poesias” e “O Julgamento de Jesus” (inacabado). Foi membro da Maçonaria e fundador da Associação Cultural Filinto Bastos, onde foi presidente, tomando posse no dia 13 de janeiro de 1956.
Casou-se com a Sra. Rita Santos Pires, com a qual teve oito filhos: Carlos Artur (promotor), João Augusto, Marco Antônio (professor), Marcos Vinícius, André Luiz (falecido), Paulo de Tarso, Ana Cristina e Rita Maria.
Elegeu-se vereador por duas gestões de 1971 a 1977. Era um homem do povo, simples e camaradeiro. Gostava de ouvir pacienternente seus clientes para poder atendê-los nas suas reivindicações.

Era extrovertido colocava apelidos nas pessoas, bastava ouvi-Ias para depois nomeá-las com epítetos os mais engraçados.
Faleceu no dia 09 de março de 1982. 

Fonte: Oliveira, Lélia Vitor Fernandes de. “Inquilinos da Casa da Cidadania”. p.72/73
 

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