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FOTO OFICIAL DO ENCONTRO

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quarta-feira, 5 de novembro de 2014

RESCALDO DA ELEIÇÃO

Evandro J.S. Oliveura
Recusei-me, durante a campanha eleitoral a emitir qualquer posição partidária, ideológica, teológica e outras tantas. Acho, como Winston Churchill, primeiro Ministro Inglês vitorioso na segunda guerra, perdeu a eleição, declarou: “democracia não é um sistema perfeito, mas ainda é a melhor forma de governo”.
Omiti-me via, WhatsApp, Facebook, blog e semelhantes, acho ante-democrático e pedante induzir alguém a votar, como se me achasse com mais capacidade que outros para decidir o certo ou errado na escolha de seus  governantes.
A história tem demonstrado que o voto ¨consciente” não depende de conhecimento, local ou nível cultural, vai a alguns exemplos: A Alemanha, no inicio de século vinte, povo altamente culto, ELEGEU um monstro chamado Adolf Hitler, existe milhões de justificavas tentando tirar a responsabilidade do eleitor, quem leu Mein Kampf, escrito antes de ser eleito, declara todas as suas intenções e não saiu um milímetro do escrito. O Estados Unidos tem votado em políticos, que o histórico é de artista de cinema sem nenhum perfil  de político ou administrador Ex: Arnold Schwarzenegger, ator de cinema, como mérito  era um fortão e nem americano era. Ronald Reagan, eleito presidente , dizem que governou os últimos dois anos do segundo mandato de Alzheimer. São Paulo o Estado mais rico do país, votou em Maluf, Tiririca (nordestino) e uma fila de outros duvidosos.
É arrogante declarar capciosamente, que um grupo sabe votar mais que outros. Pelé o maior jogador de futebol de todos os tempos, declarou que o mal do pais é que o brasileiro não sabe votar, felizmente quando era um astro no campo não precisava falar.
A quase surpresa foi a declaração do grande sociólogo Fernando Henrique, de que o nordestino era mal informado. De outra vez falou que “tinha um pé na cozinha”. Ainda bem que em entrevista, pediu para que esquecessem o que ele escreveu.
A eleição é uma festa, não deixem que o incêndio de tanta bobagem raivosa, espalhadas pelas redes sociais, deixem seqüelas. O Brasil ainda é um dos países menos preconceituosos
Tem uma matéria de Clovis Rossi, na Folha de São Paulo, que também faz esta análise, citando David Brooks, colunista do “New York Times”    
 “Na maior parte do tempo, política é uma batalha entre interesses divergentes ou uma tentativa de equilibrar verdades parciais”. Ou nem os petistas nem os tucanos estão 100% certos ou 100% errados. Prossegue “nesse estado efervescente, torna-se {a política] uma batalha de luz e escuridão. Quando escolas, grupos comunitários e locais de trabalho se definem pela cor política de seus membros, (...) então toda comunidade fica mais burra porque não pode colher os benefícios de pontos de vista divergentes e de pensamento em competição”.
Quem analisar as pesquisas por grupos de votantes, verá que não foi a diferença cultural nem regional, em Minas e Rio de Janeiro, Dilma ganhou. Mas ficou claro que o diferencial foi a renda, predominando os mais pobres sobre os mais ricos.

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