Símbolos do Santanópolis

FOTO OFICIAL DO ENCONTRO

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Mostrando postagens com marcador Evandro Oliveira. Mostrar todas as postagens
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terça-feira, 20 de dezembro de 2022

A COPA DO MUNDO QUE EU VI

EVANDRO JOSÉ SAMPAIO DE OLIVEIRA

Sempre fui vidrado em esportes, qualquer um que aparece, procuro entender o jogo, as regras, as estratégias, as táticas, os atletas que praticam as organizações envolvidas... vejo comentários entrevistas, estatísticas, leio livros sobre o assunto etc.

Vi alguns analistas esportivos dizendo a performance do Brasil na Copa do “Catar coquinhos”, não pude deixar passar a frase.

Fiquei preocupado com minha televisão, parece que assisti outros jogos, felizmente não chamei técnico para concerta-la, em entrevista na TV colocaram três ex-técnicos mundiais, que falaram a mesma toada da minha visão.

O torcedor tem direito de exprimir sua decepção e dizer o que bem entender, elegi como a melhor assistida, na rádio Sociedade no programa de Luiz Santos. um garotinho sentenciou “o Brasil perdeu porque os jogadores não comeram ovo com cucus”.

O analista, tem que demonstrar conhecimento do esporte. Como vi muita incoerência dita e escrita, senti liberdade de dizer as minhas.

Torneio eliminatório de futebol, tem no máximo 50% de lógica. Um esporte em que uma partida cada equipe tem  dez oportunidades de fazer um gol, em média, contra centenas de possibilidades no Vôlei ou Basquete, erro ou acerto é fatal. Portanto, para os analistas os resultados não são preponderantes e sim a atuação das equipes nos jogos.

Até hoje não conseguiram uma forma de decidir um ganhador no caso de empate, já tentaram prorrogação, “morte súbita” – o Brasil teria ganho para a Croácia -, decidir na moedinha até tendo uma partida no interior em 1948, número de corner (escanteio).

O técnico de futebol - não gosto da terminologia, ideia de ciência exata, o que neste esporte está longe de ser, treinador mais adequado – esta ressalva foi necessária para inviabilizar treinadores como Guardiola (o melhor do planeta atualmente) e Fernando Diniz, são treinadores que precisam de tempo de treinamento, o que não existe em uma seleção.

Diante deste resumo, considero as quatro melhores seleções: Argentina, Brasil, Espanha, França (por ordem alfabética).

As três maiores revelações: Corea, Japão e Marrocos.

Os melhores treinadores: Ralid de Marrocos, Scalloni da Argentina, Tite do Brasil.

Justificativa para escolha acima, também por ordem alfabética:

Ralid, montou uma defesa sensacional, só tinha tomado um gol (gol contra), até perder a dupla de zagueiros titular, na semifinal. E não possuía os melhores defensores do mundo;

Scalloni, se não bastasse ter dado estabilidade a seleção da Argentina, matou taticamente a França no primeiro tempo, enquanto pode contar com Di Maria, já com certa idade não conseguiu fazer a mesma função no segundo tempo, desmanchando a defesa francesa. Colocou Di Maria na esquerda, um bom meio de campo livre. A defesa, como se esperava concentrou o posicionamento em Messi na direita, o meio de campo livre lançava para a direta de primeira par Messi lançava para Di Maria. Variação de Enzo Fernandes (grata surpresa) e Mac Alister, soltos eram mortais.

Tite, em todas as Copas, temos uma revolução no futebol, coincidentemente nem sempre resultou em campeões. Hungria em 1954, a equipe que fazia 2 gols nos primeiros dez minutos, perdeu na final para a Alemanha (3x2), entrou de sapato alto como se diz no palavreado do meio futebolístico; Holanda, o carrossel perdeu para Alemanha; 1982, Brasil de Telê, o time que Guardiola se encantou, como revelou em entrevista, desclassificada na mesma etapa da atual seleção; finalmente a Alemanha, sem ter um Maradona, um Pelé, um CR7, Neymar... na Copa do Brasil.

Tite inovou o futebol colocando uma excelente defesa com seis atacantes, com uma mágica recuperação de bola, a famosa G5, quando perde a bola tem que recuperar em 5 segundos. O treinador da Sérvia quando viu a escalação do Brasil, disse que era um deboche. Daí em diante todos os times que enfrentaram o Brasil, jogaram na retranca, com exceção da Coreia, tomando 4x0 no primeiro tempo.

Tite foi um dos dois melhores treinadores do Brasil em todos os tempos, o outro foi Telê, muita semelhança, não ganharam a Copa treinaram o brasil em duas Copas, bateram recordes de vitórias, pouquíssimas derrotas, só que fatais. Acho o fato de terem tempo para treinar é que fizeram grandes equipes.

Para corroborar necessidade de tempo para treinar seleção. Joachim Löw foi auxiliar de Jürgen Klinsmann, na seleção alemã, com a saída desse assumiu em 2008, chegando até a 2014, na Copa do Brasil e aplicou 7x1 no brasileiro, famoso por saber armar uma defesa, Felipão.  

segunda-feira, 5 de dezembro de 2022

sábado, 26 de novembro de 2022

CRITICA - O MECANISMO ERRADO?

