![]() |
Foto: acervo da ACEFS |
“CASA DA LOUÇA” no fim da década de 40, quando conheci, não era chamada
de “HERMÓGENES SANTANA”, como está na foto. Hermógenes era o dono da excelente casa
de comércio, na esquina da Praça da Bandeira com a Rua Conselheiro Franco. Seu
Hermógenes era um pré-marqueteiro, criava promoções muito interessantes na
loja, lembro de algumas: colocou milhares de bolinhas de gude em um enorme vaso
de vidro na vitrine com os seguintes dizeres “quem mais se aproximar à quantidades
de bolas do vaso ganha uma bicicleta”; de outra vez apareceu uma enorme vela
que você teria de calcular quantos dias, horas e minutas a vela deveria durar
queimando. Lógico que os candidatos teriam que comprar uma mercadoria e recebia um
cupom para resposta. Quando minha mãe mandava eu comprar algum eu iria lá na “CASA
DA LOUÇA”.
Lembrando de promoções conto um caso interessante de outra casa de
comércio. A “Lifeboy” (não sei se escreve assim), fez uma promoção: quem usasse
o sabonete desta marca, dentro poderia achar uma chave para ganhar um carro. Um
colega da época, muito vivo, me orientou não comprar no Armazém X (omito o nome), pois os filhos ficavam à noite abrindo as caixas dos sabonetes e com alfinetes
furavam para ver se dentro tinha a tal chave. Comprei um “Lifeboy” e realmente tinha um furinho.
Nenhum comentário:
Postar um comentário