Feira de Santana, cognominada "Princesa do Sertão" pelo
ilustre jurista Ruy Barbosa, teve registro, dentre os diversos Municípios do
Estado da Bahia, no Álbum Comemorativo do 4º Centenário da Cidade de
Salvador, com os seguintes dados informativos: "lugar de clima adorável
distando poucas horas de automóvel, da Capital do Estado".
Consta como sendo um local repleto de belas páginas do seu
passado, destacando-se a figura de Maria Quitéria de Jesus Medeiros, a grande
heroína da nossa história.
Município criado pelo Decreto de 13 de dezembro de 1832 e
instalado em 18 de setembro do ano seguinte, pela Lei Provincial n9
320 de 16 de julho de 1873, elevada à categoria de cidade, e com a denominação
atual pelo Decreto n9 7.479 de 08 de julho de 1831.
Destaca o seu progresso pelo dinamismo do seu povo e de seus
administradores, sendo naquela oportunidade um dos mais importantes Municípios
baianos, contribuindo extraordinariamente para o soerguimento económico do
Estado da Bahia. Diz ainda que, pelo seu aspecto urbanístico de cidade moderna
e pelo movimentadíssimo comércio, oferece ao visitante excelente clima de
prosperidade, com ruas e avenidas largas, retas e extensas, cortando-se perpendicularmente.
Na administração
municipal, tece-se elogio à administração eficiente do Sr. Agnaldo Soares
Boaventura, Prefeito de então, que vem executando um grande programa de
Na oportunidade, registrou-se o município com uma área de 2.087 km2, com uma população de quase 100 mil habitantes, sendo os seus principais produtos, o fumo, milho, feijão, mandioca, algodão, e uma notável criação de gado bovino, equino, ovino e suíno.
Transcrito da revista "IHGFS - F. de Santana - Nº 17.
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