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FOTO OFICIAL DO ENCONTRO

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sábado, 26 de dezembro de 2020

SUGESTÃO DE UMA CONCHA ACÚSTICA

Franklin Maxado é bacharel em Direito e em Jornalismo, poeta, ex-Presidente da AFL-Academia de Letras de Feira de Santana e também do IHGFS- Instituto Histórico e Geográfico, ex-diretor dos museus Regional de Arte e Casa do Sertão, além de ter trabalhado em vários jornais da Bahia e de São Paulo

(franklinmaxado@gmail.com )


Se o ”Natal Encantado” voltar a ser realizado em 2021, a Prefeitura poderia  ousar e  realizá-lo num palco central maior ou numa concha acústica  para muita assistência. Para isto  acontecer, basta somente adaptar a passarela  que liga o Centro de Abastecimento à Estação de Transbordo dos ônibus coletivos deixando a largura da Rua Olimpio Vital para a multidão e fechando o trânsito  nas imediações da Rua Filinto Bastos nessas ocasiões especiais .O local isolado , traria a vantagem de não haver  barulho externo de carros como na Praça Padre Ovídio onde o evento é feito.

   Seria um projeto arquitetônico especifico dentro do projeto de revitalização e valorização do centro da cidade ora em curso e realçaria muito o “Natal Encantado” como um grande chamariz e entretenimento para   o calendário de eventos do Município. Esta iniciativa do empresário Jailton Batista quando foi Secretário de Cultura poderia ser mais enfatizada, tornando-a uma magna atração turística pelo local e pela grade de artistas que se apresentarão.  Um tempo para nomes famosos nacionais e um momento para nomes locais a fim de também promovê-los usando a estrutura oficial de divulgação.

  O investimento não seria tão alto e é um projeto que embelezaria a cidade e daria mais viabilidade ao “Shopping” Popular ou o já apelidado “Cidade das Compras”. E, o palco poderia ser utilizado durante todo o ano, como o costumeiro teatro da paixão e morte de Jesus Cristo; a Festa de Virada do Ano; São João e festas juninas; desfile da emancipação municipal e outras festividades a serem incrementadas ou criadas. Comemorações especiais que o lazer da população e o turismo agradeceriam.

    Muitos poderiam objetar que as árvores das alamedas centrais  deveriam ser derrubadas para    a acomodação do público assistente  como aconteceu agora com as infelizes na descida da  Barroquinha, ali perto. Entretanto, poder-se-ia conservar algumas árvores como na Praça Padre Ovídio e o restante plantando grama não acabando com o verde como nas calçadas  centrais  com tijolinhos de cimento  que  o projeto do novo centro está esquentando  na construção. Deve-se notar que os passeios estão ficando com cores esmaecidas e sem árvores com a tendência de ficar mais   acinzentadas com o desgaste do concreto e com a quentura irradiada.

  Voltando ao palco central, ele canalizaria os feirenses interessados de todos os bairros por ser central e por ter transporte coletivo integrado e assim a cidade poderia mostrar espetáculos e sua cultura, principalmente musical. Este poderia se localizar antes da passarela, oferecendo uma bonita visão do local. Ou, após, de frente ao bairro da Rua Nova e tendo a conveniência de ser a favor do vento, o que ajudaria a propagar melhor o som.

  Também, poderia servir de tribuna para comícios de políticos em campanha, além de local para comemorações não só de vitórias politicas, mas esportivas, artísticas, religiosas ou que contagiem a população.  Enfim, um amplo espaço democrático aos moldes dos teatros que os romanos construíam sempre em seus espaços públicos para espetáculos nas suas cidades e colônias, aproveitando declives naturais e tendo uma engenharia que até propagava naturalmente o som sem precisar de aparelhos.

 

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