Mário mandou o excelente ZAP, postagem abaixo:
“A namorada” de Van Gogh - “Jeanne Louise Calment” bateu o recorde de longevidade: 122 anos e 164 dias.
Ao que parece, o
destino gostava de como a madame Calment vivia. Ela era francesa, nascida em
Arles, no sul da França.
Quando estavam
construindo a Torre Eiffel, tinha 14 anos e nessa época dizia-se “namorada” de
Van Gogh.
“Ele era sujo, andava
sempre mal vestido e era sombrio“, disse a senhora sobre o pintor durante uma
entrevista em 1988, quando celebrou seus 100 anos de vida.
Aos 85 anos,
praticava esgrima, e aos 100 ainda andava de bicicleta.
Jeanne Louise
apareceu num filme quando tinha 114 anos, aos 115 foi submetida a uma cirurgia
no quadril e aos 117 parou de fumar.
E não foi por se
sentir mal pelo vício, mas sim porque, como estava quase cega, se incomodava em
ter de pedir isqueiro aos outros.
Quando tinha 90 anos
Jeanne Louise, que já não tinha herdeiros, firmou com André-François Raffray
(um advogado de 47 anos) um contrato estipulando que ele herdaria sua casa
desde que lhe pagasse uma renda mensal de 2500 francos. O valor original da
casa estava pago após 10 anos, mas o destino tinha outra carta dentro da manga:
Raffray não apenas pagou a Madame Calment durante 30 anos, como também morreu
antes dela, aos 77 anos, e sua viúva continuou pagando a ’renda’ até a morte da
proprietária.
Até seus últimos
dias, Madame Calment esteve lúcida e teve sagacidade para pensar.
Quando, em seu
aniversário de número 120, perguntaram sua opinião sobre o futuro, ela deu uma
resposta incrível: ”Vai ser muito curto“.
Frases e regras de
vida da Madame Calment:
A juventude é um
estado da alma, não do corpo; por isso eu continuo sendo uma garota.
Nunca pareci tão bem
como nos últimos 70 anos.
Tenho uma única ruga,
e estou sentada em cima dela.
Todos os jovens são
maravilhosos.
Sou apaixonada pelo
cinema.
Sorrir sempre. Creio
que essa seja a causa da minha longevidade.
Se não há nada que
você possa fazer sobre algo, não se preocupe por isso.
Tenho uma grande
vontade de viver e um bom apetite, especialmente para as guloseimas.
Nunca uso rímel
porque dou risada até chorar com muita frequência.
Enxergo mal e escuto
mal e me sinto mal, mas isso tudo é uma bobagem.
Acho que vou morrer
de tanto rir.
Tenho pernas de
ferro, mas, para ser sincera, elas começaram a enferrujar um pouco.
Sempre aproveitei de
quase toda situação.
Respeitei os
princípios morais e não tenho nada do que me arrepender.
Sou sortuda.
Em uma entrevista, um
jornalista lhe disse: “Nos vemos! Quem sabe no ano que vem...”. E Madame
Calment respondeu: ”E por que não? Você não parece estar tão mal, apesar de
tudo!"[1]
[1] Nota
do Blog: alguém esteve plagiando: ”E por que não? Você não parece estar tão
mal, apesar de tudo!" – já li a mesma referência a Winston Churchill…
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