EVANDRO JOSÉ SAMPAIO DE OLIVEIRA


     1.       REGULAÇÃO HOSPITALAR – Feira de Santana, levou quase um século com um só hospital e não era público, era da Santa Casa da Misericórdia D. Pedro II – quiser saber sobre a história desta bela Instituição: HISTÓRIA DA SANTA CASA DE MISERICORDIA DE FEIRA DE SANTANA - IX    . Brinquei muito tempo dizendo que “Na saúde Feira estava ainda no Império para ser político tinha que passar por D. Pedro”. Sendo dirigente da Santa Casa, tinha o poder de arranjar um leito, era a regulação da época. As eleições da Santa Casa era uma guerra política. Para comprovar o sistema vou relacionar os políticos que passaram por D. Pedro: Wilson Falcão, vereador, deputado estadual e federal; Augusto Matias, vereador deputado estadual; José Ronaldo, prefeito e deputado estadual; Jakson Amauri, vereador; Werter Mascarenhas, vereador, Antonio Carlos Pinto (Tatai) vereador são os que lembro... Atualmente foram construídos vários hospitais públicos e particulares. Felizmente criaram uma REGULAÇÃO, para saber onde tinha vaga, verificando tipo de doença etc. Pode ter falta de hospitais, leitos especiais, UPAS não encaminhar doentes que poderiam ser tratados nelas, um dos argumentos da regulação. Enfim a REGULAÇÃO é um instrumento ótimo, necessidade de mais hospitais...é outra coisa.

 

2.       RADAR NO TRANSITO – “Industria de multas”, “não avisa que tem radar”... O problema é de educação, como quase todos os casos. Imaginemos que todos os habitantes fossem educados no trânsito, não precisaria de redutor de velocidade, de quebra mola de radar, de guarda de transito, polícia rodoviária... Bastaria que todos obedecessem a sinalização. NÃO, A CULPA É DO RADAR, FLAGRANDO OS CONTRAVENTORES

sexta-feira, 25 de novembro de 2022

LINHA DE TREM EM SÃO FELIX

Foto-1 N a época o trem passava rente
às casas, posteriormente alargaram a rua.

     Vivaldo Lima artista plástico e professor da Escola Técnica onde orienta seus alunos como criar Maquetes, o Blog Santanópolis postou várias, procurando fotos da parte interna de Estações Ferroviárias antigas, entrou em contato comigo inquirindo se nos meus arquivos possuía esses retratos.

    Contatei com meu amigo Betinho, ex-prefeito de São Felix, também não tinha, mas gentilmente enviou estas duas fotos muito antigas, dos trilhos passando pelo centro da cidade de São Felix.

    

Na foto 2, vemos a extinta casa de comércio “José Ramos”, a maior empresa comercial do interior baiano durante toda a metade do século XX. Várias lendas em torno da grandiosidade desta empresa: diziam que tinha quarenta tropas de burros para distribuição de mercadorias em todo o interior da Bahia e no norte de minas. Mas a mais interessante foi a de um viajante (representante comercial), amigo de José Augusto Ramos (Zé Ioiô, como era conhecido no ginásio Santanópolis, foto), filho de José Ramos, para que ele apelasse ao pai no sentido fazer um pedido à empresa dele, fornecedor daquela empresa era credencial.

Foto - 2 extinta casa comercia José Ramos & Cia.

    

 Dado a insistência do filho, José Ramos recebeu o viajante, informado da linha de produtos, brinquedos e papelaria, fez uma pequena compra: - coloque aí cinco GROSAS de baralho. O representante comercial não sabia o que era uma grosa (unidade de medida de quantidade = doze dúzias), vendo que ele não entendeu disse: “coloque 720 baralhos” ...

José Augusto Ramos
Santanopolitano


segunda-feira, 21 de novembro de 2022

COPA DO MUNDO, INGLATERRA X IRÃ

 

ANTERACISMO 6X2 IRÃ

  

Jude Bellingham um dos goleadores

               No campeonato europeu, após perderem os pênaltis decisivos da partida contra a Itália os jogadores foram vítimas de ingleses racistas xenófobos imbecis (xenófobo racista imbecil é pleonasmo).

        Hoje os negros fizeram 5 gols com passes de um branco carregando inscrição NÃO AO PRECONCEITO. O sexto gol foi a jogada de um negro deixando um branco na porta do gol.

quarta-feira, 10 de agosto de 2022

ANALISANDO AS ESTRATÉGIAS DE CADA CHAPA NESTA ELEIÇÃO

EVANDRO J.S. OLIVEIRA
 

Com experiência de setenta anos de participação política, como fiscal partidário, analista de pesquisas, assessoria a candidatos e apostador (não mais), resolvi palpitar a situação atual.

Campanha presidencial.

Estratégia de Lula: buscar ganhar no primeiro turno. Seria uma vitória acachapante, inviabilizando qualquer aventura golpista. 

