Carlos Pereira de Novaes |
É muito gozado este nosso país. Toda vez que este
professor faz uma crônica para um jornal. Ele se identifica, em sinal de
respeito a quem lê.
No entanto, um dia desses, ao
pesquisar o nome de Vanusa, a cantora, que nos anos setenta fez muito sucesso,
por sinal, uma excelente cantora, ele se deparou com uma cena deplorável, que é
um filmezinho que mostra a falha desta cantora ao cantar o hino nacional em uma
seção pública qualquer, pelo You Tube, o que realmente é uma falha da cantora,
uma profissional, mas que não é um crime, pois este tipo de coisa pode
acontecer com qualquer um, pois qualquer um pode falhar, como, por exemplo, um
célebre maestro do passado, italiano, Arturo Toscanini, que já faleceu fazem
décadas, cujo fato foi noticiado pelo mundo todo, mas não ele não ficou
eternamente sendo noticiado, pois ele teve um lapso de memória ao reger uma
orquestra, o que é normal, pois é uma coisa normal falhar. Qualquer um falha. Vejam,
foi noticiado e pronto. Acabou.
Mas a cantora, coitada, que vive em
um país de democracia flácida, tem que se sujeitar a este bulling eterno vendo o seu nome sendo vilipendiado por um
irresponsável que nem ao menos se toca que esta atitude é ridícula e não é boa
para ninguém. Quem a ridicularizou? Sei, lá! O filme está lá e pronto e a
coitadinha certamente não sabe o que fazer.
Qual o seu crime? Errar a letra.
Primeiro, errar é humano. Segundo,
para que ferir alguém assim, só por que errou o hino nacional, numa terra que
pouquíssimos o sabem cantar.
O que se pode fazer? Nada, pois a
internet é terra de ninguém num país que a justiça é muito precária e cara. Não
é todo mundo que pode contratar um advogado para se defender contra pessoas que
nem se identificam. A pessoa vai lá na internet, põe o que quer e pronto.
Morreu Maria Preá. Ué? É assim?
Fazem anos que este professor fez
uma pergunta pertinente a um certo núcleo de matemática e até hoje é gozado
pela sua pergunta, fez um livro para mostrar o porquê da pergunta e ninguém ta
nem ai, pois a maioria de nossas pessoas tem uma formação horrível em
matemática e sequer entendem o que foi perguntado e, no entanto, o artigo
continua lá e este professor, coitado, não tem direito a nada, pois tudo o que
pode fazer, fez, e não deu em nada.
Quem lê o artigo da internet pensa
que este professor é matusquela e isto não é verdade, a pergunta procede, mas o
artigo contestando a pergunta está lá, sem direito a nada, nem à réplica,
contestação, nada, e ainda por cima ele ganhou até um apelido, horrível e
injusto, pois ele paga para quem provar a besteira que existe em matemática e
ninguém prova nada, já fazem anos, mas o contestante, apoiado na lei da
maioria, acha que é isto mesmo e pronto.
Pois é! Nós vamos aproveitar este
espaço e de mão dada com a cantora Vanuza, vamos pedir as nossas autoridades um
pouco de ética na internet, pois o nosso país precisa de um órgão que coe um
pouco as besteiras que são colocadas lá por irresponsáveis e nos solidarizamos
com a cantora, brilhante, que não pode ser ofendida a vida toda por causa de
uma bobagem.
Quanto a nossa pergunta, este
professor gostaria de dizer que continua a dar os mesmos R$ 5000,00 reais para
o Zé Mané que provar aquele teorema sem nexo, lamentando que no nosso país não
se pode nem contestar nada.
Ora, se aquele limite é “e”, por que
não há provas “cabais” disto?
Quanto ao nosso livro, continuamos com
a mesma opinião de sempre.
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