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FOTO OFICIAL DO ENCONTRO

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quinta-feira, 19 de março de 2015

PERFIL DE MARIA DA HORA OLIVEIRA (PROFESSORA ZEZA)

Nascida no distrito de Traripe, em Amélia Rodrige 21 de maio de 1925. Filha de Otaciano de Oliveira, e Maria Ferreira da Costa.
Naquele mesmo ano a família mudou-se para a Ilha
de Bom Jesus dos Passos, em Madre de Deus, lugar onde cresceu e iniciou seus estudos.
Aos dezoito anos, em 1944, mudou-se para a cidade de Feira de Santana, na qual se formou em professora e casou-se com Leonel Carneiro Oliveira, em 1952 e teve sete filhos: Márcia
Estela Oliveira Almeida, Arquiteta e Artista Plástica; Regina Maria Oliveira Psicopedagoga e Mestra em Educação; Silvio Carlos Oliveira, Sargento Reserva do Exército Brasileiro e Representante de Vendas; Lourenço Augusto Oliveira, Técnico em Eletrotécnica pelo CEFET-BA. Leonel Augusto Oliveira, Comerciante estabelecido em Feira de Santana; Luis Paulo de Oliveira, Técnico em Eletrônica pelo CEFET-BA; Eurico Gaspar de Oliveira, Licenciado em Educação Física e Especialista, tendo duas pós-graduações: Metodologia do Ensino da Educação
Física e Esportes, pela UNEB
- BA e Esporte Escolar pela UNB – BR,
Adotou Feira de Santana como sua terra natal e nela viveu
até o início da década de 1980, chegando a escrever uma crônica (não publicada) sobre a importância da cidade na sua vida.
Formou-se em 1948, na Escola Normal Rural de Feira Santana e iniciou sua vida profissional na cidade de Morro das Flores com passagem posterior por Riachão de Jacuípe, distrito de Ichú. Em 1951, conseguiu transferência para Feira de Santana. Especializou-se em Didática - num curso de especialização promovido pelo Instituto Nacional de Estudos Pedagógicos (INEPE) - em Salvador e logo em seguida assumiu essa cadeira na Escola Normal Rural de Feira de Santana, sua antiga escola. Foi também professora de didática do curso pedagógico do Colégio Santanópolis
A experiência adquirida com os alunos das escolas primárias do interior lhe serviu como material de motivação nas aulas da Escola Normal. Sempre que iniciava as aulas utilizava os casos vivenciados na prática profissional anterior como fator de motivação, transformando-os em situação problema e despertando o interesse dos alunos pela resposta. As aulas eram iniciadas sempre com um desafio: “Se vocês vivessem um caso assim, como fariam?” E foram muitos casos.
Em 1966, recebeu uma bolsa de estudos para especializar-se nesta matéria nos Estados Unidos da América através da USAID - programa Aliança para o Progresso do Presidente Kennedy, que lhe valeu mais um título de especialização em Didática. Os dois cursos de especialização (INEPE e USAID) lhe valeram a concessão de nível universitário, atendendo a um artigo da Lei Orgânica de Ensino, que valorizava professores experientes dotados de especialização em localidades onde não havia faculdades de educação.
Seu maior desafio como educadora veio a acontecer após sua aposentadoria, ao assumir a educação de Éric, um neto portador de paralisia cerebral. A criança entrara em depressão ao ver os dois irmãos estudando e fazendo “deveres-de-casa Segundo suas próprias palavras, “o maior prêmio que Nosso Senhor me concedeu foi a oportunidade de alfabetizar Eric”.
Hoje o garoto tornou-se um homem instruído e apesar de suas dificuldades de comunicação consegue desenvolver trabalhos de escritório, com o uso do computador, perfeitamente inserido no meio do qual participa.
Faleceu em 20 de outubro de 2011, em Salvador, para onde se mudara seguindo suas duas filhas.
 Fonte: Oliveira, Lélia Vitor Fernandes de “Mestras do bem”.

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