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terça-feira, 16 de agosto de 2022

Astrônomos NÃO acreditam no Big Bang | Universo Explicado #1


Ei, você aí! Você acredita no Big Bang? Independente da sua resposta, acho que você vai gostar de saber o que nós, cientistas, já entendemos sobre o assunto, como chegamos nas conclusões que chegamos e como a teoria do Big Bang se concretizou ao longo das últimas décadas. Mais importante do que responder se você acredita ou não é entender o porquê da sua resposta. Vem com a gente que vamos te explicar tudo que você sempre quis saber sobre o Big Bang!


quarta-feira, 13 de abril de 2022

A VERDADE SOBRE O NIÓBIO


Nós temos falado muito sobre Nióbio nos últimos meses. Esse vídeo - feito em parceria com a CBMM - é a minha tentativa de focar na ciência por trás desse elemento. O que é verdade e o que não é?

segunda-feira, 18 de outubro de 2021

O QUE É ANOSOGNOSIA?

Jailde Rodrigues
   Jailde mandou por ZAP o texto abaixo, que postamos abaixo.

É o esquecimento temporário,  ou momentâneo, comum em pessoas acima dos 60 anos. Não confundir com Alzheimer.

No final, do texto a seguir, faça um  esforço, e tente descobrir,  o "C", o "6" e o "N".

Tudo muito legal para sua memória.

Vamos lá:

Esquecimento temporário, do professor francês Bruno Dubois.

"Se alguém está ciente de seus problemas de memória, ele não tem Alzheimer".

1. Eu esqueço os nomes das famílias ...

2. Não me lembro onde coloco algumas coisas!

A informação está sempre no cérebro, é o" processador "que está em falta. Isso é "Anosognosia" ou esquecimento temporário.

Metade das pessoas com 60 anos ou mais apresenta alguns sintomas devidos à idade e não à doença. Os casos mais comuns são:

- esquecendo o nome de uma pessoa,

- indo para um quarto da casa e não lembrando por que estávamos indo para lá

- uma memória em branco para um título ou ator de filme, atriz,

- uma perda de tempo procurando onde deixamos nossos óculos ou chaves!

 

Depois de 60 anos, a maioria das pessoas tem essa dificuldade, o que indica que não é uma doença, mas uma característica devido ao passar dos anos.

Muitas pessoas estão preocupadas com esses descuidos, daí a importância da seguinte declaração:

"Aqueles que estão conscientes de serem esquecidos não têm nenhum problema sério de memória."

"Aqueles que sofrem de uma doença de memória ou Alzheimer não estão cientes do que está acontecendo".

 

Agora, para um pequeno teste neurológico:

Use apenas seus olhos!

1- Encontre o C na tabela abaixo!

OOOOOOOOOOOOOOOOOOOO

OOOOOOOOOOOOOOOOOOOO

OOOOOOOOOOOOOOOOOOOO

OOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOCOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO

 

2- Se você já encontrou o C...,

em seguida, encontre o 6 na tabela abaixo.

99999999999999999999999999999999999999999999999999

99999999999999999999999999999999999999999999999999

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99999999999999999999999999999999999999999999999999

 

3- Agora, encontre o N na tabela abaixo. Atenção: é um pouco mais difícil!

MMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMNMMM

MMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMM

MMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMM

MMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMM

MMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMM

 

Se você passar nesses três testes sem problemas:

- seu cérebro está em perfeita forma!

- está longe de ter qualquer relação com a doença de Alzheimer.



 

terça-feira, 18 de agosto de 2020

VELHO UMA OVA!



Um extenso estudo nos EUA revelou que:
A idade mais produtiva da vida humana é entre 60 e 70 anos;
A 2ª etapa mais produtiva do ser humano é entre 70 e 80 anos;
A 3ª etapa mais produtiva é 50 e 60 anos.
Antes disso o ser humano ainda não chegou no seu auge.
A idade média dos vencedores do Prêmio Nobel é de 62 anos;
A idade média dos presidentes das 100 maiores empresas do mundo é de 63 anos;
A idade média dos pastores das 100 maiores igrejas dos EUA é de 71 anos;
A idade média dos papas é de 76 anos.
Isso nos confirma que os melhores e mais produtivos anos do ser humano estão entre os 60 e 80 anos de idade.
Esse estudo foi publicado por uma equipe de médicos e psicólogos no NEW ENGLAND JOURNAL OF MEDICINE.
Eles constataram que aos 60 anos você atinge o topo do seu potencial emocional e mental e isso continua até os 80 anos.
Portanto, se você tem 60, 70 ou 80 anos, você está no melhor nível da sua vida.
Esse “passeio” chamado vida, começa bem mais tarde do que você imaginava!


