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FOTO OFICIAL DO ENCONTRO

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sábado, 20 de agosto de 2022

EM 1839, NESTA DATA NA HISTÓRIA

 1839 – Pelo salteador Lucas e sua quadrilha é ferido mortalmente o guarda policial Joaquim Romão de Mello.

Instaura-se processo contra o aludido salteador, escravo do alferes José Alves Franco, que o houve de herança de seu filho, o padre José Alves Franco e este por deixa de sua tia e madrinha, D. Antonia Pereira do Lago.

É o seguinte o

 Auto do exame de corpo delito a ex-oficio, que precedeu o juiz de paz suplente do segundo districto José Lopes de Menezes e Aragão, no ferimento feito no guarda policial Joaquim Romão de Mello, na forma que abaixo se declara:

 Anno do Nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo de mil oitocentos e trinta e nove, nos vinte dias do mez de agosto do dito anno n’esta villa da Feira de Sant’Anna, em casa do quartel do comandante do destacamento estacionado n’esta villa, o tenente Joaquim Marinho Cavalcanti e Albuquerque, onde foi o dito juiz de paz commigo escrivão do seu cargo adiante nomeado, para o efeito de se proceder a exame de corpo de directo do ferimento feito no corpo do guarda policial Joaquim Romão de Mello, e sendo presentes os peritos o licenciado José Freire Lima e José Maria Mello, a quem o juiz lhes deferiu juramento aos santos evangelhos, em cada um de per si poz a mão direita, e sob cargo do qual lhes encarregou o mesmo juiz que com boas e sãs consciências examinassem o ferimento feito no guarda policial Joaquim Romão de Mello, vendo o logar que fora colocado, extensão e profundidade e o instrumento com que fora feito e se era capaz de produzir a morte ou aleijão e sendo por eles aceito o juramento declararam achar uma ferida na ponta da apá esquerda sem que ofendesse a mesma, com quatro polegadas de profundidade extensão, e extensão de uma bala de reúna, demonstrando ter sido feita com arma de fogo, e demonstra perigo de vida, e mais nada disseram; e sendo ouvido pelo juiz, houve por findo este exame, mandando lavrar este termo, em que assignou com os dito peritos e as testemunhas.

E por ser verdade dou fé; Eu Manoel de Jesus Patricio, escrivão, que o escrevi – José Freire de Lima, José Maria Soares de Mello, José Soares de Menezes e Aragão, Pedro Rodrigues de Alcantara, Manoel Pedro dos Santos Vital

 

Transcrito do jornal "Folha do Norte" ed. de 20/08/1938.

 

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