Lula
Para isto tenta fazer o máximo de composições, algumas difíceis: diferenças regionais, posições ideológicas radicais, briga de compadres contra compadres de gerações passadas etc. Mas esta é uma das qualidades políticas de Lula, que tem conseguido acordos que pareciam impossíveis;

Estratégia de Bolsonaro: Usar a máquina governamental sem limites, fazendo pedaladas confessas por seu ministro da Economia, Guedes, na tentativa de reverter a situação detectada nas pesquisas; 

Bolsonaro

Ciro Gomes: A única chance dele é ganhar para Bolsonaro, indo para o segundo turno contra Lula, neste caso pegando todos os eleitores contra Lula. 

Este é o motivo dele bater mais em Lula que em Bolsonaro. Muito difícil haver uma terceira via, mesmo porque com o andar da carruagem, grande arma de Ciro seria os debates, onde ele levaria uma grande vantagem. 
Ciro
Não acredito que Lula e Bolsonaro compareçam a debates no primeiro turno, não teriam nada a ganhar. Mas se por acaso houver uma terceira via possível, será com Ciro;

Simone Tebet, esperou-se a união de vários partidos, o que não houve, mesmo os que apoiaram estão muito fracionados. Até o partido dela está dividido;

Tebet
 No caso de Ciro e Tebet, a tendência é de debandada, com o voto útil;

Os outros candidatos a presidência, objetivam fortalecimento dos partidos usando o tempo da televisão em prol das candidaturas a câmaras, senados e governadores;

   O único comentário a fazer sobre a eleição na Bahia é o caso das composições políticas.

Antes de tudo, estabeleceremos que neste ramo não existe traições, tudo é mimimi, quando o político não agrega, não vai para canto nenhum. Até por lógica, precisa de mais da metade dos votos em uma competição, presume-se que não se consegue os mesmos ideais e caminhos uníssonos. Vale para o mundo todo com exceção das ditaduras.

Wagner
Caso da Situação no Governo da Bahia: Não houve renovação, os líderes envelheceram. Wagner candidato estabelecido, pelo menos há dois anos, desistiu. Porque? Existe pelo menos cinco versões, para um político não querer ser candidato com imensas possibilidades de ganhar.

Otto

Oto Alencar o mesmo arrazoado, sendo mais fácil aceitar a versão corriqueira, reeleição mais viável, oito anos tranquilos, aposentadoria com 83 anos...Candidato a Governador, alvo do bombardeio, principalmente pela sua atuação na CPI da covid.

João Leão vítima da falta de espaço de onde estava, achou melhor migrar para outras paragens, lugar garantido no topo. Mesmo assim não arriscou a Senatoria, colocou o filho, se ele perder é jovem;

A oposição estadual: Pragmática ao extremo, manejou a situação como mestre, também nada a estranhar, teve as melhores escolas política do país.

Não vou tecer comentários ao que a mídia já pisou e repisou, em uma avalanche de disse e não disse, e os silêncios mais esclarecedores. Mas na minha visão existe um ponto pouco debatido: O momento da divulgação da chapa.

Durante um bom tempo se falou da composição de frente eleitoral da oposição. Certo era o cabeça do triunvirato ACM Neto - no passado não era certo, tanto que vaticinei a possibilidade de ele desistir de ser candidato a governador, abrindo mão para José Ronaldo (publicação no jornal “Feira Noite e Dia”). Depois também ficou claro o candidato ao senado João Leão Filho. O pai João Felipe de Souza Leão, o chefe político do clã, inicialmente o candidato ao senado, desistiu alegando idade e saúde precária, DONO DA CANDIDATURA colocou o filho. Sobrou a vice governança.

Na última semana o primeiro dos três candidatos a candidato, Marcelo Nilo foi defenestrado, tinha sido várias vezes presidente da Assembleia Legislativa apoiado pelo PT, fez acordo com a oposição e mudou de barco. Estava certo de ser o escolhido para disputar uma cadeira no Senado, mas aí caiu na realidade. E a mídia local foi as nuvens, tiraram o obstáculo de Zé Ronaldo, estava escolhido vice governador o feirense José Ronaldo. Alguns lembraram que tinha outra candidata, que nada… é só para constar, estava cravada a trindade com o tetra ex-prefeito José Ronaldo de Carvalho para vice-governador, véspera do encerramento. Aí é que a porca torce o rabo, a mídia tinha meia razão, quando disse que já estavam escolhido os candidatos.

Na minha opinião estavam escolhidos há muito tempo, faltava colocar dois importantes políticos, Zé e Nilo, na chincha[1] como dizem os nossos vaqueiros quando imobilizam os bovinos.

José Ronaldo, avalio um dos maiores políticos da região, teve uma pequena fraqueza do bom político e jogador de pôquer, não assimilou o tombo no momento. Mas recuperou rápido, nada como uma noite de insônia, para ressuscitar a frieza do bom político. Será candidato a deputado, terá uma belíssima votação. O vitimado sempre tem compensação.