FONTE: Jornal de Medicina da Nova Inglaterra.



terça-feira, 1 de outubro de 2019

MATEMÁTICA PODE ESTAR ERRADA?

Carlos P. Novaes

Teórico teme que toda a Matemática publicada esteja errada


O teórico matemático Kevin Buzzard diz que há uma probabilidade não-nula de que toda a Matemática publicada esteja errada. O especialista sugere que sejam usados programas de Inteligência Artificial para verificar induções matemáticas.
Desde os primórdios da Matemática que este campo é associado a um grande raciocínio de lógica cerebral. No entanto, com os avanços tecnológicos, os algoritmos computorizados são cada vez mais utilizados para ajudar os matemáticos a verificar possibilidades e resultados.
Neste sentido, Kevin Buzzard, teórico matemático e professor no Imperial College London, defende que deveria ser criada uma nova área especificamente para a Matemática computorizada. Na sua opinião, muito do conhecimento matemático que temos hoje em relação a este campo pode estar errado e que devemos confiar na Inteligência Artificial para verificar induções matemáticas.
A indução matemática é um método de prova matemática usado para demonstrar a verdade de um número infinito de proposições. Hoje em dia, Buzzard considera que cada vez é mais difícil completar corretamente este processo sem a ajuda de computadores.
De acordo com a Vice, novas induções de matemáticos tendem a basear-se em resultados anteriormente publicados. Desta forma, um simples erro ou incerteza nos primeiros resultados, poderia levar a um efeito dominó de desacreditação dos restantes.
“De repente, estou preocupado que toda a Matemática publicada esteja errada porque os matemáticos não estão a verificar os detalhes e já os vi a errar no passado”, disse Buzzard numa conferência em Portland, nos Estados Unidos.
Buzzard reconhece que a probabilidade de isto se verificar é, de facto, mínima. Contudo, afirma que não é nula: “Acho que a hipótese de que alguns dos nossos grandes castelos serem construídos em areia não é nula“, escreveu na apresentação de slides. “Mas acho pequena”, realçou.
Ainda assim, destaca que é necessário ter em atenção este problema. Em alguns casos, as publicações de matemáticos seniores, com mais experiência, não são revistas pela comunidade científica. Isto pode levar a erros num estudo que pode vir a influenciar outras investigações no futuro.
Buzzard explica que uma nova indução matemática pode citar outros 20 estudos e, apenas um desses 20 é que envolve mil páginas de raciocínio correto. Assim, o teórico americano denuncia um excesso de confiança no trabalho dos matemáticos seniores, que precisa de ser esbatido.
Por exemplo, nos anos 90, foi publicada uma indução do Último Teorema de Fermat, que é um famoso teorema matemático proposto em 1637 e considerado pela Guinness como “o problema matemático mais complicado do mundo”.
“Acredito que nenhum humano, vivo ou morto, conheça todos os detalhes da indução do Último Teorema de Fermat. No entanto, a comunidade científica aceita-a, porque os seniores decretaram que estava correta”, lê-se num slide da apresentação de Buzzard.
Buzzard começou a usar um software de verificação de induções matemáticas, chamado ‘Lean’ e percebeu o seu poder. “Percebi que os computadores só aceitariam inputs de uma forma muito precisa, que é a minha maneira favorita de pensar em Matemática”, disse. “Apaixonei-me, porque senti como se tivesse encontrado uma alma gémea. Encontrei algo que pensava como eu”, acrescentou.

terça-feira, 27 de agosto de 2019

FOTOS DO NOSSO PLANETA


Primeiras fotos da Terra enviadas pela missão espacial Chadrayan2 da INDIA. 
De tirar o fôlego.
Conheço uma piada, que é uma forma pedagógica de demonstrar a grandiosidade do Universo:
Quatro amigos megalômanos fazem uma aposta, qual deles conseguiria imaginar possuir uma riqueza, partindo do valor de R$ 1,00 (um real). O 1º - gostaria de possuir saldo bancário e se a água do mar fosse tinta para fazer cheques de R$ 1,00; 2º queria ter R$ 1,00 equivalente a cada grão de areia da terra;  3º  se pudesse ter R$ 1,00 a cada astro do universo - reparem foto acima à direita, ao fundo, aqueles pontinhos brancos são estrelas, cada uma com milhões de astros cativos, esta imagem é da enésima parte do universo -;...
Ia esquecendo, o ganhador foi o 4º dizendo, gostaria que todos vocês tivessem a riqueza imaginada e que fosse o herdeiro universal.









