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FOTO OFICIAL DO ENCONTRO

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sábado, 6 de abril de 2019

PERFIL DE ANTÔNIO AUGUSTO DA SILVA GARCIA


Nascido em 13 de junho de 1870, foi muito mais que um grande etimologista e gramático; foi um dos homens mais cultos da época. Apesar da origem pobre, estudou no Colégio Carneiro Ribeiro, fez os primeiros anos da faculdade de medicina, sua grande vocação, mas por absoluta falta de recursos teve que se contentar com o magistério, profissão que exerceu em Salvador, Ilhéus e Feira de Santana. Aqui foi professor dos maiores e melhores estabelecimentos da época: Escola Normal e Ginásio Santanópolis.
Fundador das revistas “Renascença” e “A Luva” ao lado de Severo dos Anjos, revelou-se no jornalismo o polemista competente e o poeta clássico. Em Feira de Santana fez parte do primeiro quadro de professores da Escola Normal. Não foi só por vocação, mas por absoluta falta de recursos teve que se contentar com o magistério, profissão que exerceu em Salvador, Ilhéus e Feira de Santana. Aqui foi professor dos maiores e melhores estabelecimentos da época: Escola Normal e Ginásio Santanópolis.
Fundador das revistas “Renascença” e “A Luva” ao lado de Severo dos Anjos, revelou-se no jornalismo o polemista competente e o poeta clássico. Em Feira de Santana fez parte do primeiro quadro de professores da Escola Normal Rural de Feira de Santana e no Ginásio Santanópolis ensinou até 1943, poucos meses antes do seu falecimento em 12 de janeiro de 1944. Casado duas vezes, do primeiro matrimônio deixou 4 filhos. Do segundo, nenhum filho.
A grande virtude daquele mestre, em todos os setores que atuou, foi a humildade e a modéstia. Na Folha do Norte, onde foi o Redator enquanto vivo, raramente publicava uma das suas belas poesias. As polêmicas culturais que sustentava, fazia em nome do jornal. A Aloísio Resende, o querido Zinho Faúla, ele ensinou desde a métrica e a rima das poesias até os segredos do ritmo e do adjetivamento e qualificação de substantivos. Aloísio foi um diamante bruto que o Mestre Antônio Garcia lapidou e a Folha do Norte abriu espaço para a sua projeção.

Fonte: O historiador feirense Antônio Lajedinho, gentilmente: Dedicado aos amigo do Blog Santanópolis.


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