Se José Ronaldo, mantiver o que vem falando a tempos, só seria candidato a Governador, Senador ou Vice-Governador. Vai ter importância na campanha e apoiará ACM. O bom cabrito...(ops) político assimila;

Antônio Carlos Peixoto de Magalhães Neto e José Ronaldo de Carvalho




[1] Regionalismo




sexta-feira, 15 de julho de 2022

ROBERTO CARLOS SE IRRITA EM SHOW NO RIO DE JANEIRO E MANDA FÃ CALAR A BOCA

Assessor de Roberto Carlos diz que o cantor ficou totalmente desconcentrado após fãs se aglomerarem na frente do palco antes da hora e que ele não estava conseguindo cantar, após dezenas de fãs saírem das suas cadeiras e se juntarem abaixo do palco, gritando enquanto ele cantava.

Roberto Carlos irritado com fã chinga com palavrões
 "Você vê que tem um falatório, um cara fala alguma coisa, e ele tentando cantar, mas ele não consegue, está atrapalhando ele", disse o assessor.

Segundo o assessor, o problema começou quando o cantor adicionou uma música ao repertório que vinha cantando nos shows anteriores, "Cavalgada".

A música foi incluída antes de "Como é grande o meu amor por você", que geralmente é a penúltima canção do show, em que os fãs costumam levantar e ir para a beira do palco.

"Essa é uma música mais suave. Ele falou: 'Já que vocês vieram antes da hora, façam silêncio.' Foi o mesmo que nada, continuaram gritando", diz o assessor. O cantor continuou irritado até a música seguinte, quando mandou o fã calar a boca.

O g1 conversou com outra pessoa que estava na plateia, que ajudou a explicar o episódio e enviou o vídeo que ele fez de outro ângulo. Ele cortou o momento em que Roberto Carlos começa a xingar, pois disse que é fã do cantor e não quer mostrar o ídolo falando palavrão

"Mas a minha mãe tá aqui, hein! Ela quer casar contigo!". Foi a esse grito de um fã que Roberto Carlos respondeu mandando ele calar a boca.

O fã que enviou o vídeo com o grito mais claro e explicou o caso se chama Hildo Brito. Ele diz que já viu mais de cem shows de Roberto Carlos. "Eu estava lá e foi bem atrás de mim que esse bobão veio gritar." (g1)

Esta história me levou ao início da década de sessenta quando no Clube de Campo Cajueiro, aqui em Feira de Santana, Roberto Carlos no início da sua carreira, um dos primeiros roqueiros nacional, veio se apresentar.

Quando começou a cantar um rock, um jovem feirense seu fã que adorava dançar rock, principalmente de seu ídolo Roberto Carlos, pulou da cadeira indo para o centro da pista de dança mostrando sua expertise no então novo ritmo. Então não deu outra o cantor parou a musica e gritou “para palhaço o artista aqui sou eu”.

Aí deu barril (baianês atual), a plateia presente vaiou e não deixou mais Roberto Carlos se apresentar. Saindo esbaforido, maldizendo o povo desta cidade.

Apesar de ter feito milhares de shows nestes seis séculos e sendo delirantemente aplaudido, ainda não aprendeu como se comportar em uma saia justa criado por mal-educados, se tornando um igual. 


terça-feira, 12 de julho de 2022

A EVOLUÇÃO DAS COMUNICAÇÕES

Decorrido menos de 90 anos, a evolução da comunicação é abismal.

 Ao lado nota do jornal “Folha do Norte”, 02 de janeiro de 1937, criticando a grande demora do envio de uma correspondência. Colocada na agencia dos do Rio de Janeiro em 25 de outubro só chegando na unidade do Correio em Feira de Santana em 20 de dezembro, demorando 55 dias.

          Hoje estamos nos estertores da comunicação escrita em papel, os Correios, já demonstram uma queda violenta neste tipo de comunicação, ao ponto de quando se aventa a possibilidade de privatização (projeto na câmara), se reduz ao serviço de transporte de encomendas, ainda em franca expansão[1].

Com o advento do 5G, todo o planeta deverá ter comunicação de altíssima qualidade.

O mundo vai ser outro, especialistas preveem a ERA DAS COMUNICAÇÕES, como tivemos a ERA AGRICOLA, e a ERA INDUSTRIAL.



[1] Um dos entraves é que a Estatal não paga ICMS, se privatizar a lucratividade se reduz sobremaneira, pois esse benefício só tem respaldo em programa social governamental. 

quarta-feira, 6 de julho de 2022

O QUE VI, OUVI e VIVO – sec. XIX, XX e XXI parte2

EVANDRO JOSÉ SAMPAIO DE OLIVEIRA
O QUE VI, OUVI e VIVO – sec. XIX, XX e XXI parte1

 O porquê do título, séc. XIX. Mesmo com a globalização, a facilidade de viajar atualmente, as sociedades, quanto ao avanço civilizatório, não são uniformes. Temos sociedades que vivem iguais aos séculos dezenove, dezoito, dezessete e até sem sabermos o estado atual de índios amazônicos ainda desconhecidos. Na década de 40 Feira de Santana tinha muito do século XIX, mas minha vivência quanto a isto me lava ao início da década de 40, quando passava as férias em Itaberaba.