quinta-feira, 23 de maio de 2019

O NECESSÁRIO PARA SER MÉDICO

GERALDO LEITE é médico, foi
10 Reitor da UEFS, Ex-Diretor  da
 Escola Baiana de Medicina e Saúde
Pública. Membro das Academias:
Baiana de Medicina, de Cultura da
 Bahia  Internacional de Letras,
 Ciências e Artes da Argentina da
 Educação de Feira de Santana
 (atualmente é Vice-presidente) e
Feirense de Letras, além de membro
 do Instituto Baiano de História da
Medicina e Santanopolitano





Gastão Guimarães viveu em Feira de Santana, na primeira metade do século XX. Chegou em 1916 e permaneceu pelo resto da vida, prestando inestimáveis serviços aos pobres e necessitados.
Durante as epidemias de varíola e “cólera morbus”, respectivamente em 1920 e 1934 e 1935, socorreu a maioria das vítimas. Algumas acometidas da forma mais terrível, a pneumônica; nestes casos, além de socorrer os doentes, levava, às suas custas, seus amigos e familiares para se vacinarem em Salvador.
Fez da profissão um sacerdócio. Por ocasião do seu jubileu de formatura - em dezembro de 1937 - a efeméride foi comemorada por sete dias.
Sua morte, ocorrida em 24 de agosto de 1954, causou comoção pública. A massa humana que compareceu ao ato fúnebre se apossou do ataúde e o levou, à mão, de sua residência até o Cemitério da Piedade.
Outros médicos humanitários se tornaram famosos em Feira de Santana: REMÉDIOS
MONTEIRO, SABINO SILVA e FERNANDO JOSE DE SÃO PAULO.
Em 1978, disse o Prof. JOSÉ SILVEIRA: “Inesperadamente as cousas se transfiguraram. O médico, de carinhoso, dedicado e bom, passou a ser visto como um interesseiro vulgar, frio, desumano,
desidioso e incapaz. Por que tudo isso? Tão grave e singular problema, que fere e abala os alicerces de nossa vida profissional, está a exigir, com urgência, uma análise cuidadosa e responsável, um julgamento equânime e seguro, de onde possam partir soluções justas c salvadoras”.
           Afinal, o que mudou? O médico, ou a medicina? O médico, ou as condições de trabalho? O que se deve fazer, para contornar tão grave situação?
          Para ser médico, acredito eu, o candidato deve ser compreensivo e humilde, viver em harmonia com variados tipos humanos, gostar da análise e da reflexão, ter amor ao estudo, atualizar o conhecimento, ser persistente, valorizar o próximo - amando-o e respeitando-o - e ter, acima de tudo, mente aberta, firmeza de caráter e retidão de conduta.
O primeiro passo para o sucesso é ter vocação. Na génese deste ideal, há, naturalmente, a influência de modelos. O Prof. ADRIANO PONDÉ serve de exemplo. “Com simplicidade, disse ele, declaro que praticar a Medicina foi a minha primeira ambição consciente, estimulada com o exemplo aliciante de meu pai. Assim, nasceu a vocação, o apelo para uma determinada forma de vida. Em meu pai conheci a completa personificação do verdadeiro clínico pelo saber, nas qualidades do coração e pelos dons do espírito”.
        O ideal, uma vez fortalecido, toma-se imbatível pois resiste ao desânimo. A palavra final fica com o Prof. JOSÉ SILVEIRA, que nos legou a seguinte verdade: “A matéria prima com a qual lidamos é tão pura, tão delicada, e tão transcendente; é um bem de tão alto valor que um deslize, uma falha, qualquer engano, um simples erro justificável pela condição humana, assume proporções dramáticas de uma irreversível catástrofe”.
Cito mais uma vez o mestre SILVEIRA que, durante um simpósio promovido pela Academia de Medicina da Bahia, declarou: “Torna-se necessário indagar - antes de tudo - num cuidadoso exame de consciência, se para exercer tão difíceis e delicados misteres que não dependem apenas de mãos hábeis e adestradas, mas de nobreza d'alma, formação espiritual e alto sentido humano - estamos selecionando com o devido escrúpulo os melhores e os mais capazes”.
