Ismael S. Bastos |
A Escolha do Namorado!
Jogador de futebol era moleque
No romance o pai dava um breque
Se a filha insistia levava belo esbregue
Ficavam pelo resto da vida com recalque
Cantor com um violão debaixo do braço
Era ele cachaceiro, um preguiçoso palhaço
Se ele aparecesse na porta, não havia perdão
O suplicante levava do pai da moça um pescoção
Se ele não agradava ao pai era um capadócio
Nem adiantava argumentar, não havia negócio
Bradava o pai minha filha é uma moça de família
Descontrolado igual a cão pastor alemão de vigília
Elas tinham muito medo de apresentar um rapaz
Nem podiam imaginar a reação que podia ser feroz
Rapazes quando indagados pelo pai ficavam sem voz
Pé virado para fora, se desconfiava de algo corria veloz
Aquelas que não os enfrentavam ficavam para a titia
Quase tudo era proibido, pouquíssima coisa se permitia
Não era brinquedo não, o patrulhamento muito mal fazia
Isto mesmo até o seu pai aprovar um rapaz era
uma agonia!
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