MINHA PRIMEIRA VIAGEM DE TREM

    Na minha infância e juventude, sempre passava as férias de fim de ano na cidade de Itaberaba, na casa de meu avô, também na fazenda Cágados.

Itaberaba, foto antiga, praça da igreja, a nossa
casa, meu avô Cel. Maninho ficava lado direito
da foto. Dia de feira livre. 
     Mas minha primeira viagem foi de trem em 1943, tinha seis anos e pouco, na época se falava muito que estava para vir um bocado de soldados para a guerra – já rapaz fiquei sabendo de se tratar de um batalhão de Infantaria com cerca de três mil soldados, acantonados nos armazéns da estação ferroviária, hoje praça Médici (Feiraguai) – mas voltemos à viagem.

Estação Ferroviária de Feira de Santana, hoje
o Feiraguai 

    Era tudo uma novidade, a começar pelo trem, Feira era um terminal e aí tive a primeira admiração de tecnologia, fui levado para ver a máquina virar de frente para onde veio, posteriormente entendi como funcionava o "Giramundo".

 O "GIRAMUNDO" DE FEIRA DE SANTANA, postagem publicada em 19/06/22

    O trem era um “Maria Fumaça”, quando passava pelo Tomba o maquinista acionava várias vezes o apito, também na hora de partir. O apito era tão alto e a cidade silenciosa que dava para ouvir em minha casa na Marechal. Os bancos eram de madeira e o encosto era móvel, pois os vagões não viravam de frente para trás, tinha dois vagões, um para passageiros e outro para carga.

     Achava tudo bacana, a paisagem, as paradas, em Magalhães tinha uma estação pequena onde tinha umas poucas casas. 

A Estação Ferroviária de Cachoeira
Grandiosa e São Felix tinha outra
de grande porte

     Chegamos em Cachoeira, tudo era maior, a estação do trem, o movimento, os sobrados, o rio Paraguassú, a bela ponte D. Pedro II, foi inaugurada em 1880 que unida a São Felix, onde passa o trem, pedestre, animais e os veículos.

   O Hotel Colombo, atualmente em ruinas, com seu imponente três andares, para os olhos de um menino, a mais bela edificação, soube depois que foi onde meus pais passaram “lua de mel”.

Parte das ruinas do Hotel Colombo
    Minha visão da época era de uma Metrópole, com o “Vapor de Cachoeira”, 1º do Brasil.
Vapor de Cachoeira


    Era uma cidade pujante e junto com São Felix, onde se via José Ramos & cia. a maior empresa atacadista do interior - conta a lenda que tinha 40 tropas de burros para distribuição das mercadorias.  Com suas enormes fábricas de charutos, Dannemann, Suerdieck… preponderantemente empresas de alemães, foram perseguidos durante a 2ª Guerra, começando a decadência da cidade. Claro que estes detalhes fui conhecer depois de adulto mas os prédios demostravam o poderio da região, fiquei extasiado.

Vista de São Felix, no Primeiro plano e Cachoeira unidos pela ponte D. Pedro II
    Dormimos em Cachoeira, o trem fazia baldeação, só no outro dia tomaríamos o trem para Itaberaba. À noite fomos a uma residência dos amigos de meu pai, um sobrado enorme, escadaria de madeira espetacular.

          E finalmente luz elétrica da barragem de “Bananeiras”, feérica, a cidade toda iluminada, até na ponte tinha lâmpadas.

          No outro dia tomamos o trem para Itaberaba, passando pelos lugarejos de Milagres e Iaçú.

          Como não tinha cinema muito menos TV, acho que foi a cidade que me causou maior impacto, junto a Salvador.

          Hoje com cinema e TV, todas as cidade são lindas, mas presencialmente trazem mais decepção do que ficar embasbacado.  


sábado, 28 de maio de 2022

A ESTRATÉGIA DE CIRO GOMES

EVANDRO JOSÉ SAMPAIO DE OLIVEIRA


    Recentemente os comentários de alguns observadores políticos sobre as falas de Ciro Gomes, candidato a presidência da republica nas próximas eleições, são de que ele está perdendo eleitores quando ataca Lula e o PT exacerbadamente. Alguns creditam ao decantado “temperamento” dele. Ciro está consciente do caminho escolhido, tenho um entendimento que a rota vista no momento é a de uma chance, pequena, mas é a luz do fim túnel possível, pelo menos na visão dele. Vou tentar decifrar a estratégia do candidato do PDT para a campanha:

Existe uma fábula antiga que que ressurge como ideal para didaticamente mostrar o objetivo. A origem da fábula é a seguinte - Dois alces estão conversando quando vê um leão à espreita se preparando para atacá-los, um alce diz para o outro:

- Vou calçar meu galopim (antigo tênis), para fugir

- O outro alce retruca, você acha que vai conseguir fugir do leão?

