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FOTO OFICIAL DO ENCONTRO

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quinta-feira, 18 de fevereiro de 2021

POLÊMICA

Cironaldo Santos (Ciró)
Santanopolitano
            A população foi pega de surpresa gerando uma tremenda polêmica na cidade, a notícia da doação pelo Governo do Estado de uma boa parte da área utilizada há duas décadas como Unidade Experimental pela Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS), para outra finalidade. O Horto Florestal teve parte do seu terreno (8.000 m2) cedido para o Tribunal de Justiça do Estado da Bahia, mesmo diante de recusa do pedido pela reitoria da UEFS, conforme matéria publicada na edição do dia 04 do mês em curso do jornal Folha do Estado. 

Ainda segundo a matéria da Folha, a revolta é total, um grupo de professores que desenvolvem atividades no Horto Florestal resolveu reagir contrário à medida deixando claro que: “o conjunto entre campo experimental, estufas e laboratórios tem sido a base para que sejam aplicados e gerados conhecimentos importantes e inéditos dentro dos aspectos botânicos, biológicos e biotecnológicos, melhoramento e conservação genética de várias espécies, especialmente as endêmicas da Bahia, nativas e com potencial para o semiárido”. Informou o diário. 

A Folha foi mais adiante ao noticiar a cessão do terreno publicada no diário Oficial do Estado (DOE), sem acordo prévio com a UEFS, o que tem sido motivo de preocupação para os professores que atuam no Horto. “Diante do exposto, é lógico pensar que toda essa cadeia de atividades projetada e proporcionada pelos docentes que atuam na Unidade e outros parceiros da própria UEFS, e de outras instituições de ensino superior, será quebrada” afirmaram. 

A vice-reitora da UEFS, professora Amali Mussi destacou que “não somos favoráveis a uma concessão de espaço do Horto para o Tribunal de Justiça, assim como para nenhum outro órgão. É inacreditável a forma como os fatos estão ocorrendo. O governo do Estado precisa ter conhecimento do desmonte que pode ocorrer no ensino, na pesquisa e na extensão, principalmente num contexto onde a ciência tem sido tão desvalorizada. A cessão precisa ser revista”. Declarou. 

Por sua vez, o reitor, professor Evandro do Nascimento, tem atuado tentando reverter essa situação. “Tenho insistido no diálogo com as Secretarias de Educação e de Administração do Estado da Bahia, para que ocorra uma audiência com o governador, com o objetivo de reverter uma situação que trará prejuízos incalculáveis aos 23 anos de história do Horto Florestal e de sua sólida inserção no ensino, na pesquisa e na extensão universitária”, destacou.

                              REAÇÃO DA CIDADE

 Diante de tanto terreno de propriedade do Estado disponível no município, muitos deles sem utilização ou baldios, a exemplo de uma enorme área da extinta Usina de Algodão, logo ali na Rua Senador Quintino, no coração da cidade, tem sido motivo de reação da parte do setor educacional contra a medida do governo do Estado ao encaminhar o desmembramento de 8.000 m2 logo do Horto Florestal, utilizada como Unidade Experimental de pesquisa pela UEFS. 

Segundo o professor Evandro Oliveira, a omissão dos deputados feirenses sobre o problema causa espécie, principalmente Zé Neto que tem como grande serviço, botar a cara na mídia instantaneamente para defender exemplarmente o governo, nas obras de interesse da nossa cidade, motivo de sempre ter votado nele para assembleia.

Quando era Coordenador do Ciretran, em busca de terreno para a prática de exame de direção, deparei com um sem número áreas CENTRAIS, abandonadas a exemplo dá já citada, “Usina de Algodão”.

O fato do descaso com a educação, recriminado por mim, às omissões dos prefeitos municipais: quando do terreno da UFRB, me leva a enxergar uma nuvem negra parada acima da EDUCAÇÃO, pelos governos municipais, estaduais e federais

 

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