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FOTO OFICIAL DO ENCONTRO

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terça-feira, 22 de março de 2016

MENSAGEM DE AMORIM EM AGRADECIMENTO A CONVITE

 O Santanopolitano Joselito Falcão Amorim, agradece a Santanopolitana Lélia Vitor Fernandes de Oliveira, Presidenta da Academia de Letras e Artes de Feira de Santana e se desculpa por não poder comparecer a solenidade.

Salvador, 13 de março de 2016.

Exma. Sra.
Profa. Lélia Vitor Fernandes de Oliveira
M.D. Presidente da Academia de Letras e Artes

Morador da Casa dos Números há cerca de um século, sou surpreendido com o convite para freqüentar a Casa das Letras. Se com 10 símbolos, de 0 a 9, senti tanta dificuldade em manejá-los, tendo chegado apenas até a varanda da casa, agora trabalhando com 26 caracteres, de A a Z, calcule quão grande será a dificuldade. Não trago conhecimentos, não trago luzes, apenas venho beber a sabedoria da Casa, comprometendo-me a não decepcioná-los.
Acreditei naqueles que dizem que os números governam o mundo, grande engano. Os números sem as letras nada significam; é um casamento perfeito, indispensável e indissolúvel.
Ao chegar à Casa das Letras, peço permissão para prosseguir minha peregrinação pela estrada sinuosa da vida, com suas dificuldades, empecilhos, espinhos, pedras, montanhas, florestas e mares. Não os enfrentei, apenas contornei-os utilizando as veredas de vida.
A Casa das Letras não será o fim, devo continuar a jornada fitando o horizonte, onde dizem existir um belo jardim - o jardim da felicidade. Em lá chegando, pretendo colher uma flor, a flor da felicidade, retornar e entregá-la ao HOMEM, pedindo-lhe que a distribua com seus pares, o mais rápido possível, pois tenho a impressão que o HOMEM está se embrutecendo, que a Humanidade está se desvirtuando, e parece-me, se degradando. Deve ser lembrada de que o SER é mais importante que o TER.
Impossibilitado de comparecer à solenidade, faço-me presente por meio da Profa. Irani Menezes Rebouças. Nesta oportunidade, agradeço a honrosa distinção, permitindo que eu possa freqüentar esta Casa, cujo mérito não é propriamente as Letras e sim as Artes. Perguntarão, que Arte? A Arte do viver, para mim a maior das Artes.

Atenciosamente,


                               Joselito Falcão de Amorim


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