- O primeiro alce, não, vou ganhar de você.

Interessante que esta historinha tem sido atualmente muito usada, até tem uma propaganda de um energético, RB, trocando o galopim/tênis pela bebida, que dá asas.

No caso de Ciro, ele precisa mostrar nas pesquisas ser o único possível para a sonhada terceira via, conseguindo arrebanhar votos de Lula ou Bolsonaro, precisando chegar muito à frente do quarto colocado no meado da corrida eleitoral, chegando ao segundo turno.

A campanha de Ciro Gomes acha que ele deve estar com dois dígitos em agosto, ele está tecnicamente no limite, considerando a margem de erro das pesquisas 2,5 para mais ou para menos, a última publicada está com 7 pontos. Quando chegar os debates e as propagandas, ele se acha o mais qualificado para alcançar o objetivo, aí no segundo turno predominará o voto por exclusão.

Mas tem hipóteses em que o resultado poderá ser o inverso, e em dois casos, poderá ser fatal para Ciro: primeiro, se perto do pleito houver um acirramento com pouca diferença entre Lula e Bolsonaro, haverá por consequência o famoso voto útil, esvaziando os votos dos outros candidatos, inclusive de Ciro. Segundo, se o quadro atual demonstrado pela Datafolha na última pesquisa se mantiver, onde Lula ganha no primeiro turno, 54% dos votos válidos, se dará o mesmo caso do voto útil, minguando a votação de Ciro.

Mas como disse um político mineiro, mineiro é bom fazedor de frases, “política é como nuvem, muda a cada momento”. E pesquisa mais ainda.

Como cada partidário escolhe a pesquisa que mais se ajusta a seu desejo, o Blog publicou um site especializado em análise de credibilidade dos institutos:

RANKING DE INSTITUTOS DE PESQUISA - BLOG PINDOGRAMA

 

  

sábado, 16 de abril de 2022

DOTE DE CASAMENTO - 1840

EVANDRO JOSÉ SAMPAIO DE OLIVEIRA

Allan da Silva de Freitas em seu trabalho para o ENCONTRO ESTADUAL DE HISTÓRIA, descreve a opulencia econômica do feirense Joaquim Pedreira de Cerqueira: - o que é ser rico e poderoso na Bahia do século XIX? Em vistas de se estudar respostas para tais indagações, empreendemos um estudo de trajetória, ao que tudo indica, do homem mais rico da Bahia oitocentista: O Coronel Comendador Joaquim Pedreira de Cerqueira, grande Senhor de engenho, expressivo Senhor de escravizados, pecuarista, negociante, financista, rentista e famigerado pela alcunha de "capitalista". 

Comendador Joaquim Pedreira de Cerqueira

O Blog Santanópolis já tinha feito a contastação da grande riquesa de Joaquim Pedreira de Cerqueira, em duas postagens:

O HOMEM MAIS RICO DE FEIRA DE SANTANA I

O HOMEM MAIS RICO DE FEIRA DE SANTANA I I 

Riquesa construida de forma indigna, mas na época aceita socialmente: "Foi agiota, como ele fez questão de se autodominar ao imperador D. Pedro II, quando se hospedou em sua residência, por visita que fizera à Feira de Santana, em 6 de novembro de 1859". Alguns dizem que enriqueceu mesmo foi com a negociação de escravos. Nossa intenção e clarear a parte da economia de nossa região.

Abaixo nota da do jornal "Folha do Norte", na coluna "Vida Feirense", edição de 20 de janeiro 1945.


  

 

quarta-feira, 6 de abril de 2022

O QUE VI, OUVI e VIVO – sec. XIX, XX e XXI parte1

Evandro Oliveira

O porquê do título, séc XIX. Mesmo com a globalização, a facilidade de viajar atualmente, as sociedades, quanto ao avanço civilizatório, não são uniformes. Temos sociedades que vivem iguais aos séculos dezenove, dezoito, dezessete e até sem sabermos o estado atual de índios amazônicos ainda desconhecidos. Na década de 40 Feira de Santana tinha muito do século XIX, mas minha vivência quanto a isto me lava ao início da década de 40, quando passava as férias em Itaberaba.

  

Nasci em Feira de Santana, na av. Senhor dos Passos, na esquina ao lado da antiga Escola João Florêncio[1], hoje o Arquivo Público. Vim conhecer esta casa já adulto[2], pois logo que nasci mudamos para a Marechal Deodoro.

A MARECHAL DEODORO

Esta foto da Marechal é do período em que eu
morava quando criança até a puberdade. Os veículos
são da década de quarenta à metade da de cinquenta

O casarão da Marechal era localizado na esquina da Marechal Deodoro com a rua Manoel Vitorino, também conhecido na época pelo Beco de Dr. Áureo ou Beco de Maria Picolé, meus amigos querendo me chatear, preferiam dizer “Beco de Maria Picolé”, o que nunca chateou. As outras pessoas, quando se referiam ao Beco chamavam “Beco de Dr. Áureo”. No entanto quando diziam o endereço, rua Marechal Deodoro na esquina com o beco. 

