Leão — 22/07 a 22/08
Ogum e Orumilá - 01 a 31/07
Nanã e Ewá - 01 a 31/08
Ogum e Orumilá - 01 a 31/07
Nanã e Ewá - 01 a 31/08
Para quem acredita em astrologia, não é o meu caso, a analogia entre os astrólogos e zeladores de santo do candomblé.
Os leoninos são pessoas muito vivas, criativas e
expressivas, imprimindo uma marca pessoal em tudo o que fazem, têm muita
personalidade e adoram elogios. São líderes generosos e facilmente conseguem
potencializar a atenção dos outros. Mostram-se influenciados por Ogum, de quem
extraem a generosidade e parte da tendência a liderar; por Orumilá, de quem
adquirem a segurança que o segredo (alma do candomblé) proporciona e por Ewá
(Euá), senhora dos cemitérios e dos algures, de quem vem a força para não temer
a morte.
Mas a vinculação maior se dá com Nanã, senhora da vida, zeladora pela continuidade da existência da espécie humana. Assim, construídos por essa determinação “os filhos de Nanã agem com muita calma, gentileza e bondade. São lentos no cumprimento de suas funções e parecem conscientes de ter a eternidade para concluir aquilo que começam” (FONSECA JUNIOR, 1995, p. 119).
Esse envolvimento existencial, esse vínculo com a consciência da perenização os tornam “majestosos e seguros, causam terror em quem tente enganá-los. Com decisões pertinentes e coerentes, estão sempre no caminho da justiça, e têm na paciência uma das suas principais virtudes” (FONSECA JUNIOR, 1995, p. 119).
Os leoninos, dado às características que recebem do arquétipo de Nanã, conscientes do esforço que fazem pelo outro e imprimindo, em quase tudo que deixam de marca e lembrança, um grau bastante elevado de generosidade, esperam, sempre, ser reconhecidos por seus méritos e virtudes, daí não conseguirem esconder a satisfação que sentem quando são elogiados. Além disso, o poder que possuem em potencializar a atenção de outras pessoas, inclusive a do seu próprio signo, faz, da espera do reconhecimento, uma pedra angular de existência.
Mas a vinculação maior se dá com Nanã, senhora da vida, zeladora pela continuidade da existência da espécie humana. Assim, construídos por essa determinação “os filhos de Nanã agem com muita calma, gentileza e bondade. São lentos no cumprimento de suas funções e parecem conscientes de ter a eternidade para concluir aquilo que começam” (FONSECA JUNIOR, 1995, p. 119).
Esse envolvimento existencial, esse vínculo com a consciência da perenização os tornam “majestosos e seguros, causam terror em quem tente enganá-los. Com decisões pertinentes e coerentes, estão sempre no caminho da justiça, e têm na paciência uma das suas principais virtudes” (FONSECA JUNIOR, 1995, p. 119).
Os leoninos, dado às características que recebem do arquétipo de Nanã, conscientes do esforço que fazem pelo outro e imprimindo, em quase tudo que deixam de marca e lembrança, um grau bastante elevado de generosidade, esperam, sempre, ser reconhecidos por seus méritos e virtudes, daí não conseguirem esconder a satisfação que sentem quando são elogiados. Além disso, o poder que possuem em potencializar a atenção de outras pessoas, inclusive a do seu próprio signo, faz, da espera do reconhecimento, uma pedra angular de existência.
Fonte: Senna, Ronaldo, "Feira dos Encantados" pg. 91/92
Editora da UEFS.
O professor, doutor, Ronaldo de Salles Senna é Antropólogo, marca sua trajetória na Universidade Estadual de Feira de Santana pelos estudos qualitativos sobre religiosidade popular.
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