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FOTO OFICIAL DO ENCONTRO

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sábado, 5 de outubro de 2019

PERFIL DE PEDRO AMÉRICO DE BRITO


Nasceu em Feira de Santana, no dia 29 de ju­nho de 1883. Filho de José Maria Américo de Britto, de origem portuguesa, provindo da região do Brito, comerciante, e D. Etelvina Simões de Britto.
Estudou na Escola Ernesto Carneiro Ribeiro, em Salvador, sob regime de internato.
Formou-se pela Faculdade de Medicina da Bahia no dia 30 de de­zembro de 1907 e depois de terminado o curso foi para São Paulo, a fim de especializar-se em Sanitarismo, tendo exercido em São Paulo a função de vice-presidente de um hospital. Exerceu também a função de médico de bordo na Companhia da Marinha Brasileira.
Casou-se com a Profa. Celina Santos Américo de Britto, no dia 16 de dezembro de 1941, sendo testemunhas os ilustres feirenses: Dr. Áureo de Oliveira Filho, Dr. Clóvis G. de Amorim, Prof. Godofredo Rabello de Figueredo Filho, Dr. José M. de Lima e sua esposa, a Sra. Amália M. de Lima, sendo oficiado, em Inhatá, em Amélia Rodrigues. Teve os filhos: Pedro Américo de Britto Filho (médico e ex-prefeito de Amélia Rodrigues), Paulo Reinaldo Américo de Britto (professor de Educação Física e comerciante) e Maria Aparecida Santos América de Brito (funcionária pública).
Voltando à Feira de Santana, foi designado como médico sanitarista, para o Abatedouro Municipal e em 26/09/1931 como médico do Posto de Puericultura e Higiene.
Foi professor no Colégio Santanópolis, sendo um dos seus fundado­res e lecionou na Escola Normal, as disciplinas: Francês, Grego, Ciências, Latim e Flebraico.
Era um médico humanitário, obstetra, ia a cavalo para atender pa­cientes nos distritos, na zona rural. Atendia também em domicílio numa sala adaptada para fazer pequenas cirurgias, visto não ter ainda hospital para atender à demanda.
Adquiriu a Chácara Céu Azul, localizada na Av. Sampaio, estendendo-se até a Rua Cristóvão Barreto, em que uma área dela foi construída a Escola Normal, hoje, Instituto de Educação Gastão Guimarães.
Foi poeta e deixou um livro inédito, sob o título "Luar de Amor". Existe uma rua e uma travessa, em Feira de Santana, com seu nome e em Amélia Rodrigues nomeia o Hospital Municipal.
Faleceu em 21 de setembro de 1948.

Fonte: Oliveira, Lélia Vitor Fernandes de “Anjos de cabeceiras”.

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