Texto de Antônio Lajedinho, publicado no Memorial da Feira,
 período anterior quando morei na rua Marechal Deodoro.

Inicialmente localizemos a área do casarão. Na Frente da casa que dava para a Marechal tinha cinco janelões. Como a maioria dos casarões antigos a entrada era pelo lado, na frente só janelas.

Ao lado no Beco tinha a entrada social, entrada de serviço e garagem. A casa ao fundo dividia com outra residência de frente para a av. Senhor dos Passos, portanto não havia imóvel no lado sul do beco. Defronte de nossa casa no beco, uma residência que dava para a Marechal e outra, dos Cordeiros, para av. Senhor dos Passos. Entre o fundo destas duas residências eram duas casas de mulheres da vida difícil, Maria Picolé e se não falha a memória, Joaninha.

O meu quarto, era tão bom que meus amigos adoravam passar a tarde “estudando” lá. Ninguém estudava nada. O janelão era um óculo e, tinha um parapeito que sentávamos, um virado para o Beco da Energia e o outro virado para o Beco do Ginásio. Quando alguma pessoa ia visitar as meninas dos Becos o vigia avisava, as vezes eram senhores impolutos.

Uma vez almoçando na casa de minha tia Catuca, houve um comentário sobre uma personalidade inatacável, que castigou severamente a filha, a conversa era se excessivo o castigo ou se foi merecido. Ai Geraldo, meu primo, virou para mim e disse “Hein, Espirro (meu apelido, por ser muito magro), quem merecia hein, hein... Era um dos cidadãos que frequentava a famosa “Fogo Simbólico”, mulher conhecida por seus dotes sexuais às segundas-feiras no Beco da Energia. Entre nós havia várias lendas sobre ela. Diziam ser casada com o funcionário da Receita Federal em São Felix, cidadão importante[3], vinha fazer feira toda segunda-feira. Tinha uma técnica rara em colocar preservativo com a boca sem o parceiro ver… Mas voltemos a conversa do almoço. Nós ríamos, reclamaram na mesa, sem entenderem nada. Mas acho que minha tia não deu andamento porque sabia alguma coisa e não quis obrigar a gente falar, ela sempre sabia tudo que acontecia na SUA cidade, Feira de Santana.

O CASARÃO

Como era o casarão onde morávamos: na entrada principal uma escada bem larga de madeira com um tapete de linóleo no centro. No fim da escada havia duas portas, a do centro dava acesso a residência e ao lado direito dava para o gabinete dentário de meu pai, tinha uma sala de espera, após o gabinete em si um conjugado para prótese dentária.

Entrando na residência, tinha um corredor que à direita dava para a sala de visita, muito grande, antigamente se visitava muito, com horas de conversa. Tinha um piano, mas ninguém tocava[4]. Junto tinha um quarto para visitas e mais dois quartos. Aí tínhamos sala de jantar e uma varanda que dava para o quintal. Lado direito sanitário, descendo tínhamos cozinha, quarto de engomar, dois quartos de empregada, lavanderia, sanitário de serviço, garagem, depósito, quarto do empregado homem e carvoeiro.

Ao lado da sala de estar tinha o acesso para o sótão e também, servia de quarto de costura. Uma escada larga de dois lances dando acesso a dois quartos, do lado esquerdo era o meu, falei dele acima, adiante um salão enorme, para se ter uma ideia do tamanho deste salão conto uma história:  Meu pai acabou com o internato, nunca soube o motivo, foi no meio do ano e quinze alunos não acharam moradia, só no ano seguinte. Meu pai pegou oito beliches e colocou neste salão, quatro de cada lado. Terminaram o ano morando lá em casa.

O salão ainda dava entrada para mais dois quartos. Um de cada lado.  

Seguindo no beco para o lado leste, após a av. Senhor dos Passos encontramos o Beco do Ginásio, a oeste o Beco da Energia, que tem forma de ELE, dando para o Beco do Mocó, todos com casas de prostituição. Nós da Marechal, éramos intermediários dos grupos sociais, da elite da av. Senhor dos Passos e dos filhos daquelas mulheres, motivo de algumas pessoas dizerem que a Marechal era uma rua de pessoas ilustres, mas os filhos não valiam nada. Na minha opinião estavam erradas, não quanto a não valer nada, e sim que éramos influenciados pelos garotos do beco, nós os estigmatizados é que poderiamos influencia-los. Quem fazia parte desta turma? Os filhos de Martiniano, não eram sopa, principalmente Tonton da Feira, Etinho, Issinho, Mirinho e Waltinho; os filhos de Arnaldo Bacelar, dono do Hotel Gruta Bahiana:   Evandro Bacelar, Guri e Ioiô Píula (escrito assim mesmo); os filhos de Tuta Reis, Demar e Chico, Tuca, muito garoto, não fazia parte; Nêgo Bené; Leite Cabacinha que morava no início do ABC; Zé Maria (Zé de Oxóssi), que veio de Almas para morar com os filhos de Arnaldo, ele contava que quando chegou em Feira de Santana, vindo de Almas (Anguera), que viu a Pensão Gruta Bahiana (foto), ficou assombrado com o tamanho do prédio; o filho de Sylio Soledade dono do Cartório, Quetinho (tipo de apelido que significa ao contrário); os nossos amigos do beco: Tico, Duas Cabeças, Pedrinho e o marginal Pepino que terminou morto pela polícia. 

