Símbolos do Santanópolis

FOTO OFICIAL DO ENCONTRO

FOTO OFICIAL DO ENCONTRO

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

HISTORIADOR CITA O SANTANÓPOLIS

Recebi recorte de  uma publicação, foto ao lado, com a seguinte anotação no verso: VAINFAS, Ronaldo. e outros. História: o mundo por um fio. Manual do professor. Volume 3. São Paulo: Saraiva, 2010 pag. 179. No canto ao alto: Aula prática de higiêne no ginásio de Santanópolis na Bahia em 1934.
No blog antigo, http://www.santanopolis.zip.net/ , esta foto foi postada em 14.10.2010, o professor à direita de branco é Áureo Filho. Algumas curiosidades ressaltam nesta publicação:
1. na identificação da foto o autor colocou de, pressupondo ser uma escola da cidade de Santanópolis. A denominação da cidade Santanópolis foi em 1937 (abaixo histórico da cidade) e o ginásio foi fundado em 1933. Suponho que algum ex-aluno copiou o nome, bom indício é a ortografia do nome: deveria ser Santanápolis, cidade de Santana, mas Áureo acho mais fonético trocar o A pelo O, o que é permitido em logomarca.
2. a foto da publicação acredito não ter sido tirada de nosso Blog, apesar das datas sugerirem, pois a nossa foto está um pouco estragada embaixo no canto esquerdo, e a do texto não está. Ou ela teve tratamento de computação ou o pesquisador achou em outro lugar.
3. esta foto faz parte de um Reclame (folder), livreto de propaganda editado em 1934 com várias fotos, todas publicadas em nossos Blog's. O objetivo foi fazer propaganda na época do Ginásio Santanópolis. O interessante foi que um ex aluno presenteou-nos com um exemplar.

HISTÓRICO DA CIDADE DE SANTANÓPOLIS
Fundação: 1962
Altitude: 278m
População: 7.636 habitantes
Área Total: 212,2km²
Densidade Demográfica: 35,98hab/km²
CEP: 44260-000
Santanópolis
Bahia - BA
Histórico
Gentílico: santanopolinense
Formação Administrativa
Distrito criado com a denominação de Quaresma, pela lei municipal nº 47, de 08-07-1921,
aprovada pela lei estadual nº 1563, de 21-07-1922, subordinado ao município de Irará.
Assim permanecendo em divisão administrativa referente ao ano de 1933.
Em divisão territorial datada de 31-XII-1937, o distrito de Quaresma se denomina
Santanópolis (ex-Quaresma).
Assim permencendo em divisão territorial datada de 1-VII-1960.
Elevado à categoria de município com a denominação de Santanópolis, pela lei estadual nº
1713, de 13-07-1962, desmembrado do município de Irará. Sede no antigo distrito de
Santanópolis. Constituído de 2 distritos: Santanópolis e Boa Esperança, ambos desmembrados do
município Irará.
Em divisão territorial datada de 31-XII-1963, o município é constituído de 2 distritos:
Santanópolis e Boa Esperança.
Assim permencendo em divisão territorial datada de 2007.
Alteração toponímica distrital
Quaresma para Santanópolis, alterado em divisão territorial datada de 31-XII-1937.

QUEM É VINHAS:
Ronaldo Vainfas (Rio de Janeiro, 1956) é um historiador e professor brasileiro.[1]
É considerado um dos principais historiadores do país[2], inclusive vencedor de prêmios como o Prêmio Literário 2009, concedido pela Fundação Biblioteca Nacional e um dos principais do Brasil.[3]

[editar] Carreira

Ronaldo Vainfas é licenciado em História pela Universidade Federal Fluminense (1978), onde também fez o mestrado em História do Brasil (1983). Em 1988, concluiu o doutorado em História Social pela Universidade de São Paulo.[4]
Desde 1978, é um dos professores da Universidade Federal Fluminense, onde foi um dos coordenadores da reforma curricular de uma das principais graduações em História do Brasil,[5]e desde 1994 é professor titular de História Moderna.[4]
Em 2009, recebeu o Prêmio Sérgio Buarque de Holanda, ligado ao Prêmio Literário da Fundação Biblioteca Nacional pelo ensaio Dicionário do Brasil Joanino, 1808-1821, em parceria com Lúcia Bastos Pereira das Neves e publicado pela Editora Objetiva.[3]
É integrante do conselho editorial da Revista de História da Biblioteca Nacional.[6]
Seus livros e estudos estão inscritos como leitura obrigatória em diversos cursos de formação acadêmica, entre eles os da USP[7] e Unicamp.[8]

[editar] Algumas obras

  • Economia e sociedade na América Espanhola. Rio de Janeiro: Graal, 1984, 101 p.[5]
  • Ideologia e escravidão. Petrópolis: Vozes, 1986, 168 p.[5]
  • História e sexualidade no Brasil (org). Rio de Janeiro: Graal, 1986, 212 p.
  • Trópico dos pecados. Rio de Janeiro: Campus, 1989, 393 p.[5]
  • América em tempo de conquista. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1992, 252 p.[9]
  • A Heresia dos Índios: catolicismo e rebeldia no Brasil colonial. São Paulo: Companhia, 1995, 275 p.[5]
  • Moralidades brasílicas: deleites sexuais e linguagem erótica na sociedade escravista. In: Laura de Mello e Souza. (Org.). História da Vida Privada no Brasil. 6 ed. São Paulo: Companhia das Letras, 1997, v. 5, p. 221-274.[10]
  • Dicionário do Brasil Joanino (1808-1821). Rio de Janeiro: Objetiva, 2008, 474 p.[3]
  • Traição: um jesuíta a serviço do Brasil holandês processado pela inquisição. São Paulo: Companhia das Letras, 2008, 368 p.[11]

Referências

  1. Revista de História da Biblioteca Nacional. (1 de maio de 2010). Ronaldo Vainfas - ‘Vade retro!’, acesso em 14 de junho de 2010
  2. O Estado de S.Paulo. (14 de junho de 2010). Livro debate origens étnicas do Brasil, acesso em 14 de junho de 2010
  3. a b c Brasil Literário. Fundação Biblioteca Nacional divulga vencedores do Prêmio Literário 2009, acesso em 14 de junho de 2010
  4. a b c Lattes. Ronaldo Vainfas, acesso em 14 de junho de 2010
  5. a b c d e Murillo, Thatiana; Saul, Vicent.Ronaldo Vainfas - as heresias e os pecados da história colonial brasileira. Instituto de Filosofia e Ciências Sociais (IFCS) da UFRJ, acesso em 14 de junho de 2010
  6. Revista de História da Biblioteca Nacional. (2007). Quem somos - Conselho editorial, acesso em 14 de junho de 2010
  7. Jupiterweb USP. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas - História, acesso em 14 de junho de 2010
  8. Unicamp. Graduação em História - História do Brasil, acesso em 14 de junho de 2010
  9. Souza, Mériti. A cordialidade como mal-estar ou a violência como o recalcado, acesso em 14 de junho de 2010
  10. Klepsidra. A Sociedade Colonial: uma reflexão sobre as moralidades e religiosidade popular na América Portuguesa, acesso em 14 de junho de 2010
  11. Haag, Carlos. (agosto de 2008). O dilema eterno da traição. Revista Pesquisa Fapesp, acesso em 14 de junho de 2010

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