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FOTO OFICIAL DO ENCONTRO

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quinta-feira, 10 de abril de 2014

HISTÓRIA DA MICARETA - 7

1962 Era grande a responsabilidade da Comissão da Micareta de 1962. Cabia-lhe a organização do Jubileu de Prata da Micareta.
E a missão foi desempenhada a contento, com os membros da comissão desdobrando-se para a realização de uma grande festa, que marcasse, de forma sensacional, os 25 anos da nossa maior festa popular.
O Feira Tênis Clube, no sentido de incentivar a festa, voltou a realizar concurso para Rainha interna, e o concurso para escolha da Rainha da Micareta foi dos mais disputados.
Um lindo carro alegórico, representando um bolo, homenageava as Bodas de Prata e encerrava um brilhante préstito, do qual participaram, também, o Clube de Fantoches da Euterpe, os cordões locais Ali Babá e os 40 Ladrões e o Império Feirense, e os cordões de Salvador, Mercadores de Bagdá, Cavaleiros de Bagdá e Deixa a Vida de Quelé.
Um belíssimo “palhaço boêmio”, confeccionado por Nenem de Nicolau, deu a nota interessante.
Pela primeira vez estiveram na Feira de Santana as fantasias premiadas no carnaval carioca, no Monte Libano, Copacabana Pailace e Municipal.
A micareta do Jubileu de Prata, que se realizou de 28 de abril a 10 de maio, correspondeu inteiramente à expectativa.

1963 Oito dias apenas teve a comissão da micareta de 1963 para a realização da festa. Diversos impasses surgiram para a constituição da comissão, que só foi formada uma semana antes da festa. Chuvas torrenciais caíram sobre a cidade nos dias da micareta, em pleno mês de maio, de 4 a 7.
Assim mesmo o povo se divertiu muito, dentro do seu entusiasmo característico.

1964 Os acontecimentos que abalaram o Brasil, com a Revolução de 31 de março determinaram a não realização da micareta, quando uma junta de três membros tinha sido escolhida para dirigir a festa e as primeiras providências estavam sendo tomadas.
1965
A não realização da micareta de 1964 deixou no povo uma vontade dobrada de brincar. Assim, em fevereiro de 1965, o Clube de Campo Cajueiro convocou uma reunião, em sua sede social, para escolher os dirigentes da Comissão, cujo dever era realizar uma festa que tivesse animação dupla.
A micareta de 1965 foi de cinco dias, pois começou na noite de sexta-feira, com a coroação da Rainha, e prolongou-se até a madrugada de quarta-feira.
No sábado, 1° de maio, trios elétricos, batucadas e cordões já estavam nas ruas, para dar inicio a micareta de 1965.
O préstito foi dos melhores, com três carros alegóricos: o primeiro, com a alegoria de um campo de futebol, trazendo onze moças com o uniforme do Fluminense de Feira, em homenagem ao clube campeão baiano de 1963, o segundo denomina-se “Parque Infantil”, com uma roda gigante mirim e balanços reais e, o terceiro, intitulado “Trono de Sabá”, com gigantesca coroa trazendo a Rainha.

1966 Das mais animadas foi a micareta de 1966, iniciada a 23 de abril, com oito trios elétricos pelas ruas.
Três carros alegóricos foram apresentados ao povo: o carro-chefe, com uma taça e um jarro, o segundo, uma fonte luminosa e, o terceiro, uma homenagem ao Prefeito de então, Joselito Amorim.
1967

Tivemos em 1967, a partir de 7 de abril, uma nova micareta de cinco dias iniciada na mesma hora em que o atual Prefeito era empossado nas suas funções.
Mais uma vez três carros alegóricos foram às ruas, afora, naturalmente, cordões, batucádas e trios elétricos.
Um carro era inteiramente decorado com baianas, o segundo um saveiro antigo e o último, uma homenagem ao Prefeito João Durval.

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