Esta foto é da segunda metade da década de 30,
indenficado pelos modêlos do carros e também
pelo nome, Pensão Gruta B ahina depois Hotel

Mas também tinha os reconhecidamente direitos, Zé Falcão que era seminarista, depois prefeito de Feira, Gerson do DNER, os filhos de Elmano Portugal, que a mãe Professora Lourdes Brito recambiava para a casa de Zeca Portugal, para fugir da influência das más companhias da rua do meio, Noel, João Braguinha, Zé Elmano; os irmãos Valmir e Vandir(?). 

[1] Escola João Florêncio para meninos, com a Escola Maria Quitéria para meninas, duas obras educacionais do grande prefeito Agostinho Fróes da Motta.

[2] Meu pai Áureo Filho, fez um consultório odontológico na frente de sua residência, anos depois por coincidências ou praticidade, Bráulio Alves, alugou esta casa onde aproveitou o consultório. Trabalhava também seu filho o protético Bráulio Filho e outro dentista Lourival Vieira de Castro. Foi quando conheci a casa que nasci.

[3] Feira de Santana não tinha Receita Federal, qualquer coisa que se precisava da Receita, tinha que tomar o trem para São Felix. A propósito, o prédio onde hoje funciona o Órgão em nossa cidade, conta-se que foi construído para ser sede regional da EMBRATEL, razão dos enormes pés-direitos, adequados para os equipamentos. Prestes à inauguração, descobriram que o edifício era para ser construído na cidade de Vitória da Conquista. As más línguas diziam que o pé-direito era daquele porte para caber os processos de corrupção dos governos anteriores.

[4] Minha mãe pagou um professor de piano para ensinar minhas duas irmãs, Marinita e Lúcia, depois de um certo tempo elas ainda não tocavam Besta é Tú (sete notas), pelo menos é o que eu inventava para chatear. Depois de um tempo pedi a minha mão para pagar dois meses de aula a Nêgo Bené, que tinha uma voz linda. Terminado as aulas ele já tocava muita coisa.

terça-feira, 15 de março de 2022

TUDO FALSO (FAKE, ALIENAÇÃO DE LINGUAGEM).

EVANDRO JOSÉ SAMPAIO DE OLIVEIRA

Em uma roda de amigos, alguém contou a fabulosa proposta da equipe “Paris Saint-Germain”, ao jogador de futebol o francês MBappé, do elenco do time, para a renovação do contrato.

            É um absurdo, disse um dos presentes, “um escândalo os valores pagos a estes jogadores”. Compram carros caríssimos, joias, residências cinematográficas, mordomias sem fim, não fazem nada...”.

            Como não queria ser insociável, do contra, me limitei a alguns dos argumentos corriqueiros: os atletas que ganham salários(?) astronômicos, são uma ínfima minoria, 0,9% E os outros 99%, recebem em média pouco mais de dois salários mínimos; vida profissional curtíssima; muito sacrifício, até ser uma estrela, igual ao prêmio de uma loteria, os que chegam lá; quando se vê a história da vida deles, é de origem pobre, que sacrifica toda a família pelo sonho, raramente de origem da classe média e alta.

            Mas nesta postagem quero focar em um problema mais grave:

 O PRECONCEITO. 

MBappe, francês, excepcional jogador de futebol
da equipe do Paris Saint-Germain.

            Não vi até hoje, os que pensam daquela forma atentarem para quem paga estes valores astronômicos. No caso citado o dono do PSG, Sr. Nasser Al-Ghanim Khelaifi, pau mandado do governo do Catar, país(?), não acho que é um país e sim um deposito de petróleo e gás, sua população é composta de trabalhadores 85% estrangeiros em regime de quase escravidão, construindo prédios(?) metade sem uso, são mais monumentos. Estados sempre protegidos(?) por países estrangeiros: Império Otomano, Império Britânico, Franceses e atualmente Estados Unidos. 

Nasser Al-Ghanim Khelaïfi 
Dono do Paris Saint-Germain 
            
           Porque não nos indignamos com a riqueza do Sr. Nasser, trilionário, que foi um jogador de Tênis medíocre, e é amigo da família que governa em um regime monárquico, absolutista, e os EUA ícone da democracia, é o protetor.

            Subliminarmente não aceitamos, pobres, a maioria negros, ascender a uma classe alta, em fotos de revistas com mulheres lindas e carros espetaculares.

            Beaba da economia, “o valor das coisas não é pela sua utilidade, sim pela sua raridade”, mais ou menos assim. Milhões de bons médicos, engenheiros, químicos, advogados, professores... que estudaram centenas de horas, mas no momento só um MBappé.

 

Filme do Santanopolis dos anos 60