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FOTO OFICIAL DO ENCONTRO

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quinta-feira, 19 de novembro de 2015

A VESTAL SUÍÇA - PARTE 1

Evandro J,S, Oliveira
O objetivo da educação em sua formação (colocar na forma a ação futura), estabelece conceitos e uma visão dos países conquistadores, alienando os conquistados. Padrões inculcados nos jovens, no decorrer da sua formação, perdura por séculos e até milênios. Este blablabá inicial para contestar uma das verdades colocadas na minha juventude, que nunca aceitei, o exemplo de país onde predominava a retidão de caráter, a honestidade, a ética, etc. A forma que via era exatamente contrária, A Suíça é um país coiteiro (asilo de bandidos, roubos).

Como a grande maioria das pessoas que conheço dá loas à vestal Suíça, cheguei a imaginar que eu estava errado. Agora encontrei um SUIÇO, sociólogo e escritor, que vai ao encontro de como penso. Abaixo entrevista de Jean Ziegler ao Diário de Notícias.


Jean Ziegler: "Só a pressão extrema da UE pode acabar com o sigilo bancário na Suíça"

Entrevista ao escritor que denunciou há 25 anos a situação do sistema financeiro suíço no livro "A Suíça Lava mais Branco".Jean Ziegler não acredita que o sigilo bancário acabe em 2018, porque o sistema financeiro "controla" o Parlamento suíço. "Sem recursos naturais", o dinheiro é a "matéria-prima" da economia suíça. Dinheiro com origem em oligarquias, ditaduras, cartéis de droga e máfias, acusa o antigo professor das universidades de Genebra e Paris

O professor referiu em várias entrevistas que a divulgação do SwissLeaks é apenas a "ponta do icebergue" em relação ao sistema financeiro suíço. O que se segue?
Apenas conhecemos os dados de um banco, o HSBC. Os outros bancos trabalham exatamente da mesma maneira. O Crédit Suisse e o UBS, por exemplo, seguem o mesmo modelo, tendo em conta o sigilo bancário.

Mas está previsto o fim do sigilo bancário na Suíça para 2018.
Não acredito nisso. Em 2018, é suposto haver uma convenção de troca automática de informações, que tem de ser aceite pelo Parlamento suíço. Mas este está dominado pelo sistema financeiro. A Suíça é a única democracia na Europa em que não há incompatibilidade de funções para os deputados. Não são profissionais. Fui deputado durante vários anos e, ao mesmo tempo, fui professor na Universidade de Genebra, que era a minha principal fonte de rendimentos.

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