Símbolos do Santanópolis

FOTO OFICIAL DO ENCONTRO

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segunda-feira, 17 de janeiro de 2022

HISTÓRIA EM MAQUETES - VI

VIVALDO LAURINDO LIMA

Ecce Homo

Autorretrato - Vivaldo Lima

Acrílica sobre tela

HISTÓRIA EM MAQUETES - V

CARRO DE BOI

Com as mudanças urbanas de Feira de Santana na década de 70, ou seja, a saída da feira livre do centro da cidade e a industrialização no sentido da BR-324, CIS, uma urbanização requintada surgiu entre a ellite feirense, formada então elite feirense, formada então por um misto de comerciantes bem sucedidos e fazendeiros em estado de falência.


Além das casas de arquitetura ousada e progressista nos bairros nascentes da cidade comercial de Feira de Santana, como a Santa Mônica e o Capuchinhos, o empreendimento do arquiteto Amélio Amorim no final daquela década se destacou principalmente pelo ‘inusitado visual’  criado  com a implantação da famosa Boate Jerimum, ou Abóbora, ‘plantada’ na margem da  avenida Presidente Dutra. 

Ao lado da boate, o Restaurante Carro de Boi, com suas indisfarçáveis linhas do telhado em madeiras escuras e trabalhadas pelo artesão Gastão, o salão  ornamentado com as figuras imaginárias do nordeste, inclusive plantas e ornamentos rústicos também de couro.

Mas, muito ao contrário da Boate, que é um Jerimum podre e em ruínas, o Restaurante está intacto na sua modernidade e funcionalidade. Hoje o Restaurante anda bem resguardado por estroncas e escoras que conservam o madeirame de lei que Amélio escolheu a dedo.


Em gestões idas já fui a exposições por lá. Mas hoje também está sem serventia, como o velho Jerimum soturno que estigmatiza e agoura aquele Centro Cultural.

Texto publicado no Blog da Feira do jornalista Janio Rêgo


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