Vencida a seleção, o candidato entra na faculdade e se depara com um desafio que o perseguirá pelo resto da vida: desenvolver e aperfeiçoar três qualidades imprescindíveis para a conquista do almejado sucesso: CONHECIMENTO, ATITUDE e HABILIDADE.
CONHECIMENTO é o saber que se adquire no convívio acadêmico. Ele é passado pelos mestres, durante a graduação e os estudos posteriores. É um saber que exige motivação permanente e constante atualização. Para consegui-lo, é imperioso que o estudante frequente com assiduidade as aulas teóricas e práticas, tenha amor aos livros e a outras fontes de informação.
A evolução do saber é tão intensa que um professor universitário renunciou à cátedra, no México, sob a alegação de que, não obstante seu continuado esforço, nunca se sentiu atualizado. E um saber que não tem preço mas, apesar de tudo, não é suficiente. O médico, para ser bom médico, deve ter, além do conhecimento, ATITUDE e HABILIDADE.
A ATITUDE MÉDICA é um atributo próprio de quem exerce a Medicina. É um conjunto de qualidades que acompanha o médico em toda a parte e em todas as ocasiões. Inclui da postura ao traje, o modo de ouvir, de olhar, indagar, apalpar, auscultar, percutir, confortar, aconselhar, agir e sorrir. Ainda ecoa em meu espírito as palavras de JAYME DE SÁ MENEZES: “Não vos esqueçais que se toda a medicina não está na bondade, menos vale quando está separada dela. A ciência poderosa vence, domina, aniquila o sofrimento, e recolhe entre bênçãos o condenado ao último suspiro, mas a bondade mitiga, consola, acaricia e, sobretudo, mente, resignada perante o mal incurável que condena o paciente à morte”.
Sorrir é preciso. MOLIÈRE recrimina o médico sisudo dizendo: “É gracioso, gosto dele/É um doutor sério / lembra logo o cemitério.”
É necessário ser modesto. LAFAYETE SPÍNOL A ridiculariza o médico presunçoso, recitando: “Este doutor, sabedório / a profissão leva a sério. / Abriu consultório defronte do cemitério”.
É preciso ser responsável. ROBERTO CORREIA condena o médico leviano quando diz: “De muitos doutores sei / que todos nós acatamos / quando nos diz cheguei / retruca a morte: chegamos!”
O equilíbrio da relação médico-paciente é um requisito indispensável ao exercício da Medicina.
HABILIDADE é a capacidade de, analisando sinais e sintomas, chegar a um diagnóstico. É um dom que se adquire com o tempo. É preciso enxergar longe, olhar na escuridão, ter, como disse JAYME DE SÁ MENEZES, “raios X nos dedos, nos ouvidos e no cérebro”. As doenças não se mostram à primeira vista, não se insinuam; na maioria das vezes se escondem em um emaranhado de sinais e sintomas, usando nomes arrevesados de síndromes que nunca imaginamos.
O clínico que se habitua a adivinhar ao invés de examinar, observar e ponderar, encanta os leigos, mas cai no erro, e o erro em Medicina é quase sempre fatal. O conselho que posso dar aos que me ouvem, é que escutem as queixas dos doentes com paciência, e os examinem da cabeça aos pés, aparelho por aparelho, sistema por sistema, sem elaborar diagnósticos mirabolantes, sem ideias preconcebidas, sem arrogância, com muita calma e muita paciência. Quem seguir este conselho poderá cometer algum erro próprio à condição humana, mas nunca se dirá que cometeu um erro por preguiça, pressa, otimismo exagerado, ou negligência. Nisto consiste a ANAMNESE.
Com estas palavras exalto os médicos que levantaram bem alto o conceito da medicina baiana: CÉSAR DE ARAÚJO com o Santa Terezinha, JOSÉ SILVEIRA com o IBIT, OTÁVIO TORRES com o Leprosário de Águas Claras, ÁLVARO BAHIA com o Hospital Martagão Gesteira, FERNANDO NOVA com o IBR, ARISTIDES MALTEZ com o Hospital do Câncer, HUMBERTO CASTRO LIMA com o IBOPC e FERNANDO FILGUEIRAS, com o exemplo de desprendimento.
Transcrito da revista "História e Estórias dos Séculos XIX e XX (Escritas a cinquenta mãos). Edição Especial do Instituto Histórico e Geográfico de Feira de Santana - 2015



Filme do Santanopolis dos anos 60