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Oscar Damião de Almeida2ª Vice-presidente do IHGFS Membro da ALAFS |
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Esta simultaneidade de governo está descrita num documento existente na Biblioteca Municipal, com cópia em meu poder. ver 2 prefeitos... .
Não apresentei realizações do governo do Cel. Abdon a não ser a abertura da Av. Senhor dos Passos, ver abertura da Senhor dos Passos , naquele tempo chamada de Araújo Pinho, segundo a Tribuna Feirense de 19/04/2004, na pena de Adilson Simas. Veja algo mais sobre o Cel. Abdon, no Dicionário Personativo, Histórico, Geográfico e Institucional do autor deste trabalho.
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Agostinho Fróes da Mota Escola Maria Quitéria |
O Cel. Agostinho Fróes da Mota, nomeado para o quatriênio de 1916 a 1919. A Feira viveu um período de grandes realizações, tais como; calçamento das ruas Conselheiro Franco e Cônego Tertuliano Carneiro;construção de 02 escolas, de bom porte: Maria Quitéria, destinada às moças da época, funcionando até o presente para ambos os sexos, na Praça Agostinho Fróes da Mota.
A João Florêncio Gomes, reservada aos rapazes. Faz muito tempo, perdeu sua finalidade e já serviu para Delegacia, Escola, Coordenadoria e agora, após uma reforma, do governo atual, 2004, está destinada ao Arquivo Público e ao Instituto Histórico e Geográfico, criado em 20/08/2003, o grupo escolar J.J. Seabra adaptado, mais tarde, para acolher a Escola Normal, posteriormente.
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Escola João Florêncio |
Sediou a Faculdade de Educação, hoje, abriga o Cuca -
Centro Universitário de Cultura e Arte; construção do Coreto e Praça da Matriz.
Como ocorrências relevantes de sua gestão, lembramos
a conclusão da Ponte do Rio Branco, sobre o Jacuípe, hoje em ruínas o advento
do Banco do Brasil (1919); visita do eminente jurista baiano, Ruy Barbosa a
esta cidade (1919) do qual recebeu o generoso e nobre epíteto de Princesa do
Sertão.

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Arnold Ferreira Silva |
A era dos intendentes teve a dita de encontrar homens
de boa cepa para governar o município, à semelhança do mais jovem intendente, Cel.
Arnold Ferreira Silva - 1924 a 27.
Teve como obra de envergadura a conclusão do Paço
Municipal, iniciado pelo seu sogro e antecessor no cargo; continuação da
instalação da rede de energia e outras obras de menor significado.
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Prefeitura Municipal |
Registramos algumas relevantes ocorrências no seu
governo, a saber: a vinda do governador Góes Calmon para inauguração do Paço
Municipal, em I926 com indescritível exultação popular; inauguração da primeira
estrada, ligando Feira de Santana a Salvador, obra de grande monta para o
comércio, entre Salvador e toda a região do interior da Bahia, instalação da
Escola Normal, de utilidade inestimável para a grande região que circunda a
Feira de Santana.
Foi o 7º intendente a gerir os destinos do município
e o mais jovem dos intendentes, com apenas 29 anos de idade.

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2ª cadeia, hoje reformada Câmara Municipal |
Sua gestão foi pingue em ocorrências: Mudanças do
nome de Intendente para Prefeito; formatura da primeira (1ª) turma de
professores da Escola Normal; Canto do Hino à Feira de Santana pela primeira (1ª)
vez, em 1930; instalação do serviço telefónico e da 2ª rede elétrica para
receber energia da hidrelétrica de Bananeiras; extinção da república velha,
exórdio da nova.
Finalizando
este trabalho, podemos afirmar que foram nove (09) os intendentes, contando com
a assunção dupla de Bernardino Bahia à Intendência. Houve também, por duas
vezes, a figura do Cel. José Antunes Guimarães, substituindo o Cel. José Freire
de Lima e Tito Ruy Bacelar, cada qual, por uma razão diferente. De modo geral,
as gestões foram positivas, com destaque para Bernardino da Silva Bahia,
Agostinho Fróes da Mota, Arnold Ferreira Silva e Dr. Elpídio Raimundo da Nova.
Replicando: Revista do Instituto Histórico e Geográfico de Feira de Santana Ano I nº 1 2004
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