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FOTO OFICIAL DO ENCONTRO

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segunda-feira, 13 de maio de 2019

JÁ COM SAUDADE DE MEU AMIGO MESSIAS

Cironaldo Santos

 Não poderia deixar de abrir um espaço em nosso Editorial Semanal, para registrar com muito sentimento, o falecimento de uma pessoa muito especial, influente em sua vastíssima roda de amigos que ele conquistou ao longo dos seus 80 anos de vida, um otimista por natureza, sempre com uma palavra de incentivo na ponta da língua, um “AMIGO DE FÉ IRMÃO CAMARADA”, como bem diz o cantor Roberto Carlos em uma de suas inúmeras canções, pronto para servir sob qualquer das circunstâncias.
Estamos falando de Messias Almeida Portugal, um companheiro desportista que conheci muito novo, que veio a se tornar ao longo da minha vida e a primeira vista, um dos meus grandes amigos. Messias foi um dos, senão o principal ciclista feirense que ganhou projeção nacional, ao vencer várias corridas realizadas ao final da década de 50 inícios dos anos 60 do século passado, concorrendo com ciclistas renomados a nível nacional, nos eventos promovidos na BR-324 pelo saudoso empresário, Paulo Cordeiro.
Mais foi no São Paulo (foto à direita), clube do futebol amador feirense, que chegou a disputar a 2ª divisão do campeonato baiano de futebol profissional, que marcou o seu nome pra valer na história do futebol amador da cidade. No São Paulo Messias foi de tudo um pouco, fundador, diretor, jogador, roupeiro, massagista, cobria qualquer lacuna que houvesse no clube. Foi ele que nos apresentou e abriu caminho para que ingressasse no clube mais fechado da cidade na época. Não era qualquer um pelo simples fato de saber jogar bola que se credenciava para participar do grupo. O clube era formado por uma turma seleta de desportistas, a maioria dono de seus próprios negócios, estudantes, ou com empregos fixos com destaque na praça. O que tornou o São Paulo conhecido como o time da “ELITE” de Feira de Santana, bastante cotado para disputar de jogos amistosos nas cidades circunvizinhas a Feira de Santana.
 Da esquerda para a direita: Leopoldo, Paixão,
Sandoval,  Castro Alves, Fernandinho Andrade
 Antônio Josino, e Galo.
Agachados: Bueirinho, da barbearia, Vermelhinho,
Estrangeiro, Jorge Pinho,  e Messias
Foi com o incentivo e com o que aprendemos com Messias que motivou a nós e Luiz Carlos Gomes (Lula), outro nome destacado nas fileiras do clube, tanto como jogador, como colaborador, que nos sentimos motivados para, com o apoio dos saudosos médicos: Wilson Falcão e Augusto Mathias nos cederam por empréstimo à área de propriedade da Santa Casa, vizinho ao hospital D. Pedro e, também, com a colaboração do diretor do Derba, engenheiro Amaury Simões, que desmatou e patrolou área fazendo surgir o que veio a se tornou o famoso “CAMPO DO SÃO PAULO”.
Na foto, a turma mais antiga que fincou um marco sólido na trajetória do São Paulo durante décadas em Feira de Santana e região, uma verdadeira seleção, um conjunto de jogadores que incentivou uma grande meninada da época pela prática do futebol, que tinha sido projetado ainda mais com a vitória do Brasil na Copa do Mundo de 1958.
Lá pelas bandas de 1959 do século passado.

2 comentários:

  1. Caro amigo Ciró,

    Mesmo tendo a certeza da morte, nunca estamos preparados para ver a parida de alguém querido. O que nos consolam são as boas lembranças e a crença de que esse alguém está em um plano melhor, cumprindo assim mais um ciclo da sua trajetória.
    Agradeço ao amigo pela lembrança e homenagem, e pelo grande carinho e admiração como se referiu a Messias, nosso irmão, empresário e desportista querido por todos desta cidade. Essas homenagens confortam o coração da família e amigos.

    Forte Abraço!

    Nadinho

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  2. Naldinho, como pediu, exclui seu comentário, porque estava como anônimo. O de cima é o correto.

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Filme do Santanopolis dos anos 60